Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Energia Nuclear
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão declara usina nuclear em Fukushima estável
16 de dezembro de 2011

Mais de nove meses após o início do pior acidente nuclear da história do Japão, o governo declarou nesta sexta-feira que a usina Daiichi, em Fukushima, está estável. A notícia é um marco para o controle da catástrofe.

O anúncio significa que o governo e a operadora da usina Tokyo Electric Power (Tepco) concluíram que os reatores da usina podem ser mantidos refrigerados em segurança, dessa maneira interrompendo as emissões de materiais radioativos no ambiente.

O primeiro-ministro Yoshihiko Noda afirmou que, no atual estágio, a segurança da usina "pode ser assegurada". "O acidente em si terminou, e o governo pediu que comece o processo de desativação."

Falando em entrevista coletiva, Noda anunciou que o governo revisará as ordens de retirada de suas casas que ainda vigoram para cerca de 80 mil pessoas. Segundo ele, o governo está pronto para gastar mais que 1 trilhão de ienes para descontaminar as áreas no entorno da usina.

Cientistas dizem, porém, que demorará décadas para a retirada do combustível nuclear, se desativar as unidades e acabar com a contaminação no local. "A crise de Fukushima é um grande desafio para toda a humanidade", afirmou Noda.

Até 140 mil pessoas receberam ordens para deixar suas casas ou evitar deixá-las por um período longo, durante o auge da crise. Ao limpar a área, o governo espera reconstruir a economia local e então determinar o pagamento de indenizações. Pesquisas mostram que 30% dos moradores não pretendem voltar a suas casas, mesmo após a declaração de que elas podem ser novamente habitadas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1747,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Limpeza e desativação de Fukushima deve levar 40 anos
21 de dezembro de 2011

O governo japonês informou nesta quarta-feira que pode levar 40 anos para limpar e desativar completamente a usina nuclear de Fukushima, que foi duramente atingida por um tsunami em março. O ministro para Crises Nucleares, Goshi Hosono, deu a entender que o prazo era ambicioso e reconheceu que a desativação dos três reatores da usina Fukushima Dai-ichi é um "projeto sem precedentes" e que o processo não é "totalmente previsível".

"Mas nós precisamos fazer isso mesmo que enfrentemos dificuldades ao longo do caminho", disse Hosono em coletiva de imprensa.

De acordo com um detalhado roteiro, aprovado mais cedo nesta quarta-feira, após consultas com especialistas e reguladores nucleares, a operadora da usina Tokyo Electric Power Co. (Tepco) vai começar a retirar as barras de combustível no período de dois a três anos das piscinas localizadas no topo de cada prédio onde estão os reatores.

Após essa etapa, a Tepco vai começar a remover o combustível derretido, processo que deve começar em dez anos e ser concluído em 25 anos, a partir de hoje. A localização e as condições do combustível derretido não são conhecidas.

O prazo é mais de duas vezes maior do que o exigido para a remoção do reator número 2 da usina Three Mile Island, que sofreu derretimento parcial em 1979.

O ministro do Comércio, Yukio Edano, prometeu que as autoridades assegurarão a segurança da usina. Ele também prometeu dar atenção às preocupações de dezenas de milhares de moradores que foram desalojados quando a usina foi atingida pelo terremoto e posterior tsunami em 11 de março, dando início à pior crise nuclear do mundo desde o acidente com Chernobyl, em 1986.

"Não podemos permitir que o trabalho para a desativação cause novos riscos ou adie o retorno dos moradores para suas casas", disse ele.

A desativação total da usina vai exigir um período de mais cinco a dez anos após a remoção dos resíduos de combustível, o que indica que todo o processo vai levar até 40 anos, segundo o roteiro.

O processo vai demandar o desenvolvimento de robôs e de tecnologia que permitam a realização dos trabalhos de forma remota, pois os níveis de radiação dentro dos prédios dos reatores são extremamente altos.

Autoridades disseram esperar que esses robôs estejam em funcionamento até 2013 e que a descontaminação dos prédios dos reatores tenha início em 2014.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3888,0.htm
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Tepco pede ao Governo japonês ajuda de 6,8 mil milhões de euros para pagar indemnizações
27.12.2011

O operador da central nuclear de Fukushima, danificada em Março por um tsunami, pediu nesta terça-feira ao Governo uma ajuda suplementar de cerca de 700 mil milhões de ienes (6,8 mil milhões de euros) para pagar parte das indemnizações às vítimas do acidente.

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Milhares de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas

Em Outubro, a Tepco (Tokyo Electric Power) já tinha pedido um avanço de 1011 mil milhões de ienes (9,9 mil milhões de euros), mas o seu objectivo é chegar até aos 1703 mil milhões de ienes (16,7 mil milhões de euros). A companhia justifica este pedido com o facto de o número de pessoas a indemnizar ter aumentado ao longo dos últimos meses.

O pedido foi apresentado ao fundo de distribuição de indemnizações pelos danos nucleares, informou a Tepco em comunicado. Este fundo foi criado pelo Governo para gerir as consequências da crise nuclear mais grave desde a de Tchernobil, há 25 anos na Ucrânia.

Causado pelo sismo e tsunami que devastaram o Nordeste do Japão a 11 de Março, o acidente de Fukushima levou à libertação de substâncias radioactivas no ambiente e forçou milhares de pessoas a abandonar as suas casas.

O Governo nipónico já deu o seu acordo no início de Novembro para que a Tepco receba cerca de 900 mil milhões de ienes (8,8 mil milhões de euros), correspondendo a um primeiro pagamento de indemnizações. Até agora, a Tepco já pagou mais de 2,2 mil milhões de euros em indemnizações às pessoas que tiveram de sair das suas casas. Mas a empresa tem sido criticada pela lentidão dos pagamentos.

Um painel de especialistas estimou em cerca de 4540 mil milhões de ienes (42,5 mil milhões de euros) o montante de compensações que a Tepco deverá pagar até Março de 2013. Na semana passada, vários jornais japoneses noticiaram que o Estado pretende assumir o controlo, indirectamente, de dois terços da companhia eléctrica.

Além das indemnizações às vítimas do acidente atómico, a empresa terá ainda de compensar a suspensão de quase todos os seus reactores nucleares e pagar o desmantelamento da central de Fukushima, uma operação gigantesca prevista durar 40 anos.

Hoje, o governador da província de Fukushima, Yuhei Sato, revelou ao presidente da Tepco, Toshio Nishizawa, que a província vai pedir que todas as centrais nucleares da região sejam fechadas, noticia a estação NHK. “Fukushima tem esperanças de construir uma sociedade que não dependa da energia nuclear”, disse Yuhei Sato.

Novas unidades para limpar detritos radioactivos

Três unidades experimentais deverão começar a funcionar em Janeiro na província de Fukushima para testar formas de reduzir a quantidade de material radioactivo no solo e em destroços que se têm acumulado em escolas e parques, noticia hoje a agência japonesa Kyodo.

Coordenadas pela Agência de Energia Atómica japonesa, as pequenas unidades serão construídas nas cidades de Okuma, Tomioka e Naraha. O solo tratado será depois depositado em estruturas de betão, estando prevista a monitorização dos níveis de radioactividade.

O objectivo é reduzir a contaminação radioactiva antes de o Governo autorizar o regresso dos moradores daquela região. Segundo o Ministério do Ambiente japonês, deverão estar acumuladas 342 mil toneladas de resíduos radioactivos nos cinco municípios em redor da central nuclear de Fukushima.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Japão estatiza operadora da usina nuclear de Fukushima
Tepco está sobrecarregada pelos imensos custos com limpeza e pagamento de indenizações

27 de dezembro de 2011

TÓQUIO - O ministro do Comércio do Japão, Yukio Edano, vai pedir nesta terça-feira, 27, à Tokyo Electric Power Co, a operadora da usina nuclear de Fukushima - avariada pelo terremoto e tsunami de março no país -, que aceite um plano de injeção de recursos públicos. Na prática, seria uma estatização, informou o diário de negócios Nikkei.

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Trabalhadores tentam esfriar usina após tsunami

A Tepco, principal empresa do setor de serviços públicos do Japão, está sobrecarregada pelos imensos custos com limpeza e pagamento de indenizações depois que o tsunami e terremoto provocaram a pior crise nuclear no mundo em 25 anos, na usina de Fukushima, pondo em questão a independência da empresa.

Fontes ouvidas este mês pela Reuters disseram que o governo pode injetar cerca de 13 bilhões de dólares na Tepco até meados do próximo ano, o que na prática seria a estatização da empresa, já que um fundo governamental de resgate compraria novas ações preferenciais a ser emitidas pela Tepco.

Na manhã desta terça-feira, a Tepco pediu a um órgão governamental de resgate 690 bilhões de ienes (8,8 bilhões de dólares) em ajuda para pagamento de indenizações às vítimas do acidente em Fukushima, além dos 890 bilhões de ienes aos quais o governo já havia dado seu aval em novembro.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5694,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Sismo de 7.0 atinge Japão
01-01-2012


O Japão foi atingido este domingo por um sismo de magnitude 7.0 na escala de Richter. Apesar do impacto do abalo, não houve alerta tsunami.

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O terramoto foi sentido pelas 14.28 horas (5.28 em Lisboa), com epicentro perto da ilha de Torishima.

Apesar de fazer tremer alguns edifícios, o sismo não impediu que se realizasse a final da Taça do Imperador, no estádio nacional da capital.

Não houve relatos de vítimas.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=307237
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Fukushima a caminho de ser centro de segurança nuclear
04/01/2012

O ministro japonês encarregado da gestão da crise nuclear, Goshi Hosono, apresentou os detalhes de um plano para converter a província de Fukushima num centro para promover a segurança nuclear.

Numa entrevista emitida pela televisão local NHK, Hosono assegurou que a sua proposta é criar um instituto internacional em Fukushima, província bastante afetada pelo acidente nuclear do passado 11 de março, que conte com especialistas e sirva de centro de formação de profissionais.

O centro integraria peritos em segurança nuclear e medicina radiológica e permitiria partilhar com o resto do mundo as lições retiradas do acidente nuclear em matéria de saúde e segurança.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... id=2219818
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão põe robôs a trabalhar solos agrícolas devastados por tsunami de Março
06.01.2012

O Japão está a planear uma quinta agrícola futurista numa zona arrasada pelo tsunami de 11 de Março, onde são os robôs que lavram a terra e colhem arroz, trigo, soja, fruta e vegetais.

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O nascer do Sol, a 1 de Janeiro, em Kesennuma, na província de Miyagi

O chamado “Dream Project” do Ministério japonês da Agricultura, na província de Miyagi – 300 quilómetros a Norte de Tóquio –, vai durar seis anos e conta com um investimento de cerca de 40 milhões de euros.

Numa propriedade com 250 hectares, tractores sem condutor vão lavrar os terrenos e robôs vão fazer as colheitas, colocando os produtos nas respectivas caixas. O uso de fertilizantes químicos será reduzido.

O tsunami, gerado por um sismo de magnitude 9, inundou a costa Nordeste do país, matando mais de 19.000 pessoas. Cerca de 24.000 hectares de solos agrícolas férteis ficaram danificados, nomeadamente com a deposição de combustíveis e com elevados níveis de sal.

A central nuclear de Fukushima, afectada pelo tsunami que inundou os seus sistemas de arrefecimento dos reactores, libertou radioactividade que entrou na cadeia alimentar e obrigou as autoridades a condicionar a venda de determinados produtos, como o leite, a carne e o arroz produzidos na região.

O acidente nuclear, considerado o mais grave desde Tchernobil (Ucrânia) em 1986, foi o último golpe desferido num sector agrícola a braços com a concorrência dos produtos vindos de outros países.

Companhias tecnológicas, como a Panasonic e a Fujitsu, estão a ser convidadas para fazerem parte deste projecto, que pretende ajudar os agricultores das zonas inundadas e a reanimar a agricultura japonesa, noticiou o jornal nipónico Nikkei.


http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão planeja limitar vida útil das usinas nucleares a 40 anos
Prazo de funcionamento das centrais, porém, pode ser estendido se requisitos forem cumpridos

06 de janeiro de 2012 | 8h 55

TÓQUIO - O governo do Japão planeja limitar a vida útil das usinas nucleares a 40 anos, explicaram nesta sexta-feira, 6, à agência local Kyodo fontes ligadas ao Executivo.

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Usina de Fukushima foi danificada por terremoto e tsunami do ano passado

O projeto, que faz parte de uma minuta para modificar a lei que regula a gestão de centrais e combustíveis nuclear, e que pela primeira vez estabelece a vida útil de uma usina atômica no Japão, contempla, no entanto, a possibilidade de estender o funcionamento de instalações no caso de cumprimento de certos requisitos.

Antes de aprovar estas prorrogações, o governo revisaria o grau de desgaste da central e a capacidade da empresa operadora para garantir a manutenção em nível tecnológico.

Dos 54 reatores de uso comercial existentes no país, três deles têm ao menos 40 anos - o número 1 da planta acidentada de Fukushima Daiichi (nordeste), o número 1 da central de Tsuruga (centro) e o número 1 da de Mihama (centro).

Além disso, o governo também planeja exigir por lei das operadoras de centrais medidas preventivas diante de graves acidentes nucleares, em que uma catástrofe pudesse prejudicar os reatores. Atualmente, o Japão deixa nas mãos das operadoras das centrais as medidas preventivas de segurança frente a este tipo de acidentes.

O acidente nuclear na planta de Fukushima Daiichi, provocado pelo terremoto e posterior tsunami de 11 de março, gerou danos milionários à agricultura, pecuária e pesca da região, ao mesmo tempo em que obrigou a remoção de 80 mil pessoas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9281,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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De 40 para 60
Japão limitará vida útil de reatores a 60 anos
Nova estratégia energética deve conceder papel maior a fontes de energia limpas e renováveis

18 de janeiro de 2012

TÓQUIO - O Japão estuda permitir que os reatores nucleares tenham uma vida útil de até 60 anos, disse o governo nesta quarta-feira, 18, apesar do debate no país sobre a substituição da energia nuclear. A medida seria parte de novos regulamentos na operação das usinas atômicas japonesas.

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Cidade evacuada após o desastre na usina de Fukushima

Essa será a primeira vez que o governo do Japão imporá um limite à vida útil dos reatores. A nova estratégia energética em debate no país deve conceder um papel maior a fontes de energia limpas e renováveis.

O sistema de resfriamento dos reatores da usina de Fukushima deixou de funcionar depois do terremoto e tsunami de 11 de março de 2011, provocando a remoção de dezenas de milhares de pessoas da região no entorno.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4083,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Plano de religamento de usinas nucleares irrita japoneses
Num tipo de protesto raro, cidadãos adiaram durante horas uma audiência no Ministério do Comércio

19 de janeiro de 2012

TÓQUIO - As medidas tomadas pelo Japão para reativar suas usinas nucleares - submetendo-as a testes de estresse e planejando que elas operem por até 60 anos - causaram indignação na opinião pública local, que passou a encarar a energia atômica com receio depois do acidente na usina de Fukushima, em março de 2011.

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Tomioka, cidade no raio de 20 km da usina de Fukushima, ficou vazia após desastre nuclear

Num tipo de protesto raro no país, cidadãos adiaram durante horas uma audiência no Ministério do Comércio, na quarta-feira, em que a Agência de Segurança Nuclear e Industrial apresentaria a especialistas suas primeiras análises sobre os testes de estresse feitos em dois reatores da usina de Ohi, na localidade de Fukui.

A agência disse em relatório preliminar que os testes mostraram que os reatores eram capazes de suportar um choque semelhante ao sofrido pela usina de Fukushima, atingida por um terremoto de magnitude 9,0 e por um subsequente tsunami.

Os manifestantes exigiram ter acesso à deliberação dos especialistas e questionaram a imparcialidade deles.

Todos os 54 reatores nucleares japoneses foram desligados depois do acidente de Fukushima, privando o país de uma importante fonte energética. Depois dos testes de estresse, o governo nacional ainda precisará receber autorização dos governos locais de regiões onde há as usinas, para só então religar os reatores.

Mas vários desses governos locais dizem que os testes de estresse não são suficientes, e alguns solicitam que as conclusões relacionadas ao desastre de Fukushima também deveriam ser consideradas.

"Para que os temores locais quanto à reativação dos reatores sejam afastados, seria importante que o governo viesse com um conjunto abrangente de padrões de segurança e medidas baseadas em informações do acidente de Fukushima", disse o prefeito da cidade de Ohi, Shinobu Tokioka.

O governo e o Parlamento realizam investigações paralelas sobre o desastre, mas só devem concluí-las em meados do ano. Algumas comunidades querem a desativação definitiva dos reatores, apesar dos benefícios financeiros que eles trazem.

"Os testes de estresse não resolvem nada. O povo de Fukui não pode aceitá-los", disse Takatoshi Yamazaki, líder de um grupo comunitário que pede a desativação definitiva dos reatores nucleares da região. Segundo Yamazaki, os reatores de Fukui estão velhos demais para operarem.

Nesta semana, o governo decidiu prorrogar em 20 anos o prazo de funcionamento dos reatores japoneses, que anteriormente era de 40 anos. Essa decisão também causou indignação nas comunidades onde há usinas.

O prefeito da localidade de Tokai, Tatsuya Murakami - cidade na prefeitura de Ibaraki -, disse à emissora pública NHK que a prorrogação por 20 anos invalida a substância da proposta original.

A governadora da prefeitura de Shiga, Yukiko Kada, também disse que a autorização para o funcionamento das usinas por um período de até 60 anos causará preocupação na população quanto às medidas de segurança nuclear.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4596,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: Peritos da AIEA avaliam centrais nucleares
23 de Janeiro de 2012

Cerca de dez especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) chegaram esta segunda-feira ao Japão, onde se vão reunir com as autoridades e avaliar a segurança nas centrais nucleares do país, informou a agência através de um comunicado.

A missão, que se prolonga até 31 de Janeiro, realiza-se a pedido do Governo nipónico e servirá para os especialistas analisarem os testes de resistência que todas as centrais nucleares têm de superar devido à crise nuclear na central de Fukushima, causada pelo sismo seguido de tsunami de 11 de Março de 2011, noticia a agência Lusa.

Entre outras tarefas, a delegação, encabeçada por James Lyons, vai comparar os resultados dos testes de «stress» realizados na semana passada nos reactores 3 e 4 da central de Oi, cujo funcionamento foi suspenso para uma revisão de rotina.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=554681
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Agência Internacional de Energia Atómica vai abrir uma delegação em Fukushima
28.01.2012

A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) vai abrir uma delegação em Fukushima, no Japão, para seguir de perto a avaliação das consequências do pior desastre da história da energia nuclear desde Tchernobil.

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Catástrofe de Fukushima lançou uma onda de desconfiança sobre a energia nuclear

O acidente, causado em consquência do sismo e do tsunami de 11 de Março de 2011 no Japão, lançou uma onda de desconfiança em relação ao nuclear. Foi o próprio Governo a pedir ajuda à AIEA.

“Dissemos ao Governo japonês que a AIEA está pronta a colaborar”, disse o director-geral da instituição, Yukiya Amano, à agência de notícias Kyodo. A ideia é abrir uma delegação em Fukushima até ao final do ano.

O acidente de Fukushima colocou o Japão numa situação difícil quanto ao seu abastecimento energético. Antes do desastre, havia 54 reactores nucleares em funcionamento no país, produzindo cerca de 30% da electricidade consumida pelos japoneses.

O acidente não só encerrou os reactores da central de Fukushima, como obrigou o Governo a efectuar testes de segurança em todo o seu parque nuclear – os quais ainda não estão concluídos. Neste momento, apenas três reactores estão a funcionar, obrigando o Japão a recorrer à importação de mais combustíveis fósseis para produzir electricidade.

Fukushima não resistiu à catástrofe de 11 de Março, tendo o tsunami inutilizado o sistema de arrefecimento de quatro dos seus seis reactores, causando explosões e a fusão do parte do combustível nuclear. Dezenas de milhares de pessoas tiveram de ser retiradas de uma vasta zona de exclusão ao redor da central.

http://www.publico.pt/Mundo/agencia-int ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Agência nuclear da ONU aprova testes em usinas do Japão
Complexos estão aptos a resistir novos terremoto e tsunami, de acordo com inspetores da ONU

31 de janeiro de 2012

TÓQUIO - Especialistas nucleares da Organização das Nações Unidas (ONU) endossaram os testes de estresse elaborados para mostrar que as usinas nucleares japonesas podem resistir a outro terremoto e tsunami, à medida que o governo japonês realiza campanhas para reativar as usinas desativadas e para evitar um apagão no verão.

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Imagem aérea da usina nuclear de Ohi, no oeste do Japão

O governo, porém, ainda enfrenta uma batalha para restaurar a confiança pública nas instalações de energia nacionais, após o desastre de 11 de março que destruiu a usina nuclear de Fukushima, deflagrando a pior crise nuclear mundial em 25 anos.

A equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), baseada em Viena, esteve no Japão a pedido do governo para analisar testes de estresse conduzidos pela Agência de Segurança Industrial e Nuclear (Nisa, sigla em inglês) nos reatores parados, para verificar a segurança.

"Nós concluímos que as instruções da Nisa para as usinas nucleares e seu processo de análise para medidas de segurança abrangentes são de forma geral consistentes com os padrões de segurança da AIEA", afirmou o líder do grupo de dez pessoas da equipe da agência da ONU, James Lyons, nesta terça-feira.

"Estamos muito impressionados com o jeito como o Japão rapidamente implementou medidas de segurança emergenciais após o acidente em março. Eles também estiveram ativos em participar da comunidade internacional para determinar os passos que devem ser tomados adiante", disse Lyons aos repórteres. Ele também destacou áreas em que o Japão pode melhorar, como a comunicação com as comunidades locais sobre os testes de estresse.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9448,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Central nuclear de Fukushima está a verter centenas de litros de água
30.01.2012

A central nuclear de Fukushima, na origem da maior catástrofe desde Tchernobil, está a verter água. A companhia responsável pelo complexo, no Nordeste do Japão, detectou fugas em 16 locais do complexo, no domingo e nesta segunda-feira. Já terão sido vertidas mais de 600 litros de água, não radioactiva.

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A Tepco admitiu que não tomou as medidas necessárias para evitar o congelamento da água nas condutas

Neste domingo, a Tepco (Tokyo Electric Power Company) identificou 14 fugas de água e, pelo menos, outras duas nesta manhã. De acordo com a empresa, as fugas ocorreram depois de água gelada ter causado rupturas nas condutas. No local estão 8º C negativos.

Um dos responsáveis da Tepco, Junichi Matsumoto, admitiu à rádio japonesa NHK que a empresa não tomou as medidas necessárias para evitar o congelamento da água nas condutas, revelando a fragilidade da gestão da crise pela Tepco, que tem sido alvo de críticas nos últimos meses. Ainda assim, garantiu, a água não está a ser derramada para o oceano.

A maior fuga, de 600 litros, está a ocorrer no reactor 6, segundo a agência de notícias japonesa Kyodo. No reactor 4, os funcionários foram obrigados a desligar ontem, durante quase duas horas, o sistema que garante o arrefecimento da piscina onde está armazenado o combustível usado. Segundo a Tepco, esse sistema de arrefecimento estava a causar o derrame de 40 litros de água.

Hoje de manhã os funcionários detectaram uma fuga de 30 litros de água num equipamento que remove o sal da água contaminada. A outra fuga está a ocorrer na válvula de uma conduta que injecta água para o interior de um reactor.

A agência japonesa de segurança nuclear ordenou ontem à Tepco para evitar mais fugas na central. Como resposta, a operadora de Fukushima decidiu fazer rondas mais frequentes sempre que as temperaturas forem negativas.

A 11 de Março, um tsunami destruiu o sistema de arrefecimento da central de Fukushima, causando um sobreaquecimento dos reactores e levando a fugas de radioactividade. Hoje ainda continuam os trabalhos para manter a central estável e mantém-se uma zona de exclusão de 20 quilómetros em redor de Fukushima.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1531341
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: TEPCO vigia reator 2 de Fukushima por possível subida de temperatura
13 de Fevereiro de 2012

A operadora de Fukushima, TEPCO, indicou hoje que reforçou a vigilância ao reator 2 da central nuclear, depois de um dos termómetros ter marcado 91 graus centigrados, apesar de advertir para uma «elevada probabilidade» dessa leitura ser defeituosa.

Segundo o termómetro, às 10.00 horas locais (01:00 em Lisboa), a temperatura do reactor era de 91,2 graus centígrados, acima dos 82 graus detetados no domingo, que levaram a TEPCO a aumentar o volume de água e preparar uma injeção de ácido bórico para evitar eventuais fugas.

Apesar dessa leitura, outros dois termómetros marcavam temperaturas próximas dos 33 grados, abaixo dos 35 de domingo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=558318
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Novo susto em Fukushima pode ter origem em termômetro defeituoso
13 de fevereiro de 2012

O temor de que as temperaturas poderiam estar subindo perigosamente num reator da usina nuclear japonesa de Fukushima Daiichi, parcialmente destruída por um tsunami em março, pode ter sido um falso alarme, disse a empresa operadora nesta segunda-feira.

Instrumentos mostraram nesta segunda-feira que a temperatura dentro do reator 2 da usina havia chegado a 90ºC, o dobro do que era havia um mês, e próximo do ponto de ebulição, o que poderia causar a evaporação da água que resfria o reator, iniciando um novo processo de fusão nuclear.

Mas provavelmente a medição foi feita por um termômetro defeituoso, disse a empresa Tepco, que opera a usina, situada 240 quilômetros a nordeste de Tóquio.

A empresa disse que, jogando água, conseguiu reduzir a temperatura em dois outros pontos do reator, de mais de 40ºC para cerca de 33ºC.

O fato de haver indicação de elevação em um ponto isolado, enquanto a temperatura cai em dois outros lugares, levou a empresa a crer no defeito do termômetro, segundo o executivo Junichi Matsumoto.

A falta de vapor no reator também indica que não está havendo evaporação da água.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5194,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão e Brasil - um ano após o sismo
10 de março de 2012

Um ano se passou desde o Grande Terremoto do Leste do Japão, ocorrido em 11 de março de 2011, quando um tremor de magnitude 9, seguido de gigantesco tsunami, causou enormes danos, ceifando a vida de cerca de 20 mil pessoas.

Por ocasião desta data, gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos pelo grande apoio da comunidade internacional e, em especial, pelas calorosas manifestações de solidariedade e pelas contribuições do governo e do povo do Brasil. Astros do futebol brasileiro que atuaram no Japão, como Zico e Alcindo, promoveram um jogo amistoso com a finalidade de angariar fundos em prol das vítimas do desastre. E o rei Pelé visitou as cidades afetadas para encorajar as crianças e os refugiados nos abrigos. Além da mensagem de solidariedade da presidenta Dilma Rousseff, o chanceler Antonio Patriota visitou o Japão em abril para apresentar as condolências oficiais do Brasil às vítimas. Em Pernambuco, crianças das favelas de Olinda recolheram moedinhas em latas para entregá-las ao Japão, explicando: "É porque o Japão, que é amigo do Brasil, está sofrendo". Esse episódio foi relatado pelo primeiro-ministro Yoshihiko Noda em seu discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas, em setembro.

Atualmente, a infraestrutura e a economia das regiões afetadas estão em franca recuperação. A maioria das empresas japonesas está se reerguendo rapidamente e a cadeia de fornecedores do sistema produtivo foi completamente restabelecida.

Com os reatores da usina nuclear de Fukushima em condição equivalente ao estado de desligamento frio, o acidente foi considerado controlado, conforme anunciado em dezembro. Ainda nos resta, contudo, o grande desafio da recuperação do meio ambiente e das condições de vida das áreas afetadas. Nesse sentido, o Japão não poupará esforços para prosseguir com a descontaminação das zonas afetadas, assegurando, assim, as condições sanitárias e restabelecendo a segurança alimentar, bem como para indenizar as vítimas. O Japão tem a responsabilidade de compartilhar com a comunidade internacional as experiências e as lições aprendidas com o acidente e seguir contribuindo para o aperfeiçoamento da segurança nuclear. Em dezembro deste ano o Japão organizará, com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), uma conferência internacional de alto nível sobre segurança nuclear.

As relações e os laços de amizade do Japão com o Brasil remontam a mais de cem anos de uma história baseada na confiança estabelecida pela imigração japonesa. As relações econômicas bilaterais também têm uma longa história de cooperação, passando pelos grandes projetos nacionais dos anos 60 e 70 do século passado, abrangendo as áreas da siderurgia, do alumínio, da celulose e da agricultura.

Em tempos recentes, a cooperação bilateral tem-se incrementado, envolvendo setores de alta tecnologia e conhecimento. O melhor exemplo disso é a adoção pelo Brasil do padrão nipo-brasileiro de TV digital e a consequente disseminação desse padrão por quase todos os países da América do Sul. É o Japão contribuindo para a integração econômica da região, o que é motivo de grande orgulho. Na área ambiental, merece destaque a cooperação bilateral com o emprego do satélite japonês Alos, que foi de suma relevância para a redução dos índices de desmatamento ilegal na Amazônia, já que era portador de um radar que permitia até "ver embaixo das nuvens". Além disso, não se pode olvidar que o Brasil, detentor de bem-sucedida experiência no desenvolvimento do Cerrado, também trabalha em colaboração com o Japão em projetos de cooperação trilateral para o desenvolvimento agrícola na África. Deve, ainda, salientar que o Japão e o Brasil já são parceiros na busca de soluções para os grandes desafios globais, como a questão das mudanças climáticas e a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, entre outros.

Há ainda, todavia, muito a ser feito. Com a pujança econômica do Brasil, que se elevou à condição de sexta economia do mundo, muitas oportunidades estão surgindo para o relacionamento bilateral. Para atender ao mercado brasileiro, em rápida ascensão, empresas japonesas, como a Toyota e a Nissan, estão se preparando para abrir novas fábricas no Brasil e muitos líderes empresariais japoneses estão visitando o País. Nota-se, também, um aumento do número de empresas japonesas que fabricam no Brasil e exportam para outros países. Na área de infraestrutura dos transportes, são promissoras as possibilidades em torno de projetos de trens, metrôs e monotrilhos. No campo energético, o Brasil descobriu recentemente significativas jazidas de petróleo e gás natural na camada pré-sal, além de ter enorme potencial em energia solar e eólica. Visando essas oportunidades, os governos do Japão e do Brasil já estão tomando medidas concretas com a finalidade de melhorar o ambiente de negócios e as condições dos trabalhadores de ambos os países, como a conclusão do Acordo de Previdência Social, que entrou em vigor em 1.º de março, e a decisão de facilitar a emissão de vistos com múltiplas entradas para homens de negócios, em vigor desde janeiro deste ano.

Acredito que para manter, fortalecer e buscar resultados nessas cooperações seja imprescindível a formação de recursos humanos na área de ciência e tecnologia. Assim sendo, o Japão está-se preparando para poder receber estudantes e pesquisadores brasileiros por meio de programas como o Ciência sem Fronteiras, promovido pelo governo brasileiro.

Em nome de todo o povo japonês, gostaria de reiterar o meu agradecimento pelo apoio do Brasil quando do Grande Terremoto, com a convicção de que o Japão saberá superar mais essa adversidade e vai fortalecer ainda mais a amizade com o Brasil.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 6453,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão e EUA vão ampliar cooperação em segurança nuclear
10 de março de 2012

O Japão e os Estados Unidos manifestaram mutuamente a intenção de ampliar a cooperação bilateral na pesquisa e no desenvolvimento da segurança nuclear, informa agência de notícias Kyodo News citando fontes japonesas.

A notícia vem à tona na véspera do primeiro aniversário do desastre nuclear de Fukushima, resultante de um forte terremoto seguido de tsunami que devastou o nordeste do Japão e deixou dezenas de milhares de mortos e desaparecidos.

A cooperação bilateral abrangerá a modernização da tecnologia de simulação para averiguar a resistência das usinas nucleares e de seus equipamentos a tremores de terra, disseram as fontes à Kyodo News.

Os governos de EUA e Japão já trocavam informações antes, mas têm discutido meios de aprofundar a cooperação em segurança nuclear desde o desastre nuclear.

Enquanto isso, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, defendeu a decisão de seu país de diminuir o uso de energia nuclear. "Nós vimos o risco que isso representa a um país industrial altamente desenvolvido, risco este que considerávamos impossível, ou falando por mim mesma, que eu considerava impossível", disse a chefe de governo em entrevista publicada na página do governo alemão na internet. "Acredito que a maior parte da população (alemã) seja a favor de pararmos de usar energia nuclear até 2022", prosseguiu

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6658,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Minuto de silêncio lembra desastre no Japão
País ainda luta para reconstruir parte da região nordeste, destruída por onda pós-terremoto

11 de março de 2012

TÓQUIO - O Japão parou neste domingo, 11, para lembrar com um minuto de silêncio as vítimas do terremoto e devastador tsunami que há um ano arrasaram o nordeste do país e causaram mais de 19 mil mortos ou desaparecidos e a pior crise nuclear dos últimos 25 anos.

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Pessoas fazem orações para lamentar as vítimas do 11 março de 2011

Às 14h46 (horário local, 2h46 de Brasília), milhões de japoneses lembraram em silêncio os mortos na tragédia, enquanto em vários municípios litorâneos da região nordeste, ainda em plena reconstrução, os alarmes voltaram a soar como homenagem um ano depois do desastre.

Em Tóquio, o minuto de silêncio marcou o começo de um memorial do que participam o imperador, Akihito, o primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, e os membros de seu Gabinete.

Em cidades como Ishinomaki, no devastado nordeste japonês e onde morreram 3.735 moradores, os atos foram realizados em diferentes pontos do município, incluindo o porto e um centro de convenções onde se reuniram cerca de duas mil pessoas que prestaram homenagem às vítimas do desastre.

Ao minuto de silêncio se uniram também funcionários da Tepco, operadora da usina Fukushima Daiichi, enquanto as homenagens se repetiram no resto da província, onde a crise nuclear obrigou 160 mil pessoas a deixarem suas casas.

No dia 11 de março de 2011, um devastador terremoto de 9 graus na escala Richter sacudiu o nordeste do Japão e provocou um tsunami de até 40 metros de altura em localidades como Rikuzentakata, na província de Iwate, uma das mais arrasadas.

Em Fukushima, ondas de até 15 metros bateram a usina nuclear e paralisaram seu sistema de refrigeração, o que desencadeou um acidente nuclear que, até hoje, mantém 80 mil pessoas evacuadas em um raio de 20 quilômetros em torno da planta e outras tantas em áreas mais afastadas.

Um ano depois, quase 335 mil pessoas permanecem em casas temporárias, enquanto continuam os trabalhos de limpeza para retirar 6 milhões de toneladas de escombros dos mais de 22 milhões que deixou o tsunami.

Até o momento, o governo japonês aprovou quatro orçamentos extraordinários para a reconstrução, no valor total de 20,6 trilhões de ienes (cerca de 190 bilhões de euros).

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6790,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Terremoto de magnitide 6,8 assusta norte do Japão
Até o momento, não foram reportados danos significativos ou vítimas

14 de março de 2012

TÓQUIO - Um terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter com epicentro no Oceano Pacífico sacudiu nesta quarta-feira, 14, o norte do Japão e levou à emissão de um alerta de tsunami, informou a Agência Meteorológica japonesa.

Diversas cidades próximas à costa foram evacuadas. Porém, até o momento, não foram reportados danos significativos ou vítimas. Uma pequena onda foi observada na cidade de Erimo, na ilha de Hokkaido, mas nenhum outro incidente mais grave foi registrado em outras localidades.

O tremor ocorreu às 18h09 locais (6h09 de Brasília) e seu epicentro foi localizado a cerca de 210 quilômetros do litoral da ilha de Hokkaido e a 10 quilômetros de profundidade, segundo o organismo.

O terremoto fez com que as autoridades emitissem três minutos depois um alerta de tsunami no litoral das províncias setentrionais de Aomori e Iwate por ondas de até meio metro.

Segundo a televisão pública "NHK", espera-se que a alta das águas se produza no litoral oriental de ambas as províncias por volta das 18h40 (6h40 de Brasília).

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8222,0.htm
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