Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tufão 'Roke' já causou ao menos 4 mortes no Japão
21 de setembro de 2011

Pelo menos 4 pessoas morreram e duas estão desaparecidas no Japão devido aos ventos fortes e as chuvas torrenciais causadas pelo tufão "Roke", que obrigou a evacuação de quase 6 mil pessoas e deixou até o momento cerca de 8 mil residências sem eletricidade. Às 10h locais de hoje (22h de terça-feira em Brasília), o país já computava cerca de 800 casas inundadas. Às 11h locais (23h de terça-feira em Brasília), o tufão "Roke" se encontrava próximo da península ao sul de Kii e avançava a nordeste trazendo fortes chuvas e ventos de até 216 Km/h.

Um porta-voz da Agência Meteorológica do Japão, entidade que mantém o "estado de alerta" em praticamente todo o país, disse que se espera que o tufão chegue a Tóquio perto das 18h locais (6h em Brasília), e possivelmente siga na direção nordeste. Está previsto que o "Roke" alcance às 21h locais (9h em Brasília) a Província de Fukushima, região afetada pela catástrofe de 11 de março, onde está a central nuclear de Fukushima Daiichi, epicentro da crise nuclear gerada após o terremoto e tsunami que afetaram a região. Hoje, as companhias aéreas anunciaram o cancelamento de 278 voos, e os serviços ferroviários também foram suspensos.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5265,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tufão castiga o Japão e se desloca rumo à usina de Fukushima
21 de setembro de 2011

Um poderoso tufão atingiu o Japão nesta quarta-feira, castigando a região de Tóquio com fortes chuvas, atrapalhando o transporte público e matando quatro pessoas, e deslocava-se rumo à usina nuclear de Fukushima, destruída por um tsunami em março.

O tufão Roke, a segunda tempestade a atingir o Japão neste mês, está gerando ventos de até 220 quilômetros por hora e provocou mais de 40 centímetros de chuvas em partes do leste e oeste do Japão nas últimas 24 horas, disse a Agência Meteorológica do Japão.

A tempestade cortou a energia fornecida para mais de 575.500 residências pela Tokyo Electric Power Co., e obrigou empresas como a Toyota Motor Corp, Nissan Motor e a Mitsubishi Heavy Industries a fechar algumas usinas, segundo representantes das companhias.

"Precisamos exercer o máximo de cautela contra as fortes chuvas e ventos e as altas ondas em amplas áreas no leste e norte do Japão", disse o secretário-chefe do gabinete japonês, Osamu Fujimura, em coletiva de imprensa.

O Roke atingiu o continente próximo de Hamamatsu, 200 quilômetros a oeste de Tóquio, aproximadamente às 14h de terça-feira, horário local (1h de quarta-feira, no horário de Brasília), a atravessou o oeste do Japão antes de se deslocar para o norte da capital ao anoitecer.

Imagens na televisão mostravam ondas atingindo os quebra-mares na costa do Pacífico e árvores derrubadas nas ruas de Tóquio.

A Tokyo Electric, operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, localizada a 240 quilômetros nordeste de Tóquio e que foi destruída por um terremoto e tsunami massivos em março, disse que o tufão não havia causado danos à usina por enquanto.

"O maior motivo de preocupação é o aumento no nível de água (radioativa) nos prédios das turbinas", disse Junichi Matsumoto, representante da Tokyo Electric, em coletiva de imprensa.

O local ainda tem quantidades enormes de água que foram usadas para resfriar os reatores, onde o derretimento de combustível ocorreu depois que os sistemas de resfriamento foram desativados pelo desastre de março, gerando preocupações de que fortes chuvas poderiam fazer transbordar a água para o mar e águas subterrâneas.

Trens em Tóquio e nos arredores da cidade suspenderam seus serviços, deixando milhares de passageiros ilhados ao tentarem chegar cedo antes que a tempestade atingisse a capital.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5458,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tufão no Japão segue para Fukushima

Há temores de que as fortes chuvas possam provocar novo vazamento de água radioativa para o mar.
21 de setembro de 2011

Um forte tufão atingiu a região costeira no centro do Japão, provocando fortes chuvas e enchentes, que já mataram quatro pessoas.

O tufão Roke está se dirigindo para o nordeste do país e deve atingir a região de Fukushima, onde engenheiros ainda estão tentando conter a crise causada pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu os reatores da usina nuclear de Dai-Chi, em março deste ano.

Técnicos ainda lutam para tentar manter os níveis radioativos da usina sob controle, mas há temores de que as fortes chuvas possam provocar um novo vazamento de água radioativa para o mar.

Takeo Iwamoto, porta-voz da Tokyo Electric Power Co., a companhia que opera a usina, afirmou que o sistema de resfriamento dos reatores não será abalado pelo tufão.

O porta-voz acrescentou, entretanto, que os trabalhos de construção que vinham sendo realizados ao redor da usina foram cancelados.

Ao longo do país, mais de 1 milhão de pessoas tiveram de deixar suas casas, mas 330 mil pessoas permanecem sob risco.

A tempestade está perdendo força, mas há expectativas de que ela provoque fortes enchentes na região central do país.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 5460,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão lança satélite para obter dados sobre mísseis norte-coreanos

Equipamento custou 348 milhões de euros, e as despesas relacionadas com seu lançamento alcançaram 100 milhões de euros
23 de setembro de 2011

TÓQUIO - O Japão lançou nesta sexta-feira, 23, um satélite de inteligência do seu centro espacial de Tanegashima, no sudoeste do país, depois de a operação ter sido adiada em três ocasiões no último mês por causa do mau tempo, informou a agência local Kyodo.

O satélite foi posto em órbita em um foguete H-2A, em uma operação coordenada pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (Jaxa) com a fabricante aeroespacial Mitsubishi Heavy Industries.

Entre os objetivos do satélite está o recolhimento de informações sobre o eventual risco que os mísseis norte-coreanos representam para o Japão, segundo a Kyodo.

O Japão já pôs em órbita três satélites deste tipo após os testes de mísseis da Coreia do Norte, e o lançado hoje tem a missão de substituir um desses três, que já ultrapassou sua vida útil.

Este quarto satélite espião custou 35,9 bilhões de ienes (348 milhões de euros), e as despesas relacionadas com seu lançamento alcançaram 10,4 bilhões de ienes (100 milhões de euros).

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6426,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Análise aponta nível excessivo de radiação em arroz de Fukushima

Ministério da Agricultura do Japão detectou no produto um nível de césio radioativo de 500 becquerel por quilo, acima do limite de 200 becquerel estabelecido pelo governo
24 de setembro de 2011

TÓQUIO - As autoridades japonesas detectaram pela primeira vez um nível excessivo de césio radioativo em uma amostra de arroz de Fukushima, informou neste sábado, 24, o jornal Mainichi Shimbun.

O Ministério da Agricultura detectou na localidade de Nihonmatsu (província de Fukushima) arroz ainda não colhido com um nível de césio radioativo de 500 becquerel por quilo, acima do limite de 200 becquerel estabelecido pelo governo japonês.

De acordo com o diário, as autoridades elevarão substancialmente o controle em Nihonmatsu para impedir que o arroz contaminado chegue aos mercados.

Embora os resultados ainda sejam preliminares, a eventual confirmação dos dados representaria um sério revés para os agricultores da região, afetada pelo acidente nuclear da usina de Fukushima Daiichi, já que levaria à suspensão da comercialização do arroz.

Após o acidente nuclear mais grave desde Chernobyl, provocado pelo potente terremoto de 11 de março no nordeste japonês, o governo japonês impôs estrito controle às plantações de arroz de Fukushima.

Até o momento, porém, nenhum nível anormal de radiação havia sido detectado pelas autoridades.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 6918,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Terremoto abala Fukushima sem causar problema em usina nuclear
29 de setembro de 2011

Um terremoto de magnitude preliminar de 5,6 atingiu a província de Fukushima, no nordeste do Japão, nesta quinta-feira, por volta das 19h05 no horário local (7h05 no horário de Brasília).

Não houve relatos de anormalidades devido ao sismo na usina nuclear de Fukushima Daiichi, segundo a porta-voz da Tokyo Electric Power.

O epicentro do tremor foi fora da costa de Fukushima, a cerca de 240 km de Tóquio, disse a agência de meteorologia japonesa.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8931,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Tepco detecta alta densidade de hidrogênio no reator 1 de Fukushima

Operadora do complexo nuclear já iniciou drenagem nos encanamentos para evitar problemas
29 de setembro de 2011

TÓQUIO - A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina nuclear de Fukushima, informou nesta quinta-feira que detectou índices de hidrogênio superiores a 60% nos encanamentos que se conectam com a estrutura de contenção do reator 1 e iniciou sua drenagem para evitar problemas.

Apesar dos altos níveis de densidade de hidrogênio, a Tepco assegurou que considera pouco provável que possa ocorrer uma explosão, já que não há oxigênio nos encanamentos, informou a emissora "NHK".

A operadora, que começou nesta quarta-feira a realizar as medições no reator 1, assegurou que, conforme às diretrizes da Agência de Segurança Nuclear japonesa, nos próximos dias analisará também a acumulação de gases nos encanamentos dos reatores 2 e 3.

A Tepco anunciou na noite de quarta-feira que a temperatura na estrutura de contenção do reator 2 da central se encontra abaixo de 100 graus centígrados, enquanto as unidades 1 e 3 seguem com menos de 80 graus, como resultado das operações de resfriamento da usina.

Os técnicos da central mantêm em funcionamento os sistemas de resfriamento para poder estabilizar os três reatores abaixo de 100 graus, inclusive no caso de emergências, o que representaria levá-los a uma parada fria e concluir a primeira fase do planejamento para solucionar a crise.

Outra das condições para por fim à crise da central de Fukushima, a pior dos últimos 25 anos, é reduzir a emissão de substâncias radioativas da usina, algo que o Governo e a operadora esperam conseguir em breve, informou a agência local "Kyodo".

O nível de radiação ao redor da usina caiu para 0,4 milisievert ao ano, abaixo do limite de segurança fixado pelo Governo de 1 milisievert ao ano, acrescentou a "Kyodo".

Embora os dados possam indicar que a central está perto de alcançar a parada fria, o que representa estabilizar os reatores, ainda é "muito cedo para fazer um julgamento", sobretudo quanto às leituras da radiação que ainda estão por confirmar, assegurou Junichi Matsumoto, porta-voz da Tepco.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8966,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Doador deixa US$ 130 mil em banheiro público para vítimas de tsunami no Japão

Dinheiro foi deixado em sacola de plástico com bilhete afirmando que deveria ser dado a moradores de cidade atingida.
29 de setembro de 2011

Um doador anônimo deixou mais de US$ 130 mil em um banheiro público do Japão com um bilhete que recomendava que o dinheiro seja doado para as vítimas do terremoto seguido de tsunami que atingiu o país em março.

Segundo o correspondente da BBC em Tóquio Roland Buerk, o dinheiro foi encontrado em uma sacola de plástico, em um banheiro da prefeitura da cidade de Sakado, nos arredores da capital japonesa.

No total, foram encontrados dez milhões de ienes em pequenos rolos de notas (mais de R$ 234 mil), junto com um bilhete, no banheiro para pessoas portadoras de deficiência.

"Estou sozinho. Por favor, deixe o povo de Tohoku usar isto (o dinheiro)", afirmava o bilhete escrito à mão.

Tohoku é uma cidade da região norte do Japão atingida pelo terremoto que devastou o país em março.

As autoridades da cidade de Sakado informaram que planejam doar o dinheiro para a Cruz Vermelha do Japão se o doador não pedir de volta dentro de três meses.

O correspondente da BBC afirma que, desde a tragédia de março, a população tem demonstrado generosidade e honestidade.

Um dos exemplos foi o caso do equivalente a US$ 50 milhões em dinheiro encontrados na zona do desastre e que foram entregues à polícia.

E também os US$ 30 milhões que foram recuperados de cofres encontrados em meio aos escombros.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8977,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Empresa vende cápsula contra tsunami no Japão

Equipamento de fibra de vidro seria capaz de flutuar e proteger até quatro adultos.
30 de setembro de 2011

Uma empresa japonesa levou ao mercado um pequeno abrigo que pode salvar vidas em caso de tsunamis e furacões.

A invenção da Cosmo Power é uma cápsula redonda, feita de fibra de vidro e que pode abrigar até quatro adultos.

Capaz de flutuar na água, o produto foi desenvolvido há quatro anos, mas só chegou ao mercado recentemente.

Cada cápsula custa o equivalente a quase R$ 7,5 mil.

Depois do tsunami que matou cerca de 21 mil pessoas no início do ano e de recentes tufões, a empresa diz ter recebido diversas encomendas.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 9660,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Reactor nuclear no Japão parou e ainda ninguém sabe porquê
04.10.2011

Um reactor da central nuclear de Genkai, no Sul do Japão, parou hoje automaticamente sem que ninguém saiba explicar porquê, admitiu a empresa responsável.

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Dos 54 reactores nucleares no Japão, apenas onze estão activos

O reactor 4 da central Genkai, em Saga, parou às 13h40 locais (05h40, hora em Portugal), precisou a companhia Kyushu Electric Power.

“Não identificámos qualquer anomalia, como por exemplo um aumento da radioactividade”, garantiu um porta-voz da empresa, citado pela agência AFP. “Estamos à procura da causa para esta paragem automática”, acrescentou.

A central nuclear de Genkai tem quatro reactores que entraram em funcionamento em 1975, 1981, 1994 e 1997. Por causa da suspensão do quarto reactor, a central tem apenas um em funcionamento, uma vez que dois já estavam parados para trabalhos de manutenção.

Ontem, um painel de 25 especialistas japoneses começou a debater a revisão da política nuclear no país, posta em causa pela crise de Fukushima. Esta defendia um aumento da electricidade de origem nuclear em 53% até 2030.

Dos 54 reactores nucleares no Japão, apenas onze estão activos. Depois do sismo de magnitude 9 na escala de Richter, a 11 de Março, e do tsunami que lhe seguiu, 15 reactores foram imediatamente suspensos. Os reactores que suspendam a actividade só poderão voltar a funcionar depois de passarem por testes de resistência e de obterem a aprovação das autoridades locais.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1514995
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão: AEIA apoia governo na descontaminação de Fukushima
4 de Outubro de 2011

Uma equipe da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) visitará o Japão entre 7 e 15 de outubro para dar apoio aos trabalhos de descontaminação das zonas próximas a cnuclear de Fukushima.

A equipa, composta por 12 analistas, apoiará o processo de retirada de resíduos radioativos, segundo informou o porta-voz do governo japonês, Osamu Fujimura, em declarações a agência de notícia local Kyodo.

«Esperamos avançar na descontaminação da área ao unir os conhecimentos especializados do Japão ao de outros países», disse o porta-voz.

Os trabalhadores que realizarão a limpeza, entre eles engenheiros civis, pintores e voluntários, participarão de um workshop de dois dias, que começa hoje, sobre o processo de descontaminação. Eles aprenderão como se proteger da radiação e quais as ferramentas necessárias para retirar as substâncias poluentes de esgotos e fundações.

A central de Fukushima foi danificada por conta do terramoto e do tsunami que atingiram a costa japonesa no dia 11 de março desse ano.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=534563
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão:Peritos AIEA em Fukushima para avaliar descontaminação
9 de Outubro de 2011

Uma equipa de especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) chegou hoje à cidade japonesa de Fukushima para avaliar os esforços no processo de descontaminação depois do mais grave acidente nuclear desde Chernobyl, em 1986.

A equipa, formada por 12 especialistas, planeia visitar explorações agrícolas, escolas e departamentos governamentais na prefeitura de Fukushima no nordeste do Japão.

Esta é segunda maior missão organizada pela AIEA desde que a crise nuclear teve início.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=535337
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Falta de energia no inverno deve afetar regiões Tohoku, Shikoku, Kyushu e Kansai
18/10/2011

A situação é mais grave em Kansai, onde a falta de energia chega a 8%


Com a chegada do inverno e as usinas nucleares fechadas para inspeções, muitas centrais elétricas fazem prognósticos apertados para os próximos meses. A falta de energia deve afetar principalmente as regiões Tohoku, Shikoku e Kyushu. A situação é mais grave em Kansai, onde a falta de energia chega a 8%.

http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... i_18102011
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão ainda considera fechar todas as usinas nucleares
18 de outubro de 2011

O Japão não descartou a possibilidade de fechar totalmente as usinas nucleares como uma opção para a futura política energética do país depois do pior acidente nuclear do mundo em 25 anos, informou o ministro da Economia, Comércio e Indústria, Yukio Edano.

"Estou certo de que vamos reduzir a geração de energia nuclear, mas se vamos reduzi-la a zero é uma outra questão", disse Edano à Reuters nos bastidores de uma reunião ministerial organizada pela Agência Internacional de Energia, em Paris.

Questionado se a interrupção da geração nuclear estava sendo considerada, Edano disse que "sim, ainda está sob consideração".

Anteriormente ele afirmou em entrevista coletiva que o Japão estava trabalhando na melhoria da sua eficiência energética e promoveria o desenvolvimento de fontes renováveis de energia e de usinas de geração a gás para compensar a perda de produção nuclear.

O ex-primeiro-ministro do Japão Naoto Kan concluiu em março que a geração de energia nuclear não valia mais o risco depois do terremoto e tsunami que incapacitaram a usina de Fukushima.

Mas seu sucessor, Yoshihiko Noda, tem sinalizado que a energia nuclear ainda pode desempenhar um papel por décadas e interesses pró-nucleares estão silenciosamente em campanha pelo setor.

O governo deixou que um painel de especialistas começasse um debate sobre a política energética do Japão. A preocupação pública com a segurança disparou depois do acidente de Fukushima, que obrigou 80 mil pessoas a deixarem suas casas e provocou temores sobre o abastecimento de água e alimentos.

Cerca de 70 por cento dos eleitores entrevistados em julho apoiaram o pedido de Kan de eliminar as usinas nucleares. Uma série de escândalos nas quais os reguladores e as empresas de energia tentaram influenciar audiências sobre reatores também prejudicou a confiança do público.

Noda reconheceu que as preocupações de segurança pública vão dificultar a construção de novos reatores nucleares, mas não chegou a dizer que a energia atômica não desempenhará nenhum papel até 2050.

Ele disse que as decisões sobre os reatores já em construção teriam de ser tomadas "caso a caso".

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7031,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão ainda estuda ampliar desocupações ao redor de Fukushima
21 de outubro de 2011

Mais de sete meses depois do pior acidente nuclear da sua história, o Japão ainda cogita ampliar a zona de desocupação em torno da usina de Fukushima, atingida por um terremoto e um tsunami em 11 de março, e onde ainda é registrado vazamento de radiação.

Depois das críticas sofridas pelo governo devido à demora na retirada dos moradores próximos da usina, especialistas ligados à Comissão de Segurança Nuclear do Japão estão revendo as diretrizes do país para desastres nucleares, e discutem a possibilidade de criar zonas de segurança de 30 quilômetros em torno das usinas, dentro das quais os moradores deverão se preparar para buscar abrigo ou fugir, segundo um documento preliminar divulgado na quinta-feira. Atualmente, a zona de segurança é de 10 quilômetros em torno das usina.

Outra proposta é a de recomendar que autoridades locais num raio de 50 quilômetros das usinas se preparem para distribuir comprimidos de iodo aos moradores, a fim de evitar casos de câncer de tireóide em virtude da exposição à radiação.

O comitê pretende rever o documento e finalizar suas recomendações sobre as zonas de evacuação no mês que vem. Mas uma nova revisão das diretrizes, mais completa, deve levar anos, segundo um funcionário do secretariado da Comissão de Segurança Nuclear.

Cerca de 80 mil moradores foram retirados compulsoriamente de um raio de 20 quilômetros em torno da usina de Fukushima Daiichi depois do acidente, e outros 30 mil deixaram suas casas num faixa de 20 a 30 quilômetros, embora alguns já comecem a voltar.

Em março, horas depois do acidente que danificou os sistemas de refrigeração da usina, o governo determinou que apenas quem estivesse a até três quilômetros de lá precisaria sair.

No dia seguinte, quando o aquecimento levou a fusões dos núcleos dos reatores e a enormes vazamentos de material radiativo, as autoridades determinaram a retirada dos moradores num raio de dez quilômetros em torno da usina. Horas depois, a recomendação foi ampliada para 20 quilômetros.

Os EUA e alguns outros países aconselham seus cidadãos a não chegarem a menos de 80 quilômetros da usina de Fukushima.

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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Japão e França vão aumentar a colaboração para descontaminar Fukushima
23 outubro '11

Os primeiros-ministros japonês e francês, Yoshihiko Noda e François Fillon, decidiram hoje em Tóquio "aumentar a colaboração" para descontaminar as zonas atingidas pela catástrofe nuclear de Fukushima.

Numa declaração conjunta, os dois chefes de governo afirmaram a vontade de ambos os países "cooperarem mais no domínio da descontaminação das áreas afetadas pelo acidente nuclear" e evidenciaram a necessidade de "uma transparência total sobre o assunto".

Noda e Fillon sublinharam a "importância vital da implementação dos mais altos níveis de segurança no domínio nuclear".

Os dois primeiros-ministros observaram ainda a "importância da independência das autoridades reguladoras da segurança" nuclear e de uma "revisão periódica e sistemática" das instalações nucleares.

A central de Fukushima, no nordeste do Japão, foi fortemente danificada pelo sismo e tsunami que abalaram o território nipónico a 11 de março deste ano.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... ual=3&tm=7
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Filme sobre Chernobyl chega ao público japonês pós-Fukushima
28 de outubro de 2011

O filme "Land of Oblivion" pode estar retratando as vítimas do desastre de Chernobyl, ocorrido há um quarto de século, mas o público japonês verá semelhanças gritantes com as manchetes atuais depois da crise nuclear de Fukushima.

O dano ambiental, zonas de exclusão e testes de radiação são apenas algumas das imagens do filme que lembram a catástrofe de Fukushima, que começou depois de uma série de explosões desencadeadas pelo terremoto e tsunami de 11 de março.

A roteirista e diretora Michale Boganim disse que havia concluído as filmagens quando soube do desastre na usina nuclear de Fukushima.

"Foi muito perturbador para mim, foi como uma repetição da história", disse ela após uma sessão de perguntas e respostas no Festival Internacional de Cinema de Tóquio.

"Land of Oblivion" acompanha Anya (Olga Kurylenko de "007 - Quantum of Solace"), cuja vida vira de ponta-cabeça quando seu marido, o bombeiro Piotr, é convocado no dia de seu casamento para combater um "incêndio florestal". Ele não volta para casa.

As plantas começam a murchar e soldados bloqueiam as ruas, mas ninguém sabe o que está acontecendo em Pripyat, uma cidade construída para trabalhadores de uma usina nuclear próxima, até que o governo admite o acidente nuclear dois dias depois, retirando do local uma população de 50 mil pessoas.

Dez anos depois, a cidade antes pitoresca de Pripyat se torna um deserto de apartamentos abandonados e cobertos de ervas daninhas, e Anya e outros personagens precisam lidar com o trauma de terem sido obrigados a deixar a terra natal.

O filme, produzido pela empresa francesa Les Filmes du Poisson, teve sua estreia mundial no Festival de Veneza no mês passado.

"Não quero ver as explosões, está implícito no filme. Eu não queria mostrar isso. Eu queria que as pessoas sentissem a sensação daqueles que viveram Chernobyl. Eu queria mostrar o drama", afirmou a cineasta.

O trauma da terra natal perdida é muito real em Fukushima, onde cerca de 80 mil pessoas foram obrigadas a se retirar por conta da crise nuclear e não sabem quando -- ou se -- poderão voltar para suas casas dentro da zona de exclusão de 20 quilômetros.

Isso teve pesadas consequências psicológicas, além da perda de empregos, medo da exposição de longo prazo à radiação e mesmo a discriminação.

Bogamim, que nasceu em Israel e estudou cinema em Paris e em Londres, disse que a segunda parte do filme foi gravada na própria zona de exclusão de Pripyat, com cenas filmadas nas casas onde os trabalhadores de Chernobyl costumavam ficar.

O filme teve um impacto claro sobre uma espectadora de Tóquio:

"Eu sinto como se fosse nosso filme", disse uma mulher.

http://www.estadao.com.br/noticias/arte ... 1724,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

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Desmontagem da usina de Fukushima vai levar mais de 30 anos
28 de outubro de 2011

O Japão vai precisar de mais de 30 anos para desmantelar a usina de energia nuclear de Fukushima, disse a Comissão de Energia Atômica nesta sexta-feira, destacando os desafios a longo prazo depois do pior acidente nuclear do mundo desde Chernobyl.

Um grande terremoto e tsunami desligaram as funções de resfriamento na usina de energia nuclear Fukushima Daiichi, propriedade da Empresa de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco), causando o derretimento das hastes de combustível e vazamento de radiação na atmosfera.

Um subcomitê da Comissão de Energia Atômica, que inclui vários especialistas que recomendaram a direção da política nuclear ao governo, pediram que a retirada das hastes de combustível nuclear derretidas começasse dentro de dez anos.

Na usina de Three Mile Island, nos Estados Unidos, a retirada de combustível começou seis anos e meio depois do acidente de 1979, mas provavelmente vai demorar mais tempo no complexo de Fukushima já que o prédio sofreu um acidente mais grave, disse o subcomitê em um esboço de relatório.

O subcomitê estimou que iria levar mais de três décadas para completar o processo de retirada das hastes de combustível derretidas dos reatores danificados e para desmantelar a usina, onde os trabalhadores ainda enfrentam altos níveis de água e destroços radioativos.

O relatório não forneceu os custos estimados para o processo total de desmontagem.

A Tepco admitiu que pode ser incapaz de retirar o combustível dos reatores por outros dez anos e especialistas dizem que a limpeza na usina pode levar décadas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 1758,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Mensagem por mauri »

Autoridade japonesa bebe água de Fukushima

Yasuhiro Sonoda bebeu copo de água retirada de poças localizadas embaixo de reator de usina nuclear danificada em março.
01 de novembro de 2011

Uma autoridade do Japão bebeu água coletada na usina nuclear de Fukushima, que teve seus reatores danificados pelo terremoto seguido de tsunami que atingiram o Japão em março.

Yasuhiro Sonoda, porta-voz parlamentar do gabinete de governo, bebeu o copo de água demonstrando nervosismo depois que jornalistas o desafiaram a provar que a água da região não tem risco de contaminação durante uma entrevista coletiva transmitida pela televisão.

A água bebida pela autoridade foi retirada de poças localizadas embaixo dos prédios de dois reatores da usina danificada.

Esta água passou por um processo de descontaminação e já está sendo usada para outros fins, como regar plantas, por exemplo.

Em outro sinal de confiança no plano para conter o vazamento radioativo na usina, as autoridades do Japão informaram que vão permitir que jornalistas visitem a usina no dia 12 de novembro.

Será a primeira vez que jornalistas visitam a área desde o dia 11 de março, quando Fukushima foi danificada pelo terremoto seguido de tsunami. A zona de exclusão de 20 quilômetros em volta da usina nuclear ainda está em vigor e dezenas de milhares de pessoas tiveram que abandonar suas casas.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3249,0.htm
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Re: Emergência nuclear após o terremoto no Japão

Mensagem por mauri »

Japão: Detetado novo problema na central de Fukushima
2 de Novembro de 2011

As autoridades detetaram um gás radioativo associado à fissão nuclear, processo de produção de energia através da desintegração de um átomo de um elemento pesado, na central de Fukushima, sintoma de que pode existir um novo problema num dos reatores.

Para travar um eventual incidente, a Tokyo Electric Power (TepCo), começou a injetar água com ácido bórico, substância utilizada para neutralizar reações nucleares, por prevenção, sendo que, segundo a operadora, não existem, para já, sinais de aumento dos níveis de temperatura pressão ou radiação dos reatores.

O gás que provém do interior de um dos reatores indica a presença de xénon, que pode ser a substância através da qual pode ocorrer uma fissão nuclear inesperada ainda que de pequena escala, indicou a agência Kyodo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=539727
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