Bem, pessoal... Está prestes a chegar ao fim a estadia da Lady VE-Tória ECO-Lógica na minha casa...
Após a pintura e reparações que levou recentemente, ficou bem melhor do que estava, no visual, e em termos de suspensão e de ruídos. Contudo, e após mais alguns meses de uso, cheguei à conclusão de que a Lady foi criada com um perfil demasiado sensível para as péssimas estradas que utilizo diariamente nos trajectos casa-trabalho. Sendo uma scooter frágil, não uma moto de enduro ou cross, está novamente com alguns problemas, provavelmente electrónicos. Fazem com que se desligue em andamento, por um ou dois segundos, reiniciando-se de seguida por si mesma. Mas é o suficiente para eu já não me sentir à vontade para a levar diariamente para o trabalho, correndo o risco de não chegar lá.
Provavelmente, será algo bem fácil de resolver por quem perceba de electrónica, ou por um técnico como o Jorge Rocha ou o MVS. Alguma rectificação da BMS, algum simples encaixe, sei lá. Não percebo do assunto, e não me sinto com idade, disponibilidade, e até vontade, para me meter a aprender...
O grande problema é que estou cansado de, por pequenos problemas electrónicos derivados das vibrações e embates nos buracos das estradas, eu ter de enviar a Lady para Aveiro, ao Jorge Rocha, para os resolver. A falta de assistência em Guimarães faz com que fique semanas sem a scooter, e me fique mais caro o transporte da mesma para a oficina, que a própria reparação. Nalgumas situações, o Jorge Rocha veio-a buscar a Guimarães e voltou a traze-la. O que lhe agradeço. Mas é óbvio que isso foram excepções, e na maioria das vezes, ou meti ao seguro o transporte, ou paguei-o eu, o que não é barato.
Para agravar, é que com o incêndio na loja do Jorge Rocha, ele disse-me há dias atrás que não tem disponibilidade de tratar dela tão cedo, pois tem várias motos em lista de espera, e não vale a pena colocar lá a scooter. Até o novo computador de bordo, que já referi há muitos meses atrás que aguardava dele, para substituição em garantia, continua pendente (embora por poucas mais semanas, ou até dias, segundo a última vez que falei com ele). Aguardo esse CB e uma bateria que lhe encomendei, para alimentar o relógio do novo painel de instrumentos digital que coloquei na scooter.
Ou seja, a Lady, se "vivesse" em Aveiro, no Porto, em Lisboa, ou em qualquer outra cidade com técnicos capacitados para tratar dela, estaria bem mais feliz... Mas em Guimarães, a mínima afinação se torna um problema, por não haver quem a faça.
Por tudo isto, vou-a colocar à venda, para que alguém lhe possa dar uma vida mais fácil, menos dura em termos de estradas, e com melhor assistência técnica.
A minha mobilidade eléctrica fica assim em pausa, até dar o passo seguinte: adquirir uma nova viatura eléctrica, provavelmente carro, para substituir a Lady e a minha carrinha CI. Porque já é para mim impensável manter-me numa viatura a combustão por muito tempo. Tendo tido o prazer de conduzir esta scooter eléctrica desde 2015, já me incomoda muito conduzir um veículo barulhento e fumarento. Será uma questão de alguns meses, espero.
Agradeço a todos os que ajudaram nestes 3 anos e meio em que a Lady foi minha companheira nas deslocações diárias.
Até breve!