Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Sismo de magnitude 6,8 atinge Japão; não há relato de vítimas
08 de novembro de 2011

Um terremoto de magnitude preliminar de 6,8 graus atingiu a ilha de Okinawa, no sul do Japão, por volta do meio-dia (horário local) desta terça-feira, mas não havia a princípio ameaça de tsunami, informou a Agência Meteorológica do Japão.

Não houve de imediato relatos de vítimas ou danos.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5988,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Robótica ajuda funcionários da central nuclear de Fukushima
Estrutura em jeito de exosqueleto torna fatos antirradiação mais práticos
2011-11-07

Um fabricante japonês de armaduras robóticas de apoio muscular apresentou hoje um novo modelo de exosqueleto que poderá ajudar os trabalhadores da central nuclear acidentada de Fukushima a suportar o peso dos fatos antirradiações.

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A sociedade Cyberdine optimizou para este fim a estrutura robótica denominada HAL (Hybrid Assistive Limb - membro de apoio híbrido), para ajudar o corpo e membros a mover-se mesmo envergando um fato antirradiações em tungsténio, cujo peso é de 60 quilogramas.

Esta espécie de esqueleto externo electromecânico, que envolve as costas, as pernas e os braços, encarrega-se de uma parte do trabalho dos músculos, reduzindo os esforços e tornando mais leves os objectos transportados.

“O exosqueleto suporta o peso dos fatos de protecção em tungsténio, permitindo aos trabalhadores funcionar sem sentir o fardo”, afirmou em comunicado a Cyberdine.

O sismo e o maremoto que atingiram o nordeste do Japão em 11 de Março causaram o acidente nuclear mais grave dos últimos 25 anos na central Fukushima-Daiichi.
Mais de dois mil funcionários da companhia de electricidade Tokyo Electric Power (TEPCO) e outras empresas estão a trabalhar há oito meses neste complexo atómico acidentado para estabilizar a situação antes de ser desmantelada nas próximas décadas.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51708&op=all
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Depois de Fukushima, a capacidade de produção nuclear mundial cairá 15% até 2035
09 de novembro de 2011

PARIS, França, 9 Nov 2011 (AFP) -As capacidades mundiais de produção nuclear podem cair 15% até 2035 depois da catástrofe de Fukushima no Japão, em março passsado, afirma a Agência Internacional de Energia (AIE) em seu relatório anual publicado nesta quarta-feira.

Essas capacidades cairiam de 393 gigawatts no final de 2010 a 335 gigawatts em 2035, segundo um cenário específico elaborado pela AIE, que leva em conta a decisão de alguns países de reduzir sua produção elétrica de origem nuclear depois do acidente da central nuclear japonesa.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... a+ate.html
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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«Cenário devastador» dentro da central nuclear de Fukushima
12 de Novembro de 2011

Os jornalistas que no sábado foram pela primeira vez autorizados a entrar na central nuclear de Fukushima assistiram a um «cenário devastador», com camiões virados ao contrário, lixo amontoado e prédios a ruir, reporta a AP.

Alguns representantes dos meios de comunicação internacionais e japoneses foram pela primeira vez autorizados a entrar na central nuclear, numa visita que tinha como objetivo mostrar a estabilização da central desde o 'tsunami' de 11 de março, mas tiveram de usar equipamento protetor em todo o corpo e submeter-se a um teste de radiação no final da visita.

De acordo com o relato, os camiões virados ao contrário pela força do 'tsunami' continuam nas ruas no complexo, há pilhas de lixo amontoado e largas piscinas de água ainda cobrem uma boa parte do complexo nuclear, mas os responsáveis garantem que a situação na central nuclear, que sofreu várias explosões na sequência do desastre natural, tinha melhorado o suficiente para permitir a visita dos jornalistas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=541676
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Jornalistas encontram cenário devastador na primeira visita a Fukushima
12.11.2011

As autoridades japonesas abriram hoje as portas da central nuclear de Fukushima a um grupo de 30 jornalistas, pela primeira vez desde o tsunami de 11 de Março que danificou a central.

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Um grupo de jornalistas num dos autocarros que os levou até à central de Fukushima

Vestidos com fatos de protecção contra a radioactividade, a cara protegida com uma máscara respiratória e usando dois pares de luvas, 30 jornalistas – quatro dos quais representantes de media estrangeiros – foram levados em dois autocarros até ao complexo nuclear.

Depois de terem atravessado cidades abandonadas na zona interdita de 20 quilómetros em redor da central, os jornalistas constataram que o nível de radioactividade já era de 20 microsieverts por hora às portas da central. À medida que os veículos se aproximavam dos reactores, o nível subiu rapidamente para os 500 microsieverts por hora, junto aos reactores. Quando os autocarros atravessaram uma floresta de pinheiros, um porta-voz do operador da central - Tokyo Electric Power (Tepco) – disse que tinha registado recentemente mil microsieverts naquela zona. Esta é a dose anual máxima imposta em tempos de normalidade na maioria dos países.

Um jornalista contou que o edifício do reactor 3 era o mais danificado, rodeado de partes de camiões, barreiras metálicas retorcidas e reservatórios de água esventrados.

A 11 de Março, um tsunami – causado por um sismo de magnitude 9 junto às costas nordeste do Japão – submergiu a central, interrompendo os circuitos de arrefecimento e inundando os geradores de apoio.

O combustível armazenado em três dos seis reactores e na piscina de arrefecimento do reactor 4 começou a aquecer perigosamente, provocando explosões. De noite e dia, os reactores foram “bombardeados” com água do mar e depois com água doce para estabilizar as temperaturas. A Tepco espera conseguir manter o combustível abaixo dos 100ºC em Dezembro.

Hoje, o ministro do Ambiente encarregado da gestão do acidente em Fukushima, Goshi Hosono, disse estar confiante mas salientou que o desmantelamento de todas as instalações deverá demorar, pelo menos, 30 anos. Falando para os funcionários da central, Hosono lembrou que esta é a sua quarta visita à central desde Maio. “De cada vez que cá venho, sinto que as condições estão melhores. E isso é graças ao vosso trabalho”.

A Tepco explicou aos jornalistas que cerca de 3200 pessoas trabalham durante a semana na central; ao fim-de-semana, o número reduz-se a metade. O director da central, Masao Yoshida, afirmou que a situação está controlada. “Os reactores estão estabilizados”, garantiu. Ainda assim, Yoshida reconheceu que "ainda é perigoso trabalhar aqui”.

O acidente de Fukushima obrigou à transferência de milhares de habitantes para outras zonas, por causa da poluição do ar, solos e oceanos e das consequências a longo prazo na cadeia alimentar.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... lico.pt%29
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Japão: Estudo revela índices de césio a 500 km de Fukushima
15 de Novembro de 2011

Um estudo realizado por investigadores internacionais revela indícios de césio radioativo, em níveis inferiores aos limites de segurança, em áreas situadas a mais de 500 quilómetros da central nuclear de Fukushima, informou hoje a televisão pública NHK.

Os resultados indicam que restos de césio-137, material radioativo com uma vida média de 30 anos, terão chegado a um nível de 250 bequeréis por quilograma em algumas zonas da ilha de Hokkaido, no norte, e a cerca de 25 bequeréis por quilograma nas áreas montanhosas das regiões de Chugoku e Shikoku, no sudoeste.

O estudo, participado por três investigadores japoneses e publicado na revista americana «Proceedings of the National Academy of Sciences», indica que a acumulação do césio poderá ter sido provocada pela chuva e assinala que os níveis detetados não implicam a descontaminação.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=542098
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Radiação de Fukushima, no Japão, circulou o planeta
Pesquisadores afirmam que os materiais radioativos foram amplamente dispersados quando entraram nos oceanos
17 de novembro de 2011

TÓQUIO - A maior parte do vazamento radioativo que resultou do acidente na usina nuclear de Fukushima caiu no oceano e circulou o planeta, disseram pesquisadores japoneses. Até 80% do césio liberado pela usina Daiichi caiu no Oceano Pacífico e viajou pelos oceanos ao redor do mundo, afirmaram cientistas do Instituto de Pesquisa Meteorológica.

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Funcionário da usina mede nível de radioatividade de companheiro em Fukushima

"O resto caiu na terra", em Fukushima e no entorno, disse Hiroshi Takahashi, pesquisador do instituto em Ibaraki, nordeste de Tóquio. "Os resultados mostram que o oceano foi mais contaminado que a terra, embora dados recentes tenham mostrado que a poluição oceânica resultante do acidente ficou bem abaixo dos níveis que afetam os seres humanos", disse Takahashi.

Pesquisadores afirmam que os materiais radioativos, incluindo o césio-137, um isótopo com meia-vida de mais de 30 anos, foram amplamente dispersados quando entraram nos oceanos e cada partícula mediria menos de um micrômetro - um sétimo do tamanho de um glóbulo vermelho do sangue humano.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9476,0.htm
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Japão proíbe venda de arroz contaminado por radioactividade de Fukushima
17.11.2011

Nove meses depois do acidente nuclear de Fukushima, o Japão encontrou níveis de radioactividade acima do permitido em arroz produzido naquela região. A venda está proibida durante tempo indeterminado.

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A central nuclear foi danificada por um tsunami a 11 de Março

As autoridades da província de Fukushima, no Nordeste do Japão, informam que foi encontrado césio radioactivo a níveis de 630 becquerels por quilo em amostras de arroz produzido em Oonami, localidade a 57 quilómetros da central nuclear danificada pelo tsunami de 11 de Março, noticia a estação de televisão NHK. O máximo permitido pelo Governo central é de 500 becquerels por quilo.

De momento, o arroz estará quase todo armazenado nas instalações de uma cooperativa agrícola. Cerca de uma tonelada já terá sido vendida ao comércio local e o governo de Fukushima está a tentar perceber se já chegou aos consumidores.

O porta-voz do Governo nipónico, Osamu Fujimura, deu ordens ao governador da província de Fukushima, Yuhei Sato, para proibir a comercialização do arroz de Oonami. “Esta proibição estará em vigor até que o arroz produzido na região seja declarado seguro”, disse um responsável do Ministério da Agricultura, citado pela agência AFP. O embargo abrange 154 explorações agrícolas que produzem um total de 192 toneladas de arroz por ano.

Ao mesmo tempo, a província de Fukushima está a investigar a origem da contaminação por césio radioactivo, através de inquéritos a mais de 80 produtores de arroz.

Nas semanas a seguir ao acidente na central nuclear, as autoridades proibiram o consumo de vários legumes, leite, carne, chá e alguns mariscos. Para o arroz, na base da alimentação dos japoneses, é a primeira vez.

A 11 de Março, um sismo de magnitude 9 na escala de Richter abalou a região Nordeste do Japão. O tsunami que se formou depois atingiu a central nuclear de Fukushima e danificou os sistemas eléctricos que garantiam o arrefecimento dos reactores. Desde então, centenas de funcionários têm tentado evitar o aumento das temperaturas, nomeadamente através da injecção de água do mar e doce. Ainda assim, não foi possível conter fugas de radioactividade, o que levou à delimitação de uma zona interdita de 20 quilómetros a partir da central. Mais de 50 mil pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas por causa da contaminação.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Nuclear: Exército participa na limpeza província de Fukushima
18 de Novembro de 2011

O exército japonês vai iniciar em dezembro uma operação de limpeza de edifícios municipais dentro da zona de exclusão abrangida pela radiação da central nuclear de Fukushima Daiichi.

A operação de limpeza servirá para estabelecer uma base de operações, a partir da qual, será iniciada em janeiro a descontaminação da zona, informou a agência japonesa Kyodo.

A missão será levada a cabo por 300 soldados e coordenada pelo Ministério do Ambiente japonês, que antes avaliará os níveis de radiação da zona.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=542874
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: Sismo de 5,1 graus atinge costa oriental
19 de Novembro de 2011

Um sismo de 5,1 graus na escala de Richter atingiu hoje a costa oriental do Japão, informou o Instituto Geofísico dos Estados Unidos.

O sismo, com epicentro a seis quilómetros de profundidade, foi sentido na ilha de Honshu, a 91 quilómetros de Tóquio, cerca das 04:27 hora local (já de domingo), 19:27 em Lisboa.

Não foi emitido qualquer aviso de tsunami e não há até ao momento registo de vítimas ou danos materiais.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=543169
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: Detetado arroz contaminado na região de Fukushima
26 de Novembro de 2011

As autoridades da província japonesa de Fukushima, região onde está instalada a central nuclear afetada pelo sismo e tsunami de 11 de março, detetaram elevados níveis de césio radioativo em arroz de cinco quintas da zona, revelou a televisão NHK.

Os exames foram realizados depois de ter sido proibida a distribuição de arroz em toda a província quando foi detetado um lote contaminado com césio radioativo no distrito de Oonami, a 56 quilómetros da central.

As últimas amostras contaminadas também são oriundas de Oonami e chegaram a revelar mais do dobro da quantidade de radioatividade permitida pela lei japonesa por cada quilograma.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=544531
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Director da central de Fukushima deixa cargo por razões de saúde
28.11.2011

Questões de saúde ditaram o afastamento do director da central nuclear japonesa de Fukushima, Masao Yoshida, anunciou nesta segunda-feira a companhia responsável pelo complexo danificado pelo tsunami de 11 de Março, a Tokyo Electric Power (Tepco).

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Funcionários com fatos de protecção para os trabalhos de estabilização da central nuclear de Fukushima

Em comunicado, a Tepco informa que, a partir de 1 de Dezembro, o cargo será assumido por Takeshi Takahashi, 54 anos, que trabalha, de momento, no departamento de gestão das instalações nucleares.

Yoshida, 56 anos, está hospitalizado e vai continuar a ter um cargo na divisão nuclear da Tepco, mas deixará de ser o director do complexo atómico. Desde Março, Yoshida tem trabalhado na central de Fukushima, por vezes em condições extremas.

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Há indícios de que hospitalização teria sido causada por exposição à radiação

Numa entrevista a 12 de Novembro a um grupo de jornalistas autorizados a entrar, pela primeira vez, na central nuclear, Yoshida admitiu ter chegado a pensar que ia morrer.

Hoje, uma porta-voz da Tepco recusou dar explicações em relação ao estado de saúde de Yoshida e se os problemas estão ligados, ou não, com os níveis de radioactividade elevados registados na central.

De acordo com a companhia japonesa, testes realizados a vários funcionários que trabalham na central registaram níveis de radioactividade que ultrapassaram os limites autorizados.

A 11 de Março, um tsunami atingiu a central nuclear de Fukushima e danificou os sistemas eléctricos que asseguravam o arrefecimento dos reactores. O sobre-aquecimento que se registou causou fugas de radioactividade, causando uma crise nuclear.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: TepCo não considerou «realista» possibilidade de tsunami de grande dimensão em Fukushima
28 de Novembro de 2011

A Tokyo Electric Power (TepCo), operadora da central nuclear de Fukushima, considerou, em 2008, «não ser realista» a possibilidade de um tsunami com mais de dez metros atingir a infraestrutura e descartou melhorar a proteção, informou hoje a agência Kyodo.

Um departamento interno elaborou, há três anos, um estudo de proteção em que levantou a hipótese de um tsunami de 10,2 metros vir a afetar a central nuclear, desenhada na década de 1970 para resistir a ondas até 5,7 metros.

De acordo com a Kyodo, que cita fonte da TepCo, os responsáveis do departamento de supervisão nuclear insistiram, na altura, que o risco de um tsunami de mais de dez metros não era realista e negaram a necessidade de introduzir melhorias imediatas com vista a proteger a central.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=544711
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Paragem de mais um reator nuclear, nove a funcionar
30/11/2011

A companhia de electricidade japonesa do sudoeste, Kyushu Electric Power (KEP), vai parar hoje um dos seus reactores nucleares para manutenção, o 45.º que fica fora de serviço num total de 54 existentes no Japão.

Os reactores japoneses param para manutenção durante 75 a 120 dias a cada 13 meses. Em todo o país, num parque de 54 reactores apenas nove unidades vão continuar a funcionar. Nas próximas semanas serão desligadas mais três. Desconhece-se quando serão reactivadas as unidades agora em manutenção.

O arranque de todos os reactores desligados para manutenção ou por causa dos sismos está condicionado a novos testes de resistência e à aprovação das autoridades locais. Depois do maremoto de 11 de Março, que destruiu a central nuclear de Fukushima Daiichi (nordeste), cerca de 15 reatores foram desligados nas centrais da região nordeste e dois em Hamaoka (centro). A redução da capacidade de produção elétrica nuclear força as empresas e os clientes particulares a diminuir o consumo e as companhias a usar as centrais térmicas.

O ex-primeiro-ministro de centro-esquerda Naoto Kan tinha defendido uma redução progressiva da energia nuclear no Japão, posição apoiada pela maioria da população, de acordo com sondagens. O sucessor, Yoshihiko Noda, quer o regresso dos reatores cuja segurança tenha sido confirmada.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... cao=%C1sia
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão pode declarar 'desligamento frio' em Fukushima, diz jornal
02 de dezembro de 2011

O Japão poderá anunciar em 16 de dezembro que os reatores nucleares destruídos pelo tsunami em Fukushima atingiram o estado de desligamento frio, disse o diário Yomiuri nesta sexta-feira, o que seria um marco importante no plano do país para controlar a pior acidente nuclear em 25 anos.

A usina de Fukushima Daiichi, localizada 240 quilômetros a nordeste de Tóquio, foi gravemente danificada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, em que foram desativados os sistemas de resfriamento dos reatores, provocando o derretimento das barras de combustível nuclear.

Um desligamento frio ocorre quando a água usada para resfriar as barras de combustível nuclear permanece abaixo do ponto de ebulição, impedindo o reaquecimento do combustível.

O primeiro-ministro Yoshihiko Noda poderá declarar que os reatores estão em estado de desligamento frio porque, segundo uma análise realizada em 30 de novembro pela operadora da usina, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco), as temperaturas do combustível nuclear no fundo da câmara de contenção já foram estabilizadas, segundo o jornal.

Os índices de radiação nos reatores também caíram de forma significativa, afirmou.

Uma declaração sobre o estado de desligamento frio terá repercussões muito além da usina, pois o governo disse ser um dos critérios necessários a serem cumpridos antes de permitir que 80 mil moradores que foram retirados de um raio de 20 quilômetros ao redor da usina comecem a retornar para casa.

Mas mesmo se a declaração for feita, a Tepco já admitiu anteriormente que talvez a empresa não consiga remover o combustível dos reatores em menos de dez anos, e especialistas dizem que a limpeza da usina poderá demorar algumas décadas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5773,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Fukushima não estava preparada para tsunami de 15m - relatório
02 de dezembro de 2011

O tsunami que atingiu a usina nuclear de Fukushima em março foi muito maior do que o complexo estava preparado para suportar, disse a operadora da usina nesta sexta-feira, depois de uma avaliação oficial do pior desastre nuclear em 25 anos no mundo.

Em março, um tsunami gigantesco provocado por um terremoto de magnitude 9,0 ultrapassou os muros de proteção da usina Fukushima Daiichi, localizada na costa do Pacífico, 240 quilômetros ao norte de Tóquio. A onda provocou o desligamento dos sistemas de resfriamento dos reatores e desencadeou uma crise nuclear.

"O tamanho do tsunami que enfrentamos foi muito além de nossas expectativas", disse a jornalistas o vice-presidente da Tokyo Electric Power (Tepco), Masao Yamazaki, no momento em que a operadora apresentava seu relatório interno de avaliação detalhando o que ocorreu na usina e as medidas tomadas para lidar com o desastre.

A Tepco, reiterando sua avaliação inicial, disse que o tsunami que atingiu a usina Fukushima Daiichi excedeu os 15 metros de altura em algumas áreas, ultrapassando os muros de 10 metros.

"Como foi dito no relatório de avaliação, as medidas de precaução que havíamos preparado não foram suficientes e, como resultado, houve vazamento de radiação. Pedimos sinceras desculpas por causar esse grave acidente", disse Yamazaki.

Alguns acionistas da Tepco abriram processos contra a companhia elétrica em novembro, acusando a empresa de não ter aumentado a altura dos muros de contenção apesar de ter simulado, em 2008, um tsunami que excederia os 15 metros, segundo a mídia japonesa.

Uma comissão externa que checou a avaliação da Tepco disse que a escala do desastre de março foi além do que a empresa e mesmo o governo haviam antecipado.

"Podemos dizer que os terremotos e tsunamis precisam ser considerados mais seriamente, e que o governo e especialistas do setor também precisam fazer uma auto-avaliação rigorosa", disse a comissão, acrescentando que a Tepco pode ter sido complacente ao assumir que tinha mecanismos de proteção suficientes.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5786,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Empresa japonesa detecta césio em leite em pó para bebés
6 de Dezembro de 2011

Uma empresa japonesa informou esta terça-feira que detectou césio radioactivo em lotes de leite em pó para bebés, embora em níveis muito abaixo do limite máximo de segurança estabelecido pelo governo.

A empresa Meiji, produtora da fórmula láctea infantil, indicou que localizou nas suas análises até 30,8 becquerels de césio radioactivo por quilo, face ao limite máximo de 200 becquerels por quilo estabelecido pelo Executivo japonês.

Embora ainda não se saiba como o isótopo radioactivo chegou ao produto, comercializado com o nome de «Meiji Step», a suspeita é que possa ter origem de fugas da central nuclear de Fukushima Daiichi, danificada pelo terramoto e pelo tsunami de 11 de Março, indicou a agência local Kyodo.

Em comunicado, a companhia assinalou que o nível de césio 134 e 137 detectado no leite «não representa problema à saúde, mesmo que consumido diariamente».

Apesar disso, a empresa informou a data de validade dos lotes contaminados e ofereceu a possibilidade de troca das latas, inclusive das produzidas dias antes ou depois.

De acordo com as indústrias citadas pela Kyoto, no mercado há ao todo 400 mil latas que pertencem a esses lotes.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=546213
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Água radioativa vaza de usina de Kyushu, no Japão
10 de dezembro de 2011

Água com materiais radioativos vazou dentro de uma usina nuclear no sudoeste do Japão, mas foi contida e não escapou para o exterior, afirmou neste sábado a Agência Nuclear e de Segurança Industrial.

Cerca de 1,8 tonelada de água vazou de uma bomba no reator número 3 da usina Genkai da Kyushu Electric Power, disse Tetsuya Saito, funcionário da agência.

O reator está fechado desde dezembro do ano passado para manutenção.

"A causa do vazamento ainda é desconhecida. A Kyushu Electric está investigando", disse Saito.

A questão da segurança nuclear é sensível no Japão após o caso da usina de Fukushima Daiichi, que foi afetada pelo terremoto seguido de tsunami de 11 de março.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9253,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Mensagem por mauri »

Detectado vazamento de água radioativa no Japão
10 de dezembro de 2011

Um vazamento de água radioativa ocorreu ontem à noite no interior da central nuclear de Genkai, no sudoeste do Japão, mas não afetou o meio ambiente. A informação é do governo japonês.

Cerca de 1,8 toneladas de água radioativa vazaram de um reator nuclear da central, operada pela Kyushu Electric Power.

"O vazamento não implica em quaisquer riscos de segurança," afirmou Toshiyuki Koganeya, um oficial da agência japonesa de segurança nuclear e industrial, cuja sigla em inglês é Nisa. Segundo Koganeya, a água que vazou do reator 3 da central foi removida para uma área de armazenamento.

Os japoneses lutam para estabilizar a usina nuclear de Fukushima Daiichi, que apresentou graves problemas de vazamento radioativo após o terremoto e o tsunami que atingiram o Japão em março.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9257,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Mensagem por mauri »

Japão: Governo decreta «paragem fria» dos reatores da central nuclear de Fukushima
16 de Dezembro de 2011

O governo japonês decretou hoje a «paragem fria» dos três reatores da central nuclear de Fukushima afetados pelo sismo e tsunami de 11 de março, informou o primeiro-ministro, Yoshihiko Noda.

De acordo com a agência noticiosa japonesa Kyodo, a «paragem fria» dos reatores foi decretada durante uma reunião do Executivo nipónico e significa que a central de Fukushima não está já a libertar quantidades substanciais de radiação com os reatores a manterem, de forma estável, uma temperatura abaixo dos 100 graus centígrados.

O anúncio formal da «paragem fria» dos reatores pelo Executivo nipónico está agendado para as 18:00 locais (09:00 em Lisboa).

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=548360
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