JATROPA em Moçambique seria candidata à produção de biodiese

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Tó Miguel
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JATROPA em Moçambique seria candidata à produção de biodiese

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jatropa em moçambique seria candidata à produção de biodiesel


em moçambique a plantação de jatropa, uma planta, que se dá em terreno salgadiços e com baixo teor de matéria orgânica, as suas sementes têm alto teor de óleo, o que faz dela uma seria candidata à produção de biodiesel.
a grande novidade desta planta é os terrenos onde pode ser produzida, pois ela pode ser cultivada em terrenos pobres e abandonados, deixando cair por terra a ideia que o biodiesel trás fome à humanidade.
uma vez que não há muita procura de tuba, e muito fácil de se propagar as plantas, é economicamente eficiente. e imagino que você pode extrair 1 litro de óleo a partir de 3 quilos de sementes. não existem complexos processos de extracção de petróleo a partir do óleo de coco ao invés das sementes bio diesel e álcool. as sementes são secas sol e à terra para extrair óleo a partir dele.
índia leva agora no desenvolvimento de jatropa curcas bio combustível para motores diesel, e agora as pessoas no nosso país estão a tornar-se consciente com a ajuda dos meios de comunicação social. e esperando que o governo vai avançar com a promoção deste bio diesel. a investigação sobre produção de biodiesel jatropha das filipinas está a ser efectuado pela facilidade na investigação e desenvolvimento diliman, quezon city, pnoc de desenvolvimento energético da corp
na índia, eles estão falando sobre plantio jatropha na medida em que 33 milhões de hectares de abandono. os defensores encaramos plantações que possam produzir sementes oleaginosas suficiente biodiesel a partir da qual poderiam ser extraídos para satisfazer índia actual do combustível para motores diesel requisito de 40 milhões de toneladas anuais. cinco toneladas de sementes oleaginosas jatropha pode produzir duas toneladas de biodiesel.
os defensores de indianos jatropha biodiesel assinalar, entre outras, que as plantas "crescer em solos degradados e pobres são capazes de garantir uma razoável produção de sementes com muito poucas entradas.” [eles são] não pastoreadas por animais [e são] pragas e doenças altamente resistente. "

http://translate.google.pt/translate?hl ... 26pwst%3d1
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Re: JATROPA em Moçambique seria candidata à produção de biodiese

Mensagem por Tó Miguel »

chineses querem produzir biodiesel de jatropha em moçambique

quatro companhias chinesas apresentaram propostas de cultivo de 30 mil hectares de jatrofa, ou pinhão manso, (planta típica da áfrica e da américa), em nampula (norte), para a produção de biodiesel.

de acordo com bonifácio saulosse, responsável no centro de promoção de investimento em nampula, as autoridades locais estão avaliando os pedidos dos investidores chineses, mas admitiu a sua aprovação por considerar que "a cultura da jatrofa em moçambique será uma alavanca para o desenvolvimento".

o governo moçambicano, liderado por armando guebuza, destacou o cultivo da jatrofa por considerar meio alternativo aos combustíveis fósseis.

no entanto, o diretor provincial da agricultura em nampula, josé varimelo, advertiu que as propostas terão uma resposta positiva caso as companhias chinesas respeitem as obrigações legais moçambicanas.

"temos explicado aos estrangeiros interessados na cultura da jatrofa os passos a seguir para adquirir terra no país. no caso dos chineses, que pedem uma área de 30 mil hectares, compete ao conselho de ministros autorizar", disse o responsável.

inovação
varimelo recordou que o cultivo da jatrofa em moçambique é uma prática inovadora, daí que na agricultura decorram ações de sensibilização da população sobre a sua importância.

dados da direção da agricultura em nampula revelam que a província superou a meta do plantio da jatrofa ao alcançar 221 hectares, contra os 105 da última safra.

dos 21 distritos da província que tinham como meta a plantação de cinco hectares, cinco conseguiram atingir a cifra.

http://www.pinhaomanso.com.br/noticias/ ... 04_07.html
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Re: JATROPA em Moçambique seria candidata à produção de biodiese

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jatropa só para terrenos marginais

“não podemos correr o risco de estragar as nossas terras férteis” – luísa diogo
(maputo) a primeira ministra de moçambique, dra. luísa diogo, voltou a afirmar no decurso da semana passada que, por ainda constituir uma cultura pouco estudada cientificamente, o governo moçambicano definiu uma estratégia de prudência em relação ao projecto da cultura de jatropha no país.
assim, segundo garantiu a primeira ministra, a cultura desta planta só pode ser feita em terras consideradas marginais, isto é, em terras pouco férteis que quase não aceitam a cultura de produtos alimentares.
“não podemos correr o risco de estragar os nossos solos. deus deu-nos este grande recurso e não se pode brincar com ela senão perdemo-la” – acautelou luísa diogo.
embora reconhecendo que o país precisa de encontrar alternativas sustentáveis de fazer face aos elevados custos de combustíveis, a primeira ministra é de opinião que todo o processo de busca de alternativas deve ser feito com muitas cautelas sob o risco de o país perder aquilo que de melhor tem: a terra fértil.
“queremos alternativas sim, mas temos que ir com muita atenção. temos que ir com muita cautela em relação à cultura de jatropha porque a informação que temos ainda não é suficiente para avançarmos em grandes áreas”.
uma das grandes preocupações que se coloca na cultura da jatropha tem a ver com os efeitos ambientais nefastos (toxicidade, degradação de solos e evasividade).
desde a tomada de posse do governo de armando guebuza, em fevereiro de 2005, o interesse de moçambique pelos combustíveis “verdes” intensificou-se e perfilam-se já projectos que deverão ultrapassar os usd200 milhões em investimentos.
acredita-se que o desenvolvimento da produção deste tipo de combustíveis poderá diversificar os rendimentos da indústria açucareira e reduzir a dependência das importações de petróleo, para além dos milhares de postos de trabalho que proporcionará.
a estratégia e a decisão de avançar com a cultura da jatropha em moçambique foi decidida em sessão de 30 de maio de 2006 do conselho de ministros da república de moçambique (13.ª sessão ordinária). a prioridade e visão estratégica foi para a cultura da jatropha curcas, um dos sub tipos venenosos desta cultura.
a jatropha não é uma cultura tão simples como se acreditava, requer muitos cuidados, particularmente nos primeiros 18 meses de estabelecimento.
é durante estes que, com sorte, poderá dar as primeiras sementes, contudo só entra em produção plena aos 4-5 anos e mantém boa produção durante 40 anos. mas não se pode falar de maneira segura sobre sua produtividade porque até a 3 anos atrás, não havia plantação séria desta cultura e tecnicamente monitoradas em nenhuma parte do mundo.
são conhecidas duas variações desta cultura, a comum (jatropha curcas) venenosa e outra que se encontra na américa latina, não venenosa, que até é comestível, mas é mais vulnerável à doenças, pragas e exigente em relação às condições de cultivo. não obstante, sua introdução seria perigosa por poder confundir as pessoas e, nesse caso, a confusão de espécies aumentaria casos de envenenamento.
no país já estão em curso projectos pilotos mais concretos de bio diesel, nomeadamente em inhambane e na zambézia, com uso de copra (esta produzida por 800.000 famílias, estas que actualmente apenas comercializam 30%). estes projectos pilotos produzem 1.000.000 litros / ano.

http://macua.blogs.com/moambique_para_t ... para_.html

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Re: JATROPA em Moçambique seria candidata à produção de biodiese

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terasol labs é uma empresa líder em biotecnologia com foco no desenvolvimento de pinhão-manso (jatropha curcas) e outras matérias-primas para produção de biodiesel. nosso principal objetivo é a pesquisa e desenvolvimento de plantação com alta produtividade e com maior geração de bioenergia por hectare. além do pinhão-manso, nós também estamos trabalhando com mamona e sorgo.
nós identificamos e desenvolvemos novas variedades de ponta para o cultivo de matérias-primas otimizadas para alta produtividade sob condições climáticas, econômicas e sociais diferenciadas.
através dos nossos esforços de p&d, nós identificamos, criamos e desenvolvemos uma variedade de cultivares de alta qualidade
estamos desenvolvendo processos para criação de matérias-primas com alto valor agregado e sub-produtos da produção de biodiesel, tais como torta de pinhão-manso e mamona.
na terasol labs possuímos uma forte cultura de inovação e desenvolvimento. trabalhamos na identificação e no cultivo de variedade de pinhão-manso que possam corresponder as diversas condições agro-climáticas. tal meta tem sido perseguida com a colaboração de produtores e centros de pesquisa no brasil e índia. temos também desenvolvido processos de clonagem de pinhão-manso a partir de técnicas avançadas de seleção e desenvolvimento de cultura de tecidos. através da cultura de tecidos, também tem sido possível o desenvolvimento de um banco de germoplasma e o desenvolvimento de híbridos e clones.

nossa meta é o fornecimento de cultivares com alta qualidade, resistência a doenças e pestes, e alta produtividade.

http://www.terasollabs.com/portuguese/home.htm
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Luciano Kaefer
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Re: JATROPA em Moçambique seria candidata à produção de biodiese

Mensagem por Luciano Kaefer »

puxa, quanta informação sobre o pinhão manso.
pena ser uma cultura que não permite mecanização, as sementes amadurecem de forma desuniforme, a colheita é manual, e as cobras encontram nela o habitat natural.

já foi tratado esse assunto em http://www.novaenergia.net/forum/viewto ... =30&t=4553
embora o tema lá seja sobre o pinhão manso em portugal, mudar o tópico para moçambique não muda a essência do post.

tó miguel, solicito atenção aos reposts, afim de manter a organização no forum e concentrar as informações num só local.

o debate, segue por aqui: http://www.novaenergia.net/forum/viewto ... =30&t=4553
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