Acabar com a Energia Nuclear

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Acabar com a Energia Nuclear

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Kan defende o abandono da energia nuclear no aniversário de Hiroshima
06 de agosto de 2011

HIROSHIMA, Japão, 6 Ago 2011 (AFP) -O primeiro-ministro japonês Naoto Kan reiterou neste sábado, no aniversário do bombardeio atômico americano contra Hiroshima, a promessa de fazer o possível para abandonar o uso da energia nuclear civil, após o acidente de março na central de Fukushima.

"O acidente nuclear em grande escala e de longa duração provocou vazamentos radioativos, gerando preocupação no Japão e também no restante do mundo", declarou Kan em uma cerimônia no Parque da Paz de Hiroshima.

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Cerca de 50 mil pessoas participaram na homenagem às vítimas de Hiroshima

"Vou fazer com que o Japão seja menos dependente da energia nuclear, com o objetivo de criar uma sociedade que não esteja condicionada à geração de energia deste tipo", acrescentou.

O Japão foi bombardeado duas vezes com armas nucleares pelos Estados Unidos: em 6 de agosto de 1945 em Hiroshima e três dias depois em Nagasaki.

"Little Boy", enome dado pelos soldados americanos à bomba de urânio de quatro toneladas lançada sobre Hiroshima, explodiu a dezenas de metros do solo com uma luz cegante, que desprendeu uma onda expansiva e um calor de milhares de graus que reduziu todos os seres vivos ao estado de cinas em um raio de centenas de metros.

O acidente na central de Fukushima, em 11 de março, depois do tsunami provocado por um forte terremoto, obrigou mais de 80.000 pessoas a abandonar a região em um raio de 20 quilômetros.

A catástrofe, a mais grave desde a de Chernobyl em 1986, teve consequências desastrosas para a agricultura, a pesca, a indústria e o turismo.

O governo e a companhia administradora da central foram criticados pela lentidão com a qual pagaram até o momento as compensações aos desabrigados, agricultores e comerciantes que perderam tudo no acidente.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... shima.html
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Hiroshima lembra 66º aniversário de bomba atômica
05 de agosto de 2011

Hiroshima lembrou nesta sexta-feira os 66 anos do lançamento da bomba atômica sobre a cidade, em um aniversário marcado pela crise na central de Fukushima, com uma chamada ao desarmamento e à revisão da política nuclear do Japão.

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O premiê Naoto Kan presta homenagem a vítimas da bomba atômica no Parque Memorial da Paz

Às 8h15 hora local (20h15 do horário de Brasília da sexta-feira), um minuto de silêncio e várias badaladas lembraram o momento em que a primeira bomba atômica caiu sobre a cidade, três dias antes de uma segunda bomba fosse lançada sobre Nagasaki.

Calcula-se que no fim de 1945 cerca de 140 mil pessoas morreram em Hiroshima e cerca de 74 mil em Nagasaki após o ataque nuclear, que levou à rendição do Japão em 15 de agosto desse ano e ao fim da Segunda Guerra Mundial.

Na cerimônia, que contou com cerca de 53 mil pessoas presentes, incluindo representantes de 66 países, entre eles EUA, que pelo segundo ano consecutivo, o prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, citou testemunhos de sobreviventes da bomba, os quais, disse, conseguiram com ajuda de outros reconstruir a cidade, e hoje continuam buscando a paz "em um mundo sem armas nucleares".

Matsui, filho de um sobrevivente do bombardeio, expressou a necessidade que o mundo aprenda com eles e que passem adiante estas doutrinas às gerações futuras.

Por ocasião da crise nuclear em Fukushima, o prefeito disse que o governo japonês deveria assumir a confiança dos japoneses a respeito da energia nuclear e que, por isso, deveria revisar urgentemente suas políticas energéticas e estabelecer medidas concretas para "recuperar a confiança das pessoas".

Por sua vez, o primeiro-ministro, Naoto Kan, se comprometeu em seu discurso a seguir trabalhando para a abolição das armas nucleares e para reduzir a dependência do Japão da energia nuclear depois da crise em Fukushima pelo terremoto e tsunami de 11 de março.

Kan assegurou que o Japão, além de seguir tentando liderar os debates globais para conseguir o desarmamento e a não-proliferação de armas nucleares, tratará de criar uma "sociedade que não dependa da geração de energia nuclear".

Trata-se da primeira ocasião na qual a declaração da paz que faz anualmente Hiroshima, que normalmente se centra na eliminação das armas atômicas, se refere à questão da energia nuclear desde o acidente de Chernobyl, em 1986.

A cerimônia foi realizada no Parque Memorial da Paz de Hiroshima, onde está a famosa cúpula que ficou de pé após a tragédia e que se preservou como símbolo da devastação causada pela bomba.

Ali se prestaram homenagens às vítimas da bomba, ao tempo que também serviu de ponto de encontro para ativistas antinucleares que reivindicavam o fechamento das centrais de energia atômica.

http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... omica.html
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Explosão em central nuclear no sul de França fez um morto
12 setembro '11


A explosão de um forno de tratamento de resíduos do complexo nuclear de Marcoule, no sul de França, provocou esta segunda-feira pelo menos uma vítima mortal e quatro feridos. Os bombeiros e as autoridades locais admitem o risco de uma fuga radioativa, tendo já instalado um perímetro de segurança em redor da estrutura.

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A explosão ocorreu num centro de tratamento de resíduos nucleares gerido pela sociedade SOCODEI, uma filial do grupo Eletricidade de França (EDF). Pouco depois do incidente, o Comissariado da Energia Atómica garantia que não havia registo de “descargas para o exterior”. Contudo, os bombeiros e os órgãos da administração do Departamento de Gard, perto de Marselha, reconheceram haver um risco de fuga radioativa. O que levou as autoridades a montarem um perímetro de segurança.

Pelo menos uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas. Um dos feridos, em estado considerado muito grave, foi transportado para uma unidade hospitalar em Montpellier. A vítima mortal terá sido encontrada carbonizada, segundo a edição on-line do diário francês Midi Libre.

http://www.rtp.pt/noticias/?t=Explosao- ... ut=10&tm=7
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Explosão em complexo nuclear em França faz um morto e quatro feridos
Não foram identificadas fugas de radioactividade
12.09.2011 -

Uma explosão num local de tratamento e acondicionamento de resíduos nucleares no Sul de França fez, ao início da tarde, um morto e quatro feridos. No local trabalham 350 pessoas.

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Centraco fica ao lado do complexo nuclear de Marcoule

A Autoridade de Segurança Nuclear francesa (ASN) explica, em comunicado, que ao início da tarde ocorreu uma explosão na instalação nuclear Centraco (Centro de Tratamento e de Acondicionamento de resíduos de fraca actividade), nomeadamente num dos fornos onde são fundidos resíduos, com baixos níveis de radioactividade, vindos da indústria nuclear, laboratórios ou centros médicos.

A Centraco - cujas instalações se situam na região de Codolet, ao lado do complexo nuclear de Marcoule, e são geridas pela empresa Socodei (Sociedade de Acondicionamento e de Tratamento dos Resíduos de Efluentes Industriais)- accionou o seu plano interno de emergência, de acordo com o previsto. De momento não há conhecimento de qualquer fuga de radioactividade.

Os bombeiros, as autoridades municipais de Marcoule e a ASN confirmam que uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas, uma delas com gravidade.

As autoridades estabeleceram um perímetro de segurança no local e a ASN já enviou para o complexo uma equipa de inspectores.

De acordo com informações da empresa Socodei, o principal objectivo das instalações da Centraco é "reduzir o volume de resíduos através da reciclagem, sempre que for possível, e do acondicionamento dos restantes resíduos". Grande parte destes resíduos tem origem no complexo nuclear de Marcoule, um dos mais importantes do país e um centro pioneiro da indústria atómica desde meados dos anos 1950. Estes são depois enviados para a agência nacional francesa para gestão de resíduos radioactivos (ANDRA).

França tem 59 reactores nucleares, sendo, por isso, o segundo país do mundo que mais produz energia nuclear – os Estados Unidos lideram a lista. De acordo com a Agência de Segurança Nuclear francesa, para 90% dos resíduos radioactivos gerados no país existem centros de armazenamento especialmente geridos para os receber; os restantes 10% - os de média e elevada radioactividade e de longa duração - que não têm solução são armazenados no seu local de produção.

http://www.publico.pt/Mundo/explosao-em ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Nuclear: 100 pessoas em protesto contra central de Almaraz
17 de Setembro de 2011

Cerca de cem pessoas reivindicaram hoje o encerramento da central nuclear de Almaraz, em Cáceres (Espanha), durante uma manifestação que contou com a participação de vários movimentos e partidos ecologistas portugueses e espanhóis.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes», Joaquim Correia, referiu que a central de Almaraz já deveria ter sido encerrada e considerou-a «uma bomba», pelo que é «imperioso» o encerramento daquela estrutura.

«O ciclo de vida da central já deveria ter terminado. Em caso de acidente traria grandes problemas à região portuguesa», disse.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=531436
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Fukushima desastre pior que Chernobyl
19/09/2011
Fukushima. Um milhão de pessoas podem morrer

Os cientistas voltam a falar em desastre pior que Chernobyl. Escreve hoje o jornal i que as famílias de Fukushima vão hoje buscar pertences às suas casas onde, muito provavelmente, nunca mais voltarão


http://novaenergia.net/forum/viewtopic. ... 42#p171742
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Milhares protestam contra energia nuclear em Tóquio
19 de setembro de 2011

Dezenas de milhares de pessoas gritando "sayonara força nuclear" e agitando faixas participaram de uma passeata no centro de Tóquio nesta segunda-feira, para pedir ao governo japonês que abandone o uso da energia atômica após o acidente nuclear em Fukushima.

A manifestação demonstra o quanto a população japonesa - há muito acostumada com o uso da energia nuclear - foi afetada pelo acidente de 11 de março, quando um tsunami provocou o derretimento do núcleo de três reatores do complexo Fukushima Dai-ichi.

O desastre - o pior desde Chernobyl - espalhou radiação por uma grande área do nordeste do Japão, forçando a retirada de cerca de 100 mil pessoas que viviam perto da usina e levantando temores sobre a contaminação de frutas e vegetais da água e dos peixes.

A polícia estimou que 20 mil pessoas participaram do protesto, mas os organizadores afirmaram que o número era três vezes maior.

Além dos temores relacionados à radiação, a população e as empresas japonesas tiveram de lidar com cortes no fornecimento de energia durante o verão, depois que mais de 30 dos 54 reatores nucleares foram desativados para passar por inspeções.

O primeiro-ministro Yoshihiko Noda, que assumiu o cargo no início do mês, disse que o Japão vai reativar seus reatores assim que eles passarem pelas inspeções de segurança. Mas ele também disse que o país precisa reduzir sua dependência na energia atômica no longo prazo e explorar fontes alternativas de energia, mas não estipulou objetivos específicos.

Antes do acidente, 30% da energia usada no país era produzida em usinas nucleares. O Japão é um país pobre em recursos naturais, o que torna difícil o longo processo para a conquista de formas alternativas e viáveis de produção de energia.

Antes da passeata, os manifestantes se reuniram no parque Meiji, para ouvir os oradores que falavam com o povo, dentre eles uma mulher da cidade de Fukushima, Reiko Muto, que se descreveu como uma "hibakusha", um termo sentimental usado para os sobreviventes das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 4410,0.htm
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Índia considera que energia nuclear é vital para os países emergentes
21.09.2011

A energia nuclear continua a ser vital para os países emergentes ou em desenvolvimento, apesar do acidente na central de Fukushima, no Japão, considerou hoje em Viena o director da agência de energia atómica indiana.

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A conferência da AIEA, que reúne 151 países, deverá durar até sexta-feira

“O papel da energia nuclear, enquanto fonte de abastecimento de electricidade segura, fiável e limpa, e enquanto resposta às preocupações relativas às alterações climáticas, não deve ser subestimado”, disse Srikumar Banerjee, durante a 55ª conferência geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).

“Isso é ainda mais verdade para os países em desenvolvimento ou emergentes que queiram uma melhor qualidade de vida para as suas populações”, argumentou.

A crise de Fukushima levou vários países a rever a sua estratégia em matéria de energia. Por exemplo, a Alemanha e a Suíça decidiram abandonar, progressivamente, o nuclear. Outros, como os Estados Unidos e a França, reafirmaram o seu compromisso para com esta fonte de energia.

A China é considerada, com a Índia, como um dos principais mercados de crescimento para a energia nuclear. Segundo o jornal económico Zhongguo Zhengjuan Bao de hoje, a China prevê retomar no início de 2012 as autorizações para novos projectos de centrais nucleares, suspensos desde o acidente de Fukushima, a 11 de Março.

A conferência da AIEA, que reúne 151 países, deverá durar até sexta-feira.

Comentário:
Parece que a India e China necessita dum desbaste. Não tem os exemplos próximos.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Brasil: Senado discute suspensão de usinas nucleares

Da Agência Ambiente Energia - As medidas que o Brasil deve adotar em relação à utilização da energia nuclear serão discutidas em audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado, com a participação de outras comissões. O debate visa instruir projeto de lei do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que propõe a suspensão por 30 anos da construção de novas usinas nucleares no país.

A proposta (PLS 405/11) foi retirada da pauta da quinta-feira, dia 22 de setembro, para que os senadores discutam melhor o assunto, avaliando a necessidade da suspensão e o prazo adequado para duração da medida.

O relator da proposta, senador Roberto Requião (PMDB-PR), apresentou voto pela aprovação da matéria, que terá decisão terminativa da CI. Ele ressaltou que o Brasil possui outras fontes alternativas de energia limpa e que não precisa investir em energia nuclear. Para Requião, apesar dos progressivos aperfeiçoamentos da tecnologia, a utilização da energia nuclear ainda se apresenta como uma fonte insegura. Eventual acidente com usinas nucleares, ressaltou o senador, além das perdas humanas, inutiliza recursos naturais e causa prejuízos às gerações futuras.

Apesar de defender a suspensão da construção de novas usinas nucleares no país, Requião considerou importante a continuação de pesquisas na área. “Deixemos que os países que têm tecnologia e precisam desta energia financiem as pesquisas e corram os riscos. O Brasil tem muitas outras fontes alternativas e não precisa correr esse risco”, disse.

Angra 3 – Após o acidente de Fukushima, no Japão, os países estão reavaliando a utilização deste tipo de energia. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) criticou a omissão do governo brasileiro, ao não emitir declaração sobre o assunto expondo as medidas de segurança a serem tomadas no país. “Continuamos construindo Angra 3 como se nada tivesse acontecido”, disse Flexa Ribeiro.

O senador Valter Pinheiro (PT-BA) ressaltou que países europeus estão desativando suas usinas, porém continuam com a pesquisa e vendem usinas prontas, inclusive para o Brasil. Para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), apenas a decisão de não construir mais usinas não basta. É preciso, segundo ele, também discutir o tratamento a ser dado às já existentes. (com informações da Agência Senado)
{lang: 'pt-BR'}

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https://www.ambienteenergia.com.br/inde ... ares/14140
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Califórnia: Estado de emergência em central nuclear
2 de Novembro de 2011

Um incidente ocorrido na terça-feira na central nuclear de San Onofre, no sul do Estado americano da Califórnia, forçou as autoridades locais a decretarem estado de emergência nas instalações, mas as primeiras informações descartam que haja fuga de radiação.

A empresa eléctrica Southern California Edison, administradora da central, ainda não fez um pronunciamento oficial sobre os motivos do alerta. As notícias iniciais indicavam a possibilidade de um derrame de amoníaco, mas não de radiação ou de poluentes perigosos para a saúde humana.

O Departamento de Bombeiros do condado de Orange, região onde fica a central, confirmou ao jornal Los Angeles Times que as equipas de emergência da central procuravam soluções para o incidente.

A central de San Onofre possui dois reactores nucleares, com capacidade para fornecer energia a 1,4 milhão de casas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=539809
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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A bomba persa
2011-11-08

Num relatório publicado hoje, a Agência Internacional de Energia Atómica divulga as mais concretas indicações, até à data, de que o Irão está a desenvolver bombas nucleares. O documento detalha vários projetos e experiencias relacionadas com o nuclear, algumas das quais ainda a decorrer, e afirma que algum destes esforços do Irão apenas têm aplicações militares. A AIEA conclui que Teerão tem estado a trabalhar numa ogiva nuclear baseada em urânio e a efetuar simulações por computador de explosões nucleares.

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O Irão responde acusando a agência da ONU para a energia atómica de ser “um títere” dos EUA. A imagem mostra um reator de água pesada, situado na cidade iraniana de Arak.

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... cle=497350

É o medo do nuclear!
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Bruxelas considera necessária nova legislação sobre segurança de centrais nucleares
24.11.2011

As 143 centrais nucleares da União Europeia, que estão a ser testadas por causa do acidente de Fukushima, no Japão, precisam de uma nova legislação sobre segurança nuclear e melhor coordenação entre países, disse hoje a Comissão Europeia.

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A central nuclear Asco, perto de Tarragona, em Espanha

Os resultados finais destes testes voluntários, a decorrer em 14 países, só serão conhecidos em Junho de 2012. Mas hoje, a Comissão Europeia fez a sua primeira comunicação sobre o processo, que começou há quase seis meses, e disse já ter identificado aquelas duas necessidades.

Bruxelas diz, em comunicado, que uma nova legislação “poderia definir critérios comuns para a escolha do local de implantação, a concepção, a construção e a exploração de centrais nucleares. Ficaria também legalmente estabelecido o requisito de independência efectiva das entidades reguladoras nacionais que concedem as licenças e procedem a controlos no local.

Além disso, “os Estados-Membros deveriam propor planos de gestão dos riscos nucleares transfronteiriços tendo em vista uma melhor preparação para situações de emergência nuclear e a coordenação das suas medidas de intervenção”.

A UE decidiu, a 24 de Março, reavaliar a segurança das suas centrais – com base em critérios comuns - depois do acidente nuclear de Fukushima, a 11 de Março, e “aprender com a experiência e garantir que nada de semelhante venha a acontecer na União Europeia”. O objectivo é reavaliar até que ponto as centrais nucleares são capazes de suportar os efeitos de catástrofes naturais, falhas humanas ou actos mal intencionados.

Hoje, Bruxelas considera que os testes “prosseguem a bom ritmo”, de acordo com os prazos previstos inicialmente, e de “forma satisfatória”.

“Não podemos aceitar senão as normas técnicas mais elevadas”, disse o comissário europeu da energia, Günther Oettinger, em comunicado. “Embora cada Estado-Membro tenha o direito de decidir se produz ou não energia nuclear, deve garantir-se que os cidadãos não são colocados em risco e que as mais elevadas normas de segurança são não só previstas mas também respeitadas dentro e fora da UE.”

Os 14 países da UE com centrais nucleares são a Alemanha, Bélgica, Bulgária, Eslovénia, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Países Baixos, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Roménia e Suécia. A Lituânia está a desmantelar a sua última unidade de produção de energia nuclear.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Desmantelar centrais nucleares vai custar à Suíça mais de 16 mil milhões de euros
25.11.2011

Os custos ligados ao desmantelamento das cinco centrais nucleares na Suíça foram estimados em 20,7 mil milhões de francos suíços (16,8 mil milhões de euros) e os trabalhos deverão durar 20 anos, anunciaram ontem as autoridades helvéticas.

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O Parlamento suíço aprovou a saída progressiva do nuclear, numa reacção ao acidente de Fukushima

O estudo, publicado pelo Departamento Federal da Energia, reviu em alta os custos em relação à estimativa anterior, datando de 2006.

A fase de pós-exploração, que deverá durar cinco anos, começa imediatamente depois da paragem definitiva da central e prevê a transferência do combustível para um armazém temporário. O seu custo está estimado em 1,7 mil milhões de francos suíços (cerca de 1,3 mil milhões de euros).

A etapa mais longa, entre 15 e 20 anos, é a da desmontagem e desmantelamento completo das centrais nucleares e do local armazenamento de Würenlingen, no Norte do país. Custará três mil milhões de francos suíços (cerca de 2,4 mil milhões de euros).

Com custos estimados em 16 mil milhões de francos suíços (13 mil milhões de euros), a etapa mais cara será a da gestão dos resíduos radioactivos. Inclui a construção e exploração de instalações de gestão do lixo nuclear, bem como o seu reprocessamento.

No final de Setembro, o Parlamento suíço aprovou a saída progressiva do nuclear, até 2034, numa reacção ao acidente na central de Fukushima, no Japão. A Suíça tem cinco reactores nucleares. De acordo com as recomendações emitidas no final de Maio pelo Governo, o reactor de Beznau I deverá ser desligado da rede em 2019, os de Beznau II e Mühleberg em 2022, o de Gösgen em 2029 e o de Leibstadt em 2034.

Comentário:
duvido
Por joaquim horácio serra leitão - coimbra
duvido muito. isto são respostas às manifestações receios por causa do acidente nuclear brutal no japão. está fresco. daqui a 3/ 4 anos ninguém se lembra. e tudo vai continuar na mesma. e é difícl substituir com vantagens económicas o nuclear.e moroso. e com a xcrise a a travessar praticamente a europa toda e claro, os eua, japão etc, não me cheira que haja massa para isso.


http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Confrontos marcam fim da viagem de lixo nuclear na Alemanha
29.11.2011

Um comboio com lixo nuclear fez uma viagem de 1200 quilómetros desde França e chegou nesta segunda-feira à noite ao seu destino final, no Norte da Alemanha. Confrontos entre polícia e 1800 activistas terão feito cerca de 70 feridos ligeiros.

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Ontem à noite, mais de 1800 activistas esperavam em Laase a chegada dos resíduos nucleares e ocuparam a estrada que leva a Gorleben, antiga mina de sal reconvertida em centro de armazenamento temporário de resíduos radioactivos.

Três horas antes da chegada dos resíduos, a polícia carregou sobre os militantes e utilizou canhões de água para os dispersar. Segundo a associação ecologista X Tausendmalquer, os confrontos fizeram cerca de 70 feridos ligeiros.

Na última etapa da viagem – já não de comboio mas em camiões -, dois activistas conseguiram subir para cima de um dos veículos da coluna nuclear, obrigando à sua paragem temporária.

Mas, sob forte escolta policial, os 11 contentores brancos de tipo Castor (Cask for storage of radioactive waste), cada um com 28 toneladas de resíduos altamente radioactivos reprocessados no complexo de La Hague, acabaram por passar os portões e entrar em Gorleben.

A viagem começou na quarta-feira em Valognes, França, e foram precisos cinco dias para fazer os 1200 quilómetros do percurso. Os resíduos fizeram a viagem por comboio de Valognes até Dannenberg, já na Alemanha, onde foram transportados para camiões que os levaram até ao destino final.

Os resíduos nucleares alemães fazem esta viagem desde 1995, desde o local onde foram tratados até ao local onde ficarão armazenados. Este foi o último de 13 comboios.

O colectivo de organizações ecologistas e de agricultores exige uma saída mais rápida do nuclear pela Alemanha – actualmente prevista para 2022 – e pede uma solução definitiva para o armazenamento de resíduos mais perigosos.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Ministro do Interior reconheceu falhas de segurança
Greenpeace entra em central nuclear francesa perto de Paris

05.12.2011

Oito militantes da Greenpeace conseguiram nesta segunda-feira introduzir-se na central nuclear mais próxima de Paris, a de Nogent-sur-Seine.

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Sarkozy, que em Novembro visitou uma central nuclear no Sul de França, considerou "muito irresponsável" a acção dos activistas

O objectivo era demonstrar que “não existe nuclear seguro” — e de facto conseguiram-no, ao mostrar que as instalações nucleares francesas estão longe de ser fortalezas inacessíveis. O ministro do Interior foi obrigado a reconhecer “as falhas do dispositivo de segurança”.

“Devem-se tirar as lições para que o dispositivo de segurança seja mais estanque”, disse o ministro Claude Guéant, após a acção da Greenpeace na central que fica a apenas 95 quilómetros a sudeste de Paris. Coube ao Presidente Sarkozy classificar a acção dos militantes da Greenpeace como “muito irresponsável, por arriscarem a vida deles e a dos outros”. Cerca de dez milhões de pessoas vivem num raio de 100 quilómetros desta central, construída em 1987.

Parte dos militantes conseguiu escalar um dos reactores e desfraldar uma bandeirola a dizer ‘o nuclear seguro não existe’, diz a Greenpeace. Houve outras intrusões nas instalações nucleares de Cadarache e Blaye e, a meio da tarde, os militantes estariam ainda escondidos, dizia a organização.

A crise de segurança levou também a uma acesa troca de galhardetes no Twitter entre o ministro da Indústria, Eric Bresson, e a líder do movimento Europa Ecologia-Os Verdes, Cécile Duflot, que meteu a palavra “keké” (pénis, em provençal...)

Esta acção surge num momento em que a energia nuclear — que satisfaz 75% das necessidades energéticas francesas — se tornou um tema polémico da campanha pré-eleitoral. O PS e a Europa Ecologia-Os Verdes assinaram um acordo para o encerramento de centrais nucleares. Mas o candidato socialista, François Hollande, garante que não vai cumprir o acordado entre as líderes dos dois partidos, Martine Aubry e Cécile Duflot. “Não sou pela saída do nuclear. Temos uma indústria que deve continuar a produzir”, diz, criando um imbróglio entre os seus apoiantes.

Já Sarkozy tem sido um campeão da energia nuclear, salientando que as 58 centrais francesas dão emprego a 240 mil pessoas e que o abandono do átomo faria subir em muito a factura eléctrica (50%, se 24 centrais forem fechadas até 2025, como prevê o acordo dos partidos que apoiam Hollande).

http://www.publico.pt/Mundo/greenpeace- ... is-1523849
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Japão: Produtora de leite retira do mercado 400.000 latas
7 de Dezembro de 201

A Meiji Co., a maior companhia japonesa produtora de alimentos e doces, revelou estar a retirar do mercado 400.000 latas de leite em pó para crianças depois de terem sido detetados níveis de radioatividade oriunda de Fukushima no produto.

http://novaenergia.net/forum/viewtopic. ... 51#p177251
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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França deve investir milhões de euros na segurança nuclear
04.01.2012

A França deverá investir “dezenas de milhões de euros” nas suas centrais nucleares para melhorar os níveis de segurança, à luz da catástrofe de Fukushima, no Japão, mas nenhum dos seus 58 reactores precisa ser encerrado, considerou nesta terça-feira a Autoridade de Segurança Nuclear.

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Central nuclear de Cadarache, no Sul de França

A melhoria da segurança das centrais francesas passa por “um investimento de dezenas de milhões de euros”, considerou a Autoridade de Segurança Nuclear (ASN), organismo de controlo independente, à qual o Governo pediu uma auditoria ao sector, depois do acidente no Japão, em Março.

Ainda que as centrais francesas tenham “um nível de segurança suficiente”, que não exige o encerramento imediato de nenhuma delas, precisam aumentar a protecção das suas instalações, para enfrentarem “situações extremas”.

Com 75% da sua electricidade produzida por reactores nucleares, a França é o país do mundo mais dependente desta fonte de energia para satisfazer as suas necessidades.

As exigências da ASN “correspondem a grandes trabalhos e financiamentos e na formação de centenas de pessoas”, disse aos jornalistas o presidente da autoridade de segurança nuclear, André-Claude Lacoste, que apresentou o seu relatório ao primeiro-ministro francês, François Fillon. O chefe do Governo afirmou que vai respeitar todas as recomendações.

A ASN anunciou que vai dar às empresas gestoras de cada central – entre as quais o gigante EDF ou o grupo nuclear Areva - um prazo até 30 de Junho para lhe apresentarem um conjunto de disposições concretas para aumentar a segurança dos reactores.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Perigo nuclear e alterações climáticas
Relógio do Juízo Final aproximou-se um minuto da meia-noite
11.01.2012

O Relógio do Juízo Final adiantou-se nesta terça-feira um minuto e está agora a apenas cinco da meia-noite. A decisão deve-se à maior dificuldade nas conversações sobre a questão do nuclear e à dificuldade de um acordo para lidar com os efeitos das alterações climáticas.

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O relógio não pára

“São cinco minutos para a meia-noite. Há dois anos, parecia que os líderes mundiais poderiam abordar as verdadeiras ameaças mundiais que enfrentamos. Em muitos casos, a tendência não foi para a frente ou foi revertida. Por essa razão, o Bulletin of the Atomic Scientists moveu o relógio um minuto mais perto da meia-noite, como estava em 2007”, pode-se ler no comunicado do boletim.

Desde 1947 que o Relógio do Juízo Final marca o risco do mundo entrar numa guerra nuclear. Criado pela Bulletin of the Atomic Scientists, tem vindo a ser ajustado ao longo das últimas seis décadas pelos directores da revista, consoante uma catástrofe nuclear estar mais ou menos próxima. Considera-se que à meia-noite haverá um risco absoluto de uma guerra nuclear.

Apesar das relações entre Estados Unidos e Rússia terem melhorado, a actualização é um reflexo das dificuldades de líderes de vários países em actuarem num Tratado Compreensivo para a Proibição dos Testes nucleares. O comunicado lista essas nações: Estados Unidos, China, Irão, Índia, Paquistão, Egipto e Israel. A Coreia do Norte continua a ser outra preocupação, por não aceitar um tratado para parar a produção de armas nucleares.

Estas questões “continuam a deixar o mundo em risco devido ao contínuo desenvolvimento de armas nucleares”. O comunicado alerta que ainda existem cerca de 19.500 armas nucleares activas, o suficiente para destruir a Terra várias vezes.

As alterações climáticas são outro problema. Desde 2007 que entram na equação do relógio. “Os efeitos podem ser menos dramáticos a curto prazo do que a destruição forjada pelas explosões nucleares, mas nas próximas três a quatro décadas, as alterações climáticas podem causar um mal irremediável nos habitats de que as sociedades humanas dependem para a sobrevivência”, lia-se no boletim de 2007.

Esta questão não melhorou. “A comunidade global pode estar perto de um ponto de não retorno, para os esforços de prevenção das catástrofe causadas pelas alterações na atmosfera terrestre”, disse Allison Macfarlane, uma das cientistas que é membro do Conselho de Segurança do Bulletin of the Atomic Scientists.

O desastre nuclear japonês da estação de Fukushima também ajudou a este acerto. “Uma questão principal tem que ser abordada: ‘Como é que um sistema complexo como é uma central nuclear pode-se tornar menos susceptível a acidentes e a avaliações erradas”, disseram os cientistas, em comunicado.

Ao longo dos 65 anos de vida, o relógio já esteve a dois minutos da meia-noite, entre 1953 e 1960, quando tanto os Estados Unidos como a URSS testaram bombas termonucleares. Em 1991, quando os EUA e a Rússia assinaram um tratado contra a proliferação de armas nucleares, o relógio respirou fundo e passou para os 17 minutos. Desde aí, tem vindo a aproximar-se do Juízo Final.

http://www.publico.pt/Mundo/relogio-do- ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Ministro da Economia diz que opção pelo nuclear não se coloca
01.02.2012

A opção pela energia nuclear é uma questão que não se coloca neste momento, disse nesta quarta-feira o ministro da Economia e Obras Públicas, Álvaro Santos Pereira, no dia em que um conjunto de personalidades apresentou um manifesto sobre este tema.

Essa questão “não se coloca neste momento” porque temos um excesso de produção energética, disse o ministro, ressalvando que, vivendo num país democrático, é um assunto que pode ser sempre discutido.

As cerca de 50 personalidades ligadas ao manifesto sobre energia vão hoje colocar em cima da mesa a possibilidade de analisar a introdução do nuclear em Portugal. No manifesto, os signatários referem que “não há nenhuma razão técnica para que em Portugal não se considere a análise da energia nuclear no estudo das diversas opções possíveis para a produção da energia eléctrica”.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1531729
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Milhares de cidadãos pedem referendo sobre nuclear mas Tóquio já disse que não
16.02.2012

Um grupo de cidadãos de Tóquio reuniu mais de 260.000 assinaturas para a realização de um referendo local sobre a energia nuclear, mas o governador da região já disse que não tem a intenção de o fazer.

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Manifestação na cidade de Tóquio a 11 de Fevereiro

O grupo “Deixem as Pessoas Participar num Referendo sobre a Tomada de Decisões sobre a Energia Nuclear” (traduzido do japonês) diz que, de 10 de Dezembro de 2011 até 8 de Fevereiro reuniu 260.094 assinaturas, mais do que as 214.236 necessárias para a realização de um referendo, noticia o jornal Asahi Shimbun.

O grupo acredita que os habitantes locais deveriam ter uma opinião sobre a questão da energia nuclear, através da realização de referendos. Tudo começou depois do acidente na central nuclear de Fukushima, a 11 de Março do ano passado, causado pelo tsunami que se seguiu a um terramoto. A fuga de radioactividade obrigou à retirada de milhares de pessoas das proximidades da central operada pela Tepco (Tokyo Electric Power Company).

Os organizadores da campanha, liderada pelo jornalista Hajime Imai, adiantaram que outra recolha de assinaturas vai começar em Março na província de Niigata e em Abril na província de Shizuoka.

No sábado passado, o governador de Tóquio, Shintaro Ishihara, revelou que não tem qualquer intenção de realizar o referendo. Em Dezembro já tinha criticado a campanha, considerando-a “sentimentalista e histérica”. Um pedido para a realização do referendo “não pode ser apresentado. Não tenho intenção de o fazer”, disse Shintaro Ishihara, citado pelo jornal Asahi Shimbun. “Tudo não passa de sentimentalismo, uma vez que não são apresentadas alternativas”, acrescentou.

No mesmo dia, quando se assinalavam 11 meses do acidente de Fukushima, 12.000 pessoas exigiram o fim do nuclear, numa manifestação no Parque Yoyogi, em Tóquio. Semelhantes protestos aconteceram nas cidades de Joetsu (província de Niigata) e Kushiro (província de Hokkaido).

Verão sem centrais nucleares

Enquanto isso, economistas e responsáveis de fábricas estão um Verão difícil, quando o país ficar sem centrais nucleares ligadas à rede eléctrica. Antes do acidente de Fukushima, a energia nuclear era responsável por produzir cerca de 30% da electricidade no Japão.

Os 54 reactores do país têm vindo a ser encerrados por problemas ou para inspecções desde o desastre. Os únicos três ainda em funcionamento deverão encerrar no final de Abril.

Uma estimativa do Instituto japonês da Economia Energética revela que a factura de electricidade dos consumidores poderá aumentar em média 18% por causa do avolumar dos custos do reforço das centrais térmicas, para compensar a falta do nuclear. Hitoshi Suzuki, investigador daquele instituto, prevê mesmo que parte das indústrias de produção energética decida sair do Japão, por causa do aumento dos preços da electricidade.

Mas Masao Takano, da Universidade de Nagoya, não acredita na tese de que o nuclear é indispensável. “É um erro acreditar que a economia não sobreviverá sem a energia nuclear”, disse o investigador, citado pelo jornal Asahi Shimbun.

O que fazer ao solo contaminado?

Além do problema do abastecimento energético, o Japão debate-se com a falta de espaço para armazenar solo contaminado com elevados níveis de radioactividade, em resultado do acidente de Fukushima.

Na cidade de Nedo, na província de Chiba, 150 moradores reuniram-se na semana passada para discutir o problema. “Se permitirmos que o solo contaminado seja armazenado aqui, corremos o risco de outras regiões quererem trazer para cá o seu solo”, disse um morador, citado por aquele jornal.

Segundo o Governo, o processamento do solo contaminado é da responsabilidade dos municípios. Por seu lado, estes insistem que cabe ao Governo resolver o que fazer ao solo com níveis elevados de radioactividade.

De momento, várias cidades não sabem o que fazer ao solo contaminado. Por exemplo, as autoridades da cidade de Toride, na província de Chiba, estão a distribuir sacos para os seus habitantes guardarem o solo que retiram das suas propriedades.

As escolas em Tóquio também já começaram o trabalho de descontaminação mas não têm sítio para armazenar o solo. Na escola Secundária de Ginza, o solo está a ser armazenado no telhado, por falta de espaço.

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