A Super-ZEV continua viva e, apesar de não ser a açambarcadora de quilómetros que foi outrora, é um veículo que dá um prazer imenso de condução num dia-a-dia que cada vez precisa menos das viagens rotineiras.
Isto deve-se, obviamente, ao facto de eu ser um privilegiado, com um emprego estável que permite um regime híbrido com apenas dois dias de "trabalho presencial", ficando os sobrantes para "telecolaboração".
O Model X não é carro de dia-a-dia citadino (claro), e o i3 é necessário para as deslocações das crianças. Assim, a Vectrix é o meu principal recurso sempre que tenho de me deslocar ao emprego na nossa capital.
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Há vários momentos na sua utilização, mas numa visão mais abrangente, notam-se 5 grandes fases:
- a primeira entre 2011 e 2013 (foram dois anos de grande uso);
- a segunda entre 2013 e 2016 (pouco uso, pois passei a andar no dia-a-dia com uma grávida, depois com ela e um filho, depois com ela grávida novamente e por fim com ela e as duas crianças);
- a terceira entre 2016 e 2020 com uma utilização moderada (passei novamente à rotina diária, mas agora apenas quando não chove);
- a quarta entre 2020 e 2022 com a realidade pandémica e o regime de 100% em teletrabalho (as viagens passaram a ser nulas ou muito diminutas);
- a quinta (e actual) com o regresso a uma nova rotina (a tal do regime híbrido, combinado com o bom tempo).
Levamos agora quase 12 anos e 86 mil quilómetros feitos em conjunto. É já a mota com que mais quilómetros fiz. Aliás, creio que é mesmo o veículo com que mais quilómetros fiz, pois os outros (especialmente o i3 que já leva 111 mil) foram divididos (entre mim e a minha mulher).
Recentemente mudei o pneu de trás e nada mais tem havido de manutenção. Em breve vou mudar-lhe o disco e as pastilhas de trás. Ao fim destes anos todos, ainda tenho esta consequência de uma má montagem do pneu traseiro (o episódio em que os parafusos das jantes saltaram em andamento). Como o travão atrás é raro ser usado (e não convém mesmo usá-lo em conjunto com a travagem regenerativa pois é na mesma roda), nunca dei pelo facto do disco estar empenado.
E é tudo. Boas curvas. Para vocês e para mim. Que a vida nos continue a acompanhar em todas as suas rotações.
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