Biocombustíveis na National Geographic

[luimio]

este mês faz capa da national geographic o tema biocombustíveis. a reportagem aborda os prós e contras desta energia renovável.


ainda nao comprei a revista, mas estou a pensar seriamente em fazer uma assinatura.

[visitante]

ainda nao comprei a revista, mas estou a pensar seriamente em fazer uma assinatura.

creio não fazer sentido subscrever a assinatura de uma revista por num dado numero da mesma aparecer um artigo que suscite um interesse objectivo..mas esta é tão somente a minha opinião...

abraço
[***************]

[luimio]

ainda nao comprei a revista, mas estou a pensar seriamente em fazer uma assinatura.

creio não fazer sentido subscrever a assinatura de uma revista por num dado numero da mesma aparecer um artigo que suscite um interesse objectivo..mas esta é tão somente a minha opinião...

abraço
[***************]

no geral é uma revista que me agrada, embora existam versões que não tenho interesse.

vou ver se compro esta e se possivel colocar aqui o artigo.

[luimio]

quando dario franchitti levou o seu elegante carro, com 670 cavalos de potência, à vitória nas 500 milhas de indianápolis deste ano [fórmula indy], o exuberante escocês inscreveu na história do desporto automóvel uma estranha nota de rodapé: foi o primeiro condutor de sempre a vencer a simbólica competição automóvel ao volante de uma máquina alimentada a etanol puro – um cocktail de milho de elevado teor em octanas cujos apoiantes esperam que em breve substitua a gasolina como combustível favorito para os seus motores.. texto de joel k. bourne , fotografias de robert clark

a viragem da fórmula indy para o velho amigo dos contrabandistas de álcool é apenas um indicador de uma corrida desenfreada aos biocombustíveis – substitutos caseiros da gasolina e do gasóleo obtidos a partir de culturas como a cana-de–açúcar, o milho, a soja ou o girassol. os seus defensores afirmam que estes combustíveis renováveis podem acender a chama das economias rurais moribundas, ajudar muitos países a não depender do petróleo do médio oriente e reduzir as nossas emissões de dióxido de carbono, actualmente em espiral crescente. ao contrário do velho carbono libertado pela combustão de combustíveis fósseis, que eleva o termóstato da terra a cada minuto que passa, o carbono dos biocombustíveis provém da atmosfera, sendo capturado pelas plantas durante o seu ciclo de crescimento. teoricamente, a combustão de um depósito de etanol poderá neutralizar, em termos de carbono, até mesmo a condução de um carro de fórmula indy. a palavra-chave é mesmo essa: “poderá”. na actualidade os biocombustíveis estão a dar fortes impulsos a algumas culturas agrícolas, mas o seu impacte no ambiente é controverso. o milho, por exemplo, exige elevadas doses de herbicida e de adubos azotados e pode causar mais erosão no solo do que qualquer outra cultura. a produção de etanol a partir de milho consome tanto combustível fóssil quanto o que é substituído pelo etanol. outros cereais, como o trigo ou a cevada, registam valores um pouco mais favoráveis. o biocombustível produzido a partir de soja é apenas ligeiramente melhor. os ambientalistas temem igualmente que o aumento dos preços do milho e da soja implique o cultivo de cerca de 14 milhões de hectares de terras agrícolas marginais, actualmente desactivadas para preservação do solo e da vida selvagem – com uma libertação potencial do carbono retido nos campos em pousio. o crescimento explosivo do consumo já fez subir os preços do milho para os níveis mais elevados dos últimos anos, levando os agricultores norte-americanos a plantar a maior colheita de que há memória desde a segunda guerra mundial. cerca de um quinto da safra será transformada em etanol – um volume superior ao dobro de há apenas cinco anos.

leia o artigo completo na revista national geographic deste mês.

[netcruiser]

não entendo o poquê do milho.

pelo que tenho lido e visto em documentários, extrai-se muito mais alcool da cana do açucar que do milho!

será o milho mais fácil de "domar" por um agricultor????

abraço

[orbis]

sim, mas a cana de açúcar é difícil de cultivar no interior norte dos estados unidos.
quanto à assinatura da national geographic, o que aconteceu comigo e que penso se passa com muita gente, é que aquilo até trás artigos de geografia de vez em quando. a maior parte não tem nada a ver. se eu quisesse ler artigos sobre saúde, por exemplo, comprava uma revista de medicina.

[netcruiser]

sim, mas a cana de açúcar é difícil de cultivar no interior norte dos estados unidos......

assim se desperdiçam os recursos mundiais.

os brasileiros plantam milho para comer, mas têm excelentes condições para a plantação de cana do açucar ao invéz do milho.

os estado unidenses andam a plantar milho, não para comer, mas para fazer alcool....

abraço confuso

[luimio]

um repost deste assunto:
http://www.novaenergia.net/forum/viewtopic.php?t=4753

[Magma]

sou assinante da national geographic e, de facto, é uma revista reflete a forma de pensar americana, muito preocupada com o seu umbigo e pouco preocupada com os restantes povos. basta ver a pouca (nenhuma) cobertura dada ao tsunami que afectou o sudoeste asiático.

no entanto, temos que reconhecer que a temática abordada é actual e importante.

será que no futuro vamos ver os nossos campos abandonados novamente cultivados para obter matérias primas de biocombustíveis?

espero sinceramente que sim, pois iria resolver muitos dos nossos problemas.

vamos lutar por um desenvolvimento sustentável!

[netcruiser]

pequeno off topic, dirigido á administração e moderação:

espero que não levem a mal este pequeno conselho.

como administrador de outro fórum, deixava aqui a ideia de os administradores ou moderadores fundirem tópicos que falam do mesmo assunto. julgo que este fórum tenha essa opção.

surgem imensos tópicos que tratam do mesmo, que vão ficando perdidos pelo fórum e que dispersam informação.
no fórum de que faço parte na administração, optámos por fundir tópicos "gémeos". assim encolhe-se o fórum, pois vários tópicos passam a ser um só.

acho que fica muito mais bem arranjado, do modo que proponho, do que andar a redirecionar os visitantes, com links e bloqueios

óbviamente, que este tipo de trabalho requer uma maior atenção por parte dos moderadores e administradores.

grande abraço