N. Geographic apresenta Biocombustíveis

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jossef
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N. Geographic apresenta Biocombustíveis

Mensagem por jossef »

a maior revista do mundo este mês traz no seu interior uma grande reportagem sobre os bio combustíveis uma reportagem que fala tanto de bio produzido através de oleaginosas como de micro algas, refere também o etanol os beneficias e as consequências de ambos os combustíveis.
uma revista a não perder este mês com uma das melhores reportagens feitas até hoje sobre bio.

quando dario franchitti levou o seu elegante carro, com 670 cavalos de potência, à vitória nas 500 milhas de indianápolis deste ano [fórmula indy], o exuberante escocês inscreveu na história do desporto automóvel uma estranha nota de rodapé: foi o primeiro condutor de sempre a vencer a simbólica competição automóvel ao volante de uma máquina alimentada a etanol puro – um cocktail de milho de elevado teor em octanas cujos apoiantes esperam que em breve substitua a gasolina como combustível favorito para os seus motores..
a viragem da fórmula indy para o velho amigo dos contrabandistas de álcool é apenas um indicador de uma corrida desenfreada aos biocombustíveis – substitutos caseiros da gasolina e do gasóleo obtidos a partir de culturas como a cana-de--açúcar, o milho, a soja ou o girassol. os seus defensores afirmam que estes combustíveis renováveis podem acender a chama das economias rurais moribundas, ajudar muitos países a não depender do petróleo do médio oriente e reduzir as nossas emissões de dióxido de carbono, actualmente em espiral crescente. ao contrário do velho carbono libertado pela combustão de combustíveis fósseis, que eleva o termóstato da terra a cada minuto que passa, o carbono dos biocombustíveis provém da atmosfera, sendo capturado pelas plantas durante o seu ciclo de crescimento. teoricamente, a combustão de um depósito de etanol poderá neutralizar, em termos de carbono, até mesmo a condução de um carro de fórmula indy. a palavra-chave é mesmo essa: “poderá”. na actualidade os biocombustíveis estão a dar fortes impulsos a algumas culturas agrícolas, mas o seu impacte no ambiente é controverso. o milho, por exemplo, exige elevadas doses de herbicida e de adubos azotados e pode causar mais erosão no solo do que qualquer outra cultura. a produção de etanol a partir de milho consome tanto combustível fóssil quanto o que é substituído pelo etanol. outros cereais, como o trigo ou a cevada, registam valores um pouco mais favoráveis. o biocombustível produzido a partir de soja é apenas ligeiramente melhor. os ambientalistas temem igualmente que o aumento dos preços do milho e da soja implique o cultivo de cerca de 14 milhões de hectares de terras agrícolas marginais, actualmente desactivadas para preservação do solo e da vida selvagem – com uma libertação potencial do carbono retido nos campos em pousio. o crescimento explosivo do consumo já fez subir os preços do milho para os níveis mais elevados dos últimos anos, levando os agricultores norte-americanos a plantar a maior colheita de que há memória desde a segunda guerra mundial. cerca de um quinto da safra será transformada em etanol – um volume superior ao dobro de há apenas cinco anos. leia o artigo completo na revista

http://www.nationalgeographic.pt/index.jsp


luimio
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