Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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mauri
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão suspende contratatação de brasileiros para limpar lixo tóxico de Fukushima
Riscos à sáude fizeram embaixada brasileira intervir no recrutamento, antes restrito a japoneses.

06 de junho de 2012

TÓQUIO - A contratação de brasileiros para a perigosa tarefa de retirar lixo e entulho contaminado no entorno da usina nuclear de Fukushima, no Japão, foi cancelada após intervenção da Embaixada do Brasil em Tóquio.

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Polêmica proposta fez embaixada se posicionar

A polêmica oferta de emprego, que chamou a atenção pelo alto salário oferecido - cerca de R$ 22 mil reais por mês, por duas horas de trabalho máximo por dia -, fez com que a embaixada entrasse em contato com a empresa de recrutamento, localizada em Osaka, para comunicar a insatisfação do governo brasileiro.

"O presidente dessa empreiteira, ante a repercussão tão negativa, disse que havia rescindido o contrato com o empregador final e que, portanto, nenhum brasileiro será contratado para trabalhar na usina nuclear de Fukushima", disse Batalha.

Os brasileiros seriam os primeiros estrangeiros a retirar o entulho e lixo tóxico da usina, atingida pelo terremoto e tsunami em 11 de março do ano passado. Até agora, somente japoneses estavam autorizados a fazer o serviço.

O diplomata contou que fez o contato por telefone e explicou ao presidente da empreiteira que a embaixada brasileira iria acompanhar o tema com preocupação e que tomaria as medidas necessárias para garantir a preservação da saúde dos brasileiros.

Segundo Batalha, o recrutamento preocupa "por tratar-se de zona de risco, em usina nuclear que sofreu grave acidente no ano passado".

O próprio empresário disse ao diplomata que sua empresa teria recebido diversos telefonemas, tanto de brasileiros como de japoneses, expressando semelhante preocupação.

Trabalho perigoso

De acordo com informações divulgadas pela própria empreiteira, 20 pessoas seriam recrutadas para o serviço.

Centenas de pessoas, no entanto, teriam se cadastrado para o emprego, após a publicação do anúncio em um jornal em português que circula na comunidade brasileira.

A oferta era de 30 mil ienes por dia, o que equivale a cerca de R$ 750. Por medida de segurança, os trabalhadores só podem ficar na área de 20 quilômetros em volta da usina por apenas duas horas diárias.

O trabalho, perigoso, requer roupa especial e autorização do governo. Os trabalhadores selecionados devem, ainda, passar por uma rígida avaliação de saúde.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3153,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão reluta em contratar 'talentos globais'
Jovens do país formados no exterior enfrentam dificuldades em encontrar empregos em empresas japonesas

07 de junho de 2012

Ronan Sato, formado em estatística aplicada em Oxford, sempre ansiou por trabalhar no Japão, onde nasceu. Mas, numa feira de empregos para estudantes japoneses no exterior, ele verificou que o Japão corporativo não correspondia ao seu entusiasmo. Em encontros com empresas financeiras japonesas no fórum em Boston, em novembro, nenhuma lhe ofereceu um emprego sem que ele se submetesse antes a entrevistas em Tóquio.

Assim, Ronan Sato, que recebeu na hora três propostas de empresas não japonesas, aceitou um cargo em Tóquio num grande banco britânico. "Eu queria ter alguma experiência numa companhia japonesa, mas eles são muito cautelosos", disse. "As firmas japonesas realmente procuram talentos globais? Parece-me que não estão seriamente interessadas."

O Japão corporativo é conhecido por seu isolamento e sempre foi cauteloso em admitir compatriotas educados no Ocidente que voltam para seu país. Mas analistas dizem que essa relutância está se tornando um problema crescente para o Japão, à medida que alguns dos seus grandes setores perdem espaço numa economia global.

Desestimulados pelas suas poucas perspectivas de carreira quando estudam no exterior, mesmo em universidades de elite, um número cada vez menor de estudantes japoneses está procurando estudar em universidades estrangeiras. Ao mesmo tempo, concorrentes regionais do Japão, como China, Coreia do Sul e Índia, estão enviando números sempre maiores de estudantes para fora - muitos deles, quando formados, são arrebatados pelas empresas do seu país por causa de suas habilidades, contatos e visão global.

"As empresas japonesas estão perdendo a oportunidade de conseguir os melhores talentos estrangeiros, e é um erro delas", disse Toshihiko Irisumi, que se formou na Booth School of Business da Universidade de Chicago e é um ex-executivo do Goldman Sachs. Ele dirige a Alpha Leaders, empresa de consultoria com sede em Tóquio que ajuda jovens talentos a contatar empresas empregadoras no Japão. "Eles de fato têm de mudar essa mentalidade."

Desconfiança. Estudantes educados no Ocidente disseram à reportagem terem sido tratados com desconfiança por recrutadores japoneses, que se referiam a eles como "acima da especificação", ou seja, muito elitistas para se adaptarem, muito ávidos para progredir e com boa probabilidade de serem roubados rapidamente por outra empresa.

Além disso, os estudantes japoneses que se formam no exterior com frequência descobrem, quando vão à caça de emprego em seu país, que estão muito atrás dos seus compatriotas, que já contataram 100 empresas e receberam ajuda de amplas redes de alunos.

Numa pesquisa feita com mil empresas japonesas, em junho passado, sobre seus planos de recrutamento de pessoal para o ano fiscal de março de 2012 pela empresa Disco, com sede em Tóquio, menos de um quarto delas disse que planejava contratar candidatos japoneses que tivessem se formado fora. Mesmo entre as grande empresas, com mais de mil funcionários, menos de 40% disseram que pretendiam contratar jovens japoneses formados no exterior.

Essa atitude ajuda a explicar porque, mesmo com o número de japoneses matriculados em faculdades se mantendo em torno de três milhões nos últimos anos, o número dos que estão estudando fora caiu de um pico de quase 83 mil em 2004 para menos de 60 mil em 2009 - últimos dados disponíveis da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Sob alguns aspectos, essa desconsideração para com os jovens japoneses que estudam no exterior testemunha também a força das suas próprias universidades, vistas no geral como muito melhores do que as melhores escolas americanas e europeias, apesar do desempenho medíocre em vários rankings globais.

No ano passado, 21.290 estudantes japoneses se matricularam nas universidades americanas, menos da metade do número observado há uma década. No ano passado, as universidades americanas registraram 73.550 estudantes da Coreia do Sul, que tem menos da metade da população do Japão.

"Existe uma percepção de que a competitividade japonesa está caindo e precisamos de mais mão de obra global", afirmou Kazunori Masugo, chefe da Senri International School. As aulas na escola são dadas quase todas em inglês e anualmente ela envia muitos alunos para faculdades europeias e americanas. "Mas o ambiente no Japão é tal que, se você vai estudar no exterior, precisa estar preparado para seguir sua própria rota, encontrar seu próprio caminho", disse.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 3436,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Doca de 165 toneladas arrancada por tsunami é achada nos EUA
Pedaço de cais de porto pesqueiro japonês foi rompido por tempestade tropical em 2010 e percorreu 8.050 quilômetros.

07 de junho de 2012

Uma doca de 20 metros de extensão e pesando 165 toneladas, rompida pelo tsunami do ano passado no Japão, foi encontrada no Estado americano de Oregon.

A doca atravessou uma distância de 8.050 quilômetros no Oceano Pacífico até ser avistada na praia de Agate, ao sudoeste da cidade de Portland.

A doca continha uma placa comemorativa que mostrou que ela vinha do porto pesqueiro de Misawa.

Testes de radiação se mostraram negativos, mas cientistas afirmam que espécies estranhas à região podem ter pegado ''carona'' junto com a doca.

Uma estrela do mar natural do Japão estava entre as espécies marinhas que ainda se agarravam à estrutura.

Docas desaparecidas

A polícia de Oregon foi convocada para impedir que pessoas subam na doca, que foi, em princípio, tomada por moradores como sendo uma embarcação.

Misawa perdeu quatro docas no terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão em 11 de março de 2011. Duas das docas permanecem desaparecidas.

Em abril, a Guarda Costeira dos Estados Unidos usou um canhão para afundar um navio não-tripulado japonês encontrado à deriva em águas do Estado do Alasca após ter sido deslocado cerca de 6.400 quilômetros em consequência do tsunami.

Cientistas japoneses estimam que cerca de 20 milhões de toneladas de detritos foram gerados pelo terremoto e pelo forte fluxo de água gerado pelo fenômeno.

A maior parte desses detritos podem ter permanecido em terra, mas uma boa quantidade de destroços que foram arrastados para o mar teriam afundado no fundo do oceano. Mas é possível que 1 milhão de detritos ainda estejam à deriva.

Cerca de 16 mil pessoas foram mortas pelo terremoto e pelo tsunami no Japão em 2011.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3521,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Reatores devem ser ligados para salvar empregos, diz premiê japonês
08 de junho de 2012

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, disse nesta sexta-feira que decidiu que dois reatores nucleares parados no oeste do Japão devem ser religados para proteger os empregos e evitar danos à economia, acrescentando que foram tomadas medidas para prevenir uma repetição do desastre de Fukushima.

A decisão -que deve ser confirmada em uma reunião com ministros- vai diminuir as preocupações sobre uma possível falta de energia entre empresas da região, incluindo as gigantes do setor eletrônico Panasonic e Sharp, que enfrentam dificuldades.

Mas a medida, vista por muitos como um primeiro passo para a retomada de mais reatores desligados, pode afetar o já abatido apoio dos eleitores a Noda, diante das preocupações com as usinas nucleares após o pior acidente nuclear do mundo em 25 anos ocorrido em Fukushima no ano passado.

Noda disse que o governo confirmou que mesmo se os dois reatores da Kansai Electric Co's na usina de Ohi, em Fukui, ficarem sem energia, como aconteceu em Fukushima, não haverá danos ao centro do reator.

"Eletricidade barata e estável é vital. Se todos os reatores que antes forneciam 30 por cento da eletricidade do Japão ficarem parados, ou desativados, a sociedade japonesa não pode sobreviver", disse Noda, ressaltando a possibilidade de que mais empresas mudem sua produção para o exteriores e que empregos sejam perdidos.

"É minha decisão que os reatores número 3 e número 4 de Ohi sejam religados para proteger o sustento da população", disse Noda. A energia nuclear era responsável por quase 30 por cento da demanda de eletricidade do Japão antes do terremoto e do tsunami do ano passado que atingiram Fukushima.

Todos os 50 reatores do país foram desligados desde então, provocando riscos de falta de energia principalmente na metrópole de Osaka, no oeste, e em outras regiões atendidas pela Kansai Electric Power Co's

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3916,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão decide reactivar dois reactores nucleares
18.06.2012

A preocupação com a sobrecarga das centrais termoeléctricas e insuficiência energética levou o Japão a decidir reactivar dois dos seus reactores nucleares, na província de Fukui, na região Centro, anunciou o Governo no sábado.

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Desde a catástrofe de Fukushima, a 11 de Março de 2011, até 5 de Maio de 2012, foram desactivados 54 reactores nucleares. Agora, as preocupações com a escassez energética devido aos picos de consumo no Verão, fizeram o Governo japonês voltar atrás e reiniciar os reactores 3 e 4 da central Oi, gerida pela companhia eléctrica Kansai, instalados na província de Fukui.

Os dois reactores combinados irão adicionar 2,3 milhões de quilowatts à rede. "O reiniciar [dos reactores] vai ter um grande impacto em preencher a lacuna de oferta e procura" na região, disse nesta segunda-feira um responsável da companhia eléctrica Kansai (Kepco) ao jornal Japan Times. A entrada em funcionamento destes dois reactores assume especial importância durante o Verão, uma época de consumos mais elevados. Segundo as estimativas da Kepco, a energia gerada sem o nuclear, seria insuficiente em 14,9% se se repetisse a onda de calor de 2010.

O Japão neste momento depende fortemente de energia térmica para compensar a perda de quase todo o fornecimento de energia nuclear, o que o deixa numa situação de fragilidade. Tanto mais que as instalações térmicas da companhia eléctrica Hokkaido, por exemplo, têm sofrido uma série de problemas desde Abril. As operações já estiveram suspensas para manutenção 15 vezes.

"As instalações, já antigas, estão a ser danificadas com a alta taxa operacional", disse um responsável da Hokkaido. Ainda assim, afirmou que "não nos podemos dar ao luxo de realizar os exames completos."

Antes do acidente na central de Fukushima, causado por um tsunami que destruiu os sistemas de arrefecimento do complexo, a energia nuclear era responsável por 30% do consumo de electricidade no Japão.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão regressa ao nuclear entre protestos
01.07.2012

Um dos quatro reactores da central nuclear de Ohi, no oeste do Japão, foi ontem reiniciado, pondo fim, ainda que precariamente, a um período de três meses em que o país viveu sem uma das suas principais fontes de electricidade.

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Protestos em Tóquio contra a retomada do nuclear

Todos os 50 reactores nucleares japoneses estavam inoperacionais, na sequência do acidente na central atómica de Fukushima, em função do sismo e tsunami de 11 de Março de 2011. A maior parte foi encerrada para operações de manutenção ou testes de segurança. Para voltarem a entrar em funcionamento, têm porém esbarrado na resistência das populações e autoridades locais, que se voltaram contra o nuclear depois da catástrofe de Fukushima.

Na sexta-feira passada, milhares de pessoas saíram às ruas em Tóquio para protestar contra a retomada da energia nuclear. Em Ohi, centenas também protestaram, bloqueando ruas. Sondagens recentes indicam que o desejo de que o país abandone a energia atómica chega aos 70% da população.

Apesar dos protestos, o reactor 3 da central de Ohi, na região oeste do país, foi recolocado em funcionamento cerca das 21h de domingo (13h em Lisboa) e deverá começar a produzir electricidade na próxima quarta-feira.

A empresa Kansai Electric Power, que opera a central de Ohi, recebeu luz verde para reiniciar dois reactores (3 e 4) no dia 16 de Junho. A empresa tem mais nove reactores nucleares parados.

Antes do acidente de Fukushima – o maior desde o de Tchernobil, em 1986 – a energia nuclear era responsável por cerca de 30% da electricidade consumida no país. Nos planos governamentais, esta proporção deveria subir para 40% em 2017. Mas o desastre nuclear alterou o cenário e, em 2011, as centrais só produziram 18% da electricidade consumida. Desde Maio, com todos os 50 reactores parados, que o país vivia sem energia atómica.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1552855
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Gastos com reconstrução do Japão após tsunami devem passar de US$ 239 bi
Números foram anunciados nesta terça-feira, 2, pelo ministro das Finanças, Jun Azumi

02 de julho de 2012

TÓQUIO - O ministro das Finanças do Japão, Jun Azumi, disse nesta terça-feira, 2, que os custos totais de reconstrução do país após o terremoto seguido de tsunami de março de 2011 devem ultrapassar os US$ 239,06 bilhões anteriormente estimados para serem gastos em cinco anos.

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Imagem da usina nuclear de Dai-ichi, em Fukushima, que foi novamente afetada por explosões.

Falando em uma coletiva de imprensa, Azumi disse que o governo precisa encontrar financiamentos adicionais para realizar os esforços de reconstrução. "Até o momento, o montante gasto é de quase ¥ 18 trilhões", revelou o ministro. "Minha previsão é de que não teremos outra escolha senão gastar o orçamento previsto para cinco anos, de ¥ 19 trilhões, entre o final deste ano e o próximo. Temos que considerar como iremos lidar com isso", finalizou Azumi.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4831,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão detecta elevados níveis de radioactividade em peixes
03.07.2012

Mais de um ano depois do acidente nuclear de Fukushima, o Ministério do Ambiente japonês detectou elevados níveis de césio radioactivo em peixes de água doce nos rios e lagos daquela província.

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Na sexta-feira, milhares de pessoas saíram às ruas em protesto contra a energia nuclear

As amostras foram recolhidas entre Dezembro e Fevereiro nos rios e lagos da província e ainda em oito locais do mar. Os níveis mais elevados de césio radioactivo, 2600 Becquerels por quilo, foram encontrados num peixe do rio que passa pelas cidades de Iitate e Minamisoma, a Norte da central atómica danificada pelo tsunami de 11 de Março de 2011.

Alguns insectos aquáticos, dos quais se alimentam alguns peixes, também registaram níveis de césio radioactivo, entre os 330 e os 670 Becquerels por quilo, noticia a estação nipónica NHK.

No mar, os níveis são mais baixos. Segundo o Ministério do Ambiente japonês, o nível mais elevado de césio radioactivo (260 Becquerels por quilo) foi detectado num peixe perto da cidade de Iwaki, a Sul da central de Fukushima.

O Ministério do Ambiente garante que vai monitorizar de perto os níveis de césio radioactivo nos peixes de água doce.

Neste sábado, um dos quatro reactores da central nuclear de Ohi, no Oeste do país, foi reiniciado. Até então, todos os 50 reactores nucleares japoneses estavam inoperacionais, na sequência do acidente na central atómica de Fukushima, originado pelo tsunami de 11 de Março de 2011.

Antes deste acidente, a energia nuclear era responsável por cerca de 30% da electricidade consumida no país. Na sexta-feira, milhares de pessoas saíram às ruas em protesto contra a energia nuclear. Os organizadores falam em 180.000 manifestantes e a polícia em 20.000.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Catástrofe nuclear de Fukushima foi provocada pelo homem
05.07.2012

A catástrofe nuclear na central nuclear de Fukushima, após o sismo e tsunami ocorridos a 11 de Março de 2011, foi um “desastre provocado pelo homem”, deliberou uma comissão de inquérito mandatada pelo Parlamento japonês.

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Momento em que o relatório foi entregue no Parlamentoo

“Apesar de espoletado por estes eventos catastróficos, o acidente subsequente na central nuclear de Fukushima Daiichi não pode ser considerado um desastre natural”, deliberou a comissão de peritos criada pelo Parlamento nipónico em Maio de 2011 para avaliar a gestão da crise e fazer recomendações.

A central nuclear de Fukushima Daiichi, com seis reactores nucleares, ficou seriamente danificada após o tsunami, causado por um sismo de magnitude 9 na escala de Richter, ter destruído os sistemas de arrefecimento dos reactores, levando a várias fusões em cadeia e à libertação de radioactividade. Foram necessários nove meses de trabalhos para declarar a central estabilizada. O acidente de Fukushima foi considerado o mais grave desde o acidente de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986. Cerca de 150.000 pessoas, que moravam a 20 quilómetros da central ou em localidades contaminadas, foram forçadas a abandonar as suas casas devido aos riscos para a saúde. A radioactividade chegou a vários alimentos produzidos na província de Fukushima, principalmente legumes, vegetais e leite.

Nesta quinta-feira foi divulgado o relatório final, que sumariza a investigação ao acidente de Fukushima, um trabalho que começou em Dezembro de 2011 e incluiu 900 horas de entrevistas a mais de 1100 pessoas. O documento, com 641 páginas, conclui que o desastre “deveria e poderia ter sido previsto e prevenido” e os seus efeitos “mitigados por uma resposta humana mais eficiente”.

A catástrofe de Fukushima "é o resultado de um conluio entre o Governo, as agências de regulação e o operador Tepco (Tokyo Electric Power Company), e de uma falta de gestão naquelas mesmas instâncias", concluiu o relatório final. O documento apontou graves deficiências na actuação do Governo - nomeadamente do então primeiro-ministro Naoto Kan, que se demitiu no ano passado depois de críticas à forma como geriu a crise - e dos responsáveis da central nuclear. “Durante a investigação, a comissão encontrou uma ignorância e uma arrogância que não têm desculpa para qualquer pessoa ou organização que lide com energia nuclear."

Este painel de peritos considera que houve várias oportunidades perdidas e que a companhia responsável poderia ter adoptado medidas para evitar o acidente, vários anos antes de este acontecer. "A direcção da Tepco estava consciente dos atrasos nos trabalhos anti-sísmicos e nas medidas contra os tsunamis. Sabia que Fukushima Daiichi era vulnerável”, salientou a comissão.

Um inquérito anterior à catástrofe de Fukushima, mandatado pela Tepco, desculpou a companhia de electricidade de qualquer responsabilidade, afirmando que o forte sismo e a dimensão do tsunami ultrapassaram todas as previsões e não poderiam ter sido previstos. O relatório final desta comissão de inquérito considera que isso "parece ser uma desculpa para fugir às responsabilidades".

Além disso, a intervenção directa do gabinete do primeiro-ministro nos trabalhos de emergência na central nuclear provocou uma quebra na cadeia de comandos nas primeiras horas da crise. A mesma comissão de inquérito também culpou as convenções culturais e a relutância em questionar a autoridade como factores agravantes da catástrofe.

Agora, o relatório do painel de peritos recomenda a criação de um comité permanente para acompanhar o trabalho das autoridades reguladoras do sector da energia nuclear. Kiyoshi Kurokawa, coordenador da comissão, espera que estas conclusões sejam utilizadas para reforçar o sistema de regulamentação nuclear no futuro e ajudar as populações que foram desalojadas pelo acidente nuclear, noticiou a estação japonesa NHK.

Os peritos da comissão manifestaram alguma preocupação perante a possibilidade de o Japão vir a reactivar a sua rede de reactores nucleares (50) que, antes da catástrofe de Fukushima, eram responsáveis por 30% da electricidade consumida. Apenas um deles, na central Ohi - gerida pela companhia Kepco (Kansai Electric Power Company) - está em funcionamento. Este reactor foi reactivado nesta segunda-feira e começou hoje a produzir energia para a rede. De acordo com os peritos da comissão pode existir uma falha sísmica por baixo da central Ohi.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1553502
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Fukushima abre 1ª praia para banhistas desde crise nuclear
17 de julho de 2012

Praia estava fechada para banhistas desde crise nuclear de março de 2011

A prefeitura de Fukushima abriu nessa segunda-feira sua primeira praia para banhistas desde a crise nuclear causada pelo terremoto e posterior tsunami que atingiu o Japão em março de 2011, depois de considerar a água segura para banho, de acordo com informações da AP.
Cerca de mil pessoas foram até a praia de Nakoso, a aproximadamente 65 km ao sul do complexo nuclear Dai-ichi, local onde três reatores tiveram problemas depois do desastre natural do ano passado.
A abertura foi marcada por partidas de vôlei e danças promovidas por um spa vizinho. Autoridades da cidade de Iwaki informaram que foi detectado um nível insignificante de radiação no mar no local onde os banhistas se encontravam, assim como o índice medido no ar - 0,08 microsieverts por hora, muito abaixo dos níveis considerados perigosos.
Banhos de mar estavam probidos em todas as praias da prefeitura de Fukushima desde o incidente nuclear.


http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... clear.html" onclick="window.open(this.href);return false;

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Reator número 4 da usina de Ooi começa a gerar eletricidade
21 de julho 2012

O segundo reator nuclear a ser reativado desde o acidente do ano passado, na usina de Fukushima, iniciou a geração de eletricidade.

A Companhia de Energia Elétrica de Kansai diz que a produção da unidade do reator número 4 da usina nuclear de Ooi chegou a 15 por cento na manhã de sábado. O reator deve atingir capacidade plena na quarta-feira.

Às sete da manhã de sábado, os engenheiros da operadora acionaram o interruptor para reconectar o gerador de energia a uma malha de transmissão na sala de controle central.

Acompanhando este procedimento estava o vice-ministro da Indústria, Seishu Makino.

Ele afirmou estar aliviado porque a usina nuclear de Ooi reiniciou o abastecimento de energia à região de Kansai.

Entretanto, Makino disse que a quantidade de energia gerada pelos 2 reatores pode não ser suficiente, e pediu aos consumidores que continuem a cooperar com a economia de energia.


http://www3.nhk.or.jp/nhkworld/portugue ... ews03.html
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Trabalhadores da usina nuclear de Fukushima são instruídos a usar dosímetros fraudados
21 de julho 2012

Uma empreiteira teria instruído seus trabalhadores na usina nuclear Fukushima 1 a usar uma capa de chumbo em seus dosímetros para diminuir, intencionalmente, os dados de exposição à radiação.

No sábado, autoridades do Ministério da Saúde inspecionaram um escritório no recinto da usina onde estão sendo armazenados os dados sobre a exposição à radiação dos trabalhadores. O escritório pertence à empresa que ofereceu o trabalho à empreiteira.

A empreiteira chamada "Buildup" era encarregada de obras para evitar o congelamento de tubos em locais onde foram detectados altos níveis de radiação.

De acordo com o presidente da empreiteira, um de seus executivos teria dito aos operários, em dezembro, para que cobrissem os dosímetros que estavam usando com capa de chumbo para reduzir a quantidade de radiação registrada.

A atividade destes trabalhadores fazia parte de uma operação para atingir o estado de parada fria dos reatores.

http://www3.nhk.or.jp/nhkworld/portugue ... ews04.html
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Cinco cidades são cogitadas para substituir Tóquio em caso de terremoto
Osaka, Sapporo, Sendai, Nagóia ou Fukuoka assumiria as funções da capital japonesa

24/07/2012

Um país tão propenso a ter terremotos como o Japão deve estar preparado para tudo. Com a previsão de um grande abalo devastar Tóquio, um painel governamental de especialistas propôs que cinco cidades substituam a capital japonesa, de acordo com o jornal Nikkei.

As cidades são Osaka, Sapporo, Sendai, Nagóia e Fukuoka. Elas possuem representações do governo nacional e do Banco do Japão. O painel recomenda que o Executivo as coloque em ordem de sucessão.

O Centro de Gestão de Desastres, ligado ao gabinete japonês, elaborou um relatório que prevê as ações que devem ser adotadas caso ocorra um terremoto de grande intensidade.

Os especialistas propõem que se estabeleça um comando central fora da área metropolitana de Tóquio para substituir o escritório do primeiro-ministro, caso este seja danificado.

Por outro lado, o relatório argumenta que a construção de casas e edifícios mais resistentes aos tremores e incêndios diminuiria a necessidade de se ter abrigos de emergência. Além disso, pede agilidade nas avaliações para determinar se as casas danificadas durante os abalos são seguras o suficiente para serem habitadas novamente.

Em relação à previsão de ocorrer um terremoto na falha de Nankai, que segundo estimativas poderia matar cerca de 400.000 pessoas, os especialistas enfatizaram a necessidade de se preparar o país para um possível grande tsunami.

O governo tentará incluir no orçamento do próximo ano fiscal um fundo para financiar as medidas de emergência.

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Usina de Onagawa está “incrivelmente intacta” apesar da proximidade do epicentro do terremoto
Agência da ONU vai aproveitar conhecimentos para reforçar a segurança nas centrais nucleares

11/08/2012

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que a usina nuclear de Onagawa está "incrivelmente intacta" apesar de ser a mais próxima do epicentro do terremoto de 9 graus na escala Richter e do subsequente tsunami em março de 2011, que deixou 19.000 mortos .
De acordo com um comunicado da agência nuclear da ONU, a estrutura da planta está "surpreendentemente intacta, dada a magnitude do abalo sísmico, a duração e a expansão do grande terremoto."

"A planta passou por níveis muito elevados de tremores, entre os mais fortes enfrentados por qualquer outra usina durante um terremoto, além das inundações provocadas pelo tsunami subsequente, mas as atividades conseguiram ser paralisadas com segurança”, apontou a AIEA.
As avaliações foram feitas por uma missão de especialistas que analisou a planta por duas semanas para examinar como a estrutura e o sistema de segurança responderam ao terremoto.
A usina nuclear em Fukushima, a cerca de 120 quilômetros ao sul de Onagawa, não conseguiu suspender as operações da mesma maneira e sofreu múltiplos derretimentos em seus reatores.
As avaliações dos peritos da ONU serão enviadas ao Centro Internacional de Segurança Sísmica (ISSC) como informações para ajudar a fortalecer a segurança das usinas nucleares diante de desastres naturais.
"Os dados que estamos coletando serão uma importante contribuição para melhorar a segurança”, disse o chefe da missão, Sujit Samaddar.

http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... o_11082012
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão retoma em Miyagi as buscas por desaparecidos do tsunami
Guarda Costeira retomou as buscas por 1.426 pessoas que ainda permanecem desaparecidas nessa região

13/08/2012

Um contingente de 60 membros da Guarda Costeira da província de Miyagi, a mais afetada pelo tsunami que assolou o nordeste japonês em março de 2011, retomou neste sábado (11) as buscas por 1.426 pessoas que ainda permanecem desaparecidas nessa região. Em Miyagi, onde 9.525 pessoas morreram após a passagem do tsunami, segundo os últimos dados policiais, a Guarda Costeira mobilizou uma patrulha de embarcações e helicópteros para procurar todos esses desaparecidos um ano e cinco meses depois da tragédia.

Além disso, mergulhadores da cidade de Natori buscam no fundo do mar corpos, carros e embarcações que naufragaram. O grande terremoto de magnitude 9 na escala Richter que sacudiu o nordeste do Japão no ano passado provocou um devastador tsunami que deixou 15.868 mortos e 2.848 desaparecidos, enquanto a central de Fukushima lidou com a pior crise nuclear desde a de Chernobyl.

Ishinomaki (Miyagi), uma das cidades mais afetadas, inaugurou neste sábado (11) um monumento para homenagear os 392 membros de uma cooperativa pesqueira local que morreram no desastre.

http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... i_13082012
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Cientistas descobrem mutações em borboletas de Fukushima
Segundo pesquisadores, liberação em massa de material radioativo no meio ambiente causou danos fisiológicos e genéticos em borboletas de espécie comum no Japão

17/08/2012

Um grupo de cientistas japoneses descobriu mutações genéticas em borboletas expostas à radiação na área em torno da central atômica de Fukushima, epicentro da crise nuclear de 2011, segundo um artigo publicado no portal "Scientific reports". Segundo os pesquisadores, a crise nuclear em Fukushima, iniciada após o tsunami que atingiu o Japão em março de 2011, provocou "a liberação em massa de material radioativo no meio ambiente", o que causou "danos fisiológicos e genéticos" nas borboletas Zizeeria, uma espécie muito comum no Japão.

Este tipo de borboletas, que têm um ciclo de vida aproximado de um mês, são vistas como excelente "indicadores ambientais" ao contar com asas cujo padrão cromático é muito sensível às mudanças no ambiente, assinala o artigo. A equipe, formado por cientistas da Universidade de Ryukyu, na ilha de Okinawa, recolheu um total de 144 espécies adultas em maio de 2011.

Algumas espécies mostraram "anormalidades leves", enquanto outras apresentaram "anomalias mais severas". Outros 238 exemplares recolhidos em setembro de 2011, seis meses após o acidente nuclear de Fukushima, apresentaram mutações ainda mais evidentes, sobretudo nas asas e nos olhos. Segundo os cientistas, com o experimento é possível demonstrar que a exposição a doses pequenas de poluição radioativa em certas espécies tem grandes implicações.

O acidente na usina nuclear de Fukushima, o pior desde o de Chernobyl (Ucrânia), afetou gravemente o Japão em questões como a agricultura, a pecuária e a pesca, além de ter obrigado a evacuação de mais de 50 mil pessoas de áreas consideradas de risco. Desde o início da crise provocada pelo terremoto e posterior tsunami de março de 2011, as autoridades realizam provas periódicas para analisar o impacto que o acidente nuclear teve no meio ambiente.

http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... a_17082012
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Nível de exposição radioativa de trabalhadores da usina nuclear Fukushima 1 perto do limite permitido
24 de agosto 2012

O controle da danificada usina nuclear Fukushima 1 ainda é um desafio no Japão. No entanto, muitos trabalhadores que são essenciais para esse trabalho já estão próximos de chegar ao limite permitido de exposição à radiação.

Aproximadamente 3.000 trabalhadores processam a água radioativa e trabalham na remoção dos destroços na usina nuclear todos os dias.

De acordo com a lei, trabalhadores de usinas nucleares não podem ser expostos a mais de 50 milisieverts de radiação por ano ou 100 milisieverts em 5 anos.

O Ministério do Trabalho afirma que, até março deste ano, ou seja, um ano depois do acidente nuclear, 167 trabalhadores haviam deixado a usina com níveis de exposição acumulada de mais de 100 milisieverts.

http://www3.nhk.or.jp/nhkworld/portugue ... ews06.html
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Usinas nucleares e medidas contra o aquecimento global
24 de agosto 2012

O acidente na usina nuclear Fukushima 1, em março do ano passado, desencadeou uma ampla discussão no Japão sobre o futuro da energia nuclear. O governo japonês deve decidir, em setembro, se o país deve abandonar ou continuar operando usinas nucleares.

No Comentário desta semana, estamos apresentando uma série sobre o futuro da energia nuclear no Japão. Hoje, Norichika Kanie, especialista em administração ambiental e professor adjunto da Escola de Pós-Graduação de Ciência e Tecnologia do Instituto de Tecnologia de Tóquio, vai falar sobre as usinas nucleares e medidas contra o aquecimento global.

A redução de gases que provocam o efeito estufa está incluída nos temas de discussão para decidir até que ponto o país deve depender da usina nuclear como fonte de energia no futuro. Perguntamos ao professor Kanie como a energia nuclear tem sido vista no contexto de medidas contra o aquecimento global.

Ele diz que o aquecimento global é causado pela combustão de uma grande quantidade de combustíveis fósseis, como na geração de energia termoelétrica. Mas, até alguns anos atrás, a questão da energia e mudanças climáticas era discutida separadamente.

Entretanto, a partir da época em que foi realizada a décima quinta Conferência da ONU sobre Mudança Climática, ou COP15, em 2009 em Copenhague, começou a ser destacada a forte ligação entre o aquecimento global e a política energética. Tiveram também início as discussões sobre como a mudança climática está relacionada às usinas nucleares. E, após o acidente nuclear em Fukushima, os debates sobre as mudanças climáticas começaram a ser incluídos em escala total na questão de usinas nucleares.

A partir do ponto de vista de medidas contra o aquecimento global, há itens que devem ser levados em consideração quando se discute a proporção da dependência na geração de eletricidade por meio do uso da energia nuclear. Em relação a esta questão, o professor diz que a energia nuclear é uma das formas de produção de eletricidade que emitem menos dióxido de carbono. Portanto, se a utilização da energia nuclear for reduzida, isso significa que haverá um aumento no uso de energia termoelétrica. Assim, a emissão de gases causadores do aquecimento global deve aumentar a curto prazo.

Ele continua e diz que o aquecimento global não é mais uma questão a longo prazo, de 50 a 100 anos. Portanto, não devemos rejeitar a diminuição no uso de energia nuclear só por que iria elevar os gases poluentes a curto prazo.

No Japão, geralmente se diz que o combate ao aquecimento global não poderá ser efetivo sem o uso da energia nuclear. Entretanto, após o acidente em Fukushima, a opinião da população apoia a ideia de reduzir a utilização de energia nuclear a zero no futuro. Em relação às medidas contra o aquecimento global, o professor Kanie considera necessário desenvolver tecnologias, diminuir custos e melhorar a performance de baterias, para aumentar o uso de energias renováveis.

http://www3.nhk.or.jp/nhkworld/portugue ... ews07.html
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