Página 3 de 3

Re: Acabar com a Energia Nuclear

Enviado: sábado ago 04, 2012 10:51 pm
por mauri
Yoshihiko Noda se reunirá com opositores à energia nuclear
Primeiro-ministro japonês quer explicar a necessidade das usinas nucleares voltarem a operar
03/08/2012

O primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, planeja se reunir na próxima semana com um grupo de cidadãos japoneses que regularmente se manifestam contra a energia nuclear em frente ao seu escritório em Tokyo, revelou o jornal Mainichi.

A decisão teria sido motivada dentro do governo e do Partido Democrático, ao qual pertence, já que poderia ser visto como um governante que não atende as vozes de sua população. Noda planeja explicar aos seus interlocutores porque é necessária a reativação das usinas nucleares e dizer que compreende suas preocupações sobre o temor do uso da energia nuclear.

Os protestos se intensificaram desde que foram reativados os reatores da usina de Oi. Todas as sextas-feiras um grupo cada vez maior de manifestantes se reúne em frente ao escritório do primeiro-ministro para expor sua oposição à política energética do governo.


http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... r_03082012

Re: Acabar com a Energia Nuclear

Enviado: segunda ago 06, 2012 11:32 pm
por mauri
Japão recorda Hiroshima à sombra do desastre de Fukushima
06.08.2012


Milhares de pessoas lembraram nesta segunda-feira o bombardeamento atómico de Hiroshima, há 67 anos. Como pano de fundo a crescente contestação à energia nuclear depois do desastre de Fukushima.

Imagem
Lanternas de papel no rio Motoyasu em Hiroshima

Sobreviventes, familiares das vítimas, membros do governo e convidados estrangeiros assistiram à cerimónia anual no Memorial da Paz, erguido no local da explosão.

Às 8h15 (hora local), as badaladas de um sino assinalaram o início de um minuto de silêncio, à hora precisa em que, a 6 de Agosto de 1945, o bombardeiro americano Enola Gay largou a bomba que transformou esta cidade japonesa num inferno nuclear. 140 mil pessoas morreram.

Cerca de 50 mil pessoas participaram na cerimónia oficial e milhares de outras espalharam-se por numerosas manifestações, concertos e palestras organizados em Hiroshima, a cidade-símbolo da oposição ao nuclear.

Uma dessas manifestações, que juntou cerca de 700 pessoas, reuniu sobreviventes de Hiroshima e habitantes da zona em redor da central nuclear de Fukushima, região que foi evacuada depois do acidente nuclear de 11 de Março de 2011.

A maioria dos sobrevientes da bomba, conhecidos pelo nome de hibakusha, opõe-se firmemente a toda e qualquer utilização da energia atómica. “Queremos trabalhar com as pessoas de Fukushima. Juntar as nossas vozes para que o nuclear nunca mais faça vítimas”, disse à AFP um desses sobreviventes, Toshiyuki Mimaki, de 70 anos.

O Japão é o palco de um movimento de contestação antinuclear cada vez mais possante, principalmente depois de o primeiro-ministro Yoshihiko Noda, ter decidido em Junho reactivar dois reactores atómicos.

Noda justificou esta decisão pelo risco de penúria de electricidade no país. O Japão, que antes do acidente de Fukushima se preparava para lançar uma política de desenvolvimento do nuclear para colmatar a sua falta de recursos energéticos, teve que se abster da totalidade dos 50 reactores em Maio e Junho.

Tirando os dois reactores reactivados, os outros 48 continuam parados, seja por causa do sismo e do tsunami que provocou o desastre nuclear, seja devido a medidas de precaução suplementar exigidas pelas autoridades depois da catástrofe de 11 de Março de 2011.

“Peço ao governo para desenvolver, sem demoras, uma política energética que preserve a segurança dos habitantes”, lançou o presidente da câmara de Hiroshima, Kazumi Matsui. O primeiro-ministro respondeu-lhe sem hesitações: “vamos desenvolver uma política mista, graças à qual as pessoas poderão sentir-se em segurança a médio e longo prazo.”

Mas os manifestantes antinuclear não lhe deram ouvidos, e em frente da sede da Chugoku Electric Power, uma companhia de electricidade regional que possui centrais nucleares, gritaram bem alto “Noda demite-te, abaixo a energia nuclear”.

O bombardeamento de Hiroshima foi seguido pelo de Nagasaki, que fez 70 mil mortos no dia 9 de Agosto. Estes ataques precipitaram a capitulação do Japão e o fim da Segunda Guerra mundial, no dia 15 de Agosto de 1945.

http://www.publico.pt/Mundo/japao-recor ... ma-1557968

Re: Acabar com a Energia Nuclear

Enviado: quinta ago 09, 2012 5:50 pm
por mauri
Estudante de Fukushima pede em Nagasaki eliminação das armas nucleares
Há 67 anos, bomba atômica destruiu a cidade japonesa

09/08/2012


Uma estudante de uma escola de Fukushima dissertou numa reunião pela paz realizada em Nagasaki sobre a situação na sua comunidade depois da catástrofe nuclear ocorrida no ano passado, informou a NHK. Sakura Takano viajou para Nagasaki para assistir à cerimônia desta quinta-feira para lembrar que há 67 anos os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica, durante da Segunda Guerra Mundial, que devastou a cidade.

Takano, moradora da cidade de Minamisoma, próxima a danificada usina nuclear de Fukshima, foi nomeada Embaixadora da Paz e entregará petição contra as armas nucleares para a Organização das Nações Unidas. No encontro que a jovem teve com estudantes de escolas de todo o Japão, disse que a crise nuclear segue afetando Fukushima, e que apesar de ter transcorrido um ano e meio desde o triplo desastre ainda há pessoas alojadas em moradias provisórias.

A estudante ressaltou que todos devem aprender com a situação de Fukushima e apoiar a reconstrução da região. As atividades da jovem não se limitaram aos discursos. Ela também esteve na estação de Nagasaki para recolher assinaturas contra as armas nucleares.

Takano viajará para a Suíça para entregar sua petição pacifista na sede das Nações Unidas.

http://www.ipcdigital.com/br/Noticias/J ... s_09082012

Re: Acabar com a Energia Nuclear

Enviado: quarta jan 16, 2013 1:53 pm
por HLopes
moderado artº9, mauri
enviada mp.