Acabar com a Energia Nuclear

Energia Nuclear
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serges
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por serges »

Creio que no Japão já só existe pouco mais de 3 reactores nucleares activos... será que vão conseguir, espero bem que sim pois o japão sempre foi um exemplo na vanguarda energética e sua eficiência!

Vamos aguardar!
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mauri
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por mauri »

O nuclear em Budapeste
24.02.2012

Activistas da Greenpeace protestaram, nesta quinta-feira, à porta do Parlamento em Budapeste contra a energia nuclear, um risco que, dizem, é inaceitável para o Ambiente e para a Humanidade. Foto: Attila Kisbenedek/AFP

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Activistas da Greenpeace protestaram, nesta quinta-feira, à porta do Parlamento em Budapeste contra a energia nuclear, um risco que, dizem, é inaceitável para o Ambiente e para a Humanidade. Foto: Attila Kisbenedek/AFP

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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HLopes
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por HLopes »

serges Escreveu:Creio que no Japão já só existe pouco mais de 3 reactores nucleares activos... será que vão conseguir, espero bem que sim pois o japão sempre foi um exemplo na vanguarda energética e sua eficiência!

Vamos aguardar!
13, queres tu dizer...

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_po ... an#Nuclear" onclick="window.open(this.href);return false;


Gross production of electricity by power source in Japan (TWh)

Código: Selecionar todos

       	Production		Coal		Gas		Oil		Nuclear		Hydro	Other
2004		1,071				294		244		133		282			 94		 24
2008		1,075				288		283		139		258			 83		 24
2009		1,041				279		285		 92		280			 82		 23
2009		100 %				26.8 %	27.4 %	 8.8 %	26.9 %		 7.9 %	 2.2 %
Alguém acredita que vão abdicar de 1/4 da energia produzida assim do dia prá noite? De 6% do total de energia do país?

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Master
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por Master »

Vão pois...
Desde que a comprem aos vizinhos...
Aliás como nós, abdicamos de ter nuclear cá, mas compramos na esquina.
Dos Fracos Não Reza a História...

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serges
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por serges »

Por ca a percentagem é baixissima...

No japao é bem diferente acredito que vao encontrar alternativas mais seguras.. .

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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por mauri »

Em 5 /5/2012 Acaba-se a energia nuclear no Japão
Agora, no Japão apenas está a funcionar o reactor nuclear da companhia Hokkaido Electric Power, na ilha de Hokkaido. Mas não por muito tempo. Esta unidade também tem encerramento marcado, para 5 de Maio.
26.03.2012

Japão já só tem um reactor nuclear em funcionamento

A Tepco – operadora da central de Fukushima, danificada pelo tsunami de 11 de Março de 2011 – suspendeu o funcionamento do reactor 6 de Kashiwazaki-Kariwa, a maior central nuclear do arquipélago, na província de Niigata.

O Governo previa criar uma nova agência de segurança nuclear, em Abril, para acompanhar a avaliação da produção de energia nuclear. Mas as negociações com os partidos da oposição estão num impasse.

Pela importância foi aqui realçada a notícia dada em
http://novaenergia.pt/forum/viewtopic.p ... &start=540
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1539428
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por mauri »

E assim pode acabar-se com a energia nuclear! A solução.
Consórcio quer construir a maior central solar do Japão

10.04.2012

Quando o Verão chegar, o Japão terá todos os seus 54 reactores nucleares parados, uma consequência da catástrofe de Fukushima. Para evitar a falta de electricidade, um consórcio de empresas nipónicas anunciou que vai construir a maior central solar do país.

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Como consequência do sismo e tsunami de 11 de Março, apenas está a funcionar um dos 54 reactores nucleares do Japão

O grupo Kyocera vai fornecer os painéis fotovoltaicos para esta instalação de 70 megawatts, que começa a ser construída em Julho na província de Kagoshima, no Sudoeste. O projecto conta com a ajuda da empresa de indústrias pesadas IHI e do Banco Mizuho.

A superfície da central solar (1,27 milhões de metros quadrados) equivale à de 27 campos de futebol e terá um custo estimado em 235 milhões de euros.

A central será explorada por uma empresa, a criar pelos membros do consórcio, que venderá a energia produzida à companhia de electricidade regional Kyushu Electric Power. Esta será suficiente para alimentar cerca de 22.000 fogos.

Actualmente, o Japão tem em mãos um problema de falta de electricidade por causa da suspensão de 15 reactores nucleares logo a seguir ao sismo e tsunami de 11 de Março de 2011 e ao facto de os restantes continuarem desactivados para manutenção. Dos 54 reactores, apenas um está em funcionamento e este vai fechar a 5 de Maio.

Antes do acidente de Fukushima, o nuclear era responsável pela produção de 25% a 30% da electricidade consumida no país. Até agora, o problema tem sido limitado com estratégias de poupança de energia e com o aumento do recurso às centrais térmicas.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1541521
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por CrOhN »

Como é que é!? Vão substituir milhares de MW nuclear por 70MW solar!?

Vai ser giro!

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serges
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por serges »

Um passo de cada vez... mas assim nem o chegam a dar... mas deveria ser gradual...

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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por mauri »

China pede fim de atividades nucleares Coreia do Norte
18-04-2012

O governo chinês pediu esta quarta-feira que a Coreia do Norte termine as atividades nucleares, após o país afirmar que estava pronta para retaliar devido à condenação internacional por ter lançado um foguete.

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O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Liu Weimin, explicou em conferência de imprensa que há que manter a calma de forma a se conseguir uma solução negociada, noticia a agência Reuters.

Na última semana o lançamento fracassado de um foguete lançou o pânico na comunidade internacional, com vários analistas a defenderem que existem fortes possibilidades do governo norte-coreano efetuar um terceiro teste nuclear.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=326830
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

Mensagem por mauri »

Quem não quer acabar com o nuclear?
RWE apresenta queixa em Tribunal Constitucional contra saída do nuclear na Alemanha
19.04.2012

O número dois alemão no sector da energia, a RWE, apresentou queixa no Tribunal Constitucional contra a saída do nuclear, decidida no ano passado pelo Governo alemão, anunciou nesta quinta-feira a empresa.

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Grossmann na assembleia-geral em Essen

O presidente-executivo da RWE, Jürgen Grossmann, que falava aos accionistas do grupo, reunidos em assembleia-geral em Essen, disse que a empresa apresentou a queixa em Fevereiro. Em Novembro último, o seu grande rival, EON, fez o mesmo.

Os dois grupos argumentam que a decisão que o Governo de Angela Merkel tomou em Junho de 2011, depois da catástrofe de Fukushima, no Japão, atenta contra os seus direitos enquanto proprietários de reactores nucleares.

Para a EON, não é tanto a própria decisão mas sim a falta de compensação financeira para os operadores.

Berlim ordenou, desde Março de 2011, o encerramento imediato de oito reactores. Os outros deverão cessar a actividade, progressivamente, até 2022.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1542715
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Começou a construção do novo sarcófago da central de Tchernobil
27.04.2012

Uma estrutura com 108 metros de altura e 20.000 toneladas começou a ser construída na central de Tchernobil, para conter a ameaça da radioactividade. O Governo da Ucrânia fez nesta quinta-feira o lançamento oficial do novo sarcófago, no dia em que passaram 26 anos desde a catástrofe nuclear.

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Local da construção do novo sarcófago de Tchernobil

O Presidente Viktor Ianukovitch pressionou um botão simbólico para dar luz verde ao início dos trabalhos na central nuclear, situada 100 quilómetros a Norte de Kiev. “Em nome da Ucrânia, expresso o meu profundo reconhecimento a todos os países que financiaram o Fundo de Protecção de Tchernobil, pela sua compreensão e por terem ajudado o nosso país a ultrapassar o maior desastre da História da Humanidade”, disse Ianukovitch. O projecto está estimado em 1500 milhões de euros.

“Esta construção não tem equivalente no mundo”, acrescentou o Presidente ucraniano, perante os representantes de mais de 20 países doadores, nomeadamente os Estados Unidos, a China e a França. A comunidade internacional desbloqueou 550 milhões de euros e o restante foi financiado pelo Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD).

A 26 de Abril de 1986, uma explosão no reactor 4 da central de Tchernobil libertou uma nuvem de radioactividade que se estendeu a grande parte da Europa, mas que afectou sobretudo a Bielorrússia, Ucrânia e Rússia, então repúblicas da URSS.

Pouco depois da explosão, milhares de homens foram enviados, sem protecção, para o local para apagarem o incêndio e conter a radioactividade. Os restos do reactor acidentado foram cobertos com uma camada de betão. Mas esta instalação, construída à pressa em seis meses, está com brechas e não pode ser considerada segura.

Agora, o novo sarcófago – com uma altura equivalente a um prédio de 30 andares ou suficiente para albergar a Estátua da Liberdade e que abrange uma área equivalente a dois campos de futebol – será construído num terreno contíguo ao reactor e depois será transportado até ao reactor 4, sendo instalado por cima da velha camada de betão. Os trabalhos são realizados pelo consórcio Novarka, constituído pelas empresas francesas Bouygues e Vinci. O novo sarcófago terá uma duração de vida de 100 anos.

Hoje, entre seis e sete milhões de pessoas ainda vivem nos 150.000 quilómetros quadrados de territórios contaminados por césio na Ucrânia, Bielorrússia e Rússia. Cerca de 2,4 milhões ucranianos, entre os quais 428 mil crianças, sofrem de problemas de saúde relacionados com a catástrofe de Tchernobil, segundo os números do Ministério da Saúde ucraniano.

Na quinta-feira, uma manifestação de funcionários que participaram na limpeza da central reuniu 1000 pessoas em Kiev. Pediram uma melhor indemnização.

Até domingo, estão previstas cerca de 130 acções em França para marcar os 26 anos sobre Tchernobil, 40 na Alemanha e em outros países, segundo a rede "Sair do Nuclear", que agrega organizações não-governamentais que defendem o abandono da energia nuclear.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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É com muita alegria que anuncio que
O Japão é hoje um país sem energia nuclear
05.05.2012

Centenas de pessoas celebraram, nas ruas de Tóquio, o primeiro dia do Japão sem energia nuclear desde há 42 anos. O último reactor nuclear ainda em funcionamento no país está a ser encerrado hoje para dois meses de manutenção. Mas o acidente na central de Fukushima, no ano passado, abriu uma enorme brecha na confiança da população quanto à energia atómica e não se sabe se e quando será possível retomar o nuclear.

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O processo para parar o reactor 3 da central de Tomari, na província de Hokkaido, teve início às 17h00 (9h00 em Lisboa) e deverá ficar concluído cerca das 2h00 de domingo (18h00 de sábado em Lisboa).

Centenas de pessoas juntaram-se em Tóquio numa manifestação anti-nuclear. “Há tantas centrais nucleares, mas nenhuma estará a funcionar hoje, graças aos nossos esforços”, disse um dos líderes do protesto, Masashi Ishikawa, citado pela BBC.

A última vez que o Japão ficou sem energia nuclear foi em Maio de 1970, quando os únicos dois reactores do país – nas províncias de Ibaraki e Fukui – foram encerrados para manutenção, segundo a Federação das Companhias Eléctricas do Japão, citada pela agência Reuters.

Hoje, o parque nuclear do Japão tem 54 reactores. Antes da catástrofe de Fukushima, causada pelo tsunami a 11 de Março de 2011, aqueles eram responsáveis por 30% da electricidade a nível nacional. O objectivo do país, parco em recursos energéticos, era apostar no nuclear, fazendo subir essa percentagem até aos 50% em 2030.

Mas desde Fukushima a política energética do país mudou. O tsunami danificou profundamente quatro dos seis reactores da central nuclear de Fukushima, causando fugas de radioactividade que criaram o maior acidente nuclear desde Tchernobil, na Ucrânia, em 1986.

Desde então, um por um, os reactores do país foram encerrados. Quatro dos seis que compunham a central de Fukushima encerraram definitivamente depois do acidente. Dos restantes, uma parte está parada para manutenção ou testes de segurança e outra, apesar de já concluídas estas operações, aguardam autorização local para reiniciarem a produção.

Assim, da noite para o dia, o Japão está confrontado com a necessidade de encontrar uma alternativa para suprir 30% do seu consumo eléctrico, que vinha do nuclear, de modo a evitar cortes no abastecimento – que não estão fora de questão este ano.

O Verão é uma das épocas do ano com maiores picos de consumo de electricidade. No ano passado, as companhias de energia impuseram apagões controlados e apelaram à poupança junto dos cidadãos e empresas. A 1 de Maio deste ano, foi relançada a iniciativa Cool Biz, que permite aos funcionários em escritórios do Governo trabalharem sem gravatas e arregaçar as mangas, para enfrentar o calor sem ares condicionados. As empresas adoptaram formas de poupar electricidade, como as lâmpadas LED.

Resta saber como será o Verão que se avizinha. Em 2010 e 2011, as temperaturas foram mais elevadas em relação à média. Mas foram mais baixas do que a média no Verão de 2003, quando a Tokyo Electric Company (Tepco) – responsável pela central de Fukushima – foi obrigada a desligar os seus 17 reactores por causa de um escândalo relacionado com falhas técnicas.

Populações pouco convencidas

Em Abril, vários ministros tentaram convencer as populações a permitirem a reabertura de dois reactores na central de Ohi, operada pela Kansai Electric Power Company. O Governo do primeiro-ministro Yoshihiro Noda garante que ambos os reactores cumprem as exigências de segurança. Mas os habitantes locais ainda não estão convencidos.

De acordo com uma sondagem da agência nipónica de notícias Kyodo, do último fim-de-semana, cerca de 60% dos inquiridos opõe-se à entrada em funcionamento daqueles dois reactores. E a maioria dos autarcas onde se localizam as centrais quer mais garantias de segurança, para além dos testes impostos pelo Governo. Em Abril, autarcas de 35 províncias criaram um fórum para defender o abandono completo do nuclear.

No imediato, a única opção viável são as centrais térmicas a gás e a carvão. O país quer também acelerar a introdução das renováveis, de modo a atingirem 20% do consumo já em 2020. Actualmente, as renováveis respondem por apenas 10% da produção de energia no país, a maioria a partir de barragens. A energia eólica e solar representam, juntas, 1%.
Não é claro até quando vai durar este vazio nuclear. Mesmo que alguns reactores voltem a funcionar, “5 de Maio é o início do fim”, disse ao Wall Street Journal Iseko Shirai, 76 anos, activista contra o nuclear, que está acampada há vários dias em frente do Ministério da Indústria e em greve de fome até que o último reactor seja desligado.

“Poderá este ser o fim do nuclear? Sim, pode”, disse Andrew DeWit, professor na Universidade Rikkyo, em Tóquio, à Reuters. “Se conseguirmos passar o Verão sem reactores, que provas terão os defensores do nuclear da necessidade desta energia?”

Mas esta não é a opinião de Takeo Kikkawa, professor da Universidade de Hitotsubashi, para quem. abandonar o nuclear não deve ser uma opção para o Japão. "Vai existir menos emprego e a economia vai continuar numa tendência de abrandamento”, disse à Reuters. As importações de combustíveis fósseis, para colmatar o vazio nuclear, serão ainda um peso para as contas nacionais.

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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Autarcas de Kent não se entendem sobre primeiro depósito nuclear no Reino Unido
18.05.2012

Os ânimos estão exaltados na cidade de Romney Marsh, em Kent, por causa de uma proposta que começou a ser debatida para aí ser criado o primeiro depósito nuclear do Reino Unido. Para uns autarcas é uma oportunidade económica, para outros um plano “horrível”.

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Os dois reactores da central de Dungeness preparam-se para ser desactivados

O Governo britânico está à procura de comunidades voluntárias que queiram albergar o futuro depósito subterrâneo que vai armazenar todos os resíduos radioactivos do país. As autoridades de Shepway avançaram com a proposta da cidade de Romney Marsh, para aí ser construído um complexo a uma profundidade entre os 200 e os 1000 metros. Estes autarcas pretendem assim criar emprego, contrariando a perda de 1000 postos de trabalho, agora que os dois reactores nucleares de Dungeness, na região, se preparam para ser desactivados, em 2018 ou 2023.

A consulta pública está a decorrer até 20 de Julho e Shepway garantiu que não irá apresentar nenhuma proposta oficial e definitiva ao Governo antes de ouvir os moradores. “Achamos que os habitantes devem ter a oportunidade de decidir se vale a pena levar esta ideia adiante”, disse David Godfrey, conselheiro de Shepway, à BBC. “Não estamos a dizer que Romney Marsh deve ter um depósito nuclear. Apenas estamos a perguntar às pessoas se querem avaliar essa possibilidade. Se disserem que não, não se fala mais nisso”, comentou nesta sexta-feira ao jornal The Guardian.
O conselho regional de Kent já disse que vai usar todas as suas ferramentas para se opor ao depósito nuclear, noticia a BBC. “Somos totalmente contra o início de qualquer processo que sequer refira a possibilidade de construir um depósito nuclear em Kent”, disse Paul Carter, do conselho regional. “Não tenho dúvidas de que os moradores de Kent partilham o meu horror e estou completamente empenhado em garantir que sejam ouvidos.” Ao jornal The Guardian, Paul Carter disse que o local escolhido para a construção do depósito subterrâneo situa-se numa zona sensível do ponto de vista sísmico e está perto de uma das mais frequentadas rotas de navios do mundo.

O Governo britânico, através do seu Departamento de Energia e Alterações Climáticas, quer escolher um local para guardar no subsolo os resíduos nucleares produzidos nas suas centrais, numa altura em que pretende avançar para a construção de um novo parque de reactores que forneçam electricidade ao país sem emissões de dióxido de carbono. Para isso está a convidar as comunidades a descobrirem mais sobre o projecto e a expressarem interesse, sem qualquer compromisso. O único local, para além de Kent, que está a debater a questão é a região de Cumbria.


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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Atum capturado na Califórnia com radioactividade de Fukushima
29.05.2012

Alguns indivíduos de uma espécie de atum do oceano Pacífico capturados em Agosto de 2011 na costa da Califórnia, nos Estados Unidos, estavam contaminados com radiação da central nuclear de Fukushima, no Japão, libertada depois do sismo de 11 de Março do ano passado.

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O nível de radiação encontrado nos atuns é muito abaixo do máximo recomendado pelas autoridades japonesas

A concentração destes elementos radioactivos encontrada é muito abaixo de outros elementos radioactivos naturais e não apresenta perigo para a saúde, adiantam os autores deste estudo, publicado nesta segunda-feira na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences.

A equipa de Daniel Madigan, da Universidade de Stanford, analisou 15 peixes da espécie Thunnus orientalis, cinco meses depois do acidente. Encontrou 4 becqueréis por quilograma do isótopo radioactivo césio-134 e 6,3 becqueréis por quilograma de césio-137. O limite máximo de segurança definido pelas autoridades japonesas é de 100 becqueréis por quilograma de alimento.

Em 2008, uma análise dos peixes naquela região não encontrou césio-134, que só é produzido por reactores nucleares e nas armas. O césio-137 já está presente no oceano devido às poeiras radioactivas dos testes nucleares das décadas passadas. Este isótopo tem um tempo de semivida muito lento, em comparação com o césio-134, cujo tempo de semivida é de dois anos.

Por isso, a única explicação plausível para a presença de césio-134 nestes peixes é a radiação vinda do derrame da central japonesa. Os resultados “são inequívocos, a fonte é Fukushima”, disse Ken Buesseler, da Instituição Oceanográfica Woods Hole, no Massachusetts, Estados Unidos, ao jornal britânico The Guardian. Segundo o jornal, o reactor nuclear derramou para o oceano Pacífico 18.000 terabecqueréis de radioactividade.

“Nunca diria a ninguém o que é seguro comer e o que não é. Tem vindo a ser claro que, para algumas pessoas, uma quantidade mínima de radioactividade é má e deve ser evitada. Mas comparado com o que existe na natureza e para os limites de segurança que foram estabelecidos, estas quantidades não são nada grandes”, disse Daniel Madigan à Reuters. Esta espécie tem níveis baixos do isótopo radioactivo potássio-40, que ocorre naturalmente na natureza. Segundo Madigan, a radiação de Fukushima foi responsável por um aumento de 3% da radiação total nestas espécies.

O Thunnus orientalis é a versão do Pacífico do atum–rabilho do Atlântico. É um atum muito pescado, que está localizado na região ocidental do oceano, do Japão até às Filipinas. Mas, os juvenis desta espécie migram para a costa americana, onde ficam a engordar. Estes, que foram capturados, tinham em média seis quilos.

Um facto importante é que a radiação chegou mais rapidamente ao outro lado do oceano por estes animais do que pelo vento ou pelas correntes marinhas. “Ficámos francamente surpreendidos”, diz Nicholas Fisher, outro autor do estudo, que trabalha na Universidade de Nova Iorque. “Este é um oceano grande. Nadar de costa a costa e ainda assim reter estes isótopos radioactivos é bastante incrível.” A radioactividade entra no corpo destes animais ou por engolirem água com radiação ou por se alimentarem de outros animais com radiação.

Os atuns que forem capturados nos próximos meses vão continuar a ser analisados para ver se continuam a revelar radiação.

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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Energias renováveis
Fim do nuclear na Alemanha: Ano – 1, Acção – 0

12.06.2012

A discussão sobre a transição acelerada da Alemanha para as energias renováveis, por causa do fim do nuclear, atravessa o país, preocupado com os atrasos e a factura do projecto a pagar pelos consumidores. Só a primeira parte do programa custa mais do que o PIB português.

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A Alemanha precisa até 2022 de 35% de energia solar, eólica, hídrica e biomassa para substituir o nuclear

Imagens não faltam por estes dias aos alemães para descreverem as suas próprias dificuldades em levar em frente a "revolução energética" prometida por Angela Merkel há um ano. É "aterrar pela primeira vez na lua", fazer do país "um enorme laboratório de energia" ou "uma maratona a cuja linha de partida a Alemanha ainda não chegou", escrevem e dizem empresários, gestores, políticos e consumidores em privado ou na televisão, nos jornais e nos blogues. "É uma operação de coração aberto", segundo a governadora do estado federado da Renânia do Norte-Vestfália, Hannelore Kraft, que pede um "plano director e uma monitorização cuidadosa para que a operação tenha sucesso". A chanceler alemã aceita que é um "trabalho hercúleo".

A aventura que está por detrás do fecho das 17 centrais nucleares até 2022 e da meta de 80% de electricidade renovável em 2050 é também comparada com a reconstrução do pós-guerra. Ao fim de um ano, a discussão atravessa o país por causa dos atrasos e da factura do projecto. No fim de Maio, Merkel ouviu críticas dos governadores dos 16 estados federados da Alemanha, reunidos para discutir os problemas da transição energética. Não saíram grandes medidas do encontro, apenas o acordo de voltarem a encontrar-se semestralmente para avaliarem os progressos do programa.

Numa das suas últimas comunicações semanais, a chanceler reconheceu que o país está "atrasado em vários projectos", depois de o seu Governo de coligação ter sido criticado por falta de coordenação e de acção. O consenso social e político contra o nuclear na Alemanha não faz sozinho a revolução.

Sob a bandeira da protecção do clima, da sustentabilidade e da liderança nas renováveis, o Governo alemão espera da economia verde o impulso de uma década de crescimento e criação de emprego. O sector dos bens ambientais atingiu os 78 mil milhões de euros em 2008 e estima-se que o mercado global das tecnologias ambientais duplique dos valores de 2007 para três biliões (milhões de milhões) em 2020. Mas isso é a oito anos. Hoje, a maior economia da UE está a arrefecer, depois de um tímido 0,5% de crescimento no primeiro trimestre de 2012. Apesar de uma taxa de desemprego globalmente baixa e em queda, não tem encontrado solução para as regiões da ex-RDA, com 12% de desemprego e onde as energias renováveis prometem ser uma saída. O projecto da aldeia brandeburguesa de Feldheim, de auto-suficiência energética é um exemplo nacional.

O Governo não faz previsões sobre o emprego a criar com o plano, mas defende que a gradual transformação do sistema energético tem sido uma "importante fonte de estímulo económico". Cerca de dois milhões de pessoas trabalham hoje na indústria ambiental e no sector das energias renováveis, na Alemanha, o que significa que um em cada 20 postos de trabalho está directamente ligado à protecção ambiental. Em sete anos, o emprego nesta área mais do que duplicou, estimando-se que ocupe acima de 380 mil pessoas, mais de um terço das quais na energia solar.

Para cumprir a mudança, a Alemanha precisa, dentro de 10 anos, de 35% de energia solar, eólica, hídrica e biomassa para substituir o nuclear, que representa hoje menos de um quinto das necessidades de electricidade do país. Em 2050, a meta de renováveis é de 80% da electricidade e 60% do consumo final de energia.

O empurrão não chega

Não há um número certo para o investimento necessário. Anunciado em 2010 e ajustado em 2011 na ressaca do desastre de Fukushima, quando a Alemanha decidiu antecipar o fim de todo o seu nuclear para 2022, o plano de mudança energética pode custar 200 mil milhões apenas nos primeiros 10 anos, segundo as estimativas oficiais, enquanto entidades independentes falam em mais de 300 mil milhões. Qualquer que seja o valor, será sempre superior aos 170 mil milhões de euros do PIB português. E 200 mil milhões são 8% do PIB alemão.

http://www.publico.pt/Mundo/fim-do-nucl ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Japão pôs na gaveta mapas sobre dispersão da radioactividade
19.06.2012

O Governo japonês não utilizou mapas detalhados com a dispersão imediata da radioactividade, fornecidos pelos Estados Unidos, pouco depois da crise nuclear da central de Fukushima. Nesta terça-feira, vários ministros pediram desculpas.

A 11 de Março de 2011, um tsunami atingiu a central nuclear de Fukushima e destruiu os sistemas de arrefecimento, levando a um sobre-aquecimento. Nos dias seguintes, ocorreram várias explosões que libertaram radioactividade para a atmosfera e para os solos.

A agência nipónica Kyodo noticia agora que de 17 a 19 de Março de 2011, aparelhos aéreos militares norte-americanos recolheram dados sobre a radioactividade libertada num raio de 45 quilómetros a partir da central. As informações destinavam-se ao Departamento norte-americano da Energia.

Segundo os mapas da progressão da contaminação, mais de 125 microsieverts de radioactividade por hora estavam a ser libertados até 25 quilómetros a Norte da central. Ou seja, os habitantes da região estavam a ser expostos à dose anual prevista pelo Governo em apenas oito horas.

A 18 de Março, o Departamento norte-americano da Energia enviou os dados à Agência japonesa da Segurança Nuclear (do Ministério da Economia, Comércio e Indústria) e, dois dias depois, ao Ministério da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia.

Esta terça-feira, a Agência de Segurança Nuclear japonesa reconheceu ter recebido os mapas através da embaixada norte-americana e do Ministério japonês dos Negócios Estrangeiros a 18 e 20 de Março de 2011. Mas estes nunca chegaram a ser transmitidos ao gabinete do primeiro-ministro nem à Comissão do Nuclear.

Acabou por ser o Departamento norte-americano da Energia a divulgá-los dias depois nos Estados Unidos.

Agora, um funcionário do Ministério das Ciências explicou aos jornalistas que não sentiu necessidade de transmitir as informações, alegando que não conseguiu provar a credibilidade das medições de radioactividade. Além disso salientou que o Governo japonês divulgou os resultados das suas próprias medições em 180 locais.

“É lamentável que os dados não tenham sido partilhados nem utilizados pelo Governo e pedimos desculpa a todas as vítimas”, declarou o ministro da Indústria, Yukio Edano, citado pelo jornal Sankei. Na altura do acidente, Edano era o porta-voz do Governo na divulgação das informações ao público.

O ministro do Ambiente, Goshi Hosono, disse que o facto de o grupo de crise criado para responder à catástrofe de Fukushima não ter usado aqueles mapas constituiu um “enorme problema”. Os mapas dos Estados Unidos mostram a dispersão da contaminação, o que teria sido uma ajuda para as autoridades que definiram os planos de evacuação das localidades. O único critério utilizado foi a distância a que estavam

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Japão: Campanha de poupança energética arranca hoje para fazer face a apagão nuclear
2 de Julho de 2012

Uma campanha de poupança voluntária de energia arrancou hoje no Japão com o objetivo de se reduzir o consumo energético e evitar assim cortes no fornecimento durante o verão perante a paragem da maioria das centrais nucleares do país.

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O Executivo nipónico exortou as empresas e particulares a fazerem um esforço para poupar energia até 07 de setembro, especialmente na região de Kansai, no centro do Japão, onde o objetivo é reduzir o consumo até 15 por cento este verão.

Na região de Kyushu (sudoeste) apela-se a uma poupança de 10 por cento, enquanto noutras regiões do norte e centro do arquipélago procura-se uma poupança de energia entre cinco e sete por cento face aos níveis de consumo de 2010.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=580301
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Acidente de Fukushima pode causar até 2.500 casos de câncer,
Pesquisa de Stanford prevê ainda até 1.300 mortes em diversos países.
Terremoto e tsunami no Japão afetaram gravemente complexo atômico.

18/07/2012

Pesquisa de Stanford prevê ainda até 1.300 mortes em diversos países.
Terremoto e tsunami no Japão afetaram gravemente complexo atômico.


A radiação proveniente da explosão da usina da Fukushima Daiichi, afetada pelo forte terremoto e tsunami que atingiram o Japão em março de 2011, pode causar entre 15 e 1.300 mortes em qualquer parte do mundo, além de 24 a 2.500 casos de câncer, sendo que a maioria poderá ocorrer em solo japonês, afirma estudo realizado por pesquisadores da Universidade Stanford, dos Estados Unidos.

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Usina nuclear de Fukushima Daiichi, afetada por terremoto e tsunami em março de 2011

De acordo com pesquisa publicada nesta terça-feira (17) no jornal “Energy and Environmental Science”, as estimativas têm grandes faixas de incerteza, porém contrastam com afirmações anteriores de que a libertação de substâncias radioativas da usina não causariam efeitos graves à saúde global. É a primeira vez que os impactos à saúde por conta do desastre natural são medidos.

Análise
Os pesquisadores de Stanford utilizaram um modelo atmosférico global em 3D, desenvolvido ao longo de 20 anos de pesquisa, para estimar o transporte de material radioativo. Um modelo padrão de efeitos na saúde também foi aplicado para estimar a exposição humana ao material.

Com isso, os pesquisadores descobriram um número estimado de mortes, grande parte ocasionada pelo câncer. Pelo modelo, a maior parte dos afetados está no Japão, com efeitos notáveis na Ásia e na América do Norte. Nos Estados Unidos, por exemplo, haveriam 12 mortes devido à radiação e até 30 óbitos devido ao câncer provocado pelo contato com a radiação.

De acordo com Tem Hoeve, um dos autores do estudo, os valores são relativamente baixos em todo o mundo, o que deve gerenciar o medo do impacto do desastre em outros países.

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Bairro de Kesennuma estava alagado após o tsunami ocorrido em março de 2011

O desastre de Fukushima foi o pior acidente nuclear desde a explosão do reator de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Segundo o estudo, a liberação de radiação contaminou uma área chamada de “zona morta”, que reúne várias centenas de quilômetros quadrados ao redor da planta atômica. Baixos níveis de radiação foram encontrados na América do Norte e na Europa.

Mas a maior parte da radiação foi despejada no Oceano Pacífico (apenas 19% do material liberado afetou o solo), o que manteve a população relativamente menos exposta.

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/not ... studo.html
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Re: Acabar com a Energia Nuclear

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Grupo civil recolhe quase 180 mil assinaturas por referendo sobre reativação de usina nuclear
Mais de 178 mil pessoas assinaram petição para convocação de consulta popular sobre a reabertura da usina de Hamaoka

24/07/2012



Apesar da reativação dos dois reatores da usina nuclear de Oi, o movimento antinuclear no Japão segue ativo. Mais de 178 mil pessoas assinaram uma petição pedindo a convocação de um referendo sobre a reabertura da usina de Hamaoka (Shizuoka), informou a NHK. A campanha foi lançada em maio.

A Chubu Electric Power Company, operadora da central, não voltou a colocar em funcionamento nenhum de seus três reatores devido aos possíveis danos que poderia sofrer no caso da ocorrência de tsunami. A usina está paralisada desde maio do ano passado por motivos de segurança por ordens do então primeiro-ministro, Naoto Kan.

A usina está situada numa área sísmica na qual pode ocorrer um terremoto de 8 graus na escola Richter. As assinaturas foram entregues nesta segunda-feira para comitês eleitorais locais que vão verifica-las.

O líder do movimento civil, Nozomu Suzuki, declarou que o número de adesões mostra o quanto a opinião pública está preocupada com o assunto da energia nuclear. Para que um referendo aconteça na assembleia da prefeitura é necessária a assinatura de um quinto dos eleitores, aproximadamente 62 mil pessoas.

http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... r_24072012
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