Finalmente - afinal demorou 1 mês, foi entregue e instalado o termoacumulador Videira.
Primeira impressão, a temperatura desce menos de um dia para o dia seguinte, o que é natural, tendo em conta as exigências atuais da legislação da UE.
A etiqueta energética indica perdas permanentes equivalentes a 82W, significando isto que, para manter aquele volume de água a 65ºC e temperatura ambiente = 20ºC é preciso gastar 82W por hora.
Já agora, partilho outra informação que aprendi neste processo:
1) As perdas máxima admitidas pelo Regulamento
https://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/Le ... 183:PT:PDF para termoacumuladores, desde 26setembro2017, são dadas por:
"2. REQUISITOS DE CONCEÇÃO ECOLÓGICA APLICÁVEIS AOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA QUENTE
2.1. Requisito de perdas permanentes de energia
A partir de 26 de setembro de 2017, as perdas permanentes de energia S dos reservatórios de água quente com um volume útil V expresso em litros não devem exceder:
16,66 + 8,33 x V(elevado a 0,4) Watts"
Para o meu V útil de 195 litros, o máximo seria 85,3W.
2) Penso que, devido às perdas permanentes (água quente armazenada a perder energia) os termoacumuladores elétricos são dos processos menos eficientes para aquecer água, do ponto de vista energético: atingem a classe B, no máximo; isto para termoacumuladores inteligentes (o Regulamento define quais os que podem ser classificados como inteligentes - ""Controlo inteligente": um dispositivo que adapta automaticamente o processo de aquecimento de água às condições concretas de utilização, com o objetivo de reduzir o consumo de energia"). O meu é classe C.
3) Para adaptar o novo termo às ligações que já existiam em cobre, rígidas e soldadas, uma vez que cada depósito/marca tem as suas medidas, pedi que fossem acrescentadas ligações flexíveis em tubo inox (Hidraflex), tudo bem isolado. Assim, de futuro, se for necessário mudar o termo, bastará mudar esses pequenos troços de Hidraflex, e isso apenas se as dimensões (posição das entradas e saídas de AQS e da serpentina) do novo depósito forem muito diferentes.
4) Os depósitos em cobre (cuba e serpentina) são mais caros, mas dispensam o ânodo de sacrifício.
5) Eu não tenho e penso que não se justifica, mas para quem instala bomba recirculadora, em vez do tradicional relógio a acionar essa bomba às horas de prevista utilização de água quente, é preferível colocar um interruptor direto para ligar a bomba na cozinha/WC's ou, mais sofisticado, um comando remoto sem fios que faz a bomba ligar sempre que se precisa de água quente e, assim, em vez de o relógio ligar a bomba a horas determinadas, mesmo sem necessidade de água quente, ela só liga quando se precisa de água quente.
6) O novo termo, em vez de resistência por imersão, tem resistência elétrica numa bainha, sem contacto com a água, o que, à partida, garante maior longevidade da mesma.