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* Depois de já algum tempo a namorar as scooters eléctricas pela internet, decidi dar esse passo em frente e em meados de Março/Abril de 2011 fechei negócio com uma Ekoway V2000. Escusado será dizer que fui um "tanso", porque se a tivesse comprado ainda em 2010 beneficiaria de benefícios fiscais muito mais elevados do que vou beneficiar. As razões para esta escolha foram: preço, transporte gratuito até Viseu, receptividade e interesse por parte do vendedor. Em relação à scooter, optei por uma de baixa potência, porque não faço muitos Km de casa para o trabalho (antes fazia cerca de 15Km diários e hoje em dia apenas cerca de 5Km - ida e volta);
* Depois de alguns atrasos e constantes adiamentos em relação à data de entrega, em finais de Junho recebo a dita em casa. Surpresa, surpresa! Esqueceram-se de enviar o carregador!! Graças a isso fiz uns 20Km em 2 dias e tive de esperar mais uma semana pela chegada do carregador com a scooter parada na garagem a pedir-me todos os dias para andar com ela... Outro pormenor é que tive que ser eu a montar a roda dianteira, e mais algumas pequenas peças na scooter, porque ela chegou embalada na caixa original com que chegam da China... (mas para isso já o revendedor me tinha advertido).
* Passado esse pequeno contratempo inicial, foi andar com ela com fartura durante o Verão. Nunca tinha tido contacto com motas eléctricas e as primeiras impressões são fantásticas. Antes disso, apenas dava de vez em quando umas curvas com a Zundapp do meu pai
De facto, a ausência de ruído enquanto vamos a conduzir, a suavidade na condução e o excelente desempenho nos arranques transmitem muito prazer a quem conduz uma moto eléctrica. No meu caso e dada a baixa potência da minha scooter, só fica a faltar um pouco mais de velocidade de ponta.* Passadas umas semanas, numa manhã de domingo enquanto ia para o trabalho (sem luvas e de t-shirt vestida) tenha a primeira queda. Rotunda muito pequena e com um declive manhoso e rega automática que tinha ficado a funcionar durante a madrugada foram os responsáveis. A sorte é que ia devagar, mas foi o suficiente para partir uma mandíbula que serve de suporte ao espelho retrovisor esquerdo e que ainda suporta o botão dos piscas. Por incrível que pareça, o espelho não partiu... Solução: mandei soldar a mandíbula e por 5€ fiquei com o problema resolvido.
* Como trabalho por turnos e tenho que deixar a scooter num parque público durante a noite, tenho o hábito de colocar um aloquete na roda dianteira para evitar surpresas desagradáveis. Alguns dias depois da primeira queda, a sair de manhã do trabalho meio ensonado, esqueci-me de tirar o aloquete e andei uns 2 ou 3 metros com ele. Resultado: parti o cabo do conta-quilómetros
Depois de percorrer quase todas as lojas de peças da cidade, lá fui dar com um vendedor da Kimco, que tem uma mota com a carcaça quase igual à minha. Vendeu-me um cabo da Kimco, que não sendo exactamente igual, graças a um pouco de fita adesiva tem funcionado na perfeição. Em função disso, suponho que tenha feito uns 500 ou mais Km que não foram registados...* Já no início do Outono, num dia de chuva miudinha ao parar num semáforo, a scooter deslizou levemente em óleo ?! e não a consegui segurar em pé. A queda foi um tanto ou quanto ridícula, porque eu já estava praticamente parado, mas mesmo assim foi suficiente para me estilhaçar o retrovisor direito e partir umas embaladeiras foleiras de plástico que a scooter tem na lateral. Solução: Fita adesiva nas embaladeiras e comprei um par de espelhos retrovisores de marca branca por 15€.
* Entretanto, sai de casa dos meus pais, onde tinha garagem e tomadas com fartura para utilizar e vim morar num prédio com lugar de garagem e onde não há uma única tomada. Solução: Carregar a scooter nos postos da WattDrive e agora da mobie.e
* Desde aí, não tenho tido grandes aspectos a registar. Confirmo algo que já sabia de antemão: a qualidade dos materiais da scooter "made in China" é sofrível. Quase toda carcaça é de plástico manhoso e alguns deles ou já estão rachados ou com alguns pontos de apoio partidos! Segundo as minhas contas, dentro de 2 ou 3 anos já não devo ter carnagem
Concluindo, dá-me enorme prazer andar com a scooter e utilizo-a sempre que posso. Toda a gente tem curiosidade em saber pormenores acerca dela e nota-se que muita gente fica a olhar quando passo com ela. Apesar dos contratempos, estou satisfeito.
Brevemente: Fotos mais recentes do estado actual da scooter e outras coisas giras
e não hã nada melhor que o verão para se andar de mota... 