Tarifas Micro e Mini para 2014

[CrOhN]

RJSC, o dia 29 e todos estes dias desta quadra do ano não servem para análise - Está a produção do país parada.
Eu quero marcar visitas para empresas nestes dias e não tenho a mínima hipótese - não está lá ninguém - no máximo anda tudo a contar stocks nesta altura - não gastam energia naquilo que realmente consome.
Repara também que estamos no Inverno. Vai ver um dia qualquer de Julho à semana...

No site podes escolher qualquer dia do ano. Tens também a estatistica mensal.

As empresas do sector energético fazem o que querem e bem lhes apetece, o governos deu-lhes legitimidade para isso!

Isto está tão bem feito! Chegamos ao extremo de bombear para depois fazer descargas. Apenas para consumir o excesso das eólicas.

Claro que o que as eólicas produzem é sempre pago!

[Celestino]

Nestes gráficos podemos apreciar o panorama a nível de quantidades.
Porém, outro aspecto que influencia esta temática, são os preços praticados nos diversos tipos de mercado da energia.
Isto tudo conjugado é uma salsichada muito difícil de apreender.
Comercialmente, nas horas de sol, as tarifas cobradas aos clientes finais são as "cheias" e as de "ponta".
Tenho também ideia que a existência de pequenas unidades de produção espalhadas pelo território, ajudariam a reduzir as perdas na rede.
Assim de ânimo leve, não encontro justificação para estarem a atacar a solar fotovoltaica.
Que lhe tirem os subsídios, tudo bem, ainda posso aceitar - Mas não deixar a malta injectar é mais grave.
Fico com a ideia que ainda há muita margem para injectar na rede sem a desequilibrar, nomeadamente reduzindo a produção através de fontes poluentes (que tem sempre bastante significado) nos momentos em que a solar fotovoltaica possa entrar.

[RJSC]

Isto está tão bem feito! Chegamos ao extremo de bombear para depois fazer descargas. Apenas para consumir o excesso das eólicas.

Apesar do que se tem falado sobre a relação Eólica-Bombagem já escolhi aleatoriamente mais de 20 dias espalhados pelo ano de 2013 para ver o que se passou e maioritariamente a bombagem tem sido feita com energia importada, muito raramente com recurso a energia eólica e já a vi feita com carvão...

Quando visitei a Central de Ciclo combinado de Lares também me foi dito que já estiveram a queimar gás para bombear água de volta prás barragens...

O que descobri é que a EDP por cá na maior parte dos dias compra energia a Espanha durante a noite a preços baixos para fazer bombagem e durante os dia exporta-a a preços de pico, em vez de o estar a fazer com energia renováveis.
Percebi agora o grande interesse da EDP nas barragens do último Plano Nacional de Barragens que em termos líquidos irão produzir muito pouca energia servindo basicamente de armazém bombeando água entre umas e outras.

No site do MIBEL só consigo visualizar a variação diária do preço da energia durante um mês os dias mais baratos estão a metade do preço dos dias mais caros.
Isto são médias diárias, nem quero imaginar a flutuação de preços na bolsa de energia ao longo do dia.

Hão de reparar que praticamente todos os dias a produção eólica que temos praticamente nunca chega para suprir o consumo, quanto mais para exportar.

Quase todos os dias no gráfico do saldo importador, Portugal importa de noite e exporta de dia nas horas de maior consumo. Nesses períodos de exportação podemos ver a produção das barragens com albufeira a disparar.

[david_neves]

Este e outros temas tem 100% de lógica se olhares para o governo como os mafiosos que são, as fotovoltaicos estão cada vez mais acessíveis obvio que tinham que cortar o mal pela raiz...
Voces tem ideia do que seria a Edp perder sequer 10% da margem de lucro? Isso chega para pagar a firma de advogados para criar os alçapões de uma lei polémica (estes ate recebem dos dois lados, porque do governo tambem vem milhoes de euros para criar a bendita lei), para assembleia aprovar a mesma e para os restantes cúmplices medrosos manterem se calados. Mais informaçoes basta ouvir O Doutor Paulo Morais, vice-presidente da ONG "Transparência e Integridade"

Mas, "há políticos honestos?"

"Há, claro que há. Eles dividem-se em três grupos: os corruptos são uma minoria - serão 10% e 15% - só que é uma minoria que manda na maioria do dinheiro. Depois, há do outro lado da vida pública, um pequeno grupo de resistentes. No meio há uma quantidade imensa de cúmplices que são medrosos, têm medo de perder as poucas migalhas que têm pelo facto de serem políticos. Dá um estatuto social nalguns locais, uns bilhetes para o cinema e para o teatro, consegue-se mais depressa fazer obras na casa da sogra."

Um pequeno off-topic: Este homem a Primeiro Ministro

Hoje eles estão no governo ajudam esta empresa e quando acabar o tacho que é estar no governo um deles será o director da Edp, alem do mais senão fizerem as vontades da edp e outras empresas são chantageados com todos os podres que estas empresas tem sobre o poder mafiosos politico Português.

[O_volt]

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... ducao.html

Associação do sector fotovoltaico considera que o Governo decidiu cortar as tarifas da microprodução “sem uma reflexão cuidada” e pede agora que os diplomas de 26 de Dezembro sejam revistos “com a maior urgência possível”.
A APESF – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Fotovoltaico lançou uma carta aberta, endereçada ao Governo, solicitando a revisão “com a maior urgência possível” dos diplomas publicados a 26 de Dezembro, que trouxeram mais um corte nas tarifas para novas instalações de microprodução de electricidade.

Os referidos diplomas vieram indicar que a partir de Janeiro de 2014 novos projectos de microprodução a partir de energia solar fotovoltaica receberão tarifas de 66 euros por megawatt hora (MWh) nos primeiros oito anos e de 145 euros por MWh nos sete anos seguintes. Valores que representam cortes de 130 euros por MWh no primeiro período e de 20 euros no segundo período face às tarifas que haviam sido concedidas à microprodução em 2013.

Embora estes cortes não afectem instalações já em operação, vêm diminuir a remuneração e alongar o prazo de retorno de novos projectos, gerando o receio das empresas de fornecimento e instalação de painéis fotovoltaicos.

“A realidade de 2013/2014 é bastante distinta da que se viu em 2012/2013, nomeadamente no que diz respeito à evolução dos preços dos equipamentos para as centrais fotovoltaicas, uma vez que neste último ano se registou um aumento de preços e não uma redução”, explica a APESF na sua carta aberta.

“Infelizmente, o despacho em causa parece-nos ter sido publicado sem uma reflexão cuidada, colocando em causa, uma vez mais, todo o sector fotovoltaico devido ao conjunto de incongruências derivadas de decisões políticas sobre a produção de energia através de centrais fotovoltaicas no nosso país”, nota a mesma associação.

A APESF contesta que a remuneração da microgeração fique aquém dos 106 euros por MWh que serão pagos à minigeração, onde existe um factor de escala que pode tornar o preço dos equipamentos mais barato.

A associação também nota que só o “payback” do pagamento da taxa de registo de microprodutor possa superar um ano, além de criticar “a discriminação do solar fotovoltaico comparativamente às restantes tecnologias”, já que a microprodução com tecnologias que não a fotovoltaica terá uma tarifa superior.

“Esta falta de coerência e de informação está a pôr em causa as empresas que actuam no sector, dado não existirem condições de operar de uma forma séria, e simultaneamente está a abrir brechas para que empresas com menos escrúpulos actuem no mercado, aproveitando-se de todas as assimetrias existentes. Assim, é nossa convicção, que se nada for feito a muito curto prazo, todo o sector/política energética poderá sofrer danos irreparáveis”, salienta a APESF em comunicado.

A mesma entidade acrescenta ainda que “o mais desconcertante”, apesar de ter tido várias reuniões com o Governo para expor as suas preocupações, é que “nada aconteceu”.

[Celestino]

Mais uma achega:
http://vimeo.com/82082600
Esclarece mais qualquer coisita mas passa ao lado do solar...

[O_volt]

Mais uma achega:
http://vimeo.com/82082600
Esclarece mais qualquer coisita mas passa ao lado do solar...

Caramba pá, nunca mais boas notícias...

[mcarneiro]

Boas,

Eu pensei que tinha lido mal, mas parece que não ,o que ainda não percebi é porque é que não acabaram com o bonificado e ficava apenas o regime geral ,que é o unico que dá rendimento,mas parece que ainda há clientes para o bonificado , fui ver as listagens dos registos para este ano ,e há pelo menos dois otarios que fizeram o registo para o bonificado !

[visitante1]

Será que não foram enganados pelo instalador???
eu acho que sim, alguem se anda aproveitar da inocencia...

[david_neves]

Solar: 66€/MWh
Eólica: 80% x 218€/MWh = 174,40€/MWh
Hídrica: 40% x 218€/MWh = 87,20€/MWh
Co-geração (biomassa): 70% x 218€/MWh = 152,60€/MWh
Co-geração (não renovável): 40% x 218€/MWh = 87,20€/MWh

Surgiu me oportunidade denunciar estes e outros ''crimes'' que nos custa a todos num site da especialidade se alguém quiser ajudar a construir os textos, enviem me uma pm.