Paguei 25.000€ pelo carro e bateria (a bateria é de 17.6kWh). Se opta-se por não comprar a bateria, pagaria 20.000€ e 65€ mensais de renting da bateria. Disseram-me que uma bateria nova custa cerca de 18.000€ e que a Mercedes irá também vender baterias recondicionadas por 10.000€ e 5.000€.
Uma boa parte das pessoas considera este carro caro, para mim não é - outras pessoas na minha condição comprariam um jipe ou qualquer outro carro grande, de 50.000€ para cima.
Também já tenho um carro de 5 lugares a gasolina, o Smart eléctrico é o segundo carro.
Outra condição para mim seria a possibilidade de transportar a minha bicicleta dobrável Brompton - adoro andar de bicicleta e por isso quero uma sempre ao pé de mim!
Quase cheguei a abandonar a ideia de comprar este carro, mas felizmente que há mais pessoas com eu e que já tinham tirado fotos e partilhado vídeos da utilização da Brompton com o Smart. Os conceitos do Smart e da Brompton são semelhantes, os dois combinam muito bem
Um vídeo com o título "How to hide a Brompton bike in a Smart car" que foi decisivo para a minha escolha pelo Smart:
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E mais tarde, se necessitar, tenho a opção de colocar a minha Brompton eléctrica, ficando com o conjunto Smart eléctrico + Brompton eléctrica
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Pontos fortes e fracos
Fortes
- silêncio e sem fumos: é talvez o que mais gosto, o silêncio. Consigo ouvir os pássaros quando estou a andar. Num semáforo, o silêncio é total visto que o motor pára totalmente. E claro que não largar fumos também é óptimo
- condução muito simples: sem caixa de velocidades, sem ter de meter mudanças, sendo só preciso acelerar ou travar, a condução é mesmo muito simples e agradável - por exemplo, o carro nunca anda para trás quando está na posição de "avanço", nunca descai quando arranco numa subida, não é preciso fazer o ponto de embraiagem!
A aceleração é "linerar", sem saltos porque não há mudanças - sem dúvida, uma experiência muito melhor que nos motores de combustão.
- potência de arranque/aceleração: todas as pessoas que experimentaram o carro disseram que tem um arranque potente. Tem uma boa aceleração que conjugada com o facto do carro não ter mudanças, permite "deixar" para trás a maioria dos carros, não eléctricos, nos arranques dos semáforos e rotundas
- regeneração: está sempre a regenerar/carregar a bateria sempre que desacelero (mesmo que ligeiramente) ou vou numa descida. É como se a caixa de velocidades para "segurar o carro" lá estivesse, só que neste caso está também a regenerar/carregar a bateria!
Esta funcionalidade opera muito bem - adoro, superou as minhas expectativas!
Fracos
- "suspensão algo dura": como já tinha lido na Internet, confirmo que "a suspensão é dura", sendo um pouco desagradável andar em estradas em más condições - nesses casos a solução é ir mais devagar.
Expectativa de duração da bateria
A Mercedes não aponta nenhuma estimativa de duração da bateria - apenas se sabe que o contrato de renting da bateria tem a duração de 10 anos.
Segundo as informações disponíveis do Nissan Leaf, que está há já alguns anos no mercado e assumindo que a tecnologia da bateria do Smart eléctrico é semelhante ou melhor, ao final de 5 anos a bateria deve manter pelo menos 75% da capacidade de armazenamento e 70% ao final de 10 anos - considerando feitos 1.650kms por mês/20.000kms por ano/200.000kms feitos em 10 anos.
Fotos do carro
Claramente, ocupa menos espaço no estancionamento, sendo mais fácil de o fazer. Adoro o facto de ser pequeno e ágil.
Carregar na garagem e não ter de ir às bombas de combustível é uma sensação boa - até ao momento fazia-o apenas com a bicicleta eléctrica.
Adoro o facto da ficha de carregamento ser no mesmo local onde seria a entrada para o tanque de combustível
E cá está a minha bicicleta Brompton - tenho-a usado, com frequência, em conjunto com o Smart.
O meu filhote na cadeira de bebé com sistema ISOFIX - num domingo com sol e tranquilo.
E claro que levámos as nossas trotinetes para nos divertirmos
A viagem foi de 87,4km sendo que o Smart indicava uma estimativa de autonomia para mais 43km.
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Maio 2013
Após conduzir 121,5km nas estradas da zona, a bateria ficou com pouco mais de 20% restantes (como visível na foto) e o carro estimou autonomia para mais 33km. No total, o carro faria 154,5km!!
Preciso dizer que andei em zonas maioritariamente planas, a oscilar entre os 40km/h e 70km/h (porque o trânsito não permite mais rápido) e metade do tempo a viagem foi nocturna com as luzes ligadas. Reparem que a indicação de condução ECO ficou a 99%
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Junho 2013
No sítio onde moro não tenho garagem nem a maioria das pessoas à minha volta. Consegui alugar um lugar de garagem relativamente perto mas que não tinha uma única tomada eléctrica - consegui entretanto a permissão do gestor do prédio para colocar um cabo eléctrico e uma tomada
Finalmente, tenho um pequeno quadro eléctrico (com as protecções e esquema que descrevi ao longo desta thread) e uma caixa onde está guardado o EVSE, ficando apenas a ficha que liga ao carro no exterior e pendurada na parede - como mostram as fotos.
É muito cómodo a utilização deste carro eléctrico - é só estacionar e ligar a ficha eléctrica. Desde há 2 meses, quando comprei o carro, que não sei o que é ir às bombas colocar gasolina
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Outubro 2013
O meu Smart Eléctrico tem agora 7300kms, após 6 meses de existência - comprei-o em 2013/04/12.
A média tem sido de 1150kms/mês (isto porque vou uma boa parte dos dias para o trabalho de bicicleta).
Os custos mensais com o carro têm sido fixos:
- 40€ aluguer de lugar de garagem
- 10€ para a energia eléctrica, paga ao proprietário da garagem.
Nestes 6 meses não tive nenhum problema com o carro, mas começo agora a ter receio de ter um furo, mais tarde ou mais cedo deve acontecer. Não sei o que fazer se tiver um furo, ainda não li o manual, tenho de o fazer!
Daqui a mais 6 meses, quando fizer 1 ano, terei de ir a uma revisão no stand da Mercedes para que mudem o filtro de água que circula pela bateria, para seu arrefecimento. Nessa altura terei também de pagar o seguro anual.
Porque o carro é eléctrico, não paga o Imposto Único de Circulação.
A Inspecção Periódica Obrigatória terá de acontecer ao fim dos primeiros 4 anos, ou seja, em 2017.
