A ameaça nuclear continua

Energia Nuclear
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mauri
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A ameaça nuclear continua

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Irã apresenta combustível nuclear próprio e novas centrífugas

Teerã carregará reator na presença de Ahmadinejad, que deve revelar 'conquistas atômicas'
15 de fevereiro de 2012

TEERÃ - O Irã vai carregar nesta quarta-feira, 14, pela primeira vez seu reator de pesquisa nuclear em Teerã com barras de combustível nuclear produzidas no próprio país, disse uma alta autoridade à agência de notícias dos estudantes iranianos, a Isna.

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Ahmadinejad observa instalações nucleares iranianas

"As primeiras barras de combustível nuclear produzidas no próprio país serão colocadas no reator de pesquisa nuclear de Teerã na presença do presidente Mahmoud Ahmadinejad", disse o vice-secretário-geral do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Baqeri, segundo informou a Isna.

"Nós também vamos enviar uma resposta hoje ao chefe de Política Externa da União Europeia (sobre conversações na questão nuclear)", disse ele.

Também nesta quarta-feira, o país apresentará uma nova geração de centrífugas de enriquecimento de urânio produzidas em território iraniano, de acordo com a televisão estatal. "A quarta geração de centrífugas domésticas têm maior velocidade e capacidade de produção e será apresentada nesta quarta", indicou o canal.

Ainda é esperado um discurso do presidente Ahmadinejad revelando as "conquistas nucleares" do país, conforme indicava na terça um comunicado postado no site do governo iraniano.

O programa nuclear do Irã é motivo de grande preocupação para as potências ocidentais. Elas acreditam que os iranianos enriqueçam urânio para a produção de armas nucleares. Teerã, porém, nega e afirma que seus projetos atômicos têm fins pacíficos.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6128,0.htm
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Re: A ameaça nuclear continua

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Irão inaugura avanços nucleares
15 Fev, 2012

O Irão inaugurou o funcionamento de 3.000 novas centrifugadoras nucleares e começou a usar barras de combustível nuclear produzidas no país. O avanço significa que o Irão está a conseguir contornar o embargo imposto pelos países ocidentais a peças e a materiais nucleares. A cerimónia de inauguração foi transmitida em direto pela televisão estatal e contou com a presença do Presidente Mahmmoud Ahmadinejad.

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RIB Televisão estatal Irão, EPA

O Presidente iraniano saudou os avanços tecnológicos nucleares do Irão que, afirmou, são "uma resposta à propaganda ocidental que visou impedir os cidadãos iranianos de desenvolver esta tecnologia", recorrendo a sanções económicas e políticas.

"Não conseguiram os seus objetivos", considerou Ahmadinejad, saudando "a nossa juventude, os nossos cientistas, os nossos especialistas, [que] foram capazes de ultrapassar estes obstáculos e usaram a sua vontade e determinação para produzir e fabricar a tecnologia necessária."

Durante a cerimónia foram homenageados os cientistas ligados à investigação atómica iraniana assassinados nos últimos quatro anos, em atentados que Teerão atribui a Israel.

A celebração dos avanços tecnológicos nucleares do Irão coincidiu com a pressão diplomática de Teerão sobre as autoridades europeias em resposta às mais recentes sanções impostas pela União Europeia.

Em janeiro a UE anunciou que iria suspender até julho os seus contratos de compra de petróleo iraniano. Esta manhã, Teerão ameaçou rever a venda do "ouro negro" a seis países europeus, entre os quais Portugal, embora não suspenda "para já" o fornecimento, devido ao frio que se faz sentir na Europa.
Irão auto-suficiente no fabrico de combustível nuclear
A reportagem transmitida pela televisão estatal iraniana mostrou ainda o Presidente Ahmadinejad a assistir ao carregamento, num reator, de novas barras de combustível nuclear fabricadas no Irão.

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São barras enriquecidas a 20% e, segundo afirma Teerão, vão servir um reator de pesquisas com o objetivo de produzir isótopos usados no tratamento de pacientes com cancro.

O país é capaz de produzir urânio enriquecido a 20% desde fevereiro de 2010 e em janeiro último anunciou estar a produzir as novas barras.

Um relatório recente informava que a reserva iraniana destas barras, importadas a partir da Argentina nos anos 90 estava a chegar ao fim. Agora, o Irão pretende provar a sua auto-suficiência atómica.

Especialistas ocidentais mostraram-se céticos quanto às novas capacidades iranianas. Mark Fitzpatrick, do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos de Londres lembrou que a produção das barras não é assim tão difícil.

O problema, é que "têm de ser testadas por um certo período de tempo antes de serem usadas com segurança num reator. Se o Irão está realmente a operar o reator com barras de combustível não testadas, o meu conselho a quem esteja nas proximidades é que vá para outro lugar qualquer. Não é seguro", acrescentou Fitzpatrick.
Novas centrifugadoras
Noutro avanço tecnológico, foi anunciada a inauguração de 3.000 novas centrifugadoras de nova geração na Central Nuclear de Natanz, que irão alegadamente duplicar a capacidade iraniana de purificação de urânio.

"Cerca de 6.000 centrifugadoras estavam em atividade, foram adicionadas outras 3.000, elevando o número total a 9.000", afirmou o Presidente Ahmadinejad.

Estas novas centrifugadoras serão três vezes mais potentes que as que já estão em funcionamento.

"Hoje assistimos ao arranque da cascata destas centrifugadoras, que possuem uma capacidade de enriquecimento três vezes mais importante que as anteriores", afirmou Fereydoun Abbassi Davani, o chefe da organização iraniana de pesquisa atómica.

A Rússia mostrou-se preocupada com o aumento da capacidade nuclear iraniana, mas o vice-ministro dos Negócis Estrangeiros Sergei Ryabkov afirmou que Moscovo não deteta sinais de objetivos militares.

No ciclo de combustível nuclear, o minério de urânio é transformado em gás, o qual é depois centrifugado a alta velocidade para se tornar mais puro.

O grau mais baixo de pureza é de 3,5% e é usado para produzir barras de combustível que alimentam um reator. O mesmo processo é usado para produzir urânio altamente enriquecido até atingir uma pureza de 90%, usado no fabrico de armas.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
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Re: A ameaça nuclear continua

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Irão inicia manobras antiaéreas para defender instalações nucleares
20 de Fevereiro de 2012

O Irão iniciou hoje «grandes manobras para reforçar a defesa antiaérea» das instalações «sensíveis, nomeadamente nucleares» do regime, indicou a agência oficial IRNA, citando um comunicado oficial.

As manobras, que irão decorrer durante quatro dias, vão ocorrer na «zona sul do país», especialmente ao longo do Golfo, acrescentou o mesmo comunicado da responsabilidade do comando de defesa antiaérea iraniano.

«Estes exercícios têm como objetivo reforçar as capacidades integradas do país ao nível da defesa antiaérea», afirmou a base militar Katem-ol-Anbia, que coordena os sistemas antiaéreo e os mísseis balísticos do Irão.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=559450
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Re: A ameaça nuclear continua

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Não acredito que os EUA ( e muito menos Israel) ataquem o Irão por ar (bombardeamentos, Misseis) pois se for verdade que já têm nuclear no País, o ataque iria espalhar a radiação pelos vizinhos e temos Israel a menos de 150 Kms, Turquia, Jordania, Chipre, Libano, etc...mesmo ao lado e não acho que fossem gostar de levar com a radiação nuclear devido a um ataque americano...
Por terra e desde que não houvesse explosão...talvez resulte...

http://www.timeanddate.com/worldclock/d ... 183&p2=676" onclick="window.open(this.href);return false;
Dos Fracos Não Reza a História...

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Re: A ameaça nuclear continua

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Nuclear: Irão garante que conversações com AIEA vão continuar
22.02.2012

Teerão, 22 fev (Lusa) - O embaixador do Irão junto da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Ali Asghar Soltanieh, assegurou hoje que as conversações entre Teerão e o organismo, concluídas esta noite, vão continuar no futuro, informou a agência noticiosa iraniana IRNA.

Soltanieh, que participou do encontro, disse que "o diálogo terá continuidade no futuro", sem tecer mais comentários e depois da AIEA ter reconhecido, a partir de Viena, o fracasso da última missão ao Irão, onde não pôde avançar a investigação sobre o programa nuclear.

Depois de dois dias de negociações em Teerão, os inspetores da agência da ONU não receberam autorização para entrar na central de Parchin nem puderam esclarecer as presumíveis dimensões militares do programa da República Islâmica, como admite a nota emitida a partir da sede da AIEA.

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/02 ... -continuar
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serges
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Re: A ameaça nuclear continua

Mensagem por serges »

Master Escreveu:Não acredito que os EUA ( e muito menos Israel) ataquem o Irão por ar (bombardeamentos, Misseis) pois se for verdade que já têm nuclear no País, o ataque iria espalhar a radiação pelos vizinhos e temos Israel a menos de 150 Kms, Turquia, Jordania, Chipre, Libano, etc...mesmo ao lado e não acho que fossem gostar de levar com a radiação nuclear devido a um ataque americano...
Por terra e desde que não houvesse explosão...talvez resulte...

http://www.timeanddate.com/worldclock/d ... 183&p2=676" onclick="window.open(this.href);return false;

Concordo...

Mas até que ponto os EUA são policias do mundo para decidir quem tem ou não possibilidade de ter energia nuclear e armas... pois creio que ainda são eles com o maior arsenal... mas que posso dizer concordo com o Master seria desastroso se tal ataque acontece se
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Re: A ameaça nuclear continua

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EUA poderiam estrear superbomba em conflito com o Irã
Washington suspeita que Teerã desenvolve armas nucleares e não descarta ação militar

09 de março de 2012

WASHINGTON - Uma bomba "arrasa-bunker" de 13,6 toneladas, capaz de perfurar uma camada de até 65 metros de concreto antes de explodir, é uma "grande arma" a ser usada em um eventual conflito dos Estados Unidos com o Irã, disse um general norte-americano da Força Aérea na quinta-feira.

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Leon Panetta, secretário de defesa dos EUA, durante conferência

O chefe-adjunto do Estado Maior da Força Aérea para operações, Herbert Carlisle, afirmou que a superbomba, que os militares começaram a receber no ano passado, é parte do arsenal disponível caso os EUA queiram bombardear países como o Irã, que possui instalações militares subterrâneas.

Washington suspeita que Teerã esteja desenvolvendo armas nucleares e não descarta uma opção militar contra isso, embora diga priorizar a pressão diplomática. O Irã diz que seu programa nuclear se destina apenas à geração de energia para fins civis.

"O explosivo penetrador em massa é uma grande arma. Continuamos a melhorá-la. Ela tem uma grande capacidade agora e vamos continuar a aprimorá-la. Ela é parte do nosso arsenal e será um potencial se precisarmos dela nesse tipo de cenário", disse Carlisle numa conferência sobre programas de defesa dos EUA.

O secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, disse em entrevista publicada na quinta-feira pelo National Journal que o planejamento para uma eventual ação militar contra o Irã começou há "muito tempo".

Israel também cogita atacar as instalações militares do Irã, mas seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que isso não deve ocorrer "nos próximos dias ou semanas".

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6208,0.htm
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Re: A ameaça nuclear continua

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Japão estuda interceptar foguete da Coreia do Norte
17 de março de 2012

O Japão está estudando se adotará medidas preventivas para a possível destruição de um foguete que a Coreia do Norte pretende lançar em abril para pôr um satélite em órbita, afirmou neste sábado o ministro da defesa japonês, Naoki Tanaka.

"Estamos fazendo um exercício mental para nos preparar (para o lançamento), usando o incidente anterior como referência", disse Tanaka, referindo-se à decisão do governo japonês à época do lançamento de mísseis de longo alcance por Pyongyang, em abril de 2009.

Um mês antes, em março de 2009, o Japão emitiu uma ordem às forças de defesa locais que destruíssem foguetes ou pedaços de projéteis norte-coreanos caso eles viessem a cair em território japonês.

O foguete que a Coreia do Norte pretende usar no mês que vem para lançar o satélite é do mesmo tipo empregado para mísseis de longo alcance.

Os Estados Unidos e o Japão alertaram os norte-coreanos que o lançamento representaria uma violação de um acordo que proíbe testes de mísseis ou nucleares.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 9792,0.htm
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Re: A ameaça nuclear continua

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Caso ameaçado, Japão derrubará foguete norte-coreano
19 de março de 2012

O ministro da Defesa do Japão, Naoki Tanaka, disse, nesta segunda-feira, que pode ordenar um ataque militar para abater um míssil norte-coreano - se este representar perigo ao Japão. A declaração foi dada após Pyongyang afirmar, na semana passada, que planeja lançar um foguete em abril, com o objetivo de enviar um satélite ao espaço.

"Eu estou considerando dar ordens para a destruição de (qualquer) míssil balístico, com a aprovação do primeiro-ministro", disse Tanaka, em resposta a um questionamento feito por um deputado da província de Okinawa.

Autoridades da Coreia do Norte disseram na semana passada que o foguete será lançado em direção ao sul, o que pode fazer com que sua rota passe sobre o arquipélago de Okinawa. Tanaka disse que o governo está pronto para lançar mísseis de interceptação se o foguete norte-coreano representar qualquer ameaça ao território japonês.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0227,0.htm
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Re: A ameaça nuclear continua

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Nova ameaça nuclear em Fukushima
17 de março de 2012

A mídia corporativa tem ignorando um grande e potencialmente catastrófico acontecimento na usina nuclear de Fukushima no Japão.


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Segundo a Tokyo Electric Power Co., operadora da usina relatou em 15 de março "a clareza da água dentro da piscina de combustível gasto do 4 º reator pode ter se deteriorado, com base em uma pesquisa realizada por uma câmera".

A TEPCO disse que "a visibilidade na piscina é de apenas 1 metro, muito menos do que os cerca de 7 metros necessários para trabalhar na remoção de combustível nuclear da piscina como parte do processo de demolição dos quatro reatores seriamente danificados pelo acidente nuclear."

Um mês atrás, a TEPCO foi capaz de ver cerca de cinco metros para a água da piscina de combustível irradiado.

As barras de combustível radioativo representam risco considerável. A fim de reduzir "calor de decaimento" as barras devem permanecer submersas em água circulante. Se expostas ao ar entram em combustão e liberam grandes quantidades do radioativo césio-137.

Na sequência do terramoto e tsunami que danificou a usina Fukushima no ano passado, o governo japonês subestimou a quantidade de radiação liberada no ambiente, incluindo cessium-137 a partir da piscina de combustível do reator 4.

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Re: A ameaça nuclear continua

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Ahmadinejad diz que programa nuclear vai prosseguir
08-04-2012

O Irão vai prosseguir com o programa nuclear "mesmo que o mundo inteiro se oponha à república islâmica", disse hoje o Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, por ocasião do Dia Nacional da Tecnologia Nuclear, noticiou a agência oficial IRNA.

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Segundo disse hoje Ahmadinejad no Dia nacional da Tecnologia Nuclear, "o país resistiu às pressões inimigas sobre o seu programa nuclear para defender a sua dignidade", considerando que essa "resistência é muito mais valiosa do que o acesso à tecnologia nuclear".

O Presidente do Irão fez ainda alusão aos cientistas nucleares iranianos assassinados, por cujas mortes responsabilizam Israel e os Estados Unidos, advertindo que esses crimes "não poderão bloquear o progresso tecnológico e científico do Irão".

Ahmadinejad assegurou que o "progresso da tecnologia nuclear pacífica pressuporá também progressos noutros campos", considerando-o uma "locomotiva" que impulsionará dezenas de indústrias subsidiárias.

As declarações do Presidente do Irão foram proferidas a poucos dias da reunião da próxima semana entre os representantes do Irão e do Grupo 5+1, composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e pela Alemanha, para tratar da questão nuclear iraniana, que deverá realizar-se em Istambul.

As duas anteriores reuniões do Irão com o 5+1, realizadas em dezembro de 2010 em Genebra e em janeiro de 2011 em Istambul, resultaram num fracasso.

Tanto as Nações Unidas como os Estados Unidos mantêm sanções ao Irão devido ao programa nuclear, que alguns governos, com o de Washington à cabeça, creem que pode destinar-se ao fabrico de bombas atómicas, o que Teerão nega assegurando que se destina apenas para uso civil e pacífico.

Israel, Estados Unidos e, em certa medida, o Reino Unido ameaçaram atacar o Irão para impedir o desenvolvimento nuclear, o que Teerão contestou assegurando que respondia de forma esmagadora em caso de agressão.

Alguns países como a Rússia e a China opõem-se a novas sanções ao Irão e alertaram para consequências imprevisíveis e catastróficas que poderia ter para o mundo um ataque ao território iraniano, uma opinião partilhada por alguns governos e peritos, incluindo os de Israel e dos Estados Unidos.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... te&page=-1
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Re: A ameaça nuclear continua

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Irão/Nuclear: EUA consideram retoma do diálogo como um "passo positivo"
15.04.2012

Cartagena, 15 abr (Lusa) -- O Governo dos EUA considera que a retoma do diálogo sobre o programa nuclear iraniano é "um passo positivo" e a reunião em Istambul enviou uma "mensagem clara" a Teerão para provar que tem fins pacíficos.

"É um passo positivo", afirmou no sábado o conselheiro adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, em conferência de imprensa em Cartagena das Índias, na Colômbia, onde o presidente norte-americano, Barack Obama, está a participar na VI Cimeira das Américas.

Na reunião em Istambul foi enviada "uma mensagem clara ao Irão de que tem de demonstrar que o seu programa é pacífico", acrescentou Rhodes.

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2012/04 ... o-positivo
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Re: A ameaça nuclear continua

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Irão: Armas nucleares de Israel são ameaça para Médio Oriente
3 de Maio de 2012

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohammed Mahdi Akhondzadeh, afirmou hoje que as armas nucleares não declaradas de Israel são «a maior ameaça para o Médio Oriente » e acusa os Estados Unidos e outras potências atómicas de hipocrisia na abordagem do programa nuclear do país persa.

Num encontro de 189 países sobre a atividade nuclear, que começou na segunda, Akhondzadeh afirmou que os Estados Unidos e os seus aliados condenam o programa de enriquecimento de urânio iraniano por se recusarem a deixar de fazer armas nucleares apesar de terem assinado o Tratado de Não Proliferação.

O representante persa ainda criticou as potências pelo que designou de «falta de efetividade e progresso sistemático sobre a implementação do desarmamento nuclear». «Certas potências nucleares deveriam mostrar sinceridade e vontade política em vez de serem hipócritas com as suas obrigações no desarmamento nuclear».

No sábado, a agência oficial Irna afirmou que as autoridades do Irão concordaram em reunir-se com representantes da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) nos dias 13 e 14 de maio em Viena, para discutir o programa nuclear do país.

O representante do Irão na AIEA, Ali Asghar Soltanieh, disse que o encontro «demonstra mais uma vez que Teerão quer cooperar com a agência e que as acusações contra o país não têm fundamento». A comunidade internacional afirma que o Irão não colabora com a agência da ONU.

A reunião ocorrerá enquanto o Irão conversa sobre o respetivo programa nuclear com o Grupo 5+1, composto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha.

Após mais de 14 meses de interrupção, as reuniões do Irão com o 5+1 foram retomadas a 14 de abril em Istambul, na Turquia. A próxima reunião será realizada em Bagdade, no Iraque, a 23 de maio.

A aparente melhoria do ambiente de negociação entre o Irão e o 5+1 pode influir também nas relações entre os representantes de Teerão e a AIEA, que quer inspecionar uma base militar dos arredores de Teerão.
As últimas reuniões entre o Irão e uma delegação da AIEA realizaram-se nos dias 20 e 21 de fevereiro e entre 29 e 31 de janeiro em Teerão e acabaram sem qualquer tipo de acordo. A agência pediu para realizar uma inspeção numa instalação militar do país, o que não foi autorizado pelo Irão.

A equipa da AIEA quer inspecionar a base militar de Parchin por suspeitar que as atividades nucleares no local têm objetivos bélicos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=570825
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Re: A ameaça nuclear continua

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Irão anuncia construção de nova central nuclear

27.05.2012

As negociações da semana passada entre as potências do “grupo dos seis” e o Irão sobre o seu programa nuclear redundaram mais uma vez em fracasso: Teerão anunciou neste domingo a construção de uma nova central nuclear e adiantou que não cumprirá as exigências internacionais de não enriquecer urânio a mais de 5%.

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Responsável pelo programa nuclear iraniano diz “não haver razões para ceder no enriquecimento de urânio a 20%

“Não há razões para cedermos no enriquecimento a 20% porque produzimos combustível enriquecido a 20% para as nossas necessidades, nem mais nem menos”, disse o responsável pelo programa nuclear iraniano, Fereydoun Abbassi-Davani. O limite dos 5% foi exigido ao Irão pelos Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, os seis países que protagonizaram as últimas negociações, em Bagdad.

Teerão decidiu ir ainda mais longe e anunciou a construção de uma nova central nuclear, dentro de um ou dois anos, que a agência russa de energia atómica (Rosatom) confirmou à AFP. “O Irão vai construir no próximo ano uma central nuclear de mil megawatts em Bushehr”, adiantou à televisão estatal o responsável pelo programa nuclear iraniano, sem revelar mais pormenores.

A notícia surgiu no mesmo dia em que o Instituto da Ciência e Segurança Internacional, que tem seguido o programa nuclear iraniano, afirmou, depois de uma análise do último relatório dos inspectores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), que o Irão tem urânio suficiente para fabricar cinco bombas nucleares. Segundo o relatório da AIEA, divulgado um dia depois das negociações em Bagdad, os inspectores nucleares descobriram nas instalações nucleares de Fordo vestígios de urânio enriquecido a níveis que atingem os 27%.

Um nível que mesmo assim está bastante abaixo dos 90% necessários para fabricar uma bomba atómica mas que ultrapassa os 20% declarados pelo Irão, que reitera que o seu programa nuclear se destina a fins não bélicos.


http://www.publico.pt/Mundo/irao-anunci ... ar-1547852
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Re: A ameaça nuclear continua

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Ahmadinejad diz que enriquecimento de urânio é um direito
31-05-2012

O enriquecimento de urânio a 20% é um "direito" do Irão e "não um passo para a bomba" atómica, disse o Presidente iraniano numa entrevista à estação de televisão francesa France 24.

"O enriquecimento a 20% é um direito nosso segundo as regras internacionais, não é um passo para a bomba", afirmou Mahmud Ahmadinejad.

Segundo o 'Jerusalem Post', Ahmadinejad disse ainda não ter medo de um ataque israelita ao programa nuclear iraniano, lembrando que só o "regime sionista" quer atacar o Irão, não o Ocidente.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... %20Oriente
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Re: A ameaça nuclear continua

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Índia testa com sucesso míssil nuclear de curto alcance Agni I
13 de Julho de 2012

A Índia testou hoje com sucesso o seu míssil nuclear de curto alcance Agni I desde uma base situada no litoral leste do país, segundo uma fonte da Defesa citada pela agência local Ians.

O Agni I tem capacidade para transportar ogivas nucleares até uma tonelada e atingir alvos situados até 700 quilómetros de distância.

Embora o míssil já esteja incorporado no arsenal das Forças Armadas, a Defesa indiana promove testes regulares no seu treino, geralmente, como aconteceu hoje, a partir da ilha de Wheeler.

«O míssil atingiu o alvo com uma precisão de 100%. Foi um teste perfeito», disse à agência Ians o diretor do centro integrado de lançamento, M.V.K.V. Prasad.

O míssil faz parte de uma família de versões com diferentes alcances: o Agni I foi concebido para a defesa contra o Paquistão (700-800 quilômetros de alcance), enquanto o Agni II e o Agni III têm capacidade para alcançar a China.

A Defesa indiana testou com sucesso em novembro de 2011 a versão IV do míssil, com alcance de 3 mil quilómetros, e lançou em abril o V, a sua primeira aposta de longo alcance (5 mil quilómetros) e raio de cobertura total sobre a China.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=582256
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Re: A ameaça nuclear continua

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Irão anuncia aumento de capacidade para enriquecer urânio
25 de Julho de 2012

O Irão aumentou em mais de 10% o número de centrífugadoras de enriquecimento de urânio, apesar das sanções e das pressões internacionais, anunciou o presidente do país, Mahmud Ahmadinejad, citado hoje pela imprensa local.

«Actualmente há 11.000 centrífugadoras em atividade nas instalações de enriquecimento» de Natanz e Fordo, disse o presidente numa reunião de funcionários de alto escalão do país com o guia supremo, o ayatollah Ali Khamenei.

Segundo o último relatório da AIEA, a agência de energia atómica das Nações Unidas, publicado no fim de maio, o Irão tem pouco mais de 10 mil centrífugadoras, 9.330 das quais em Natanz (8.818 em atividade) e 696 em Fordo.

Ahmadinejad não indicou quantas centrífugadoras novas foram instaladas em Natanz e quantas em Fordo, uma nova instalação de enriquecimento construída no interior de uma montanha e, portanto, muito mais difícil de destruir em caso de bombardeamentos.

As instalações de Fordo enriquecem urânio a 19,75%, enquanto Natanz enriquece principalmente a 3,5%, mas também, em alguns casos, a 19,75%.

Nas negociações iniciadas em abril após 15 meses de interrupção, os países do grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia, China e Alemanha) pediram ao Irão o encerramento de Fordo e o fim do enriquecimento de urânio a 20%.

Segundo este grupo de países, o Irão está a aproximar-se do enriquecimento a 90%, necessário para utilizar a energia atómica com fins militares.

O Irão recusa-se firmemente a ceder, afirma que o respectivo programa nuclear é pacífico e rejeita as críticas dos países ocidentais, que temem que o governo iraniano esteja a desenvolver uma bomba atómica sob o pretexto de um programa nuclear civil.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=584109
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