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RSSilva Escreveu: ↑sexta mai 12, 2017 3:00 pm

Quintas2 Escreveu:Parece-me que, de facto, para estares dentro das regras, a secção do neutro deverá igualar a da fase.

Em monofásico deve ser igual. Em trifásico e a partir de uma determinada seção é que poderá ser metade

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https://www.novaenergia.net/forum/viewt ... #p11254167

Quintas2 Escreveu:

RSSilva Escreveu: ↑sexta mai 12, 2017 3:00 pm

Quintas2 Escreveu:Parece-me que, de facto, para estares dentro das regras, a secção do neutro deverá igualar a da fase.

Em monofásico deve ser igual. Em trifásico e a partir de uma determinada seção é que poderá ser metade

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🖒

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Actualização

Os disparos tinham origem no facto do neutro do primario estar no barramento dos neutros das tomadas e o neutro do secundario no barramento da iluminação. O sistema foi ensaiado diversas vezes sem qualquer ocorrência.

Preciso ainda de me decidir se altero os diferenciais ou não para 30mA. Qual a vossa opinião.

O esquema eléctrico ficou o seguinte:

Julgo que não há nada que impeça colocar disjuntores de tomadas e iluminação no mesmo diferencial (pelo menos há algum tempo atrás não havia). Porque não colocas apenas diferenciais de 30ma, um por quadro e os disjuntores de 10 e 16A após estes? Fica iluminação e tomadas bem protegidas a 30ma e reduzes a metade nos diferenciais. Acho um exagero um diferencial para um disjuntor, como tens na garagem bem como um disjuntor de 10 para a lavandaria wc e arrecadação. Podes colocar até pelo menos oito pontos por disjuntor.
A linha do autoconsumo deve estar ligada a um disjuntor sem mais nada nele (tens frigorífico e exaustor no mesmo com ele). Este disjuntor deveria de estar ligado logo após o corte geral para poder alimentar as restantes linhas e quadros. Como está e caso dispare o diferencial de que depende, não alimenta a restante habitação.
Mas isto é apenas a minha opinião...

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Mais uma opinião, e isto é mesmo opinião.

Os diferenciais servem para proteger contra contactos indirectos, não servem para proteger contra contactos directos. Um contacto indirecto acontece quando uma fase entra em contacto com uma massa metálica, por exemplo a carcaça de uma máquina de lavar. O que o regulamento impoe é uma tensão de contacto máxima, ou seja no pior dos casos qual é a tensão a que o nosso corpo fica sujeito quando uma fase encosta à carcassa. Essa tensão, a que chamamos tensão de contacto (Uc), deve ser < 25V (50V em determinadas circunstancias). A tensão de contacto é o resultado da corrente de defeito X a resistência de terra (mais ou menos, não vamos discutir aqui o conceito de terra de serviço e terra de protecção).

Exemplos: uma resistência de terra de 10 omhs
Para ter uma Uc<25V a corrente de defeito deve ser inferior a 2,5A. Então uma sensibilidade da protecção diferencial de 2,5 A é suficiente.

Outro exemplo - Resistência de terra de 75 omhs. Entao a sensibilidade do diferencial deve ser inferior a 300 mA.

Esta explicação toda serve para quê? para chamar a atenção que uma protecção eficaz é o resultado da resistência de terra e da sensibilidade do diferencial. Usar diferenciais muito sensiveis pode ser um problema. Aqui há tempos apanhei um caso em que um painel solar estava montado como esta indicado neste esquema e quando a máquina comutava, existia uma oscilação que resulta da impedancia da linha em paralelo com o condensador do inversor. Essa oscilação provocava uma circulação de alta frequencia entre a fase e a terra que era suficiente para disparar o diferencial de 30 mA. Qual foi a solução? medir a resistência de terra, (tinha à vota de 5 omhs) e mudar o diferencial para um de 300 mA. Esta substituição não comprometeu em nada a segurança e a instalação ficou mais fiável.

Recomendação - não abusem da sensibilidade, podem estar a criar um problema com disparos intempestivos.

Espero ter ajudado

Arcturo,

Muito obrigado pela explicação!

No seguimento desta conversa gostava de saber como medir a resistência de terra.

RSSilva,

Infelizmente não consigo colocar o autoconsumo dessa forma por falta de espaço no quadro e pela impossibilidade de passar um cabo até este.

Relativamente à redução dos diferenciais penso que não valha apena porque já estava assim e sempre é melhor que ter apenas 1 para toda a instalação.

Goncaloc Escreveu:Arcturo,

Muito obrigado pela explicação!

No seguimento desta conversa gostava de saber como medir a resistência de terra.

RSSilva,

Infelizmente não consigo colocar o autoconsumo dessa forma por falta de espaço no quadro e pela impossibilidade de passar um cabo até este.

Relativamente à redução dos diferenciais penso que não valha apena porque já estava assim e sempre é melhor que ter apenas 1 para toda a instalação.

Ok

Para medir a resistência da terra, usa-se um aparelho próprio para tal, um telurómetro (se não me falha a memória).

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Qualquer electricista que faça instalações eléctricas que possam ser fiscalizadas pela Certiel, têm um aparelho que mede a tensão de contacto e estima a resistência de terra, com uma medida em qualquer tomada com terra. Para um particular comprar, provavelmente não faz sentido porque pode custar umas centenas de euros (ou ate milhares, consoante o modelo)

Se ainda andas de volta disto, vê neste fórum - https://www.eletricidade.net/viewtopic. ... 61#p118073 - estas fichas técnicas, que ilustram bem e explicam os volumes das casas de banho, como medir terra, etc.. São simples mas com muita informação importante e com bonequinhos de fácil leitura.