Artigos relacionados com o ambiente

Para assuntos relacionados com o meio ambiente que não tenham nenhuma relação com energias.
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Grupos protestam contra taxa de 152 euros para organizar caminhadas em parques naturais
23.04.2012

Com o mote "A natureza é de todos", na próxima quarta-feira, 25 de Abril, haverá manifestações pela liberdade de usufruir dos parques do Estado, onde voltaram a ser exigidos 152 euros para caminhadas.

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Na Peneda-Gerês, os pedestrianistas avisam que a taxa desincentiva o usufruto ordenado do parque

A mensagem corre há algum tempo pelo Facebook. No próximo dia 25 de Abril, às habituais marchas de cravo na lapela que em Lisboa e Porto recordarão a liberdade alcançada nesse dia em 1974 somam-se, este ano, duas outras marchas. Pela liberdade de usufruírem dos parques naturais geridos pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), grupos de pedestrianistas e montanhistas vão juntar-se nas áreas protegidas da Peneda-Gerês e da serra de Aires e Candeeiros. Em causa volta a estar contestação à exigência do pagamento de uma taxa de 152 euros a quem pretenda organizar caminhadas nos parques naturais do Estado.

Com o mote "A natureza é de todos", o protesto de quarta-feira reacende a polémica levantada em Outubro de 2009, aquando a aprovação da portaria 1245/2009, que estabelecia as taxas a pagar por serviços prestados pelo ICNB, e que impunha o pagamento de 200 euros por "declarações, pareceres, informações ou autorizações de actividades de visitação". Muita contestação e uma manifestação depois, o Governo de então voltou atrás e fez publicar, em Março de 2010, uma nova versão da portaria, que, consideraram todos os praticantes de actividades de montanha, resolvia a questão, ao excluir do seu âmbito o acesso e a visita aos parques.

O problema é que a nova redacção não resolveu nada, dada a interpretação feita pelos serviços do ICNB, queixaram-se, já em Dezembro, numa carta enviada à ministra do Ambiente, Assunção Cristas, mais de 200 praticantes de pedestrianismo e montanhismo que desenvolvem actividade no único parque nacional do país - Peneda-Gerês. "Como a Exma. senhora ministra poderá verificar, através de uma abusiva leitura da dita portaria 138-A/2010, está a ser actualmente exigido o pagamento de uma taxa de 152,00€, acrescida das actualizações anuais, para que os pedidos de autorização de actividades de visitação do parque nacional possam ser analisados", alerta-se na carta.

Rui Barbosa, autor do blogue Carris - homenagem a umas antigas minas de volfrâmio no Gerês - e um dos dinamizadores da luta contra a taxa, entende que ela contraria os objectivos definidos para o parque nacional no que respeita à visitação, "na medida em que impede, por força de uma excessiva taxação, o direito à fruição do património natural". "Esta é uma política que afasta as pessoas da serra. É um convite às caminhadas nos shoppings", atira, por seu turno, Fernando Pontes, fundador, há oito anos, do grupo Um Par de Botas, que tem posto centenas de pessoas a conhecer os parques naturais do país.

Iniciativas parlamentares

Sem resposta à carta enviada a Assunção Cristas, em meados de Março vários grupos começaram a movimentar-se para organizar novas formas de luta contra a interpretação que, em alguns espaços naturais, vem sendo feita da portaria. Interpretação essa que levou a que, no mês passado, um grupo que caminhava na serra de Aires e Candeeiros tivesse sido abordado pelas autoridades deste parque natural, e notificado pelo facto de não ter qualquer autorização para caminhar. Um caso que está na génese da manifestação marcada para esta área protegida.

Nas últimas semanas, Rui Barbosa e outros elementos foram recebidos por deputados de grupos parlamentares - falta apenas o Partido Ecologista "Os Verdes", que os recebe amanhã - que, explicou o blogger ao PÚBLICO, mostraram "incredulidade" perante o que está a acontecer, prometeram analisar a situação, no caso do CDS-PP e PSD, ou fazer já diligências para a alterar. O Bloco de Esquerda (BE) avançou em 10 de Abril com uma recomendação ao Governo para "que isente do pagamento de taxas os particulares, grupos ou associações que pretendem realizar actividades desportivas nos parques nacionais".

Quer o BE quer os subscritores chamam a atenção para o efeito perverso da taxa que, dizem os pedestrianistas, "acaba por incentivar uma desobediência cívica". Os bloquistas notam que "a situação criada pela aplicação desta taxa a particulares leva a que muitos visitantes realizem as actividades desportivas sem darem conhecimento às entidades que gerem os parques". E notam: "Estas visitas não comunicadas são particularmente graves, pois impedem o parque de gerir o número de visitantes, pondo em causa a sua resiliência e sustentabilidade, e aumentam a perigosidade de muitas práticas desportivas."

Os praticantes de montanhismo não estão contra a necessidade de pedir autorização para visita a áreas mais sensíveis dos parques. Contestam é que, pelo pedido, que até pode ser recusado, se pague mais de 150 euros. Um preço exigido a grupos que andam a pé e que é dez vezes superior ao que os automóveis, com a sua carga poluente e sem necessidade de qualquer autorização, pagam no Verão para atravessar a mata da Albergaria, uma das áreas de protecção integral da Peneda-Gerês.

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Incêndio destrói floresta no México
24.04.2012

Um bombeiro ajusta o capacete enquanto ele e os colegas tentam apagar um incêndio na floresta em Zapopan, no estado mexicano de Jalisco. O fogo deflagrou no sábado e até agora foram destruídos 3000 hectares.

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Um bombeiro ajusta o capacete enquanto ele e os colegas tentam apagar um incêndio na floresta em Zapopan, no estado mexicano de Jalisco. O fogo deflagrou no sábado e até agora foram destruídos 3000 hectares.

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Falta de água nas barragens faz disparar importação de electricidade
23.04.2012

O regresso da chuva está a ser para já insuficiente para atenuar os efeitos da falta de água nas barragens, que nesta altura do ano estão a registar níveis abaixo do normal. Esta falta de recursos para produção hídrica, que entre Janeiro e Março caiu 75,9% e continuou abaixo dos mínimos dos últimos 10 anos, de acordo com os números da REN (Rede Eléctrica Nacional), está a ter como principal contrapartida um forte aumento dos megawatts comprados a Espanha.

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A produção de energia nas barragens em Portugal caiu 75,9% no primeiro trimestre do ano

Se tivermos em conta apenas as importações, estas representam já a segunda maior fonte de electricidade para o país, com um peso de 18% do total, depois de terem disparado mais de 250% entre Janeiro e Março, face ao mesmo período do ano passado - quando as barragens tinham níveis de armazenamento acima do que é costume. Já o saldo importador fica um pouco abaixo, uma vez que Portugal também vendeu electricidade a Espanha - uns meros 66 gigawatts/hora, o que representou uma quebra de 91,6% face aos números do primeiro trimestre de 2011. Só em 2008 se tinha registado um montante tão elevado de compras de electricidade ao outro lado da fronteira. Desde esse ano, no entanto, a tendência passou a ser a inversa. Nos dois últimos anos, aliás, o saldo do primeiro trimestre, nas trocas luso-espanholas de electricidade, tinha dado positivo para Portugal.
No que é que se reflectem essas diferenças? Antes de mais, a não ser que chova durante todo o Verão, prevê-se um aumento do custo da electricidade consumida em Portugal. Isto numa altura em que se está a preparar a extinção das tarifas reguladas para os consumidores domésticos (no final deste ano) e que as regras são para aproximar o mais possível a factura dos custos reais.

Uma fatia significativa deste aumento deve-se às importações de Espanha, que terão representado mais de 120 milhões de euros para a factura energética entre Janeiro e Março. Isto tendo em conta que o valor médio do megawatt/hora (mwh) no mercado ibérico de electricidade foi de 51 euros nesse período - mais sete euros do que no primeiro trimestre de 2011.

Mas além das compras ao exterior, também o peso do carvão na electricidade produzida tem vindo a aumentar nestes primeiros meses. Este combustível fóssil, que é importado, voltou, aliás, a ser a principal fonte de produção eléctrica em Portugal, com um peso de quase um quarto no total registado desde o início do ano e até ao final de Março. Essa é uma situação que não se fazia sentir desde 2006, e que ganha importância quando se sabe que 2012 será o último ano em que as emissões de carbono para a atmosfera não têm de ser pagas.

Em contrapartida, Portugal está agora a consumir menos gás natural para produzir electricidade - uma descida de 30% face ao que tinha acontecido durante os primeiros três meses do ano anterior, facto ao qual não será alheio o aumento de preços deste combustível fóssil nos mercados internacionias. Isto porque os contratos de compra de gás à Nigéria e à Argélia estão tradicionalmente indexados ao custo internacional do barril de petróleo Brent e este tem vindo a subir de forma acentuada, sendo ainda para mais penalizado pela progressiva desvalorização do euro face ao dólar, a divisa a que é cotado nos mercados.

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Plantas estão a florir mais cedo do que dizem os modelos climáticos
03.05.2012

Os modelos científicos não estão a ser capazes de prever o real impacto das alterações climáticas nas plantas, que florescem mais cedo do que o estimado, diz um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.

Há mais de 20 anos que os cientistas simulam como vão as plantas responder às alterações climáticas. Esses estudos têm concluído que as plantas começam a dar folhas e flores entre 1,9 e 3,3 dias mais cedo por cada grau de aumento da temperatura. Mas, segundo o estudo da Nature, os números são mais elevados na realidade, na ordem dos 5 a 6 dias.

Estes resultados baseiam-se na comparação entre experiências em 1634 espécies de plantas e as observações a longo prazo dessas espécies na natureza, que foram realizadas por 22 instituições nos Estados Unidos, Canadá, Suécia, Suíça e Reino Unido.

“Até agora, partíamos do princípio de que os sistemas experimentais respondiam da mesma maneira do que os sistemas naturais. Mas não é o caso”, disse em comunicado o co-autor do estudo, Benjamin Cook, do Observatório da Terra Lamont-Doherty na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

Os métodos experimentais poderão estar a falhar porque reduzem a luz, o vento e a humidade do solo, o que influencia a maturidade das plantas, refere o estudo. Como exemplo, os investigadores exemplificam que a floração das cerejeiras em Washington é hoje uma semana mais cedo em relação aos anos de 1970.

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A seca na quinta de Josefina
04.05.2012

Josefina Lisboa, 55 anos, e o seu filho, João Lisboa, de 30, colhem os últimos tomates na sua quinta em Maracas, no estado da Baía, no Brasil, depois de terem perdido 90% das colheitas por causa da falta de água. A região do Nordeste do país vive a pior seca dos últimos 30 anos.

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Josefina Lisboa, 55 anos, e o seu filho, João Lisboa, de 30, colhem os últimos tomates na sua quinta em Maracas, no estado da Baía, no Brasil, depois de terem perdido 90% das colheitas por causa da falta de água. A região do Nordeste do país vive a pior seca dos últimos 30 anos.

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Anti crime ambiental
Brasil mobiliza 8500 militares em operação anti-crime na Amazónia

04.05.2012

O Governo brasileiro iniciou na quarta-feira uma mega operação de combate ao narcotráfico e crimes ambientais, colocando 8500 militares na fronteira da Amazónia com quatro países.

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Este operação faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em Junho

Os militares, aos quais se reúnem cerca de 100 agentes civis, foram posicionados na fronteira com a Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. A operação Ágata 4, que pretende reforçar a presença do Estado numa das regiões mais remotas do Brasil, destacou ainda onze navios, nove helicópteros e 27 aviões.

A operação militar – que abrange os estados brasileiros do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima – tem como objectivo identificar casos de tráfico de droga e de pessoas, pistas de aterragem ilegais e desflorestação ilegal. “Nas próximas semanas, tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica vão patrulhar uma área com 5000 quilómetros entre a foz do rio Oiapoque e o município de Cucuí, no estado do Amazonas”, segundo um comunicado do Ministério da Defesa brasileiro.

Este ministério adiantou ontem que já foram identificadas, pelo menos, dez pistas clandestinas utilizadas para aterragens e descolagens de aeronaves ao serviço de garimpeiros, nas reservas indígenas no estado de Roraima. Duas delas deverão ser destruídas.

A operação, considerada a maior acção conjunta das Forças Armadas, terá ainda fins sociais, nomeadamente de apoio às populações afectadas pelas cheias do rio Negro e afluentes. Está a caminho um hospital de campanha da Força Aérea para prestar apoio aos moradores na região de Manaus.
Os países vizinhos já mostraram preocupação perante a perspectiva de intensa movimentação de tropas. O chefe de Estado Maior Conjunto do Ministério da Defesa, José Carlos de Nardi, garantiu que esta não é uma demonstração de força e que equipas de diplomatas visitaram os governos vizinhos para explicar as manobras. “Fui à Venezuela, à Guiana e ao Suriname para explicar o sentido da operação [de combater a criminalidade do lado brasileiro da fronteira]. Não é um problema de defesa da pátria”, disse Nardi ao jornal A Folha de São Paulo.

A operação Ágata 4 faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em Junho de 2011 pela Presidente brasileira Dilma Rousseff e já teve três operações semelhantes, realizadas no Centro-Oeste e no Sul, no ano passado. O Governo prevê realizar mais duas ainda durante 2012.

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Praias com bandeira azul sobem para 275 este ano
04.05.2012

Este ano serão 275 as praias portuguesas a hastear a bandeira azul, símbolo de qualidade atribuído anualmente pela Associação Bandeira Azul da Europa. A lista tem mais cinco do que em 2011, foi anunciado.

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A qualidade da água é apenas um dos critérios deste galardão

O Algarve é a região com mais praias galardoadas. A bandeira azul será hasteada em 69 praias, apenas uma fluvial, espalhadas por 12 concelhos. Em relação ao ano passado, oito praias saíram desta lista da Bandeira Azul – Três Castelos, Caneiros, Ferragudo, Carvoeiro, Vale de Centeanes, Sra. da Rocha, Vale do Olival e Fuseta-Ria –, duas entraram (Forte Novo e Almargem, ambas em Loulé) e uma reentrou (Pego Fundo, em Alcoutim).

A região Norte surge este ano com 67 praias Bandeira Azul, das quais três são fluviais, em 11 concelhos. Há oito praias novas (Forte do Cão, Quião, Barranha, ZUNorte, SUSul I, SUSul II, Lagoa e Fuzelhas) e quatro que saíram (Vila Praia de Âncora, Angeiras Sul, Matosinhos e Frente Azul).

A terceira região com mais praias com este galardão é o Tejo, com 45 praias costeiras e quatro fluviais, em 14 concelhos. A praia da Foz do Arelho-Lagoa, em Caldas da Rainha, é nova nesta lista, que conta ainda com três reentradas (Tarquínio-Paraíso/Dragão Vermelho, Quinta do Alamal e Pisão).

A região Centro tem 23 praias com Bandeira Azul, mais cinco do que no ano passado, em 15 concelhos. Destas, 18 são costeiras e cinco fluviais. Há três praias novas (Palheiros e Zorro, Sandomil e Loriga) e duas reentradas (Torreira e Louçainha).

O Alentejo surge com 23 praias costeiras e uma fluvial (Albufeira da Tapada Grande), em seis concelhos. Melides reentra este ano para a lista.

O arquipélago dos Açores tem 32 praias com Bandeira Azul, menos uma do que em 2011. Nesta região há duas reentradas (Piscina do Carapacho e S. Lourenço) e três saídas (Prainha de Água d’Alto, Corpo Santo e Preguiça).

A Madeira tem este ano 11 praias, menos cinco do que em 2011. As praias que saíram são Poça do Gomes-Doca do Cavacas, Madalena do Mar, Ponta do Sol, Ponta Delgada e Barreirinha.

Segundo a Associação Bandeira Azul, há ainda 14 marinhas que recebem o galardão: duas no Tejo, três no Alentejo, quatro no Algarve, quatro nos Açores e uma na Madeira.

O galardão Bandeira Azul é atribuído todos os anos às “praias e portos de recreio que cumpram um conjunto de critérios de natureza ambiental, de segurança e conforto dos utentes e de informação e sensibilização ambiental”, segundo os organizadores. Esses critérios têm a ver com a informação e educação Ambiental, qualidade da água, gestão ambiental e equipamentos e Segurança e Serviços.

Notícia corrigida às 15h48: A Associação corrigiu o número de praias com Bandeira Azul nos Açores, de 33 para 32.
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1544681
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Emissões poluentes das indústrias subiram em 2011
07.05.2012

As emissões de dióxido de carbono das instalações industriais obrigadas a autorização para emitir subiram no ano passado, mas mantiveram-se abaixo das licenças atribuídas, não chegando aos 80%, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
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Pouco mais de metade das emissões verificam-se no sector da energia

O regime do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) abrangia 217 instalações, das quais 187 estavam obrigadas a submeter o relatório de emissões de gases com efeito de estufa à APA. Respondendo a questões da agência Lusa, a APA esclareceu ter recebido 186 relatórios até meados de Abril.

Em 2011, registaram-se 25 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono daquelas unidades, correspondendo a 76% do total de 32,9 milhões atribuídas. No entanto, aquele valor representa um ligeiro aumento face às emissões de 2010, que foram de 24,2 milhões de toneladas.

Nos últimos anos tem sido comum a situação de emissões abaixo da atribuição em Portugal.

Em 2008, as emissões de dióxido de carbono representaram 98,5% das autorizações, no ano seguinte 91,9%, passando em 2010 para 74,8%.

A APA explicou que a subida de emissões face a 2010, de cerca de 0,8 milhões de toneladas, “deve-se, essencialmente, ao sector da produção de energia, mas também a um ligeiro aumento nos sectores dos metais ferrosos, vidro e cogeração”.

O acréscimo “é ligeiramente compensado” por uma diminuição das emissões dos sectores de produção de cimentos e cal, refinação, instalações de combustão, pasta de papel e cerâmica.

Pouco mais de metade (53%) das emissões verificam-se no sector da energia. No extremo oposto encontra-se a cerâmica, responsável por 1% do total.

As emissões de gases com efeito de estufa, relacionados com as alterações climáticas, encontram-se distribuídas por nove sectores de actividade. Entre 2008 e 2012, as licenças de emissão são atribuídas gratuitamente, mas a partir de Janeiro de 2013 as regras mudam e inicia-se um processo gradual de distribuição de licenças até serem todas totalmente pagas em 2027.

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Dilma Roussef deverá vetar novo código florestal brasileiro
09.05.2012

A Presidente do Brasil, Dilma Roussef, deverá vetar os pontos mais polémicos do Código Florestal aprovado recentemente pelo Congresso, disse esta quarta-feira a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

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Código aprovado amnistia desflorestação anterior a 2008

Entre os pontos polémicos do código – que actualiza a legislação de 1965 sobre o uso do solo rural - está a legalização de áreas florestais abatidas ilegalmente antes de 2008. “Tenho a convicção de que alguns artigos com certeza serão vetados”, disse a ministra, citada por O Estado de São Paulo. “Amnistia a desmatadores e também prejuízo aos pequenos agricultores, essas são duas questões que a Presidente já havia sinalizado de forma clara que não admitiria”, reiterou Ideli Salvatti.

Depois de anos de discussões, o Código Florestal foi aprovado definitivamente no final de Abril pela Câmara dos Deputados e entregue à Presidência da República na passada segunda-feira, dia 7. Dilma Roussef tem 15 dias, a partir daquela data, para se pronunciar.

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Precipitação na primeira semana de Maio igualou valores de Abril em alguns locais09.05.2012

A precipitação na primeira semana de Maio igualou em alguns locais do país o valor de todo o mês de Abril, segundo dados Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) enviados à Lusa.

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Na primeira semana de Maio, em Lisboa, choveram 61 litros por metro quadrado

De acordo com a mesma fonte, este fenómeno verificou-se, por exemplo, no distrito de Lisboa, onde choveram 61 litros por metro quadrado (L/m2) na primeira semana de Maio, um pouco mais do que os 60 L/m2 que caíram durante o mês de Abril.

A mesma fonte referiu que na “quase generalidade das bacias recomeçou ou intensificou-se o escoamento superficial”, mas foi “graças à precipitação do mês de Abril que se repuseram condições de humidade dos solos favoráveis à formação de escoamento superficial”. A chuva do mês passado e da primeira semana de Maio aumentou os armazenamentos das albufeiras, contudo “os consumos também deverão aumentar progressivamente, pelo que este mês não são espectáveis grandes alterações na média dos armazenamentos superficiais de grande e médio porte”.

Precipitação inferior à media em Abril

Em Abril, Portugal continental registou uma precipitação de 66.8 milímetros (mm), ou seja, inferior à média de 74.7mm, de acordo com os dados do Instituto da Água (Inag), obtidos em 42 estações de medição da precipitação. O Algarve registou 33,4mm, o Sul 42,3mm, o Centro 87,3mm e o Norte 77,9mm.
A água armazenada a 30 de Abril nas albufeiras do país estava abaixo da média dos últimos 20 anos. Das 57 albufeiras monitorizadas pelo Instituto Nacional da Água (Inag), a água armazenada era, em média, inferior ao que acontecia de 1990/1991 a 2010/2011, à excepção das bacias do Ave, Mondego e Mira.

A 30 de Abril, e comparativamente ao último dia de Março, “verificou-se um aumento do volume armazenado em sete bacias hidrográficas e uma descida em cinco”, segundo o Inag.

Segundo o mais recente balanço da situação de seca em Portugal continental, feito pelo Instituto de Meteorologia a 30 de Abril, 59% do território estava em seca severa e 39% em seca moderada e 3% em seca fraca. “A situação de seca meteorológica em Portugal Continental mantém-se, no entanto houve um desagravamento da sua severidade, em todas as regiões do território do Continente, verificando-se que deixou de existir a classe de seca mais grave (seca extrema)”, disse o instituto.

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Penela quer interdição de pesca em ribeira para proteger trutas
11.05.2012

A Câmara de Penela quer que a Autoridade Florestal Nacional interdite a pesca na Ribeira da Azenha, na freguesia do Espinhal, para proteger as cerca de 500 trutas lançadas nas águas há duas semanas.

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Penela está a preparar uma candidatura ao PRODER para recuperar corredores ecológicos

O objectivo da autarquia é a constituição de uma “zona de protecção” para “garantir a adaptação, sobrevivência e preservação das trutas repovoadas”, disse nesta quinta-feira à Lusa o agrónomo João Amílcar, do Gabinete de Desenvolvimento Rural da autarquia.

O responsável explicou que as trutas, como foram desenvolvidas em viveiro, “necessitam de algum tempo para se adaptarem ao meio selvagem”, podendo ser facilmente apanhadas, daí a importância de ser criada uma zona de protecção durante esta fase.

“Houve quem soubesse do repovoamento e fosse logo apanhar trutas, mas são pessoas com licença e estamos na época em que se pode pescar”, disse Jorge Pereira, presidente da Junta de Freguesia do Espinhal, que tomou a iniciativa de repovoar a ribeira.

Além de “devolver vida” à ribeira, outrora com “fama na pesca à truta a nível regional”, segundo a Câmara, o repovoamento visa sobretudo a reprodução da espécie. A maioria das trutas (espécie fário) lançadas na ribeira tinha um tamanho médio de cerca de sete centímetros e a espécie escolhida, que pode atingir nove anos de idade, é destinada a águas turbulentas, característica da Ribeira da Azenha.

A monitorização da espécie repovoada não está a ser feita. Mas, na opinião de João Amílcar, poderá ser tema de trabalho para investigadores na área.

Embora o objectivo principal da iniciativa seja o de restituir vida à ribeira, “em tempos com muitas trutas”, uma das vertentes que poderá vir a ser equacionada é a pesca desportiva. O município de Penela está a iniciar o processo de atribuição de uma concessão de pesca desportiva a ser remetido a aprovação por parte da Autoridade Florestal Nacional, e que é efectuada por despacho da ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e Ordenamento do Território, avançou João Amílcar.

A Ribeira da Azenha atravessa uma área designada por Pedra da Ferida, que conserva alguns fragmentos de bosques autóctones - “testemunho vivo da paisagem subtropical ibérica de há seis milhões de anos” - constituídos por Louriçais.

Com o objectivo de preservar a fauna e a flora do meio ambiente fluvial, o município está a preparar uma candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural - PRODER, que contempla a “Manutenção e Recuperação de Galerias Ripícolas e Corredores Ecológicos”.

As intervenções na margem da ribeira visam assegurar a preservação e salvaguarda dos recursos naturais e “dinamizar uma actividade que poderá criar novas fontes de rendimento neste espaço rural”.

Consciente do “enorme valor ambiental” da zona, a Câmara tem desenvolvido um conjunto de trabalhos, com entidades públicas e privadas, com vista a uma futura classificação como Área Protegida Municipal e sua integração na Rede Nacional de Áreas Protegidas.

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Quercus pede um país com electricidade 100% renovável dentro de 40 anos
15.05.2012

Portugal deve definir uma meta de 100% de energia eléctrica renovável para 2050, pediu nesta terça-feira a Quercus, organização que considera esta uma “meta ambiciosa, mas realista”.

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A cinco semanas da Cimeira do Rio+20, no Brasil, - onde os líderes mundiais se vão reunir para promover a chamada “economia verde” –, a Quercus entende que as renováveis são uma das cinco áreas que podem ajudar Portugal a sair da crise. As outras são a agricultura, florestas, pescas e reabilitação urbana.

Portugal comprometeu-se, para 2020, atingir uma quota de 31% de energia renovável no consumo final de energia e cerca 60% de consumo de electricidade.

“Face às necessárias políticas de mitigação das alterações climáticas, é fundamental para Portugal, num cenário de descarbonização da economia, de independência energética e da criação de emprego verde, definir uma meta de 100% de energia eléctrica renovável para 2050. Esta é uma meta ambiciosa, mas realista”, entende a Quercus, em comunicado.

Para conseguir alcançar aquela meta “é necessário desenvolver e apoiar as redes inteligentes e ligar a produção de energias renováveis nas redes europeias. Num horizonte de 40 anos conseguiremos ultrapassar os desafios da intermitência de produção de algumas renováveis, proporcionando soluções de armazenamento da electricidade”.

A Quercus estima que a energia é o sector onde o emprego pode vir a ter maior expressão num contexto de desenvolvimento sustentável. O Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnua) estima que o número de “empregos verdes” associados às energias renováveis deverá ser da ordem de 750 mil por ano. Em Portugal, “já para 2015, prevê-se cerca de 61 mil empregos relacionados com o sector das energias renováveis, sendo cerca de 6000 empregos directos”.

Segundo a organização, para resolver as crises mundiais da alimentação, energia, clima e finanças é necessária uma acção coordenada da aposta em fontes renováveis e um uso o mais eficiente possível dos materiais e da energia.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Saúde do planeta está pior hoje do que há 30 anos
15.05.2012

“Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição”, diz a organização WWF num relatório que toma o pulso ao estado do Ambiente mundial, hoje pior do que há 30 anos. Dentro de um mês, a Cimeira Rio+20, no Brasil, vai tentar encontrar soluções.

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Hoje, 50% das pessoas vive em zonas urbanas

Nos últimos 30 anos perdemos em média 28% da biodiversidade mundial, segundo o “Planeta Vivo 2012” (“Living Planet 2012”), relatório que a WWF (Fundo Mundial da Natureza) elabora de dois em dois anos para avaliar o estado das espécies no mundo e a pressão humana sobre os recursos naturais.

As espécies mais ameaçadas estão nas regiões tropicais e nos rios e lagos. Segundo o relatório, entre 1970 e 2008, as zonas tropicais do planeta registaram declínios de 60% e as espécies de água doce, 70%, “o maior decréscimo de sempre face a outra qualquer espécie terrestre ou marinha”. Estas percentagens basearam-se no estudo de 9014 populações de 2688 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. “Algumas populações aumentaram de tamanho durante o período em que foram monitorizadas, mas outras diminuíram [como o atum-rabilho e o albatroz-viajeiro]. Em média, a magnitude das reduções populacionais excedeu a dos aumentos”, segundo o relatório.

A perda da biodiversidade é um dos indicadores do estado do planeta, que nos últimos anos tem sido marcado pelo aumento do consumo e exploração dos recursos naturais. “Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição”, disse Jim Leape, director-geral da WWF Internacional. “Utilizamos 50% mais recursos do que aqueles que a Terra pode produzir de forma sustentável e, se nada mudar, até 2030 nem dois planetas serão suficientes”, acrescentou.

Desde 1961, tem aumentado a pegada ecológica per capita (esta medida estima qual a área terrestre biologicamente produtiva e a água necessária para fornecer recursos às pessoas), especialmente na União Europeia e na Ásia Central e Oriental.

Ainda assim, são enormes as diferenças entre as pegadas ecológicas, sendo a dos países ricos cinco vezes maior que a dos países pobres. Segundo o relatório, os países com maior pegada ecológica per capita são o Qatar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Dinamarca, Estados Unidos, Bélgica, Austrália, Canadá, Holanda e Irlanda. Portugal está na 39.ª posição, num total de 233 países.

O relatório salienta também o impacto da urbanização. Hoje, 50% das pessoas vive em zonas urbanas. “Globalmente, os habitantes das cidades são responsáveis por mais de 70% das emissões de dióxido de carbono relacionadas com os combustíveis fósseis”, escreve o estudo. Em 2050, quando a população mundial tiver chegado aos 9300 milhões de habitantes, duas em cada três pessoas viverão nas cidades.

“Este relatório é como um check-up do planeta e os resultados mostram que o nosso planeta está muito doente”, disse Jonathan Baillie, da Sociedade Zoológica de Londres e co-autor do relatório. “Ignorar este diagnóstico trará grandes consequências para a humanidade. Podemos restabelecer a saúde do planeta, mas apenas se atacarmos a raiz do problema: o consumo em excesso.”

O relatório, publicado a cinco semanas da Cimeira Rio+20 – que marca os 20 anos desde a primeira Cimeira da Terra, em 1992 –, sugere que a humanidade pode ser mais sustentável, com um uso mais eficiente da energia e uma redução dos consumos. Para os líderes mundiais que se vão reunir no Rio de Janeiro, a WWF propõe o aumento da rede de áreas protegidas, o restauro de habitats, das energias renováveis, da eficiência energética, além de dar valor à natureza.

“A Cimeira Rio+20 será uma oportunidade para os líderes políticos se prepararem para enfrentar os desafios ambientais destacados no Relatório Planeta Vivo de 2012”, segundo a WWF.

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Moradores ocupam lugar de estacionamento com micro-relvado de protesto
15.05.2012

Uma parcela da praça fora recortada, abrindo espaço a mais um automóvel. Mas um grupo de moradores não gostou e agora lá estão 18 metros quadrados de relva fresca. Eis uma nova forma de ocupação cívica do espaço público em Lisboa.

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No lugar de um carro, um mini-relvado de protesto

Foi preciso uma noite inteira de trabalho, entre sábado e domingo passado, para um pequeno grupo de cidadãos materializar esta forma de protesto. Dias antes, a Câmara Municipal de Lisboa havia removido um ecoponto que estava num canto da Praça das Flores, na freguesia das Mercês, junto a uma esplanada. Os contentores eram dos que ficam enterrados e, segundo a câmara e os próprios moradores, constituíam um foco de atracção de lixo de toda a espécie.

Ao invés de restituir o espaço à praça, a autarquia optou por uma alternativa que não agradou a toda a gente: a área dos contentores foi transformada num lugar de estacionamento – um recurso escasso naquela zona da cidade.

Em poucos dias, o pavimento começou a ceder com o peso das viaturas, criando-se grandes buracos. O lugar foi vedado para obras e foi nessa altura que João Pedro Barreto, 33 anos, professor do Instituto Superior Técnico, resolveu agir. Contactou um grupo de pessoas dispostas a repartir os cerca de 100 euros que custaria o protesto e avançou. “Comprámos a relva e fomos lá de madrugada plantá-la”, afirma.

Duas placas no local informam das razões do protesto, uma delas com uma mensagem simples, dizendo que aquele espaço “pertence às pessoas” e não a um automóvel com um único ocupante.

O mini-relvado surpreendeu os moradores. “Como é que eu não vi isso antes?”, reagiu Ricardo Sobral, dinamizador do blogue “Bicicleta na cidade”, ao sair de um supermercado numa das esquinas da praça, no final da tarde de segunda-feira.

“Isto está seguro?”, perguntava, na mesma altura, Mariana Miranda Calha, que tinha antes reparado nos buracos do lugar de estacionamento. “Acho muito bem, fica bonito assim”, afirma agora. Mas não é tudo. Naquele bairro, como noutros em Lisboa, a recolha de lixo porta a porta está a criar grandes problemas, com muitos moradores a deixarem os sacos durante o dia todo na rua, quando só serão recolhidos à noite.

O ecoponto também era um destino desta prática. “O contentor era uma vergonha”, diz Mariana Calha. “Quando tiraram o ecoponto, achei que era boa notícia”, completa João Barreto.

Para a Câmara de Lisboa, remover o ecoponto era o objectivo principal – no âmbito de um plano para reduzir apenas aos vidrões os contentores de reciclagem na maior parte da cidade até 2013, ficando o resto abrangido por recolha porta-à-porta. “Não fazemos questão que aquele espaço seja um lugar de estacionamento. Se for da vontade dos moradores que seja parte da praça, estamos disponíveis para analisar o assunto”, afirma João Camolas, assessor de imprensa do vereador José Sá Fernandes, que tem o pelouro dos espaços verdes.

Ocupar lugares de estacionamento não é novidade. Muitos lisboetas já participaram da iniciativa mundial “Parking Day”, em que grupos de pessoas pagam o preço do parquímetro por algumas horas e utilizam o lote de parqueamento para outras actividades. O próximo “Parking Day” é no dia 21 de Setembro.

No caso da Praça das Flores, no entanto, a ocupação é mais permanente. Mas por pouco, o relvado não morre à nascença. “Terminámos de colocá-lo às 6h da manhã e às 8h acordaram-me dizendo: ‘Estão a tirar a relva’”, conta João Barreto. Na verdade, era uma empresa de construção civil, que viera arranjar os buracos do lugar de estacionamento. Antes de nivelar e consolidar o terreno, os trabalhadores retiraram cuidadosamente cada placa de relva e depois amontoaram-nas de modo ordenado no local, permitindo a sua rápida reposição.

Agora, apesar da sua dimensão, a micro área verde já está a atrair os utentes mais imediatos de um jardim: em meia-hora, na segunda-feira à tarde, viram-se pelo menos duas crianças a brincar na relva e um cão prestes a dar-lhe uso sanitário.

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Governo alarga protecção a aves selvagens nas Berlengas
17.05.2012

O Governo alargou a zona de protecção das aves selvagens nas Berlengas, ao largo de Peniche, numa portaria publicada hoje em Diário da República.

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Berlenga abriga seis espécies de aves

O decreto-lei publicado vem alterar a zona de protecção, de modo a incluir as áreas de alimentação e repouso da cagarra, uma espécie de ave selvagem ali existente.

A alteração, que decorre também de uma directiva comunitária, tem como objectivo “assegurar a efectiva salvaguarda dos valores naturais em presença”, nomeadamente as áreas de “importância excepcional para a conservação das aves selvagens”.

As Berlengas apresentam desde características geológicas únicas, a um relevo escarpado em que são comuns à formação de grutas e fendas terrestres e submarinas.

A sua localização contribui para a produtividade e diversidade de espécies e de habitats marinhos, bem como para uma paisagem única na região.

Nas ilhas nidificam seis espécies de aves marinhas: duas espécies de gaivotas, a cagarra (ou pardela), o corvo marinho, o airo e o roque-de-castro.

O arquipélago das Berlengas foi classificado em 2011 como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) e tem estatuto de reserva natural desde 1981.

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Ministério do Ambiente vai coordenar identificação de edifícios com amianto
21.05.2012

O Governo colocou nas mãos da ministra com a tutela do Ambiente, Assunção Cristas, a tarefa de coordenar o cumprimento de uma lei da Assembleia da República que exigia, até Fevereiro passado, a identificação de todos os edifícios públicos contendo amianto.

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Exemplo de remoção de amianto num edifício em Bruxelas

Publicada a 9 de Fevereiro de 2011, a lei não foi respeitada e o Governo promete agora “ir mais além da apresentação de uma lista de edifícios, instalações e equipamentos públicos”, segundo uma resposta escrita do gabinete de imprensa do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território a perguntas do PÚBLICO.

O assunto será agora analisado, em primeiro lugar, pela Equipa dos Assuntos do Território, criada por uma resolução do Conselho de Ministros em Março passado com o objectivo de fazer um mapeamento e a racionalização dos serviços públicos no país.

Esta equipa fará uma proposta de resolução de Conselho de Ministros, com “a metodologia de levantamento de todos os edifícios” com amianto, “afectos a organismos da administração central do Estado, directa e indirecta, bem como da administração regional e local”.

As listas deverão ser aprovadas por despachos ministeriais e publicadas no sítio do Governo na Internet, tal como já exigia a lei do Parlamento, de 2011. O diploma deverá prever também um plano de intervenção para “acções de remoção prioritárias” do amianto — uma substância cancerígena.
Embora o Governo prometa ir além de uma mera lista, as indicações dadas até agora não trazem grande novidade em relação ao que já vem sendo exigido há anos. Em 2002, uma resolução da Assembleia da República já recomendava ao Governo que, num ano, fosse feita a inventariação dos edifícios com amianto e um plano “hierarquizado e calendarizado” de intervenções.

Dez meses depois, o Parlamento aprovou uma nova recomendação, nos mesmos termos, mas pouco foi feito. Cinco anos depois, em 2008, a Estratégia Nacional para a Segurança e Saúde no Trabalho 2008-2012 ainda previa, entre as suas medidas, concretizar a recomendação de 2003 da Assembleia da República.

Na mesma altura, respondendo a um requerimento do Partido Ecologista “Os Verdes”, o Ministério da Educação divulgou os resultados de um levantamento a uma amostra de escolas, identificando a presença de amianto na cobertura de 59% delas.

Uma metodologia de inventário e de intervenção como a que o Governo quer agora elaborar já foi abordada num estudo encomendado pelo Ministério das Finanças ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), e que foi entregue no final de 2010. O estudo identificava um primeiro conjunto de edifícios a visitar e intervencionar, um caderno de encargos para as obras e uma tipificação das situações mais graves, que permitisse à administração central ir à procura de situações semelhantes noutros edifícios.

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Alcochete acolhe projecto de rede inteligente que reduz consumos de energia
22.05.2012

O município de Alcochete vai ser o primeiro da zona de Lisboa a integrar um projecto da EDP Distribuição de uma rede inteligente que permite reduzir os custos das facturas e resolver problemas de forma mais rápida.

“Lançamos um projecto piloto em Évora e o passo seguinte é chegar aos 100 mil utilizadores. Decidimos que Alcochete, pelas suas características, devia ser incluído. O projecto InovGrid permite que as pessoas tenham um papel activo na forma como consomem energia”, disse ontem o presidente da EDP Distribuição, João Ferro.

O responsável explicou que os 130 postos de transformação em Alcochete vão ser equipados com dispositivos capazes de intervir sobre a rede, seguindo-se a troca dos normais contadores por ‘ED Boxes’.

“As ‘boxes’ permitem através de controlo remoto a alteração de tarifários, o ligar ou desligar do serviço e a reparação de avarias. Vamos bater porta à porta e explicar as potencialidades do novo equipamento”, referiu.

João Ferro disse ainda que o novo equipamento permite que a factura seja sempre sobre valores reais, e não estimativas, dando também aos municípios uma capacidade de intervir directamente sobre a iluminação pública.

“O estudo que fizemos sobre o projecto em Évora demonstra que existe uma redução dos consumos na ordem dos 3,9%, quando as nossas estimativas apontavam para os 2% “, disse.

Martins Costa, em representação do conselho de administração da EDP, lembrou que este projecto foi apresentado à União Europeia juntamente com cerca de outros 260 projectos, e que foi considerado uma referência.

“É a vanguarda dos modelos de redes inteligentes. Permite que os consumidores se comportem de forma mais eficaz e melhora a capacidade do serviço com um menor custo”, defendeu.

O autarca de Alcochete, Luís Franco, destacou as várias parcerias entre o município e a EDP, mostrando-se satisfeito por ser a “porta de entrada” do projecto na zona de Lisboa.

“Vamos ser o município piloto na Grande Lisboa, depois da experiência de Évora. Estamos a falar da nova tecnologia de redes inteligentes e estamos dispostos a colaborar”, defendeu.

A EDP Distribuição anunciou na semana passada que vai investir cerca de 15 milhões de euros neste projecto de redes inteligentes, depois do teste com 30 mil clientes em Évora.

Batalha, Faro, Guimarães, Lamego, Marinha Grande e São João da Madeira são os outros concelhos que vão receber o projecto nesta segunda fase.

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Pesquisa desvenda ponto fraco de praga que afeta plantação de cacau
Conhecida dos agricultores brasileiros, a vassoura-de-bruxa resiste ao ataque da planta hospedeira e aos mais potentes fungicidas do mercado

22 de maio de 2012 |

A estratégia usada pela praga vassoura-de-bruxa - principal doença que afeta a produção de cacau no país - para resistir ao ataque da planta hospedeira e aos mais potentes fungicidas do mercado foi desvendada por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A descoberta, publicada na revista New Phytologist, abre caminho para o desenvolvimento de novas drogas capazes de combater a doença de forma efetiva.

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Descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novas drogas capazes de combater a doença

Causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, a vassoura-de-bruxa tem esse nome porque deixa os ramos do cacaueiro secos como uma vassoura velha. As áreas afetadas não conseguem realizar fotossíntese e, para piorar, liberam substâncias tóxicas que diminuem a produção de frutos. Os poucos frutos produzidos se tornam inviáveis para a fabricação de chocolate.

“Na fase inicial da infecção, a planta tenta deter a ação do invasor liberando grandes quantidades de óxido nítrico (NO), substância capaz de bloquear a cadeia respiratória do fungo. Mas descobrimos que a vassoura-de-bruxa possui um mecanismo alternativo de respiração que lhe permite resistir a esse ataque”, explicou Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, coordenador do Laboratório de Genômica e Expressão da Unicamp, onde a pesquisa foi conduzida.

Ironicamente, a própria planta acaba sofrendo os efeitos tóxicos do NO. Os galhos infectados morrem e viram banquete para a M. perniciosa. “O fungo tem uma fase biotrófica, na qual vive dentro da planta ainda viva, e outra necrotrófica, em que se alimenta do tecido morto”, disse Pereira.

A equipe coordenada pelo pesquisador descobriu que, durante a fase biotrófica, quando está sob o ataque da planta, a vassoura-de-bruxa produz uma enzima chamada oxidase alternativa. Essa proteína lhe permite gerar uma quantidade mínima de energia e garante sua sobrevivência.

“Nesse período o fungo praticamente não cresce, pois a energia disponível é pequena, mas ele consegue resistir ao ataque”, disse Pereira.

Quando a planta finalmente dá a batalha por vencida, envia sinais para as células do galho infectado se suicidarem - processo conhecido como apoptose. Como o óxido nítrico deixa de ser liberado, o fungo desliga o mecanismo alternativo de respiração e entra na fase necrotrófica, passando a devorar vorazmente o tecido morto.

Em duas frentes

Os cientistas tiveram então a ideia de testar uma combinação de princípios ativos - azoxistrobina e ácido salicil-hidroxâmico - capazes de inibir simultaneamente os dois mecanismos respiratórios da praga.

“Observamos que quando a respiração principal é bloqueada pela azoxistrobina e a respiração alternativa se mantém, o fungo permanece na fase biotrófica. Mas, quando combinamos essa droga com um inibidor da oxidase alternativa, o fungo cessa completamente seu crescimento”, contou Pereira.

~Embora tenha se mostrado promissora nos testes de laboratório, essa combinação de moléculas não pode ser usada como um fungicida comercial. “A fórmula é altamente instável e se degrada com facilidade. E isso inviabiliza o uso no campo”, disse.

A equipe agora trabalha, em parceria com a fabricante de defensivos agrícolas Ihara, para achar uma molécula com ação semelhante e capaz de se manter estável por longos períodos de prateleira.

“Temos a oportunidade de criar um produto realmente eficaz para fungos tropicais. Hoje não existe fungicida assim em nenhum lugar do mundo. É algo de grande importância tecnológica”, avaliou Pereira.

Os pesquisadores estão testando a mesma combinação de moléculas capaz de bloquear a enzima oxidase alternativa contra outras espécies de fungos tropicais, como a ferrujem da soja e do café. “Os resultados em laboratório indicam que estamos na direção certa”, disse.

Realizada com financiamento da FAPESP, a pesquisa faz parte do projeto de doutorado de Daniela Thomazella e Paulo Teixeira , e está sendo realizada no âmbito do Projeto Temático "Estudo integrado e comparativo de três doenças fúngicas do cacau - vassoura-de-bruxa, monilíase e mal do facão - visando à compreensão de mecanismos de patogenicidade para o desenvolvimento de estratégias de controle", coordenado por Pereira..

Os esforços brasileiros para elucidar o mecanismo de ação da doença que há mais de duas décadas afeta drasticamente a produção de cacau no Brasil começaram por volta do ano 2000, com o mapeamento do genoma da M. perniciosa.

Quando chegou ao sul da Bahia, em 1989, provavelmente vinda da região amazônica, a vassoura-de-bruxa fez com que a produção nacional caísse de aproximadamente 400 mil toneladas ao ano para pouco mais de 120 mil. O Brasil, antes um dos maiores exportadores de cacau, passou a importar sementes de países como a Indonésia, com qualidade inferior.

Atualmente, a doença está presente em todos os países produtores de cacau da América Central e do Sul.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 6377,0.htm
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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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Águas balneares
25.05.2012



92,1% das águas balneares da União Europeia cumprem as normas mínimas de qualidade e mais de três quartos são mesmo “excelentes”, encontrando-se Portugal acima da média, segundo um relatório da Agência Europeia do Ambiente divulgado a 23 de Maio. Fotografia: Pedro Cunha

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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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Ministério do Ambiente quer monitorização mais rigorosa do litoral
29.05.2012

A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, anunciou nesta terça-feira que vai apostar na monitorização mais rigorosa da orla costeira, definindo como prioridade a segurança de pessoas e bens e a prevenção de riscos nas arribas.

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Prioridade do Governo é a segurança de pessoas e bens e a prevenção de riscos nas arribas

A responsável pelas pastas da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território afirmou que o Plano de Acção de Valorização e Protecção do Litoral 2012-2015 deverá assegurar que as acções de intervenção definidas no plano anterior sejam concretizadas.

Segundo dados da Agência Portuguesa de Ambiente (APA) hoje divulgados, até 2015 estão previstas 173 acções. Destas, 69 dizem respeito à defesa costeira, 18 são para estudos e 86 referem-se a planos de intervenção e projectos. A tutela não indicou os locais onde serão efectuadas as intervenções.

“O plano anterior [de 2007 a 2013] definiu muitas acções e teve uma baixa taxa de execução. Queremos agora olhar para essas acções e revalidá-las à luz da sua urgência e objectivo, e tornar o plano exequível”, afirmou a ministra na apresentação do novo plano, em Cascais.

Em declarações aos jornalistas, Assunção Cristas acrescentou que a “segurança das pessoas e bens e a prevenção de riscos, conjugados com os vários interesses do litoral,” estarão no topo das prioridades.

A ministra realçou ainda que quer mais rigor na gestão do plano feito pela APA, entidade que vai desenvolver um “sistema [informático] de acompanhamento e monitorização constante”.

Assunção Cristas explicou que o sistema consiste numa “plataforma informática” que informa se determinada acção “está a ser bem executada, se está atrasada, com alertas concretos para esse atraso, para que se possa saber o que corre bem e o que corre mal”.

Sobre os investimentos, Assunção Cristas não quis adiantar valores, remetendo essa informação para a próxima semana, ocasião em que o documento será apresentado no Parlamento.

Contudo, a ministra disse que houve uma “preocupação para elaborar atempadamente a revisão” do plano para que no próximo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), ainda a ser revisto, já possam estar incluídas as verbas necessárias para assegurar a execução das acções até 2015.

“Há verbas disponíveis e reservadas nos planos Polis Litoral e há outras que procuraremos alocar no quadro dos investimentos próprios do Governo nesta matéria”, concluiu.

O Plano de Acção de Valorização e Protecção do Litoral 2012-2015 ficará disponível na página da Internet da APA a partir da próxima semana com a calendarização e co

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