Não é um DB, é uma história
Enviado: sábado jul 23, 2016 11:26 am
Isto não é um DB é apenas um resumo da minha história com a minha bicla elétrica.
Há muito tempo que pensava que haveria um meio de me deslocar para o trabalho sem ser de carro.
Fui de bicicleta normal uma vez para experimentar mas as subidas fizeram com que chegasse todo transpirado.
Pensei que o ideal seria uma bicicleta elétrica, mas os preços não eram convidativos.
Um dia a consultar o OLX contatei que havia bicicletas a preços muito convidativos, decidi experimentar algumas.
Com 120kg de peso não é qualquer bicicleta elétrica que pode comigo.
Contatei vários vendedores no sentido de experimentar a bicicleta antes de comprar.
As 2 primeiras que experimentei claramente eram para meninas, não aguentavam o meu peso.
À terceira é de vez, experimentei, aguentou bem, o vendedor disse-me que a bicicleta tinha um motor de 350W apesar de dizer que tinha motor de 250W, que é o máximo legal.
Lá comprei a chinesinha sem marca por 300€. Como já referi, com motor ilegal, e com acelerador de mão, também ilegal (segundo a legislação europeia o motor tem de ser acionado pelo movimento dos pedais).
Comecei a utilizar mas a Av. Marechal António Spínola assusta (utilizava à vinda).
Comprei um colete de alta visibilidade para ver se não levava com um carro em cima.
A minha estratégia era conduzir fora da via, e no túnel, conduzir o mais à direita possível e pedalar o mais rápido possível... ainda assim ainda ouvi alguns pneus a chiar...
Felizmente encontrei alternativa, só usei este percurso alguns meses.
O ponto mais assustador seguinte era a Av. Carlos Pinhão (utilizava à ida).
Sempre que conduzia do lado direito da via levava razias.
O mais seguro é conduzir do lado esquerdo da via, assim os carros têm de mudar de via para ultrapassar e evitam-se as razias.
Felizmente também deixei de usar esta avenida na mesma altura que deixei de usar a anterior.
Utilizo uma ponte no Jardim da Bela Vista que foi oferta do Rock in Rio à cidade de Lisboa.
Em ruas de velocidade reduzida utilizo sempre o meio da via para evitar razias.
Apesar de haver condutores que me buzinam para eu me desviar.
Buzinar para quê se dali a poucos metros têm de parar num semáforo?
Logo nas primeiras utilizações queimei o fusível das baterias.
O vendedor pôs-me um mais potente.
Como o fusível não queimava, o plástico da caixa de baterias, à volta da caixa do fusível, começou a derreter.
Acabei por eliminar o fusível.
O vendedor avisou-me que o carregador não parava e que tinha de estar de olho nos carregamentos para não danificar as baterias.
Mas eu sou distraído demais acabei por as ir estragando com algumas distrações. Comecei com uma autonomia de 20 e poucos quilómetros e acabei com menos de 7 em 2023 quilómetros de utilização. Tive de as trocar, contatei o vendedor, ele disse-me que havia umas melhores um pouco mais caras, optei por essas.
Fiquei com autonomia de 27km.
Paralelamente, ao fim de poucos quilómetros, comecei a ter uma folga no eixo pedaleiro. Inicialmente pensei que tinha sido só um problema das tampas estarem mal apertadas. Mas o problema mantinha-se apesar de ir apertando. Pensei que, como andei um pouco com folga, teria estragado as esferas.
Até que um dia saltou uma das tampas e perdi as esferas desse lado.
Ainda andei a ver se encontrava um eixo pedaleiro inteiriço que já trás rolamentos estanques mas não encontrava com a medida certa.
Acabei por a levar a reparar, conclusão do mecânico: as tampas tinham uma medida ligeiramente inferior pelo que acabavam sempre por soltar-se e acabaram por moer a rosca.
Solução: refazer a rosca e por uma tampa à medida da nova rosca.
Ficou ótimo nunca mais tive problemas com o eixo pedaleiro.
Paralelamente, ao fim de poucos quilómetros, dei conta que a roda traseira estava um pouco empenada. Ao analisar vi que tinha uns poucos raios partidos.
Comprei uns raios com o mesmo diâmetro, a mesma rosca mas eram um bocadinho mais curtos, ainda assim tinham o comprimentos suficiente para ficarem convenientemente apertados.
Mas o senhor da loja avisou-me "esta medida já não se fabrica".
O mecânico da loja disse-me que era comum em bicicletas elétricas devido à força que o motor faz nos raios.
A minha perceção é diferente, a minha bicicleta tem travão de trás de cubo, e é a força das travagens que parte os raios!
Fui substituindo enquanto havia, neste momento já não há, meti um raio do mesmo comprimento mas de diâmetro maior, mas não consigo desempenar a roda.
Provavelmente tenho de substituir todos os raios para ficar com a roda impecável.
É na fase em que estou agora.
Quando comecei a andar tinha o meu filho pequeno que era levado para o infantário pela mãe.
Entretanto nasceu a minha filha e, paralelamente, a minha mulher deixou de os poder levar para o infantário.
Então comprei um atrelado de transporte de crianças.
Na primeira viagem correu lindamente, deixei o atrelado no infantário.
Quando cheguei ao fim do dia ao infantário disseram-me que não podia deixar o atrelado dentro do infantário porque ocupava muito espaço, é mais largo que um carrinho de bebé pois as crianças vão sentadas uma ao lado da outra.
No segundo dia deixei o atrelado no infantário mas do lado de fora. Quando cheguei ao fim do dia o atrelado emanava calor de ter estado todo o dia ao sol, apesar de estar de baixo dum pequeno telheiro.
A partir daí passei a deixar os miúdos e levar o atrelado comigo para o trabalho. No trabalho há estacionamento coberto.
O fato de andar com o atrelado, apesar de vazio, fez-me constatar que:
fazem-me menos razias. Como o atrelado é largo, desviam-se para fugir ao atrelado, logo passam mais longe de mim.
não consigo passar no meio das filas de transito. Causa menos antipatia por parte dos condutores, já não há sensação, por parte deles, de "Olha este esperto a meter-se à minha frente para depois me empatar".
já não levo buzinadelas por ir no meio da via. Os condutores vêm que mesmo que fosse muito à direita não conseguiriam ultrapassar.
Neste momento já não uso o atrelado pois os miúdos já ultrapassaram o peso máximo admitido pelo atrelado.
Um vídeo da única queda que tive (aselhice minha que travei com o travão da frente num sitio que tinha areia):
Link
Há muito tempo que pensava que haveria um meio de me deslocar para o trabalho sem ser de carro.
Fui de bicicleta normal uma vez para experimentar mas as subidas fizeram com que chegasse todo transpirado.
Pensei que o ideal seria uma bicicleta elétrica, mas os preços não eram convidativos.
Um dia a consultar o OLX contatei que havia bicicletas a preços muito convidativos, decidi experimentar algumas.
Com 120kg de peso não é qualquer bicicleta elétrica que pode comigo.
Contatei vários vendedores no sentido de experimentar a bicicleta antes de comprar.
As 2 primeiras que experimentei claramente eram para meninas, não aguentavam o meu peso.
À terceira é de vez, experimentei, aguentou bem, o vendedor disse-me que a bicicleta tinha um motor de 350W apesar de dizer que tinha motor de 250W, que é o máximo legal.
Lá comprei a chinesinha sem marca por 300€. Como já referi, com motor ilegal, e com acelerador de mão, também ilegal (segundo a legislação europeia o motor tem de ser acionado pelo movimento dos pedais).
Comecei a utilizar mas a Av. Marechal António Spínola assusta (utilizava à vinda).
Comprei um colete de alta visibilidade para ver se não levava com um carro em cima.
A minha estratégia era conduzir fora da via, e no túnel, conduzir o mais à direita possível e pedalar o mais rápido possível... ainda assim ainda ouvi alguns pneus a chiar...
Felizmente encontrei alternativa, só usei este percurso alguns meses.
O ponto mais assustador seguinte era a Av. Carlos Pinhão (utilizava à ida).
Sempre que conduzia do lado direito da via levava razias.
O mais seguro é conduzir do lado esquerdo da via, assim os carros têm de mudar de via para ultrapassar e evitam-se as razias.
Felizmente também deixei de usar esta avenida na mesma altura que deixei de usar a anterior.
Utilizo uma ponte no Jardim da Bela Vista que foi oferta do Rock in Rio à cidade de Lisboa.
Em ruas de velocidade reduzida utilizo sempre o meio da via para evitar razias.
Apesar de haver condutores que me buzinam para eu me desviar.
Buzinar para quê se dali a poucos metros têm de parar num semáforo?
Logo nas primeiras utilizações queimei o fusível das baterias.
O vendedor pôs-me um mais potente.
Como o fusível não queimava, o plástico da caixa de baterias, à volta da caixa do fusível, começou a derreter.
Acabei por eliminar o fusível.
O vendedor avisou-me que o carregador não parava e que tinha de estar de olho nos carregamentos para não danificar as baterias.
Mas eu sou distraído demais acabei por as ir estragando com algumas distrações. Comecei com uma autonomia de 20 e poucos quilómetros e acabei com menos de 7 em 2023 quilómetros de utilização. Tive de as trocar, contatei o vendedor, ele disse-me que havia umas melhores um pouco mais caras, optei por essas.
Fiquei com autonomia de 27km.
Paralelamente, ao fim de poucos quilómetros, comecei a ter uma folga no eixo pedaleiro. Inicialmente pensei que tinha sido só um problema das tampas estarem mal apertadas. Mas o problema mantinha-se apesar de ir apertando. Pensei que, como andei um pouco com folga, teria estragado as esferas.
Até que um dia saltou uma das tampas e perdi as esferas desse lado.
Ainda andei a ver se encontrava um eixo pedaleiro inteiriço que já trás rolamentos estanques mas não encontrava com a medida certa.
Acabei por a levar a reparar, conclusão do mecânico: as tampas tinham uma medida ligeiramente inferior pelo que acabavam sempre por soltar-se e acabaram por moer a rosca.
Solução: refazer a rosca e por uma tampa à medida da nova rosca.
Ficou ótimo nunca mais tive problemas com o eixo pedaleiro.
Paralelamente, ao fim de poucos quilómetros, dei conta que a roda traseira estava um pouco empenada. Ao analisar vi que tinha uns poucos raios partidos.
Comprei uns raios com o mesmo diâmetro, a mesma rosca mas eram um bocadinho mais curtos, ainda assim tinham o comprimentos suficiente para ficarem convenientemente apertados.
Mas o senhor da loja avisou-me "esta medida já não se fabrica".
O mecânico da loja disse-me que era comum em bicicletas elétricas devido à força que o motor faz nos raios.
A minha perceção é diferente, a minha bicicleta tem travão de trás de cubo, e é a força das travagens que parte os raios!
Fui substituindo enquanto havia, neste momento já não há, meti um raio do mesmo comprimento mas de diâmetro maior, mas não consigo desempenar a roda.
Provavelmente tenho de substituir todos os raios para ficar com a roda impecável.
É na fase em que estou agora.
Quando comecei a andar tinha o meu filho pequeno que era levado para o infantário pela mãe.
Entretanto nasceu a minha filha e, paralelamente, a minha mulher deixou de os poder levar para o infantário.
Então comprei um atrelado de transporte de crianças.
Na primeira viagem correu lindamente, deixei o atrelado no infantário.
Quando cheguei ao fim do dia ao infantário disseram-me que não podia deixar o atrelado dentro do infantário porque ocupava muito espaço, é mais largo que um carrinho de bebé pois as crianças vão sentadas uma ao lado da outra.
No segundo dia deixei o atrelado no infantário mas do lado de fora. Quando cheguei ao fim do dia o atrelado emanava calor de ter estado todo o dia ao sol, apesar de estar de baixo dum pequeno telheiro.
A partir daí passei a deixar os miúdos e levar o atrelado comigo para o trabalho. No trabalho há estacionamento coberto.
O fato de andar com o atrelado, apesar de vazio, fez-me constatar que:
fazem-me menos razias. Como o atrelado é largo, desviam-se para fugir ao atrelado, logo passam mais longe de mim.
não consigo passar no meio das filas de transito. Causa menos antipatia por parte dos condutores, já não há sensação, por parte deles, de "Olha este esperto a meter-se à minha frente para depois me empatar".
já não levo buzinadelas por ir no meio da via. Os condutores vêm que mesmo que fosse muito à direita não conseguiriam ultrapassar.
Neste momento já não uso o atrelado pois os miúdos já ultrapassaram o peso máximo admitido pelo atrelado.
Um vídeo da única queda que tive (aselhice minha que travei com o travão da frente num sitio que tinha areia):
Link