Introdução ao OVD - parte 3 - Como tratar OV usado
Enviado: terça mai 22, 2007 3:42 pm
deve se recolher só óleo que não seja muito escuro (queimado, oxigenado).
o ov usado depois deve ser passado por uma peneira, para retirar os elemento mais grossos, por uma meia de nylon e ficar a descansar uns dias (ou até 1 semana). depois é retirado só o ov limpo e filtrado até 1 mícron. parece-me também aconselhável fazer um teste de acidez e proceder à correcção (estamos a fazer uns testes e depois fica aqui informação como fazer).
o ov usado, como alternativa, poderá ser também lavado (o resultado é mais seguro), segundo:
receita do fry
sistema artesanal
material necessário:
duas barricas de plástico, duas torneiras e uma vassoura de piaçaba.
preparação do material:
as torneiras são aplicadas no fundo das barricas, sendo uma delas a um palmo mais acima.
1º - colocamos todo esse óleo usado no recipiente que tem a torneira um palmo mais acima e deixamos assentar todo o lixo e resíduos que em dois ou três dias se acumulam no fundo.
2º - retiramos o óleo pela torneira, deixando no fundo os resíduos, que posteriormente colocamos no contentor.
3º - colocamos o óleo na barrica que tem a torneira no fundo e iniciamos o processo de lavagem.
4º - lavagem.
colocam-se 50% de água sobre a quantidade do óleo a reciclar e com a vassoura, agita-se durante 5 a 10 minutos e deixa-se repousar. o óleo, sendo mais leve ficará sempre por cima, facilitando a extracção da água pela torneira. o tempo de repouso difere de óleo para óleo e da temperatura ambiente. caso queiramos acelerar o processo podemos colocar uma pequena resistência no interior do recipiente, ou usar água bem quente. normalmente o tempo duma completa separação da água no verão, é de uma hora.
esta operação é feita por duas vezes, retirando assim a acidez e inertes (sabão) prejudiciais ao motor.
5º - secagem.
tal como nos lagares de azeite, o óleo precisa de estabilizar ou secar. o processo de secagem é muito importante, pois qualquer humidade no óleo vai forçar a bomba injectora e injectores, tal com acontece com água no gasóleo dos postos de combustível, que muitas vezes provoca danos graves e dispendiosos ás viaturas de quem o consome.
o óleo só está em condições de ser usado, após ficar translúcido e transparente, a exemplo do que se encontra à venda nas prateleiras dos supermercados.
o sol contribui bastante para que o processo seja mais rápido, apesar de levar alguns dias. normalmente com uma pequena resistência a secagem é feita em horas.
6º filtragem.
para assegurar uma boa qualidade deste precioso combustível, devemos filtrá-lo.
a forma mais simples e económica, é usar a perna de umas calças de ganga que já estão fora de uso, sem estarem rotas. pedimos à maria para cozer (fechar) uma manga, e teremos um filtro ideal para o efeito. esta operação é lenta por isso temos de criar condições para que o óleo vá escorrendo lentamente para um recipiente limpo e seco.
uma alternativa simples e barata, embora mais demorada, é primeira pré-filtragem por uma meia de nylon, decantação de 1 semana, segunda pré-filtragem por gravitação através de um saco de filtragem (2 a 5 mícron), filtragem final através de um segundo saco de filtragem (a 1 mícron):
http://novaenergia.net/forum/viewtopic. ... 9#28609olá
receita do fry
lavagem de ov usado
sistema mecanico com turbulência forçando emulsão.
após algumas experiências na lavagem do ov, achei por bem, modificar algumas funcionalidades no processo.
a maior dificuldade no tratamento do ov é sem duvida a filtragem. depois de ter adaptado um sistema de filtragem mais fiável, conclui que os que anteriormente usava, deixavam passar grande parte de partículas não visíveis, que acabavam por se acumular no depósito da viatura, entupindo os filtros constantemente.
o sistema de filtragem era o mais simples e os filtros eram de fio bobinado. a micragem era de 5 e de 1. ora...a operação de filtragem estava a ser mascarada, por filtros sem qualidade.
como a cobaia, (toyota starvan) tem um kit duotanque, as percentagens são bastante elevadas, atingindo no seu consumo 97% de ov usado.
como novo sistema de filtragem, deparei-me com um entupimento continuo dos filtros, que pela sua alta qualidade, bloqueiam literalmente, acusando o seu fim.
tive então de tentar modificar a lavagem, para que a jusante os problemas fossem minorados.
a pré-filtragem é feita da mesma forma, ou seja, por uma rede de 3 a 4 milímetros, e o ov é colocado no depósito de inox que uso para fazer a reacção do bd.
posso vos dizer, que para um bom tratamento do ov usado, o tanque deve ter as características idênticas á do reactor ou processador simpliplificado de bd. digo isto, porque necessitamos de empregar mesmas funções na execução de uma boa lavagem e filtragem.
após o ov usado ter sido submetido á pré-filtragem, colocamos no reactor, e elevamos a temperatura para 80º. adicionamos 30% a 40% de água, directamente da rede.
neste fase, não vamos usar os aspersores, mas sim a torneira livre, tal como se procedesse á reacção do bd. após verificarmos que o ov usado ficou completamente emulsionado tipo leite, desligamos a bomba misturadora e deixamos que a temperatura da resistência, que mantemos ligada, faça a separação natural.
após umas horas, dependendo da resposta da resistência, retira-se a água que está no fundo completamente suja.
repetimos esta operação mais duas vezes e o ov usado está pronto para passar á fase seguinte, ou seja, a secagem.
a secagem, pode ser lenta ou rápida, consoante a necessidade que temos do ov ou do consumo de energia que pretendemos usar.
na secagem lenta, desligamos a resistência e deixamos o ov estabilizar, retirando diariamente a água que se acumula no fundo. seguidamente ligamos a bomba misturadora por 10 minutos, canalizando o caudal para os aspersores. desta forma o ov, em contacto com o ar, faculta a evaporação de alguma água. esta operação pode ser feita duas vezes por dia.
na secagem rápida, a diferença está em mantermos com a resistência ligada. de resto, seguimos os mesmos passos da secagem lenta.
o ov só estará seco, quando conseguirmos através dele, ver o fundo do tanque com muita nitidez.
segue-se então a filtragem.
aconselho a usarem um bom kit de filtragem (posso aconselhar a marca aos interessados) e filtros de alta qualidade. além de serem mais fiáveis, suportam melhor temperaturas até 80º e pressão até 5kg sem rebentarem, como acontecia no kit inicial.
a filtragem a quente é mais rápida devido á menor viscosidade, sendo aconselhável o uso de um by-pass de forma que a pressão não seja excessiva, á medida que os filtros vão entupindo.
no meu caso, o kit de filtragem é um grupo gémeo, em linha, limitando a opção da micragem.
para contornar essa privação, coloco filtros de 50 e 25 micros no kit fazendo o retorno, novamente para dentro do reactor. posteriormente, coloco filtros de 10 e 5 micros e coloco o ov usado e tratado noutro qualquer recipiente pronto para usar na viatura.
abraço e boas lavagens.
o ov usado depois deve ser passado por uma peneira, para retirar os elemento mais grossos, por uma meia de nylon e ficar a descansar uns dias (ou até 1 semana). depois é retirado só o ov limpo e filtrado até 1 mícron. parece-me também aconselhável fazer um teste de acidez e proceder à correcção (estamos a fazer uns testes e depois fica aqui informação como fazer).
o ov usado, como alternativa, poderá ser também lavado (o resultado é mais seguro), segundo:
receita do fry
sistema artesanal
material necessário:
duas barricas de plástico, duas torneiras e uma vassoura de piaçaba.
preparação do material:
as torneiras são aplicadas no fundo das barricas, sendo uma delas a um palmo mais acima.
1º - colocamos todo esse óleo usado no recipiente que tem a torneira um palmo mais acima e deixamos assentar todo o lixo e resíduos que em dois ou três dias se acumulam no fundo.
2º - retiramos o óleo pela torneira, deixando no fundo os resíduos, que posteriormente colocamos no contentor.
3º - colocamos o óleo na barrica que tem a torneira no fundo e iniciamos o processo de lavagem.
4º - lavagem.
colocam-se 50% de água sobre a quantidade do óleo a reciclar e com a vassoura, agita-se durante 5 a 10 minutos e deixa-se repousar. o óleo, sendo mais leve ficará sempre por cima, facilitando a extracção da água pela torneira. o tempo de repouso difere de óleo para óleo e da temperatura ambiente. caso queiramos acelerar o processo podemos colocar uma pequena resistência no interior do recipiente, ou usar água bem quente. normalmente o tempo duma completa separação da água no verão, é de uma hora.
esta operação é feita por duas vezes, retirando assim a acidez e inertes (sabão) prejudiciais ao motor.
5º - secagem.
tal como nos lagares de azeite, o óleo precisa de estabilizar ou secar. o processo de secagem é muito importante, pois qualquer humidade no óleo vai forçar a bomba injectora e injectores, tal com acontece com água no gasóleo dos postos de combustível, que muitas vezes provoca danos graves e dispendiosos ás viaturas de quem o consome.
o óleo só está em condições de ser usado, após ficar translúcido e transparente, a exemplo do que se encontra à venda nas prateleiras dos supermercados.
o sol contribui bastante para que o processo seja mais rápido, apesar de levar alguns dias. normalmente com uma pequena resistência a secagem é feita em horas.
6º filtragem.
para assegurar uma boa qualidade deste precioso combustível, devemos filtrá-lo.
a forma mais simples e económica, é usar a perna de umas calças de ganga que já estão fora de uso, sem estarem rotas. pedimos à maria para cozer (fechar) uma manga, e teremos um filtro ideal para o efeito. esta operação é lenta por isso temos de criar condições para que o óleo vá escorrendo lentamente para um recipiente limpo e seco.
uma alternativa simples e barata, embora mais demorada, é primeira pré-filtragem por uma meia de nylon, decantação de 1 semana, segunda pré-filtragem por gravitação através de um saco de filtragem (2 a 5 mícron), filtragem final através de um segundo saco de filtragem (a 1 mícron):
http://novaenergia.net/forum/viewtopic. ... 9#28609olá
receita do fry
lavagem de ov usado
sistema mecanico com turbulência forçando emulsão.
após algumas experiências na lavagem do ov, achei por bem, modificar algumas funcionalidades no processo.
a maior dificuldade no tratamento do ov é sem duvida a filtragem. depois de ter adaptado um sistema de filtragem mais fiável, conclui que os que anteriormente usava, deixavam passar grande parte de partículas não visíveis, que acabavam por se acumular no depósito da viatura, entupindo os filtros constantemente.
o sistema de filtragem era o mais simples e os filtros eram de fio bobinado. a micragem era de 5 e de 1. ora...a operação de filtragem estava a ser mascarada, por filtros sem qualidade.
como a cobaia, (toyota starvan) tem um kit duotanque, as percentagens são bastante elevadas, atingindo no seu consumo 97% de ov usado.
como novo sistema de filtragem, deparei-me com um entupimento continuo dos filtros, que pela sua alta qualidade, bloqueiam literalmente, acusando o seu fim.
tive então de tentar modificar a lavagem, para que a jusante os problemas fossem minorados.
a pré-filtragem é feita da mesma forma, ou seja, por uma rede de 3 a 4 milímetros, e o ov é colocado no depósito de inox que uso para fazer a reacção do bd.
posso vos dizer, que para um bom tratamento do ov usado, o tanque deve ter as características idênticas á do reactor ou processador simpliplificado de bd. digo isto, porque necessitamos de empregar mesmas funções na execução de uma boa lavagem e filtragem.
após o ov usado ter sido submetido á pré-filtragem, colocamos no reactor, e elevamos a temperatura para 80º. adicionamos 30% a 40% de água, directamente da rede.
neste fase, não vamos usar os aspersores, mas sim a torneira livre, tal como se procedesse á reacção do bd. após verificarmos que o ov usado ficou completamente emulsionado tipo leite, desligamos a bomba misturadora e deixamos que a temperatura da resistência, que mantemos ligada, faça a separação natural.
após umas horas, dependendo da resposta da resistência, retira-se a água que está no fundo completamente suja.
repetimos esta operação mais duas vezes e o ov usado está pronto para passar á fase seguinte, ou seja, a secagem.
a secagem, pode ser lenta ou rápida, consoante a necessidade que temos do ov ou do consumo de energia que pretendemos usar.
na secagem lenta, desligamos a resistência e deixamos o ov estabilizar, retirando diariamente a água que se acumula no fundo. seguidamente ligamos a bomba misturadora por 10 minutos, canalizando o caudal para os aspersores. desta forma o ov, em contacto com o ar, faculta a evaporação de alguma água. esta operação pode ser feita duas vezes por dia.
na secagem rápida, a diferença está em mantermos com a resistência ligada. de resto, seguimos os mesmos passos da secagem lenta.
o ov só estará seco, quando conseguirmos através dele, ver o fundo do tanque com muita nitidez.
segue-se então a filtragem.
aconselho a usarem um bom kit de filtragem (posso aconselhar a marca aos interessados) e filtros de alta qualidade. além de serem mais fiáveis, suportam melhor temperaturas até 80º e pressão até 5kg sem rebentarem, como acontecia no kit inicial.
a filtragem a quente é mais rápida devido á menor viscosidade, sendo aconselhável o uso de um by-pass de forma que a pressão não seja excessiva, á medida que os filtros vão entupindo.
no meu caso, o kit de filtragem é um grupo gémeo, em linha, limitando a opção da micragem.
para contornar essa privação, coloco filtros de 50 e 25 micros no kit fazendo o retorno, novamente para dentro do reactor. posteriormente, coloco filtros de 10 e 5 micros e coloco o ov usado e tratado noutro qualquer recipiente pronto para usar na viatura.
abraço e boas lavagens.