Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Energia Nuclear
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Forte terremoto e alerta de tsunami causam tensão no Japão
A Agência de Meteorologia do Japão emitiu um alerta de tsunami, que foi retirado quase uma hora e meia depois.

14 de março de 2012

Um forte terremoto de 6,8 de magnitude e um alerta de tsunami, com ondas de até 50 centímetros, deixaram a população japonesa em alerta e estado de tensão na região nordeste do país.

O epicentro do tremor foi registrado no Oceano Pacífico, próximo da província de Hokkaido, às 18h09 (horário local, 6h09 no horário de Brasília). A Agência de Meteorologia do Japão emitiu um alerta de tsunami, que foi retirado quase uma hora e meia depois.

As primeiras ondas, de 10 centímetros, atingiram a vila de Erimo, às 18h52 (horário local), na província de Hokkaido. Outras cidades também registraram a chegada do tsunami. Em Hachinohe, província de Aomori, as ondas chegaram a 20 centímetros.

Apesar de brando, as autoridades lembraram que outras ondas maiores poderiam vir na sequência, como aconteceu no tsunami de 11 de março do ano passado.

Alarmes nas cidades litorâneas das províncias de Iwate, Aomori e Hokkaido foram acionados.

As tevês e rádios japonesas ficaram de plantão e alertaram a população sobre os riscos, apesar das ondas serem pequenas. Alguns apresentadores repetiam, em tom austero, para que as pessoas procurassem abrigo em lugares elevados.

O sismo foi sentido nas províncias de Hokkaido, Aomori e Iwate e, segundo a Agência de Meteorologia do Japão, foi de 4,0 na escala japonesa que vai até 7,0. O epicentro do tremor foi identificado próximo à região de Kushiro, na província de Hokkaido.

As cidades litorâneas de Iwate, uma das províncias em alerta, foram praticamente destruídas pelo tsunami do dia 11 de março do ano passado.

Segundo mostrou a tevê japonesa, a preocupação era com as casas ainda danificadas. As autoridades alertavam para o fato de que, apesar de pequenas, as ondas poderiam fazer essas construções desabarem.

Desde o mais forte tremor já registrado no Japão, de 9,0 de magnitude, no ano passado, centenas de terremotos secundários foram registradas na região nordeste.

O tremor desta tarde não foi sentido em Tóquio, distante mais de 730 quilômetros do epicentro. A usina nuclear de Fukushima não sofreu nenhum dano, segundo as autoridades.

Um ano

O terremoto de 9,0 de magnitude que atingiu a região nordeste do Japão em março do ano passado provocou um tsunami com ondas de até 40 metros de altura.

Segundo dados da polícia, cerca de 15 mil pessoas morreram e outras 3 mil continuam desaparecidas.

No domingo passado, dia 11, diversas cerimônias em todo o país lembraram as vítimas da tragédia que mais matou pessoas desde a Segunda Guerra Mundial.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8246,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão ensina como lidar com impacto nuclear
16 de março de 2012

Um ano após o acidente nuclear em Fukushima, o Japão ainda sofre os impactos. Para lidar com eles, o país implementou mudanças como a criação de uma lei com diretrizes para descontaminação em caso de emergências nucleares. "A região localizada dentro de um raio de 5 quilômetros da usina em Fukushima foi gravemente contaminada e será difícil restabelecer as condições naturais anteriores ao acidente", disse Yutaka Kawakami, consultor da Associação de Pesquisa em Segurança Nuclear.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 9131,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Barco desaparecido no tsunami aparece no Canadá
24.03.2012

Um barco de pesca japonês arrastado pelo tsunami de março de 2011 foi localizado à deriva na costa Oeste do Canadá, informaram as autoridades canadianas.

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Pesqueiro foi visto pela primeira vez por uma patrulha aérea militar canadiana

Marc Proulx, coordenador do Centro de Resgate Conjunto de Victoria, divulgou, este sábado, o avistamento do barco.

O pesqueiro foi visto pela primeira vez por uma patrulha aérea militar canadiana, que percebeu que a embarcação estava à deriva sem ninguém ao leme desde o terramoto e o tsunami que abalaram o Japão, a 11 de março de 2011.

De acordo com investigadores da Universidade do Havai, o tsunami gerou mais de 25 milhões de toneladas de escombros, das quais pelo menos quatro milhões acabaram no mar.

No comunicado, as autoridades canadianas disseram estar a seguir a embarcação, para evitar a poluição marinha, embora não existam indícios de fuga de combustível.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/In ... id=2382829
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão já só tem um reactor nuclear em funcionamento
26.03.2012

A companhia eléctrica de Tóquio (Tepco) encerrou nesta segunda-feira um reactor nuclear na província de Niigata, para manutenção, deixando o Japão com apenas um dos seus 54 reactores a funcionar, depois do acidente de Fukushima, há um ano.

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Reactores 6 e 7 da central nuclear Kashiwazaki-Kariwa

A Tepco – operadora da central de Fukushima, danificada pelo tsunami de 11 de Março de 2011 – suspendeu o funcionamento do reactor 6 de Kashiwazaki-Kariwa, a maior central nuclear do arquipélago, na província de Niigata.

Agora, no Japão apenas está a funcionar o reactor nuclear da companhia Hokkaido Electric Power, na ilha de Hokkaido. Mas não por muito tempo. Esta unidade também tem encerramento marcado, para 5 de Maio.

Depois do sismo e do tsunami de 11 de Março de 2011, 15 reactores foram imediatamente suspensos. Mais tarde, outros dois se seguiram.

A retoma do funcionamento dos outros reactores, parados para manutenção ou por causa de abalos sísmicos, está condicionada à realização de novos testes de resistência e à aprovação das autoridades locais.

A Agência de Segurança Nuclear e Industrial japonesa já recebeu os resultados dos testes de resistência a 16 reactores, avaliados desde Outubro para saber se conseguem aguentar sismos e tsunamis, informou hoje a rádio nipónica NHK. A Comissão japonesa para a segurança nuclear aprovou na sexta-feira passada os resultados relativos a dois reactores da central Ohi. Em breve, o primeiro-ministro Yoshihiko Noda e três membros do Governo vão anunciar se a retoma destes dois reactores terá o apoio das populações locais.

O Governo previa criar uma nova agência de segurança nuclear, em Abril, para acompanhar a avaliação da produção de energia nuclear. Mas as negociações com os partidos da oposição estão num impasse.

De momento, o Governo nipónico não avança nenhum calendário para a retoma dos reactores, o que torna difícil às companhias eléctricas responder às necessidades de consumo do Verão, um período de pico por causa da maior utilização de aparelhos de arrefecimento.

Para compensar a ausência quase total de energia nuclear, que representava antes de Fukushima cerca de 30% da produção de electricidade do Japão, os operadores são obrigados a aumentar as suas importações de petróleo e de gás natural liquidificado para alimentar as suas centrais térmicas.

Menos consumos

Os cidadãos e empresas nipónicas são incentivados a reduzir os consumos de electricidade para evitar sobrecarregar a rede.

"Deveremos conseguir um fornecimento estável de electricidade mas gostariamos de pedir aos consumidores para continuarem a poupar energia", disse o presidente da Tepco, Toshio Nishizawa, em comunicado.

A companhia que abastece a região de Tóquio e os seus 54 milhões de habitantes está a estudar o abastecimento de electricidade durante o Verão. "Faremos o nosso melhor para operar de forma estável e manter as nossas unidades", acrescentou Toshio Nishizawa.

O director executivo da organização ecologista Greenpeace no Japão, Junichi Sato, considera que o país pode sobreviver sem o sector nuclear. "O Japão está praticamente livre do nuclear e o impacto no dia-a-dia é invisível", disse Sato em comunicado. "Com uma gestão da procura eficaz, com medidas de eficiência energética e sistemas de backup a funcionar não haverá desculpas para quebras de energia nos próximos meses e absolutamente nenhuma necessidade para a reactivação das centrais nucleares", acrescentou.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1539428
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Detectados níveis letais de radioactividade em Fukushima
28.03.2012

Níveis extremamente elevados de radioactividade, que podem ser letais, foram detectados nesta terça-feira no reactor 2 da central nuclear de Fukushima, no Japão, revela a Tepco, operadora da central.

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Ainda é cedo para dizer se os trabalhos de desmantelamento da central nuclear

Um equipamento colocado directamente no interior do reactor 2 registou 72,9 sieverts de radioactividade, um nível que pode causar a morte a um ser humano em apenas sete minutos de exposição.

A Tepco (Companhia de Electricidade de Tóquio), que fez esta medição pela primeira vez desde o acidente que danificou a central a 11 de Março de 2011, acrescentou que os níveis de radioactividade aumentaram à medida que o equipamento de medição se aproximava do núcleo do reactor. O nível mais elevado de radioactividade foi registado a quatro metros do fundo do reactor. Perante os dados obtidos, a Tepco confirma que o combustível nuclear se fundiu e que está acumulado no fundo do vaso de contenção.

Além disso, a empresa informou que o nível de água dentro desse vaso de contenção – que mantém o núcleo do reactor arrefecido – é agora de apenas 60 centímetros, quando inicialmente seria de três metros. Este dado causou surpresa, tendo em conta a quantidade de água que está a ser injectada para o reactor a fim de evitar temperaturas elevadas. A Tepco suspeita que a câmara que protege o núcleo do reactor está destruída e com fissuras por onde a água está a escapar, noticia a estação japonesa de televisão NHK.

O reactor 2 é um dos três da central Fukushima onde se registou a fusão do combustível nuclear depois do tsunami de 11 de Março de 2011 no Japão, que destruiu os sistemas de arrefecimento da central, causando um perigoso aumento das temperaturas nos reactores.

O porta-voz da Tepco, Junichi Matsumoto, disse à agência Kyodo que ainda é cedo para dizer se esta situação vai afectar os trabalhos de desmantelamento da central de Fukushima. “Um desafio importante é a resistência à radioactividade... Se queremos usar aparelhos electrónicos dentro do vaso de contenção, precisamos de os proteger dos elevados níveis de radioactividade”, disse Matsumoto em conferência de imprensa.

Apesar de ter passado mais de um ano desde o acidente na central de Fukushima, o mais grave desde a catátrofe de Tchernobil, na Ucrânia, em 1986, as autoridades continuam a detectar níveis de contaminação radioactiva. Hoje a cidade de Chiba identificou níveis de césio radioactivo de 250 becquerels por quilo numa exploração agrícola a 200 quilómetros de Fukushima que abastece o mercado alimentar. Segundo a estação NHK foram registados 180 bequerels de césio radioactivo em rebentos de soja num outro local da mesma região. Estes níveis são superiores ao novo limite definido pelo Governo japonês de 100 becquerels por quilo, que entra em vigor em Abril.

No último ano, as autoridades nipónicas já condicionaram a venda de vários alimentos produzidos na província de Fukushima, nomeadamente legumes e leite, por causa dos níveis de radioactividade.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1539695
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão estabelece novo padrão de segurança para seus reatores nucleares
Unidades deverão suportar terremotos e tsunamis da intensidade dos que atingiram o país em 2011

05 de abril de 2012

TÓQUIO - O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, e três outros ministros chegaram a um acordo nesta quinta-feira, 5, sobre um esboço estabelecendo parâmetros de segurança para os reatores nucleares do país antes que o governo autorize sua reativação.

"Explicamos ao primeiro-ministro os novos padrões de segurança", disse o ministro do Comércio e Indústria, Yukio Edano, após a segunda de duas reuniões realizadas esta semana para tratar do assunto.

Edano destacou, no entanto, que é improvável que o governo decida pela reativação imediata de reatores em nova reunião prevista para sexta-feira, 6.

O esboço, que será formalmente anunciado após a reunião desta sexta-feira, determina que os reatores devem passar por testes iniciais de estresse e que sejam capazes de suportar terremotos e tsunamis da intensidade daqueles que atingiram o Japão em março do ano passado. Também exige que os operadores "demonstrem com clareza" sua intenção de assegurar as condições de segurança e adotar quaisquer outras medidas de segurança futuras.

As reuniões ocorrem em meio a graves divergências sobre a reativação ou não dos reatores. Quase todos eles foram desativados após o desastre nuclear na usina de Fukushima Daiichi.

Muitos líderes empresariais têm se mostrado preocupados com o impacto de possíveis quedas de energia durante o período de verão. Antes do acidente de Fukushima, a energia nuclear supria 30% das necessidades do Japão.

Atualmente, apenas um dos 54 reatores japoneses está em operação, o número 3 da usina de Tomari, que deverá ser desligado em 5 de maio.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7773,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão:ministros ainda não decidiram sobre reator nuclear
06 de abril de 2012

O ministro da Indústria do Japão, Yukio Edano, disse hoje que ele e três outros ministros, ao discutirem a possibilidade de reiniciar as atividades nucleares da usina de Oi, na Prefeitura de Fukui, no oeste do país, não chegaram a qualquer decisão sobre a segurança dos reatores.

"Não há, obviamente, tempo suficiente para tomar todas as medidas necessárias para o reinício", mesmo que os ministros concordem com isso, afirmou Edano, em entrevista coletiva. No domingo, ele vai visitar Fukui, onde, segundo relatos da mídia local, irá tentar convencer as lideranças locais de que é um erro reiniciar o reator nuclear.

Desde o acidente nuclear de Fukushima, as preocupações sobre segurança têm mantido desligados os reatores para manutenção regular. O Japão tem agora apenas uma usina nuclear em funcionamento, a unidade nº 3 de Tomari, na ilha setentrional de Hokkaido. Este reator também está programado para ser desligado em 5 de maio.

Muitos líderes empresariais manifestaram preocupação sobre o impacto da escassez de energia para as companhias durante o pico dos meses de verão. Antes do desastre de Fukushima, a energia nuclear respondia por 30% das necessidades de eletricidade do Japão.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7859,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Decisão do Governo japonês de reactivar dois reactores recebeu chuva de críticas
15.04.2012

O Governo japonês decidiu que é seguro reactivar dois reactores nucleares na província de Fukui, uma avaliação feita tendo em conta a catástrofe de Fukushima. A decisão foi recebida com uma chuva de críticas e a população ainda não está convencida.

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“Vamos fazer tudo o que pudermos para conseguir convencer os cidadãos”, disse nesta sexta-feira o ministro da Indústria, Yukio Edano, em conferência de imprensa. Esta sua intervenção surgiu pouco depois da decisão do Governo de Yoshihiko Noda de aprovar a reactivação das unidades 3 e 4 da central de Oi, na província de Fukui. Este complexo nuclear é explorado pela companhia Kansai Electric Power que, de momento, tem todos os reactores parados e teme, por isso, cortes de electricidade neste Verão, na altura de picos de consumo.

Os reactores 3 e 4 da central Oi foram parados, respectivamente, em Março e Julho de 2011 para inspecções de rotina, obrigatórias a cada 13 meses. No entanto, não foram reactivados porque o anterior Governo de Naoto Kan impôs uma nova bateria de testes de resistência, nomeadamente, face a catástrofes naturais. Estas medidas de precaução foram tomadas por causa dos receios gerados aquando da catástrofe de Fukushima, depois do sismo e tsunami de 11 de Março de 2011.

Antes da decisão do Governo em reactivar estes dois reactores, as avaliações à segurança da central de Oi foram validadas pela Agência de Segurança Nuclear nipónica e por uma comissão de trabalho. Mesmo em caso de sismo e de tsunami, os reactores da central Oi não correm o risco de sofrer os mesmos danos que a central de Fukushima, disse Edano, garantindo que estão conformes aos novos padrões de exigência.

O ministro disse ainda que vai falar pessoalmente com os autarcas da região para os convencer a aceitar com confiança a reactivação dos reactores. Mas de momento, as populações estão muito cépticas.

O Japão tem um total de 54 reactores nucleares e, de momento, só um está a funcionar. Mas mesmo este será desactivado nas próximas semanas para manutenção.

“É difícil compreender por que razão o Governo insiste em reactivar os reactores”, escreve hoje o grande jornal diário japonês Mainichi Shimbun, no editorial, afirmando que são necessárias inspecções mais minuciosas.

“Estudos independentes mostram que não vai haver falta de energia” no Verão, reagiu Wakao Hanaoka, activista da organização Greenpeace no Japão. “Nem a indústria nuclear, nem o Governo estavam preparados para a catástrofe de Fukushima Daiichi e hoje querem considerar a central Oi segura, sem que tenham melhorado as medidas de segurança e de emergência”, acrescentou.

Para o jornal Asahi Shimbun, “não é certo que as populações aceitem o projecto”.

Hoje, a operadora da central de Fukushima, Tepco (Tokyo Electric Power Company) difundiu novas imagens que revelam a escala dos estragos num dos tanques de armazenamento de combustível usado, do reactor 3, um dos mais críticos. Uma das imagens mostra uma grua de 35 toneladas – usada para retirar barras de combustível da água de arrefecimento do tanque – caída dentro do tanque, depois de uma explosão a 14 de Março de 2011. Outra fotografia mostra uma estrutura metálica deformada, mergulhada dentro da água de uma bacia de desactivação, a uma profundidade de 11,8 metros.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tepco encerra quatro dos seus reatores de Fucoxima
16.04.2012

Quatro dos seis reatores da central nuclear de Fukushima vão ser desmantelados e deixam de ter uma existência administrativa a partir de 20 de abril, anunciou hoje a elétrica japonesa Tepco, responsável pela exploração da central.

Desta forma, o número de reatores nucleares comerciais do

Os dois reatores que restam da central Fukushima Daiichi (Nº1) mantêm por agora a existência administrativa, apesar de não terem qualquer possibilidade de virem a ser reativados, e a supressão será o cenário mais provável.

O governo nipónico e a Tepco acreditam que serão precisas cerca de quatro décadas só para desmantelar as quatro unidades agora desativadas.

A Agência de Segurança Nuclear do

Entre as 30 novas regras encontra-se a obrigatoriedade de as centrais contarem com duas ou mais fontes de energia para arrefecer os reatores no caso de uma delas ficar inutilizada por um sismo ou tsunami, como aconteceu em Fukushima.

Estes parâmetros serão analisados pelo primeiro-ministro nipónico, Yoshihiko Noda, pelo ministro porta-voz, Osamu Fujimura, bem como pelos responsáveis pela pasta da Indústria, Yukio Edano, e pelo acidente nuclear em Fukushima, Goshi Hosono, antes de serem aprovados.

O Governo japonês pretende ainda solicitar às autoridades de Fukui, no centro do

Os reatores 3 e 4 da central Oi foram os primeiros do país a passarem nos testes de resistência impostos pelo Executivo a todas as centrais nucleares do país após o acidente de Fukushima.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... ia&page=-1
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Terremoto de 5,9 graus atinge ilha do Japão
29 de abril de 2012

Um terremoto de 5,9 graus na escala Richter ocorreu perto da costa leste da Honshu, no Japão, neste domingo, segundo a agência de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, divulgou a agência de notícias Xinhua. O epicentro tem profundidade de 34,50 quilômetros.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6857,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Desligamento do último reator nuclear japonês é celebrado
05 de maio de 2012

Cerca de 5,5 mil japoneses fizeram uma marcha neste sábado para celebrar a desativação do último dos 50 reatores nucleares do Japão, levantando cartazes na forma de peixe, que se tornou um símbolo contra a energia nuclear no país. O Japão ficará sem eletricidade de usinas nucleares pela primeira vez em quatro décadas quando o reator da usina Tomari, no norte da ilha de Hokkaido, for desativado para uma manutenção de rotina.

Depois do terremoto seguido de tsunami que atingiu o país em março do ano passado e provocou danos na usina nuclear de Daichi, em Fukushima, nenhum reator desligado para manutenção foi ligado novamente em razão das preocupações da população com a segurança da tecnologia nuclear. "Hoje é um dia histórico", afirmou Masashi Ishikawa, diante de uma multidão em um parque de Tóquio.

"Existem muitas usinas nucleares, mas nenhuma delas vai funcionar hoje e isso é devido aos nossos esforços", declarou. Os manifestantes festejaram o fato de o dia em que o Japão desativa suas usinas nucleares coincidir com o Dia das Crianças no país, pois há preocupação com a proteção das crianças contra radiação, que ainda está vazando de Daichi.

O governo japonês tem defendido a restauração dos reatores, alertando sobre apagões e aumentos na emissão de gás carbônico à medida que o país for forçado a usar petróleo e gás para geração de energia. O Japão agora exige que os reatores sejam aprovados em novos testes de resistência a terremotos e tsunamis e recebam a aprovação de moradores locais antes de serem religados.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9080,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão concederá US$ 12,6 bilhões para usina Fukushima Daiichi
Ela foi seriamente danificada pelo tsunami que atingiu o país em março do ano passado
09 de maio de 2012

TÓQUIO - O governo do Japão decidiu conceder 1 trilhão de ienes (US$ 12,6 bilhões) para a Tokyo Electric Power Co. (Tepco), operadora da usina nuclear Fukushima Daiichi, que foi seriamente danificada pelo tsunami que se seguiu ao forte terremoto que atingiu o país em março do ano passado.

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Presidente da Tepco prometeu reduzir custos

A Tepco também ficará sob controle temporário do Estado enquanto lida com os problemas causados pelo desastre natural.

As medidas são parte de um plano de reestruturação anunciado nesta quarta-feira. Em troca, a Tepco nomeou uma nova diretoria, prometeu reduzir custos e elevar as tarifas, enquanto trabalha para estabilizar a usina e indenizar dezenas de milhares de vítimas do pior catástrofe nuclear desde Chernobyl.

A Tepco enfrentou críticas por estar despreparada para o desastre que afetou a costa nordeste do Japão no ano passado. Pelo menos três núcleos do reator superaqueceram, permitindo o vazamento de radiação da usina.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0647,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Operadora da central de Fukushima perdeu 7580 milhões de euros em 2011
14.05.2012

A Tepco, a maior produtora de eléctricidade do Japão e proprietária da central nuclear de Fukushima, perdeu quase 782.000 milhões de ienes (7580 milhões de euros) no ano fiscal que começou em Abril de 2011, em plena crise nuclear.

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A Tepco perdeu quase 20 mil milhões de euros desde o acidente nuclear

Os números “vermelhos” são, ainda assim, inferiores aos registados no ano fiscal de 2010/2011, quando a Tokyo Electric Power (Tepco) perdeu 1,25 biliões de ienes (mais de 12.110 milhões de euros), devido sobretudo ao acidente gerado na sequência do sismo seguido de tsunami do início de Março de 2011 em Fukushima, considerado o mais grave desde o de Chernobil.

É de prever que os accionistas da operadora da central de Fukushima, que arrasta consigo o exorbitante custo da crise e das indemnizações das vítimas, aprovem, no próximo mês, em assembleia-geral uma injecção de fundos públicos no valor de um bilião de ienes (cerca de 9700 milhões de euros), o que colocará a empresa, temporariamente, sob controlo estatal.

http://economia.publico.pt/Noticia/prop ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Cidade japonesa aprova reabertura de reatores nucleares
14 de maio de 2012

A Assembleia da cidade de Oi, ligada à prefeitura de Fukui, decidiu nesta segunda-feira apoiar a reabertura de dois reatores ociosos da companhia Kansai Electric Power Co., informou a agência de notícias Kyodo.

A decisão foi tomada levando-se em conta os danos à economia local e ao mercado de trabalho que o prolongado desligamento dos reatores pode causar. A decisão deve ser repassada ao prefeito da cidade, Shinobu Tokioka, ainda nesta segunda-feira.

O prefeito vai decidir se aprova a reabertura dos reatores após levar em consideração a decisão da assembleia, assim como os resultados de uma avaliação feita pela comissão de segurança da prefeitura. A decisão do prefeito será então repassada ao governador de Fukui, Issei Nishikawa.

Desde que o grande terremoto e tsunami ocorridos em março do ano passado provocaram o acidente nuclear na usina Fukushima Daiichi, na prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão, nenhum reator japonês paralisado para verificações voltou a funcionar por causa dos temores da população em relação à segurança dos reatores nucleares.

O primeiro-ministro Yoshihiko Noda e importantes integrantes de seu gabinete concluíram, em meados de abril, que os dois reatores instalados em Oi atendem os padrões de segurança do governo para serem reativados. Mas líderes de municipalidades próximas à usina, como Kyoto e Shiga, permanecem cautelosos e têm expressado relutância em relação à retomada das atividades nucleares.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2817,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Sem nuclear, Governo pede a japoneses para pouparem electricidade
18.05.2012

Com todos os 50 reactores nucleares parados, o Governo japonês decidiu nesta sexta-feira pedir a cidadãos e empresas para pouparem entre 5 e 15% de electricidade no Verão e assim evitar apagões.

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As empresas adoptaram formas de poupar electricidade, como as lâmpadas LED

A decisão governamental diz respeito ao período entre 2 de Julho e 7 de Setembro. As maiores poupanças, pelo menos 15% em relação aos consumos do Verão de 2010, são pedidas na região abastecida pela companhia de electricidade Kansai, no Oeste do Japão e onde se situam as cidades de Osaka e Quioto.

Das nove companhias eléctricas regionais que abastecem o Japão, Kansai é uma das mais dependentes da energia nuclear, uma fatia do bolo energético que, em 2010, ultrapassou os 40%, segundo o jornal Wall Street Journal.

A região abastecida pela companhia Kyushu é desafiada a reduzir 10% dos seus consumos e os clientes das companhias Chubu, Chugoku e Hokuriku pouparão 5%. A electricidade que pouparem será distribuída para Kansai e Kyushu, segundo a estação NHK.

O Verão é uma das épocas do ano com maiores picos de consumo de electricidade. No ano passado, as companhias de energia impuseram apagões controlados e apelaram à poupança junto dos cidadãos e empresas. A 1 de Maio deste ano, foi relançada a iniciativa Cool Biz, que permite aos funcionários em escritórios do Governo trabalharem sem gravatas e arregaçar as mangas, para enfrentar o calor sem ares condicionados. As empresas adoptaram formas de poupar electricidade, como as lâmpadas LED.

Ainda assim, o problema da eventual falta de electricidade poderá ser aliviado se voltarem a funcionar os dois reactores da central nuclear Ohi, parados desde 5 de Maio para manutenção. O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, disse nesta quinta-feira que, em breve, vai tomar uma decisão sobre aqueles dois reactores e os municípios mais próximos da central estão já a debater uma proposta do Governo para aceitarem a retoma da actividade daquele complexo nuclear.

O Governo japonês já avisou a companhia Kansai e outras três empresas eléctricas regionais que se devem preparar para apagões programados, durante o Verão, no caso de cortes de electricidade. Estes deverão ocorrer uma vez por dia e durante duas horas.

Mas Tóquio recusou implementar poupanças de electricidade obrigatórias para não prejudicar a actividade económica do país, justificou nesta sexta-feira o ministro da Economia, Motohisa Furukawa, em conferência de imprensa.

Antes do acidente de Fukushima, causado por um tsunami a 11 de Março de 2011, a energia nuclear satisfazia entre 25 e 30% das necessidades eléctricas do Japão. Desde a catástrofe, um por um, os reactores do país foram encerrados. Quatro dos seis que compunham a central de Fukushima encerraram definitivamente depois do acidente. Dos restantes, uma parte está parada para manutenção ou testes de segurança e outra, apesar de já concluídas estas operações, aguardam autorização local para reiniciarem a produção.

Com todos os 50 reactores parados, as companhias de electricidade já instalaram novos sistemas de produção de energia, como painéis solares e reactivaram antigas centrais térmicas, o que obriga a importações de combustíveis fósseis.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1546618
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Costa do Japão tem dois terremotos em 8 minutos
20 de maio de 2012

O Japão foi atingido por dois terremotos em apenas oito minutos neste domingo, um deles com magnitude de 6,2 graus. Por enquanto não há informações sobre vítimas nem alerta de tsunami.

O primeiro tremor foi sentido às 4h20 (horário local), na costa nordeste do Japão. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, a profundidade dos dois terremotos foi relativamente pequena, de cerca de 10 quilômetros. "Os níveis do mar podem mudar levemente devido ao primeiro terremoto, mas não existe risco de danos", afirmou a agência norte-americana em comunicado.

Em março do ano passado, um terremoto de magnitude 9,0 atingiu a mesma região japonesa e causou um enorme tsunami, deixando quase 19 mil pessoas mortas ou desaparecidas e desencadeando um acidente nuclear na usina de Fukushima.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5466,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão prevê menor papel para energia nuclear, mas não saída
25 de maio de 2012

O Japão está pendendo na direção de uma política para reduzir pela metade a participação da energia nuclear no fornecimento de eletricidade, em relação aos níveis pré-Fukushima, para cerca de 15 por cento até 2030, mas provavelmente irá parar de prometer a saída a longo prazo que muitos eleitores são a favor, segundo especialistas.

Isso seria mais uma vitória para uma indústria nuclear que tem sido rejeitada desde o grande terremoto e tsunami que devastaram a usina atômica de Fukushima em março de 2011, provocando colapsos no pior acidente de radiação do mundo em 25 anos.

Com discussões sobre a definição da política energética para o futuro que tem se estendido por meses, o governo já se comprometeu a reduzir o papel da energia nuclear e, em princípio, a desmantelar reatores depois de funcionarem por 40 anos. Essa fórmula resultaria em uma quota de participação de cerca de 15 por cento até 2030, se for seguida rigorosamente.

"É uma política do governo definir o limite de funcionamento dos reatores nucleares em 40 anos", disse o ministro encarregado da crise nuclear, Goshi Hosono, a repórteres na sexta-feira.

"Quinze por cento (em 2030) estaria em consonância com isso", afirmou, segundo a agência de notícias Kyodo, depois de uma reunião com consultores técnicos para o governo na noite anterior.

A energia nuclear fornecia cerca de 30 por cento da demanda de eletricidade do Japão antes do desastre de Fukushima, enquanto uma política energética de 2010, abandonada depois da crise, havia estabelecido uma meta de mais de 50 por cento para 2030.

Alguns especialistas e legisladores também querem definir uma meta para sair da energia nuclear até 2050, se não mais cedo, mas estão encontrando forte resistência de quem quer dar algum tempo de vida para esta indústria.

"É altamente provável que o gabinete irá tomar uma decisão final para não fazê-la (a meta para 2050) clara", disse o pesquisador do Instituto de Pesquisa Fujitsu e membro do painel de especialistas que assessoram políticas energéticas, Hiroshi Takahashi.

Um esboço de proposta de cinco opções de combinação de energia, com uma quota de energia nuclear variando de zero a 35 por cento, foi apresentado na reunião do painel na quinta-feira. Mas o projeto retirou uma variação que teria definido uma meta de 15 por cento para a energia nuclear até 2030, e fazendo com que esta participação caísse para zero em 2050.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7825,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Ex-primeiro-ministro japonês admite culpa do Estado no acidente de Fukushima
28.05.2012

O ex-primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, assumiu que a responsabilidade do acidente nuclear de Fukushima, na sequência do sismo e tsunami de Abril de 2011 no Japão, é do Estado.

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Naoto Kan depôs numa comissão parlamentar que investiga a resposta dada na sequência do desastre

“O acidente nuclear foi causado por uma central nuclear que operava sob uma política nacional. Acredito que a maior parte da culpa recai sobre o Estado”, disse Naoto Kan, citado pelo site da televisão Aljazeera, perante uma comissão parlamentar que está a investigar o acidente.

Naoto Kan, que se demitiu em Agosto de 2011, pediu novamente desculpas pelo acidente. “Como pessoa à frente do país no momento do acidente, peço sinceramente desculpas por ter falhado em evitá-lo”, disse o ex-primeiro-ministro.

Com os seus sistemas de arrefecimento destruídos pelo tsunami, a central de Fukushima foi palco do segundo maior acidente da história do uso civil da energia atómica, com reactores danificados, fusão do combustível e libertação de radioactividade. Milhares de pessoas tiveram de ser realojadas num raio de 30 km a partir da central.

No domingo, o ministro da indústria que foi o porta-voz do Governo durante a crise de Fukushima, Yukio Edano, também lamentou a resposta imediata dada ao acidente.

Edano admitiu que o Governo foi incapaz de recolher informação atempada sobre o acidente e de antecipar consequências, como o facto dos milhares de desalojados não poderem voltar para as suas casas durante muito tempo.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Terremoto de 2011 no Japão afetou a ionosfera
30 de maio de 2012

Segundo agência espacial, onda de energia do fenômeno sísmico alcançou a camada mais alta e fina da atmosfera, que está localizada entre 80 e 805 km acima da superfície

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Movimento foi monitorado por meio dos sinais de GPS trocados entre satélites e receptores em terra

O violento terremoto seguido por tsunami que atingiu o norte do Japão em março de 2011 afetou também os céus, perturbando os elétrons no topo da atmosfera, segundo a Nasa.

A onda de energia do fenômeno sísmico alcançou a ionosfera, camada mais alta e fina da atmosfera, entre 80 e 805 quilômetros acima da superfície terrestre.

É nessa camada que a radiação ultravioleta solar decompõe as moléculas e cria uma névoa de elétrons e íons.

Em imagens divulgadas pela Nasa, é possível ver como as perturbações terrenas do terremoto e do tsunami ecoaram no movimento de elétrons muito distantes. Esse movimento foi monitorado por meio dos sinais de GPS trocados entre satélites e receptores em terra.

Cientistas já haviam visto esse fenômeno antes, em tsunamis ocorridos em Samoa (2009) e Chile (2010). O episódio japonês, no entanto, ocorreu em uma região mais monitorada por uma densa rede de receptores de GPS, segundo nota da Nasa.

O mesmo tsunami causou um grave acidente nuclear na usina de Fukushima.

Imagens estáticas da perturbação na ionosfera estão disponíveis no site http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/PIA14430

Há um vídeo em
http://www.nasa.gov/multimedia/videogal ... 0144582391

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0096,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Terremoto de magnitude 6,1 atinge litoral do Japão
05 de junho de 2012

Um terremoto de magnitude 6,1 atingiu uma área 194 quilômetros a sudeste de Mito, no litoral da ilha de Honshu, a principal do Japão, às 16h31 (horário de Brasília), afirmou o Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O terremoto foi superficial, a uma profundidade de 10 quilômetros, segundo o serviço norte-americano.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2716,0.htm
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