o primeiro grande projecto da edp na energia solar, de uma carteira de três, vai arrancar na região de saragoça, em quinto de ebro, e custará cerca de 200 milhões de euros.
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o primeiro grande projecto da edp na energia solar, de uma carteira de três, vai arrancar na região de saragoça, em quinto de ebro, e custará cerca de 200 milhões de euros.
segundo o "diário económico", em causa está uma central fotovoltaica com uma capacidade instalada de 50 mw, uma dimensão semelhante à da unidade que será construída em moura pela mão da espanhola acciona.
promovida pela neo energia, braço ibérico da edp para o sector das renováveis, este investimento já recebeu luz verde das autoridades locais.
programada para arrancar em finais de 2009, a futura central de quinto de ebro, que será a maior do género do outro lado da fronteira, tem um prazo de construção estimado em dois anos, prevendo-se que crie perto de 500 postos de trabalho.
constituída em 2005, a neo energia é hoje o quarto operador na área das renováveis na península ibérica. uma projecção assegurada pelo forte investimento realizado na energia eólica e que se irá manter nos próximos anos.
a empresa liderada por antónio mexia quer, de acordo com o seu plano de negócios, aumentar a sua capacidade neste segmento de 1.568 mw, verificados no final do ano passado, para 4.200 mw, em 2010. expansão que custará ao grupo português 2.630 milhões de euros. estes valores representam um crescimento de 66% em espanha, 22% em portugal, e 12% noutros mercados, como a frança, bélgica, onde já conta com centrais em operação. sob a mira da empresa nacional encontram-se ainda o reino unido, itália e a polónia, bem como os eua e o canadá.
o grupo edp pretende, no entanto, alargar a sua esfera de influência a outras tecnologias renováveis, como a biomassa e a energia das ondas. um pacote que, juntamente com o solar, absorverá 280 milhões de euros até ao fim da década.
é neste âmbito que se insere a parceria com a altri para a área da biomassa. na forja está a construção de oito centrais eléctricas até 2010, com uma capacidade de 108 mw, prevendo-se um investimento operacional médio de 2,5 milhões de euros por mw.