Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Energia Nuclear
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tufão deixa ao menos 18 mortos e mais de 50 desaparecidos no Japão
04 de setembro de 2011

O tufão Talas varreu as regiões ocidental e central do país, com ventos de mais de 100 quilômetros por hora.

Pelo menos 18 pessoas morreram e mais de 50 estão desaparecidas no Japão após a passagem de um tufão.

O tufão Talas varreu as regiões ocidental e central do país, com fortes chuvas e ventos de até 108 quilômetros por hora.

Segundo a mídia japonesa, as mortes foram registradas nos distritos de Nara e Wakayama, onde a chuva torrencial provocou deslizamentos de terra e fez os rios transbordarem.

Segundo a Agência Meteorológica do país, o tufão se deslocou para o Mar do Japão neste domingo, mas ainda deixou um rastro de chuvas e fortes ventos no território nacional.

Cerca 500 mil pessoas nas regiões mais atingidas receberam a recomendação de deixarem suas casas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8371,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tufão deixa 20 mortos e 50 desaparecidos no Japão
04 de setembro de 2011

Cerca de 460 mil pessoas receberam ordens para deixar suas residências no oeste e no centro do Japão

Tufão Talas provoca mortes e estragos no Japão
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A chuva torrencial atingiu a região de Nara, no Japão

Fortes chuvas e deslizamentos causados pela passagem do poderoso tufão Talas deixaram pelo menos 20 pessoas mortas no Japão. Outras 50 pessoas estão desaparecidas, segundo a imprensa japonesa. Cerca de 460 mil pessoas receberam ordens para deixar suas residências no oeste e no centro do Japão, disse a agência Kyodo.
Uma das vítimas foi arrastada por uma corrente de água que levou seu automóvel e inundou ruas, lembrando o tsunami causado pelo terremoto de 11 de março. A TV NHK mostrou uma ponte sendo arrastada pelas águas de um rio.

O tufão Talas, que atingiu o território do Japão ontem, é um dos que causaram o maior número de mortes nos anos recentes, com ventos de até 110 quilômetros por hora. O 12º tufão desta temporada está se movendo lentamente para o norte em direção ao Mar do Japão, na costa oeste do país, disse a Agência de Meteorologia do Japão.

O tufão cruzou o sudoeste da ilha de Shikoku e a parte central da ilha principal de Hoshu na noite de sábado. A região está a centenas de quilômetros da costa nordeste atingida pelo tsunami de março.

Em consequência da lentidão com a qual o tufão se movimenta, a agência de meteorologia advertiu que chuvas e ventos fortes devem continuar e podem provocar mais enchentes e deslizamentos.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8389,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Pior tufão no Japão em 7 anos causa 34 mortes e deixa 56 desaparecidos
05 de setembro de 2011

Tufão 'Talas'chegou no país neste sábado e deixou um rastro de destruição no litoral japonês

TÓQUIO - Pelo menos 34 pessoas morreram, 56 estão desaparecidas e milhares permanecem isoladas após a passagem pelo centro e sul do Japão do potente tufão "Talas", o mais destruidor dos últimos sete anos a passar pelo arquipélago, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira pela emissora pública japonesa "NHK".

O "Talas" tocou a terra neste sábado na ilha de Shikoku e avançou pelo oeste com chuvas torrenciais e ventos de até 108 km/h, até se afastar lentamente nesta segunda-feira rumo ao norte pelo Mar do Japão já transformado em tempestade tropical.

Em sua passagem, levou pela frente infraestruturas, transbordou rios e causou inúmeros deslizamentos de terra nas áreas litorâneas, onde as equipes de resgate trabalham para tentar restaurar as vias interrompidas para chegar aos locais mais remotos.

1,8 mil milímetros

Na península ocidental de Kii, ao sul de Osaka e onde fica a província de Wakayama, uma das mais afetadas, as precipitações registradas durante estes dias chegaram a deixar o recorde histórico de 1.800 milímetros e provocaram muitos desmoronamentos.

Nesta região foi determinada a retirada de mais de 16 mil moradores, enquanto as autoridades orientaram outras 30 mil a deixar suas casas diante do perigo de avalanches e inundações.

De acordo com os números divulgados pelo "NHK", só em Wakayama as autoridades confirmaram nesta segunda-feira a morte de pelo menos 15 pessoas e o desaparecimento de 27, todas por razões vinculadas ao "Talas".

Nas províncias de Wakayama, Nie e Nara o tufão deixou 194 mil casas sem eletricidade e provocou o corte de 36 mil linhas telefônicas, segundo dados das empresas provedoras divulgados pela "Kyodo".

O tufão mantém ainda em alerta máximo cerca de 20 das 47 províncias do Japão, incluindo Tóquio, informou a Agência Meteorológica japonesa.

Esforço

Policiais e bombeiros se esforçavam nesta segunda-feira para alcançar áreas nas quais se calcula que haja 3.600 pessoas isoladas, segundo a agência "Kyodo", enquanto as emissoras de televisão mostravam imagens de bairros inteiros inundados e veículos arrastados pelas águas.

Na cidade de Tanabe, a segunda maior de Wakayama, um deslizamento de terra destruiu três casas, matou uma pessoa e deixou sete desaparecidas, enquanto no povoado vizinho de Nachi Katsuura, as equipes de emergência encontraram um corpo afogado no interior de um carro.

A maioria das vítimas perdeu a vida em decorrência de deslizamentos de terra e barro ou pela força das águas, que arrastaram veículos e inundaram cerca de 13.500 casas, segundo o "NHK".

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8716,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão quer aval da AIEA para retomada de reatores
05 de setembro de 2011

O novo ministro de Comércio e Indústria do Japão, Yoshio Hachiro, disse nesta segunda-feira que o país planeja buscar o envolvimento da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre se liga ou não novamente os reatores que permanecem paralisados após o desastre de 11 de março no país. Um terremoto e um tsunami nessa data geraram uma grande emergência na usina Daiichi, em Fukushima.

"Nós queremos uma avaliação dos reatores ociosos pela AIEA", afirmou Yoshio Hachiro a repórteres. O veterano parlamentar de 63 anos sugeriu que deseja religar os reatores o mais rápido possível. "O governo planeja explicar ao público que os sistemas de refrigeração da usina Daiichi estavam funcionando até que eles fossem atingidos por um tsunami em março", explicou.

A autoridade disse que as usinas do Japão devem formular relatórios sobre testes de estresse em reatores nucleares este mês, notando que a nação considerará o que é necessário para separar a geração de energia de sua distribuição.

Hachiro está encarregado do Ministério da Economia, Comércio e Indústria, responsável por monitorar o setor de energia nuclear. Muitos dos reatores comerciais não foram religados por causa da oposição pública à energia nuclear, após o desastre em Fukushima.

O ministro disse que considera a liberalização de indústrias públicas nessa área como uma maneira de reduzir os crescentes custos da eletricidade, resultado da perda de boa parte da produção de energia nuclear.

Hachiro falou sobre a participação japonesa em uma iniciativa de livre comércio regional. Ele ressaltou que é importante participar disso. "O Japão não pode ir contra a corrente global" de liberalização do comércio, disse. Segundo ele, os produtos agropecuários, cuja liberalização é alvo de dificuldades para o Japão, "não podem ficar de fora da liberalização comercial".

O Japão está sob pressão para tomar uma decisão rápida sobre a Parceria Trans Pacífico (TPP, na sigla em inglês). Os EUA e outros parceiros devem decidir avançar no acordo, durante uma reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês), marcada para novembro no Havaí. Segundo Hachiro, não há decisão sobre em que período o Japão tomará uma decisão sobre o TPP.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8721,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Filme japonês em Veneza retrata o pós-tsunami
06 de setembro de 2011

Candidato ao Leão de Ouro, 'Himizu' usa mangá e tragédia como planos de fundo em longa-metragem

Himizu, filme japonês exibido no Festival de Veneza, conta uma história de abusos, violência e perda da juventude, tendo como pano de fundo a devastação do terremoto e do tsunami de 11 de março no norte do Japão.

O diretor Sion Sono, conhecido por seus filmes ásperos e anárquicos, inseriu os fatos reais em um roteiro que ele havia acabado de escrever quando a catástrofe aconteceu.

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'Cada cena mudou draticamente', disse diretor Sion Sono sobre reforma do roteiro após terremoto

"Cada cena mudou drasticamente", disse ele à publicação Variety antes da estreia mundial de Himizu no festival italiano, nesta terça-feira, 6. "O mangá original não continha qualquer esperança, mas depois do 11 de março achei que não deveria fazer um filme sem esperança. Senti que precisava transmitir isso no filme."

A narrativa é entremeada por planos gerais de cidades devastadas e prédios retorcidos pelo tsunami, o que leva o desastre à tela grande menos de seis meses depois da sua ocorrência.

A urgência dessas imagens, a atuação visceral dos dois protagonistas adolescentes e traumatizados e a trilha sonora que inclui o Réquiem, de Mozart, contribuíram para que o filme fosse muito aplaudido ao final da sessão para a imprensa.

Himizu se baseia em um mangá de Minoru Furuya, lançado há mais de dez anos.

A trama gira em torno do estudante Yuichi Sumida, que é abandonado pela mãe e sofre agressões do pai, mas sonha em viver uma vida normal.

O garoto mora numa cabana à beira de um lago, onde aluga barcos para visitantes. Ao seu lado, uma pequena e excêntrica comunidade vive em tendas improvisadas, possivelmente porque suas casas foram destruídas.

Uma colega, Keiko Chazawa, se apaixona por ele e tenta salvar sua vida. Keiko é uma rara fagulha de inocência e otimismo em um mundo onde o amor e a esperança são esmagados desde cedo.

Os pais de Keiko constroem uma forca para ela, que eles pintam e decoram com luzes coloridas, encorajando-a a tirar a própria vida. Sumida também ouve sempre do pai que nunca deveria ter nascido, até que ele finalmente chega ao ponto de cometer um assassinato.

Apesar desse retrato sombrio da juventude, e dos diálogos interrompidos por gritos e lágrimas, Sono insiste que a mensagem é de esperança. "Toda a comunidade japonesa sente que não tem escolha senão a esperança, porque a situação é ruim demais", afirmou ele à Variety. "Antes de eu escrever o roteiro original, nem eu tinha tanta esperança, mas isso mudou drasticamente."

Himizu é um dos 23 filmes na competição oficial de Veneza. O 23º deles, um "filme-surpresa," foi anunciado na terça-feira. Trata-se de Ren Shan Ren Hai ( Mar de Gente, em tradução livre), dirigido por Cai Shangjun.

http://www.estadao.com.br/noticias/arte ... 9102,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Terremoto de 5,1 graus atinge região norte do Japão
07 de setembro de 2011

Um terremoto com magnitude de 5,1 graus sacudiu hoje a região norte do Japão, mas não há relatos de danos ou mortos e nem foi acionado alerta de tsunami, informou a agência meteorológica japonesa. O tremor ocorreu no litoral de Urakawa, na costa sul da ilha de Hokkaido.

Segundo a agência, o epicentro do tremor de hoje foi mais ao norte do grande terremoto de 11 de março, que deu origem a um tsunami e deixou mais de 20 mil mortos e desaparecidos.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9540,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Premiê do Japão visita usina de Fukushima e agradece a militares
08 de setembro de 2011

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, viajou nesta quinta-feira para a região de Fukushima, afetada pelo terremoto e tsunami de março, para agradecer ao pessoal militar envolvido na limpeza de uma usina nuclear danificada. Esse foi uma de seus primeiros atos oficiais, menos de uma semana depois de assumir o poder.

Noda, que definiu como uma de suas prioridades controlar a crise nuclear o mais rapidamente possível, visitou militares instalados não muito longe da usina nuclear de Daiichi, em Fukushima, cerca de 240 quilômetros a nordeste de Tóquio.

Ele foi depois até a usina, destruída pelo terremoto e tsunami que deixou cerca de 20 mil mortos ou desaparecidos.

"Muitos no país estão agradecidos por seus esforços de colocar a usina sob controle. Como comandante-chefe das forças de autodefesa, estou orgulhoso de seu trabalho e expresso minha mais profunda gratidão", declarou Noda, segundo a emissora pública de TV NHK.

O antecessor de Noda, Naoto Kan, renunciou depois que seu apoio entre os eleitores desabou por causa da insatisfação com o manejo da crise nuclear.

Kan foi a Daiichi logo depois do terremoto, mas somente depois de três semanas ele voltou à região devastada pelo tsunami, o que provocou fortes críticas.

No auge da crise, cerca de 100 mil dos 230 mil soldados japoneses foram enviados às áreas afetadas para a procura de sobreviventes e corpos, limpeza de estradas e entrega de suprimentos.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9973,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tremor de 5,2 atinge Japão; não alerta de tsunami
08 de setembro de 2011

Um terremoto agitou a costa nordeste do Japão na noite desta quinta-feira (horário local), informou o Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês), mas não há relatos de danos nem foi emitido alerta de tsunami.

O terremoto teve magnitude de 5,2 e aconteceu a uma profundidade de 29 quilômetros, informou o USGS.

O epicentro do tremor foi localizado sob o oceano Pacífico, não muito distante do centro do terremoto de 11 de março que provocou um tsunami e matou mais de 20 mil pessoas, além de dar início à pior crise nuclear mundial desde Chernobyl, 25 anos atrás.

O terremoto foi registrado às 22h38 (horário local, 10h38 em Brasília) a 137 quilômetros de Fukushima, local da usina nuclear atingida pelo tsunami e que continua a liberar radiação deste a catástrofe de março.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9980,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Radiação no mar de Fukushima é o triplo da estimada pela Tepco

Pesquisadores da Agência de Energia Atômica do Japão estimam 15.000 trilhões de bequeréis em mar
09 de setembro de 2011

TÓQUIO - O material radioativo despejado no mar pela crise nuclear de Fukushima é mais de três vezes a quantidade estimada pela operadora da usina, Tokyo Electric Power Co. (Tepco), disseram pesquisadores japoneses.

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O terremoto e tsunami desativaram sistemas de resfriamento dos reatores de Fukushima

A maior empresa de energia do Japão estimou que cerca de 4.720 trilhões de bequeréis de césio-137 e iodo-131 foram liberados no oceano Pacífico entre 21 de março e 30 de abril, mas pesquisadores da Agência de Energia Atômica do Japão estimaram uma quantidade de 15.000 trilhões de bequeréis, ou terabequeréis.

Regulamentações do governo proíbem o comércio de alimentos contendo mais de 500 bequeréis de material radioativo por quilo.

Takuya Kobayashi, pesquisador na agência, disse nesta sexta-feira que a diferença nos dados provavelmente ocorreu porque sua equipe mediu o material radioativo transportado pelo ar que caiu no oceano, além do material na água contaminada que vazou da usina.

Ele acredita que a Tepco excluiu a radiação emitida originalmente pelo material transportado pelo ar. O relatório não inclui dados para o césio-134 porque o grupo de pesquisa inicialmente não tinha os recursos para medir o isótopo. Isso significa que a quantidade estimada de material radioativo deve aumentar após novos cálculos.

O terremoto e tsunami de 11 de março desativaram os sistemas de resfriamento dos reatores na usina de Fukushima Daiichi, 240 quilômetros ao norte de Tóquio, provocando o derretimento das barras de combustível e o vazamento de radiação.

Quantidades enormes de água contaminada foram acumuladas durante os esforços para resfriar os reatores, e grande parte vazou para o mar. Índices de radiação já foram detectadas em peixes, algas e outros frutos do mar.

A Tepco se aproximou nesta semana de seu objetivo de trazer os reatores ao estado de desligamento a frio até janeiro, e a temperatura na segunda das três unidades danificadas já foi reduzida para abaixo do ponto de ebulição.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0332,0.htm
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Ex-primeiro-ministro chegou a temer o colapso do Japão após acidente nuclear
09.09.2011

A possibilidade de o acidente nuclear em Fukushima causar o colapso do Japão passou pela cabeça de Naoto Kan, primeiro-ministro na altura. O político disse ontem à imprensa que a Tepco ponderou abandonar a central após o tsunami de 11 de Março.

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Naoto Kan pediu a demissão no mês passado

Naoto Kan, que pediu a demissão no mês passado, confessou ao jornal “Tokyo Shimbun” que viveu dias em que acreditou que Fukushima seria uma catástrofe muito maior do que a Tchernobil. “Foi um pensamento verdadeiramente assustador” ponderar a hipótese de evacuar a cidade de Tóquio, com os seus 30 milhões de habitantes. Essa decisão teria “comprometido a existência da nação japonesa”, citou o jornal “The Guardian”.

O sismo a 11 de Março causou um tsunami que atingiu a central nuclear de Fukushima, obrigando à suspensão dos seus sistemas de arrefecimento. “Compreendi o que isso significava e pensei: ‘isto vai ser um desastre’”, contou.

Pouco tempo depois, o ministro do Comércio Banri Kaieda disse-lhe que a empresa gestora da central, a Tepco, estava a ponderar retirar todos os seus funcionários da central de Fukushima e abandoná-la à sua sorte. “Se isso tivesse acontecido, Tóquio estaria deserta ainda hoje. Foi um momento crucial para a sobrevivência do Japão”, admitiu.

Kan criticou a actuação da Tepco por não lhe transmitir informação rigorosa, disse em outra entrevista ao jornal “Asahi Shimbun”.

Mais recentemente, o então primeiro-ministro defendeu o abandono da energia nuclear no Japão. “Se há um risco de acidentes com potencial para transformar metade da superfície terrestre do nosso país inabitável, então não nos podemos dar ao luxo de correr esse risco”, concluiu.

Mas a crise nuclear no Japão ainda não terminou. No final de Agosto havia 101.931 pessoas que ainda não podiam regressar às suas casas, em doze cidades na província de Fukushima, por causa da contaminação radioactiva dos solos, noticia hoje o jornal japonês “Mainichi”.

Hoje, Yoshio Hachiro, ministro da Economia do novo Governo nipónico de Yoshihiko Noda, foi repreendido por ontem se ter referido a Fukushima como uma "cidade de morte", durante uma visita do primeiro-ministro à região. "Infelizmente, não há ninguém nas ruas das cidades vizinhas da central. Faz lembrar uma cidade de morte", disse Hachiro, citado pela agência AFP. Noda achou as palavras desadequadas e pediu a Hachiro para pedir desculpas. "Lamento sinceramente que a expressão tenha causado uma certa incompreensão. Retiro as minhas palavras", disse Hachiro.

Comentário:
O Exemplo
Por Francisco Lobama - Valongo, Portugal
Um bom exemplo para dar aos que por cá defendem que a implementação de infraestruturas desta natureza será a única forma de abastecer o nosso país da energia que precisa a preços sustentados. .

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1511129
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão chora 20 mil mortos e desaparecidos 6 meses após terremoto e tsunami

Dados recentes contabilizam que desastre de 11 de março causou 15.781 mortos e deixou 4.086 desaparecidos
11 de setembro de 2011

ISHINOMAKI - Com flores, orações e um minuto de silêncio, o Japão lembrou neste domingo as vítimas da catástrofe que seis meses atrás assolou a costa nordeste do país, onde os habitantes lutam para refazer suas vidas em meio ao avanço da reconstrução.

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Dados recentes contabilizam que o terremoto e tsunami de 11 de março causaram 15.781 mortos e deixaram 4.086 desaparecidos, além de uma crise nuclear ainda aberta e uma gigantesca tarefa de reconstrução que vai necessitar de 180 bilhões de euros nos próximos cinco anos.

A tragédia foi lembrada neste domingo com homenagens e cerimônias pelas vítimas em municípios litorâneos como Ishinomaki, até então uma dinâmica cidade portuária com inúmeras fábricas que foram varridas pelo tsunami.

Neste domingo, apesar da chuva e do nevoeiro, centenas de pessoas foram até o mirante sagrado da colina de Hiyoriyama, adornado com flores, mensagens e desenhos vindos de todos os cantos do país.

A partir da colina, que para muitos moradores de Ishinomaki serviu de refúgio quando da chegada do tsunami, é possível avistar ainda toneladas de escombros acumulados no antigo porto, onde apenas restam em pé pouco mais de 20 prédios.

A grossa massa de água destruiu violentamente a costa deste município. Ali 3.168 pessoas morreram e 759 permanecem desaparecidas. Ao todo, exatas 19.360 casas ficaram completamente destruídas e há ainda 1.477 refugiados em mais de 50 abrigos espalhados pela cidade.

Às 14h46 no horário local (3h46 de Brasília), o mesmo momento em que seis meses atrás um terremoto de 9 graus de magnitude na escala Richter atingiu o nordeste japonês, uma caravana de carros e ônibus lotou o estacionamento do recinto para lembrar às vítimas em silêncio, entre lágrimas e orações, ao som da sirene de emergência.

Pouco depois começaram a retumbar os "taikos", tambores japoneses, a partir de uma ilha no meio do rio que adentra a cidade e mostrava um gigantesco arco-íris feito com milhares de mensagens de solidariedade chegadas de todo o mundo, com destaque para uma palavra: "Imagine".

Como muitas das localidades vizinhas, Ishinomaki é agora uma cidade com duas vidas: a parte urbana, menos danificada e que se esforça para recuperar-se; e o litoral, que, apesar dos visíveis avanços na limpeza, é ainda um local ermo dominado pelos grasnidos das centenas de urubus corvos que sobrevoam a região.

Os guindastes, as mais de 6.100 toneladas de escombros na região e os carros empilhados dão mostras do trabalho realizado ao longo dos últimos seis meses, durante o qual foi retirada parte do lodo e do barro e liberadas aruás que pouco a pouco devolvem a normalidade à região.

Caminhando não é possível diferenciar a planta das casas. Há inúmeros cemitérios que aparecem como uma massa de lápides sobrepostas e toneladas de terra removida.

Bonecas, fotos, motocicletas, extintores e lembranças se empilham nas margens da estrada que corta os espaços ainda intocados e campos enlameados pela passagem constante de máquinas retroescavadeiras.

"Embora ainda reste muito trabalho pela frente, o progresso é visível passo a passo", afirmou à Efe Asyouin, um jovem monge budista de Osaka que trabalha como voluntário em Ishinomaki e está pela terceira vez na cidade após o desastre.

Asyouin é um das centenas de voluntários que trabalham na região, que, como lembram diferentes ONGs precisam constantemente de novas mãos para manter o ritmo da reconstrução.

Entre as que trabalham na área está a Peace Boat, que desde a catástrofe mobilizou cerca de 5,5 mil voluntários e atualmente lamenta que, após o verão, diminuiu o número de pessoas dispostas a ajudar pessoalmente na região.

"Seis meses depois, podemos dizer que subimos um degrau na reconstrução. As condições melhoraram e há menos necessidades, já que passamos de um estado de emergência a trabalhos para melhorar as áreas públicas e a indústria", indicou à Efe Maho Takahashi, uma das porta-vozes de Peace Boat.

Esta ONG se concentra em Ishinomaki, onde desde 11 de março limparam mais de 1 mil prédios e distribuíram 88 mil refeições quentes em 25 refúgios, enquanto dezenas de outras organizações instalaram-se em outras localidades arrasadas.

Apesar do trabalho de voluntários, as autoridades municipais se queixam da lentidão do Governo central na tramitação de recursos para auxiliar na recuperação que, seis meses depois, ainda mantêm milhares de refugiados vivendo em meio à incerteza.

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japoneses protestam contra energia nuclear 6 meses após tremor
11 de setembro de 2011

Manifestantes que se opõem à energia nuclear tomaram as ruas de Tóquio e outras cidades japonesas no domingo para marcar os seis meses desde o terremoto e tsunami de março e demonstrar indignação com a gestão do governo sobre a crise nuclear desencadeada na usina Fukushima.

Em um dos maiores protestos, cerca de 2.500 pessoas marcharam em frente à sede da operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company, e criaram uma "corrente humana" em torno do edifício do Ministério do Comércio que supervisiona o setor de energia nuclear.

O terremoto de magnitude 9.0 e o tsunami que atingiu a costa nordeste do Japão deixaram 20 mil mortos ou desaparecidos e destruíram a planta Fukushima, desencadeando a pior crise nuclear desde Chernobyl.

O acidente que gerou temor de radiação e contaminação levantou grande apelo pelo fim da dependência do Japão sobre a energia nuclear no país, propenso a terremotos.

Manifestantes pediram um desligamento completo das usinas nucleares em todo o Japão e exigiram uma mudança na política do governo para fontes alternativas de energia.

Entre os manifestantes estavam quatro jovens que declararam o início de uma greve de fome de 10 dias para provocar uma mudança na política nuclear do Japão.

A imprensa japonesa informou sobre protestos semelhantes em outras cidades no Japão no dia muitas orações para aqueles que morreram no desastre de 11 de março.

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão gastaria US$ 280 bi com novo sistema de energia-Greenpeace
12 de setembro de 2011

Afastar-se da energia nuclear e substituí-la por energia solar ou eólica custaria ao Japão cerca de 280 bilhões de dólares em novos investimentos até 2020, disse o Greenpeace nesta segunda-feira, pedindo a Tóquio que garanta a segurança para a futura geração de energia.

O estudo foi apresentado enquanto o Japão debate o futuro da energia nuclear depois que o terremoto e o tsunami de março provocaram a pior crise nuclear do mundo em 25 anos, na usina de Fukushima Daiichi.

Cerca de 70 por cento da população japonesa se opõe à energia nuclear e acham necessário buscar fontes alternativas de energia apesar do custo potencial.

Atualmente, apenas 11 dos 54 reatores estão operando no Japão após verificações de manutenção devido à preocupação da população. Isso significa que apenas 20 por cento da capacidade nuclear total do país está sendo utilizado. A energia solar e a eólica é responsável por cerca de 1 por cento da eletricidade do país.

Em um cenário de energia verde, que inclui um aumento pequeno da energia gerada por gás, o lobby ambiental propôs aumentar a capacidade geradora de turbinas eólicas dos atuais 2,1 gigawatts para 56 gigawatts e a dos painéis solares de 3,6 GW para 57 GW.

O Greenpeace também diz que o custo da eletricidade proveniente da energia solar, que agora é mais alto do que os dos combustíveis fósseis, deveria cair para níveis competitivos conforme a tecnologia avança.

"O preço (da energia solar) caiu mais de 50 por cento no último ano na Europa e vai cair outros 20 por cento nos próximos 12 meses", disse Sven Teske, especialista sênior em energia do Greenpeace International.

O Greenpeace quer que o Japão reduza sua capacidade por energia de carvão em 60 por cento, para 19,3 GW dentro de 10 anos. O Japão também deveria reduzir a capacidade de usinas de energia abastecidas por petróleo em 16 por cento, enquanto aumenta a capacidade de energia gerada por gás natural, acrescentou.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1552,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Premiê japonês promete reativar usinas nucleares

Falando no Parlamento, Yoshihiko Noda disse também que pretende revisar política energética do país.
13 de setembro de 2011

O novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, prometeu nesta terça-feira reativar as usinas nucleares no país, assim que forem concluídas as inspeções de segurança iniciadas após o desastre na usina de Fukushima.

Falando diante do Parlamento, Noda afirmou também que o Japão deve explorar novas tecnologias para reduzir sua dependência da energia nuclear no longo prazo, tomando uma posição menos radical que a de seu antecessor no cargo, que defendia o abandono completo das usinas nucleares.

Comunidades próximas às instalações nucleares já demonstraram insatisfação com a decisão do premiê.

Dois terços dos reatores nucleares do Japão permanecem desligados, o que causou racionamento de energia durante o verão.

A Usina de Fukushima continua apresentando vazamentos radioativos seis meses depois que seu sistema de resfriamento foi destruído por um terremoto seguido de tsunami.

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 1902,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Fazendeiro vive sozinho em cidade-fantasma nuclear no Japão

Naoto Matsumura diz não temer os efeitos da radiação e espera a vida voltar ao normal.
14 de setembro de 2011

O repórter da BBC David Shukman teve acesso à cidade japonesa de Tomioka, que está dentro da zona de exclusão decretada devido ao acidente nuclear de Fukushima, em março deste ano.

O local - que abrigava 16 mil pessoas - é hoje uma cidade-fantasma nuclear. O fazendeiro Naoto Matsumura é a única pessoa que se aventura pelas ruas da cidade diariamente.

O nível de radiação é surpreendentemente baixo, o que permitiu que o repórter da BBC passasse algumas horas na cidade sem riscos à sua saúde. No entanto, os medidores Geiger ainda detectam altos níveis de radiação próximo ao solo.

Naoto Matsumura levou o repórter a uma fazenda que os antigos proprietários deixaram para trás com pressa. Cerca de 60 animais não foram soltos e morreram presos dentro do estábulo.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2486,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Paquistão não confirma morte de um alto comando da Al-Qaeda

Morte de Abu Hafs al-Shahri havia sido anunciada por uma fonte oficial americana não identificada
16 de setembro de 2011

ISLAMABAD - O Paquistão assegurou nesta sexta-feira, 16, não ter a confirmação da morte do chefe de operações da Al-Qaeda, Abu Hafs al-Shahri, anunciada por uma fonte oficial americana não identificada.

O principal porta-voz do Exército paquistanês, Athar Abbas, disse à Agência Efe que por enquanto não pode confirmar a morte deste alto comando da rede terrorista.

O general não desmentiu nem confirmou que o chefe de operações da Al-Qaeda tenha sido atingido por um avião espião dos Estados Unidos, mas se limitou a ressaltar que o Exército do Paquistão não tem informações sobre sua morte.

Uma autoridade americana afirmou ontem à imprensa que Shahri foi abatido na região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte, na fronteira com o Afeganistão, sem especificar as circunstâncias.

Washington anunciou há três semanas a morte do 'número dois' da Al-Qaeda, Atiyah Abd al-Rahman, algo que o Paquistão também não confirmou.

Segundo a autoridade americana, a suposta morte do chefe de operações "enfraquecerá ainda mais a capacidade da Al-Qaeda de recuperar-se da morte de seu 'número dois' no mês passado".

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3365,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Terremoto de 6,6 atinge costa leste do Japão
16 de setembro de 2011

Um terremoto de magnitude 6,6 foi registrado na costa leste da ilha de Honshu, no Japao, às 4h26 de sábado (16h26h de sexta-feira, em Brasília), a uma profundidade de 36,3 quilômetros, informou o Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês).

O epicentro do tremor foi localizado a 107 quilômetros lés-sudeste da localidade de Hachinohe, em Honshu, e a 576 quilômetros nor-nordeste de Tóquio.

Segundo avaliações preliminares, não há alerta de tsunami nem há relatos sobre vítimas ou danos patrimoniais.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3510,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Milhares de japoneses protestam e pedem fim da energia nuclear
19 de setembro de 2011

Sessenta mil manifestantes se reuniram no centro de Tóquio nesta segunda-feira para pedir o fim da dependência do Japão sobre a energia nuclear, seis meses depois do pior desastre nuclear do mundo em 25 anos.

O Japão proibiu a entrada da população dentro de um raio de 20 quilômetros ao redor da usina de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, que teve seus sistemas de resfriamento desativados pelo terremoto e tsunami de 11 de março, que provocaram o derretimento das barras de combustível dos reatores.

Cerca de 80 mil pessoas foram retiradas da região ao redor da usina que ainda está vazando radiação, na pior crise nuclear do mundo desde Chernobyl em 1986, que obrigou o governo a repensar sua política energética.

Os líderes do protesto, incluindo o vencedor do Prêmio Nobel em 1994, Kenzaburo Oe, e o músico Ryuichi Sakamoto, chamaram o protesto de "Adeus às Usinas de Energia Nuclear".

"Agora é o único momento para realmente mudar a política nuclear e esse é o melhor momento para agir", disse Satoe Sakai, de 39 anos, que viajou de Osaka, na região central do Japão, para se unir à manifestação.

"Se não pararmos agora, provavelmente nunca iremos."

O ex-premiê Naoto Kan disse à agência de notícias japonesa Kyodo News ter recebido informações de que cerca de 30 milhões de pessoas em Tóquio e nas províncias vizinhas poderiam ter de ser retiradas no cenário mais pessimista.

"Foi um momento crucial quando eu não tinha certeza se o Japão continuaria funcionando como um Estado", disse no final de semana, segundo a Kyodo.

Kan disse anteriormente que o Japão não tinha escolha senão reduzir progressivamente a dependência na energia nuclear. Mas não chegou ao ponto de pedir o fim total da energia nuclear no país. Antes da crise, a energia nuclear correspondia a cerca de 30 por cento do fornecimento de energia do Japão.

Muitos manifestantes em Tóquio nesta segunda-feira eram de Fukushima.

"Nós, o povo de Fukushima, não conseguimos ver a radiação nuclear, é claro, e não conseguimos cheirá-la", disse o morador Yoshiharu Saito. "Mas não temos dúvidas de que está se espalhando."

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4378,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão deve reduzir dependência em energia nuclear, diz ministro

Autoridades, porém, devem discutir como proceder para alterar políticas energéticas
19 de setembro de 2011

VIENA - Há um consenso político no Japão para reduzir a dependência do país da energia nuclear, mas é necesário um debate público sobre como proceder, disse uma autoridade do governo japonês à agência de energia atômica da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira, 19.

O ministro de Desastres Nucleares Goshi Hosono falou horas depois que 60 mil manifestantes marcharam em Tóquio para exigir uma saída da energia atômica depois da catástrofe na usina de Fukushima.

"No Japão há um tipo de consenso de que gostaríamos de reduzir a dependência da energia nuclear, mas a velocidade com que isso seria obtido ou o método que seria usado para obter esse objetivo ainda precisa ser identificado", disse Hosono em uma coletiva de imprensa. "Talvez seja necessário um ano de discussões com o público japonês para identificar qual poderia ser a política energética", concluiu.

O novo primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, que assumiu o cargo sem uma política energética coesa desde o pior acidente nuclear do mundo em 25 anos, disse que seria difícil construir novos reatores. Noda também disse que gostaria de ver os reatores que foram fechados para checagens de segurança religados no próximo abril a fim de não minar a terceira maior economia do mundo.

Seis meses depois que um grande terremoto e um tsunami devastaram a usina de Fukushima e provocaram o maior acidente de energia nuclear civil desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, apenas onze dos 54 reatores do país estão em operação.

Com a alta desconfiança sobre a energia nuclear e as autoridades exercendo extrema cautela, nem um único reator que foi retirado para manutenção de rotina desde os desastres foi reiniciado.

Hosono usou seu discurso no encontro anual de membros da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para destacar o compromisso do governo com a segurança nuclear e disse que os reatores de Fukushima poderiam estar em "suspensão a frio" até o fim do ano, pouco antes do previsto.

O governo do Japão disse que a "suspensão a frio", que significa que a difusão da radiação dos reatores foi suprimida, é uma precondição para qualquer retorno de milhares de retirados da zona restrita ao redor da usina.

O governo e a empresa Tokyo Electric Power Co (Tepco), que operava a usina, haviam dito que esperavam que a suspensão a frio fosse obtida em janeiro. "Vamos prolongar o período existente e tentar obter a suspensão a frio até o final deste ano", disse Hosono no encontro em Viena.

O chefe da AIEA, Yukiya Amano, disse na semana passada que os reatores em Fukushima estavam "basicamente" estáveis.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4430,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Toyota para operações em 11 fábricas devido ao tufão
21 de setembro de 2011

A montadora japonesa Toyota informou nesta quarta-feira que suspenderá as operações em 11 de suas 15 fábricas na região central do Japão devido ao tufão "Roke" que se aproxima.

As fábricas estão todas localizadas na Província de Aichi, onde a empresa está sediada. As unidades operaram normalmente na manhã desta quarta-feira (no horário local), porém, terão as atividades suspensas durante a noite (manhã de quarta-feira no horário de Brasília) por motivos de segurança. A montadora vai decidir na tarde de amanhã se estenderá a interrupção de sua produção também durante a quinta-feira, informou um porta-voz da Toyota.

Na terça-feira, o governo da cidade de Nagoya, também na Província de Aichi, aconselhou a cerca de 1,1 milhão de pessoas a evacuar suas casas por medida de segurança em virtude de enchentes e deslizamentos que poderiam ser provocados pela passagem do tufão

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5262,0.htm
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