Notícias de renováveis

Para assuntos relacionados com o Micro-Produção.
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mauri
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Notícias de renováveis

Mensagem por mauri »

Renováveis contribuíram com 24,6% para consumo de energia em 2010
18.06.2012

Em 2010, a energia de fontes renováveis contribuiu com 12,4% do consumo final bruto de energia na União Europeia. Em Portugal essa percentagem foi de 24,6%, segundos dados divulgados nesta segunda-feira pelo Eurostat.

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A energia eólica é uma das mais presentes em Portugal

A meta europeia é chegar a 2020 com 20% de energias renováveis no consumo final bruto. Mas cada Estado-membro tem a sua meta. Em Portugal é de 31%.

Segundo o Eurostat, o consumo de energias renováveis aumentou dos 11,7% em 2009 para os 12,4% em 2010 na União Europeia. Em Portugal manteve-se a percentagem de 24,6%.

Dos Estados-membros, Portugal foi o quinto com maior percentagem de renováveis nos consumos totais de energia, a seguir à Suécia (com 47.9%, do consumo total de energia), Letónia (32,6%), Finlândia (32,2%) e Áustria (30,1%). As percentagens mais baixas foram registadas em Malta (0,4%), Luxemburgo (2,8%), Reino Unido (3,2%) e Holanda (3,8%).

Ainda de acordo com o Eurostat, entre 2006 e 2010, todos os Estados-membros aumentaram a sua percentagem de renováveis nos consumos totais, principalmente a Estónia (dos 16,1% em 2006 para os 24,3% em 2010), Roménia (dos 17,1% para 23,4%), Dinamarca (de 16,5% para 22,2%), Suécia (de 42,7% para 47,9%) e Espanha (de 9% para 13,8%).

Estes dados são divulgados pelo o departamento estatístico da União Europeia na Semana europeia da Energia Sustentável, de 18 a 22 de Junho, iniciativa para promover a eficiência energética e as renováveis.

Os objectivos individuais dos Estados-Membros foram determinados tendo em conta pontos de partida diferentes, bem como o potencial de energias renováveis e os desempenhos económicos de cada Estado-Membro.

Notícia corrigida às 15h49: Substitui dados de produção de energia por dados de consumo final bruto de energia.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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miguelfilipe
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por miguelfilipe »

Boa tarde,

Notícia do Público: Governo incentiva tarifa bi-horária no mercado livre de electricidade

http://www.destakes.com/redir/8801be312 ... 89eecaf999" onclick="window.open(this.href);return false;

Não parece ser só boas noticias..., passo a citar:

"Entretanto, o Governo está a preparar várias medidas de redução dos custos ligados à geração de electricidade, incluindo novos regimes que vão ser propostos na área das renováveis. Se os produtores não aderirem a essas novas regras, no final dos contratos ficam com alguma incerteza jurídica, pois poderão ter de produzir a uma tarifa muito baixa, sublinhou o secretário de Estado."

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mauri
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por mauri »

Japão: Novas centrais de energia renovável vão gerar o equivalente a dois reactores nucleares
28 de Junho de 2012

O Japão planeia construir centrais de energia solar e eólica que nos próximos quatro anos vão acrescentar mais de dois milhões de kilowatts à capacidade de geração do país, o equivalente à eletricidade produzida por dois reatores nucleares.

De acordo com o diário económico «Nikkei», o Japão tem em construção mais de 110 centrais solares com uma capacidade de pelo menos 1.000 kilowatts cada uma, que contribuirão para gerar no total mais de 1,3 milhões de kilowatts.

Está ainda prevista a construção de outras 20 centrais eólicas com uma capacidade total de cerca de 750 mil kilowatts.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=579734
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PaulOL
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por PaulOL »

Viva!

Boas noticias para instalações fotovoltaicas FIXAS!

Uma nova tecnologia desenvolvida pela Universidade de Aveiro, em parceria com uma empresa privada, permite maximizar o rendimento de painéis fotovoltaicos, a um custo inferior aos seguidores solares, informou hoje fonte académica.

Consulte o artigo completo em: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interio ... tecnologia" onclick="window.open(this.href);return false;

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mauri
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por mauri »

Falta de reformas nos subsídios à energia pode aumentar ainda mais o preço da eletricidade
26 | 07 | 2012 10.01H

A ausência de reformas nos apoios à geração de eletricidade poderá aumentar ainda mais o preço da eletricidade, que por sua vez teria vez teria consequencias muito negativas para as famílias, considera o economista da OCDE Álvaro Pina.

Em entrevista à Agência Lusa a partir de Paris, o português que integra a equipa que elaborou o Relatório sobre a Economia Portuguesa 2012, no qual se defende que os custos sejam integralmente passados para todos os consumidores, explica que esta ideia passa por eliminar o défice tarifário, mas também por eliminar injustiças na distribuição dos custos.

"Como economistas não gostamos de subsídios, só em casos muito especiais, porque os subsídios distorcem o comportamento e a competição, e é importante que os custos sejam passados para todos os consumidores, como dizemos no relatório. Temos de evitar situações onde um grupo de consumidores arca com a maior parte dos custos e subsidia outros. O que vemos nos custos da eletricidade, se os compararmos com os preços a nível internacional, é que em Portugal os preços são mais elevados para as famílias do que para as empresas", diz o economista.

http://www.destak.pt/artigo/135175-falt ... etricidade
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miguelfilipe
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por miguelfilipe »

Tarifa da Microprodução para 2013:

0,272€/kWh os primeiros 8 anos e os 7 anos seguintes 0,15€/kWh

Fonte: http://www.solarwaters.pt/microgeracao-fotovoltaico

Alguém confirma?


mcarneiro
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por mcarneiro »

miguelfilipe Escreveu:Tarifa da Microprodução para 2013:

0,272€/kWh os primeiros 8 anos e os 7 anos seguintes 0,15€/kWh

Fonte: http://www.solarwaters.pt/microgeracao-fotovoltaico

Alguém confirma?
Não isso não é comfirmado , essa informação só é divulgada no final do ano, não será mais de 0.30 cent , porque está defenido na lei , pelo menos -2 cent é , poderá ser mais, mas só se sabe no fim do ano. A unica coisa que já se sabe é que só 5mw para atribuir em 2013.


Mario


miguelfilipe
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por miguelfilipe »

ok, só estou a informar o que surge por ai...
Onde confirmas-te os 5 mw?


mcarneiro
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por mcarneiro »

EDP Renovaveis, Eles é que divulgaram esse numero, quanto muito ,podera haver mais algum acrescimo, se houver potencia deste ano que não seja efectivamente utilizada, como aconteceu este ano, com a potencia nao utilizada o ano passado.~

Mario

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jama
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Renováveis "deram salto enorme" em Portugal

Mensagem por jama »

Empresa portuguesa considera que eliminar a subsidiação das tarifas aplicadas à microgeração e à minigeração nesta fase seria "morrer na praia".

Em entrevista ao Económico, Raul Santos, partner da Sunenergy, diz que o sector das energias renováveis deu "um salto enorme nos últimos anos" em Portugal, o que fez com que o país fosse considerado pelo exterior como "um caso de sucesso no sector".

O empresário afirma que se tem vindo a verificar um aumento progressivo da procura sobretudo por parte das empresas, nomeadamente devido ao aumento do custo da energia eléctrica. No caso das famílias, Raul Santos fala em poupanças de energia que podem ir até aos 85% através de soluções de produção de águas quentes a partir do sol para casas, mas também hotéis, lares e piscinas.

A Sunenergy chegou a Portugal em 2010, fruto do sonho de Raul Santos, fundador da Crioestaminal, e de Alexandre Batista, antigo Director Executivo da Catari España. Os dois responsáveis deixaram as anteriores ocupações para se lançarem no projecto da SunEnergy por acreditarem "nas virtudes das energias renováveis e naquilo que podem fazer para garantir um desenvolvimento sustentável do planeta".

Numa entrevista recente, o CEO da EDP Renováveis, Manso Neto, disse que a evolução dos preços do petróleo pode contribuir para aumentar a procura de energias renováveis. Além da evolução dos preços do petróleo, que outros factores condicionam a procura?
De acordo com a experiência da Sunenergy no mercado nacional, uma das maiores motivações que levam as pessoas e as empresas a procurarem soluções de energias renováveis tem a ver com os aumentos constantes do custo da electricidade e do gás natural a que temos vindo a assistir, associado a uma constante preocupação com a sustentabilidade ambiental, sobretudo ao nível das empresas.

De que forma a revisão dos incentivos, das taxas e das tarifas pelo governo está a prejudicar o sector das energias renováveis?
Parece-nos natural que à medida que a tecnologia se torna mais madura, o esforço que é necessário fazer para permitir a sua implantação seja cada vez menor. Com isto queremos dizer que as políticas do anterior governo e a definição de um enquadramento que estimulasse o investimento privado no sector foram correctos. Da mesma forma, parece-nos razoável que o actual governo, nesta fase, reduza os benefícios fiscais e as tarifas aplicadas à microgeração e à minigeração, em particular, até porque o investimento que é feito nestes projectos é agora menor.

Estamos a falar numa quebra de que proporção?
No caso da microgeração, grosso modo, o investimento é cerca de metade do que era necessário há cerca de dois anos atrás. Neste período, também a tarifa passou a cerca de metade, de tal forma, que o investimento acaba por ter a mesma rentabilidade agora que tinha há 2 anos atrás. O mesmo raciocínio se aplica à minigeração... Daqui a 2 ou 3 anos mais, provavelmente já não será necessário haver qualquer tipo de subsidiação da tarifa, uma vez que investir numa microgeração ou numa minigeração poderá ser rentável per si, numa lógica de auto-consumo, de forma a que cada casa ou cada empresa produzam a sua própria energia. É este, aliás, o modelo energético que faz mais sentido, produzir a energia no local onde ela irá ser consumida de seguida. Desta forma evitam-se todas as perdas associadas ao transporte da energia em alta tensão desde o local de produção (Barragens hidroeléctricas, eólicas,...) até ao local onde é consumida. Por tudo isto, eliminar a subsidiação da tarifa nesta fase seria "morrer na praia" e desperdiçar todo um investimento realizado pelo país no sector das energias renováveis e da energia solar em particular.

Qual é o estado actual do mercado das energias renováveis em Portugal?
O sector das energias renováveis deu um salto enorme nos últimos anos no nosso país, o que nos permitiu sermos olhados no exterior como um caso de sucesso no sector. A aposta nas energias renováveis permitiu-nos reduzir substancialmente a nossa dependência energética em relação ao exterior e, ao mesmo tempo, cumprir objectivos de produção de energia a partir de fontes renováveis.

O que é preciso fazer para melhorar?
Conscientes das dificuldades do país, existe um aspecto com o qual não concordamos e que está a colocar em causa a sustentabilidade do sector e que tem a ver com as quotas disponíveis para que as pessoas e as empresas possam investir na microgeração e na minigeração, em particular. Em 2011, a quota de potência disponível para as microgerações era de 25 MW. Em 2012 é de apenas 10 MW e esgotou logo nos primeiros 3 meses do ano. No caso das minigerações, em 2011, a quota era de 50 MW e em 2012 é de apenas 30 MW. Esta redução da quota disponível está a fazer com que a procura seja superior à oferta, o que limita grandemente o número de projectos executados e a potência total instalada. Na perspectiva da Sunenergy, é fundamental que o governo defina um regime de quotas que não seja um constrangimento para o desenvolvimento do sector e que tome medidas concretas, já em 2012, para estimular o crescimento de um sector que tem contribuído para o desenvolvimento do país mas também das economias locais, com a criação de empresas e postos de trabalho um pouco por todo o território.

Quem é que mais procura por soluções baseadas em energias renováveis? Empresas? Famílias? E que tipo de empresas?
As nossas soluções são procuradas tanto por empresas como por famílias, sendo que, as empresas começam a ter um peso cada vez maior em termos de volume mas também de dimensão dos projectos. Estamos neste momento a finalizar um projecto de minigeração de grande dimensão na HFA, uma empresa de electrónica e telecomunicações. Temos tido também procura de PME ligadas aos sectores industrial, alimentar e agro-pecuário, entre outros.

Que soluções existem para as empresas?
A Sunenergy, em termos genéricos, disponibiliza dois tipos de soluções, soluções de investimento, por um lado, e soluções de poupança por outro. Dentro das soluções de investimento temos a minigeração, dirigida sobretudo a empresas de média e grande dimensão e que consiste na produção de energia eléctrica através da captação da radiação solar por um sistema de painéis fotovoltaicos. Essa energia eléctrica é então injectada na rede eléctrica e a EDP ou outro comercializador paga essa energia ao miniprodutor, a empresa que a produziu. Outra solução de investimento é a microgeração, semelhante à minigeração mas de menor dimensão e dirigida sobretudo a particulares e pequenas empresas.

E especificamente para as famílias, que soluções de poupança existem?
Temos disponíveis soluções de produção de águas quentes a partir do sol para as nossas casas mas também para hotéis, lares, centros desportivos, piscinas, termas, bem como para actividades como, indústria alimentar, têxtil e química, processos agropecuários, lavandarias, entre outros. Estas soluções podem permitir poupanças até 85% de energia. Para além desta solução de poupança, temos também outras soluções baseadas em energias renováveis para climatização de interiores muito eficientes em termos energéticos, como as caldeiras a biomassa (pellets e/ou lenha), bombas de calor, entre outras soluções. Neste caso, a poupança pode situar-se entre os 60 e os 80%. Temos também disponível uma solução de iluminação altamente eficiente, os microleds, que permitem poupanças que podem atingir os 93%, quando comparados com uma lâmpada incandescente normal.

Como tem evoluído o negócio desde o início do ano?
No final do primeiro semestre ficámos em linha com as nossas expectativas mas o cumprimento dos objectivos para este ano irá depender do fecho de alguns projectos que temos em carteira. Estamos optimistas em relação ao futuro mas é fundamental que as políticas para o sector, nomeadamente, o Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis (PNAER), seja apresentado e contenha medidas concretas para estimular o crescimento do sector, uma vez que este sector já demonstrou ser muito viável.
E como tem evoluído a procura por parte das empresas? E das famílias?
Sobretudo no caso das empresas, não só devido ao aumento do custo da energia eléctrica que consomem, mas também porque estão atentas às potencialidades do sector numa perspectiva de investimento, temos vindo a assistir a um aumento progressivo da procura, nomeadamente em termos de soluções de minigeração. Os investimentos nesta solução são muito variáveis, podendo oscilar entre os 15.000 e meio milhão de euros, dependendo da dimensão do projecto, mas a rentabilidade que as empresas retiram é muito superior aos investimentos mais tradicionais.

A crise também se tem feito sentir?
Acreditamos que num ambiente macroeconómico mais favorável, em que a confiança e o acesso ao crédito estivessem em níveis mais aceitáveis, os nossos resultados seriam muito melhores. De qualquer forma, é a realidade que temos e é com ela que temos de trabalhar todos os dias, nunca perdendo de vista o objectivo de fazer da Sunenergy um projecto cada vez mais sólido e uma referência do sector em Portugal.

Raul Santos foi fundador da Crioestaminal e Alexandre Batista era Director Executivo da Catari España. Por que é que deixaram as anteriores ocupações para se lançarem no projecto da SunEnergy?
Abraçámos este projecto porque acreditamos nas virtudes das energias renováveis e naquilo que as energias renováveis podem fazer para garantir um desenvolvimento sustentável do planeta. Os combustíveis fósseis são caros, muito poluentes e finitos. Como tal, cada família, cada empresa, tem agora o desafio de encontrar soluções que lhe permitam poupar energia e/ou ser auto-suficiente em termos energéticos. Esta é uma tendência socioeconómica que, na nossa perspectiva, irá prevalecer e que está já a conduzir a políticas públicas de apoio às renováveis e à eficiência energética e que representa a única via possível para garantir a auto-suficiência energética e a sustentabilidade do planeta. E foi sobretudo por estas razões que no ano de 2009, depois de nos termos conhecido aquando da frequência num MBA, decidimos levar por diante o projecto Sunenergy.

A Sunenergy tem actualmente nove delegações em Portugal e conta com uma equipa de cerca de 35 pessoas.
fonte http://economico.sapo.pt/noticias/renov ... 50258.html
O SOL quando nasce é para todosImagem

A produzir acima dos 4200W/h
http://www.youtube.com/watch?v=ME00MNoekHM

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mauri
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por mauri »

O problema foi e continua a ser os monopólios: EDP e Galp...
Esses já têm o suficiente para vender e não lhes interessa mais concorrência.
Já não seria mal, se não dessem subsídios, mas não pusessem entraves como registo de colecta e os particulares (pequenos microprodutores) pudessem vender ao mesmo preço de compra e ou pudessem utilizar em consumo próprio. Isto não tem interesse para os monopolistas.
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PaulOL
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por PaulOL »

Para completar o filme... :evil:
O ministro Santos Pereira, anunciou que ontem o governo aprovou o 3º Pacote Energético, no qual se prevê, nomeadamente, o fim dos incentivos à microprodução de energia!


areosa
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por areosa »

Mais uma notícia que vem confirmar o que já se esperava...
O Governo vai promover o lançamento de mais projectos fotovoltaicos em Portugal, mas condicionados a uma lógica de mercado.

"O Governo defende que a energia renovável é estratégica para Portugal, mas não com sistemas remuneratórios de elevado custo que o país e as famílias não podem pagar.

O verdadeiro desafio para este sector está no equilíbrio económico-financeiro dos projectos, tendo em vista o destinatário dos custos, ou seja o consumidor final", revelou o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, durante a cerimónia de inauguração de dois dos maiores parques fotovoltaicos, construídos pela Martifer, no Algarve.

As duas centrais localizadas em Ferreira e Alvalades - com uma capacidade de 22 MW - são as primeiras a entrar em operação do concurso público lançado pelo executivo de José Sócrates, o qual rendeu aos cofres do estado 23 milhões de euros em 2010.

"Não foram os consumidores que beneficiaram da concorrência introduzida pelo concurso, é isso que vamos mudar na política energética. Queremos menor custo para o consumidor".

Os novos projectos fotovoltaicos, quer de grande ou pequena dimensão, não deverão assim de beneficiar de qualquer tarifa bonificada, a energia será assim vendida a preços de mercado, de acordo com as explicações de Artur Trindade.
Fonte: Diário Económico (http://economico.sapo.pt/noticias/novas ... 52527.html)

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Neutrao
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por Neutrao »

areosa Escreveu:

Os novos projectos fotovoltaicos, ... ou pequena dimensão, não deverão assim de beneficiar de qualquer tarifa bonificada
Que novos projectos eles esperam? Não acredito que alguém queira investir numa coisa que nunca ira ser rentável economicamente.


areosa
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por areosa »

Neutrao Escreveu:
areosa Escreveu:
Os novos projectos fotovoltaicos, ... ou pequena dimensão, não deverão assim de beneficiar de qualquer tarifa bonificada
Que novos projectos eles esperam? Não acredito que alguém queira investir numa coisa que nunca ira ser rentável economicamente.
Bem, isso tudo depende dos valores envolvidos e das tarifas a aplicar... se produzir 8.280 kWh/ano a preços actuais (€0,1393), para um investimento de 5.000€ levaria 4,3 anos a pagar e 10.000€ levaria 8,6 anos. Para um tempo útil do equipamento de 25 anos, parece-me que ainda é rentável nestas condições. No entanto, se a tarifa a aplicar for a de compra e não a de venda, se o equipamento custar mais que 10.000€, se não produzir 8.280kWh/ano, se ... as contas podem ser bem diferentes :roll: :roll: :roll:

Julgo que neste momento se impõe por parte do governo um esclarecimento de qual vai ser a política para as energias renováveis porque, com a incerteza que está atualmente, ninguém investe :? :? :? Entretanto temos mais um sector da economia que está a desaparecer! :evil: :evil: :evil:

Cps


Neutrao
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por Neutrao »

areosa Escreveu: Bem, isso tudo depende dos valores envolvidos e das tarifas a aplicar... se produzir 8.280 kWh/ano a preços actuais (€0,1393), para um investimento de 5.000€ levaria 4,3 anos a pagar e 10.000€ levaria 8,6 anos. Para um tempo útil do equipamento de 25 anos, parece-me que ainda é rentável nestas condições. No entanto, se a tarifa a aplicar for a de compra e não a de venda, se o equipamento custar mais que 10.000€, se não produzir 8.280kWh/ano, se ... as contas podem ser bem diferentes :roll: :roll: :roll:
Boas areosa

Infelizmente ninguém consegue obter uma micro geração que produza 8.280kwh/ano e que tenha um custo inicial de 5000 euros.
Para atingir o máximo de produção anual teria ou de ter mais potencia em painéis ou de ser com seguidor, opções essas que com a mão de obra, etc atingiriam (e possivelmente passariam) os 10000 euros.
Posto isto torna-se evidente que deste modo a micro geração vai morrer...E eu não coloquei a mini geração no roll porque aqui talvez ainda se consiga algum retorno, devido ao facto de um investimento grande ter outras nuances em questões de negociação de preços ou otimização de produções.

Ainda acerca da micro ou mini geração julgo que com uma rentabilidade muito distanciada (numero de anos para pagar o investimento) torna-se um negocio demasiado arriscado, porque imprevistos sempre os há.


areosa
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por areosa »

Finalmente uma boa notícia! :) :) :) Só espero não estar a deitar os foguetes antes da festa! :mrgreen:
Direitos adquiridos serão mantidos.

O Ministério da Economia garante que irá manter ainda durante algum tempo o regime bonificado para os micro e mini geração de electricidade, mas assegura que este será reduzido até se atingir a paridade com os preços de mercado.

As novas regras do sector, ainda em preparação, não alterarão os direitos já adquiridos de quem já esta a operar, sublinhou o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade.

O objectivo é pressionar a redução de custos, aumentar a concorrência no sector e diminuir os encargos do sistema, adianta o governante.
Fonte: Diário económico (http://economico.sapo.pt/noticias/micro ... 53364.html)
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pafi
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por pafi »

No FB está um conjunto de painéis plug-in - https://www.facebook.com/photo.php?fbid ... =3&theater
57958_488380237838852_1016058946_n.jpg
Acho que é a primeira vez que vejo uma engenhoca destas. Alguém conhece este tipo de produto? É eficaz? Vale a pena?

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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por JDuarte »

Viva,
Embora seja um pouco offtopic... Atenção que este tipo de soluções não são "legais" por enquanto.
Se a potência gerada pelo kit, for superior ao consumo instantâneo da habitação, pode ter chatices com o operador de rede.
A maioria dos contadores da EDP sinalizam com um led os eventos de corrente inversa!
Cmps,

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pafi
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Re: Notícias de renováveis

Mensagem por pafi »

O folheto anuncia 3x230=690W. Não é muito, mas com certeza já equilibra o saldo energético!
Imagino que isto seja uma "luta" semelhante à das micros. Eles não devem gostar muito que o povo produza e-, pois isso diminui o número de clientes, energia vendida, etc etc etc... ;).

E quem tem contadores dos antigos (como eu), daqueles com o disco às voltas, também detetam :)?

Pedro Isidoro, Coimbra. A gastar e- desde dezembro 2011 | http://vepafi.weebly.com.


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