joaocunharamos Escreveu: ↑domingo out 18, 2020 1:01 am
Sim... mas custa 600€
O FreeDS com Shelly EM custa 120€ ou pouco mais.
Eu estava a tentar fazer gestão de dois termoacumuladores em simultâneo (cozinha e banhos) e a pensar se um dimmer e dois reles me bastavam (20€ Shelly Dimmer + 20€ Shelly 2.5 + 60€ Shelly EM). Talvez use Fibaro para ficar a automação toda igual mas Shelly é claramente mais barato (3x). Queria evitar a placa de PWM por não ter garantia, assistência ou suporte a longo prazo e por ser difícil de passar a outro proprietário no futuro. Estava a pensar numa solução que pudesse recomendar à comunidade.
Bom dia.
Estou em fase de finalizar orçamento para uma avançar com moradia de cerca de 210m2 de área construída, no Baixo Alentejo. Somos dois adultos e um menino de 2 anos e meio e esperamos vir a ser 4 no próximo ano ou no seguinte. Pesquisando por casas inteligentes, encontrei este fórum e pelo que tenho visto, dou-vos os parabéns por esta partilha de ideias e informações fantásticas.
Para um leigo em quase todas as matérias e inexperiente na construção de uma casa, é fantástico ver este trabalho. Queria fazer algumas perguntas e se puderem depois tirar-me essas dúvidas ou aconselhar, fico muito grato.
- Estou a pensar integrar e colocar em muitas tomadas versões da Shelly para as tornar inteligentes e controladas remotamente via wifi. Assim como integrar a versão da Shelly para os interruptores e sistemas elétricos como estores, portão. Não fiquei com a certeza é quais são cada um das versões para cada tipo de situação, se há diferenças. Shelly porque do que vi e li por aqui parece ser uma solução excelente em termos de qualidade/serviço/preço. E depois também gostaria de entender se será simples e como integrar tudo no Home Assistant ou semelhante.
- Também me parece interessante a peça que simula o contacto físico, para controlar remotamente os aparelhos em que o toque tem que existir. Não tenho é a certeza de como funcionaria essa solução no caso de se ter que acionar diferentes botões pelo toque, remotamente.
- Sem painéis fotovoltaicos, ter painel solar com termosifão para aquecer a água em exclusivo e uma resistência para salvaguardar será a melhor solução e a mais económica a longo prazo? Ou a alternativa do gás em vez de resistência?
Eu vou ter uma salamandra a pelletes e falaram-me na hipótese de usar a mesma como complemento de aquecimento das águas ao painel solar. Não sei se têm algum conselho em relação a esta situação. Justificará? Pelo que me indicaram entre uma salamandra normal e o sistema que serve para aquecer as águas também ( e tb para fazer aquecimento central se quiser instalar ) pode ir até 3000€ de diferença.
Neste campo, também gostava de saber quantos litros deveria ter o termosifão para estar tranquilo, para uns 4 banhos por dia e para todos os efeitos, incluindo a hipótese, se se justificar, de ter os elecrodomésticos (maq lavar loiça e roupa) com entrada para águas quentes.
O nosso perfil de consumidor de electricidade da EDP comercial, neste diferente e com confinamentos à mistura, andará em média nos entre os 175-200kwh/mês. Um mês ou outro com maior consumo, já próximo dos 300kwh. Mas a moda até é mais baixa.
No quadro atual não fazemos utilização de energias renováveis, temos ar condicionado ( 4 máquinas inverter que posso transportar para a nova moradia, por exemplo) e a água é aquecida por gás normal. Sem carros elétricos ou outros. Talvez gastemos 5/6 garrafas grandes de gás por ano.
Estou mesmo com muitas dúvidas em relação ao aquecimento das águas. A ideia inicial como disse seria colocar apenas painel solar e termosifão para o efeito ( é o que tenho no projecto da casa, uma vez que seria obrigatório ter painel solar ). Agora fiquei bastante empolgado com tudo o que fui vendo por aqui, os vídeos do Roberto, e estou a pensar, a tentar, seguir alguns conselhos e ideias. Tenho algum receio é que não consiga ninguém para fazer a parte elétrica, uma vez que eu estou mesmo fora do assunto.
Por exemplo, se conseguisse adquerir o "apetrecho" para fazer a gestão da
eletricidade produzida em excedente por painéis fotovoltaicos, para injetar nos aparelhos elétricos correspondentes, quase que parece um erro não apostar no autoconsumo e talvez até abdicar do painel solar e termosifão (talvez não se justificasse o investimento no painel solar só para aqs?), e ao invés utilizar em exclusivo um termoacumulador, ou dois, com capacidade suficiente para não ter problemas com o aquecimento das águas. Ou arranjar outras estratégias como ter duas resistências diferentes, uma mais baixa ( não sei se tem que ser de origem ou se um electricista pode mudar o aparelho ), programar a máquina para ligar só nos períodos mais baratos...
Aqui também tinha a questão de saber quantos litros deveria ter o termoacumulador, ou os dois, e como ligar, para estar tranquilo, para os banhos e se justificava a entrada para águas quentes nos electrodomésticos.
- Em relação aos fotovoltaicos estou mesmo na duvida em relação à quantidade de painéis vs kwh produzidos. Isto para depois fazer um cálculo da necessidade que poderia ter sem ter que perder muito do consumo dos mesmos. Isto com a ideia de ter (quase) tudo elétrico.
- Com estes sistemas, qual a exequibilidade e viabilidade de conseguir aquecer as casas de banho de alguma forma?
Por exemplo, pensando também na salamandra a pellets?
Tenho muitas outras dúvidas e um entusiasmo grande em ver as suas soluções e ideias fenomenais. Espero conseguir acompanhar e antes de iniciar as instalações, conseguir preparar as coisas de forma a ter a casa o mais inteligente e eficiente possível.
Se puderem ajudar-me, fico-vos muito agradecido.
Muitas Parabéns pelos conteúdos e continuem o excelente trabalho com ainda mais força!
Grande abraço.
Peço desculpa se o tópico para colocar as questões não era o correcto.