Crise em Portugal tema de documentário Espanhol
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Crise em Portugal tema de documentário Espanhol
acho que esta noticia merece ser discutida aqui:
país descrito como "o mais desigual da europa"
crise em portugal foi tema de documentário transmitido pela televisão espanhola
a crise em portugal foi tema de um documentário de 45 minutos transmitido ontem à noite no programa "en portada", um dos principais espaços de grande reportagem do canal 2 da televisão espanhola, tve.
a descrição foi a de um país que "é o mais desigual da europa, onde 20 por cento da população roça a pobreza" e no qual a população vive "com a auto-estima mais baixa da ue a 25", num clima de "depressão e desânimo".
percorrendo portugal de norte a sul e registando declarações de membros do governo, especialistas, académicos, autarcas e cidadãos anónimos o programa abordou alguns dos aspectos mais preocupantes da realidade social e económica portuguesa.
temas como a desertificação, o isolamento do interior, o fecho de serviços de saúde e escolas devido ao despovoamento de várias regiões, a burocracia, os atrasos nas obras e as perdas de empregos na indústria marcaram a viagem da equipa de reportagem espanhola.
o documentário visitou, entre outras, povoações como escalhão, próximo do vale do côa, onde um pastor dizia que "até as pedras levam", numa referência à venda de granito para espanha.
a aldeia de rabal, bragança, a cidade de mirandela, em trás-os-montes, as lotas de peniche e de lagos foram algumas das regiões percorridas. ao longo dos 45 minutos, o documentário descreveu a situação que vivem povoações isoladas "onde o ciclo vicioso" do despovoamento levou os habitantes a sentirem-se isolados e esquecidos pelos centros de poder.
"a economia expandiu-se, com a adesão à europa, mas não se modernizou", referia o documentário, notando, por exemplo, a falta de modernização de algumas fábricas têxteis ou as dificuldades da frota de pesca portuguesa que trás para terra apenas 25 por cento do que o país consome.
o documentário incluiu referências aos 60 milhões de euros acima do previsto que custaram os estádios do euro 2004, aos atrasos na extensão do metro e no túnel do marquês.
difícil situação económica
com declarações de victor constâncio, sobre o défice das contas públicas, do ministro da economia manuel pinho, sobre os objectivos do governo de "ajustar as contas públicas e estimular empresas privadas", o documentário procurou apresentar um retrato da situação económica em portugal.
referiu, por exemplo, que "no meio da crise o sector da banca registou um aumento de 30 por cento nos lucros" e que, "numa contradição evidente" portugal tem "um dos espaços comerciais maiores da europa"."apesar de tudo o consumo teima em não baixar", comentou o autor da reportagem.
aludindo à governação de josé sócrates, o documentário referiu que o primeiro-ministro "não tem contestação no governo", que as críticas da oposição "são débeis" e que, ao fim do mandato "o sucesso ou o falhanço da agenda de governação dependerá exclusivamente do chefe do governo".
apesar da crise, o documentário dá conta dos esforços em várias áreas para ultrapassar a situação, modernizar a indústria, requalificar zonas turísticas no algarve e reforçar o investimento em investigação e tecnologia.
como exemplo cita o sucesso de algumas fábricas de têxtil e calçado, o modelo adoptado na autoeuropa e os avanços no sector da cortiça, visitando ainda o centro de formação de famalicão.
igualmente a merecer atenção a tentativa de várias zonas mais isoladas do interior português de apostarem em acções conjuntas transfronteiriças com vizinhas espanholas, no intuito de criar "euro-regiões" que possam beneficiar de mais apoios europeus.
"é um país sereno, educado, por vezes lento, que luta à sua maneira para sair da crise. das várias crises", conclui o documentário.
fonte:
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idcanal=63
[/img]
país descrito como "o mais desigual da europa"
crise em portugal foi tema de documentário transmitido pela televisão espanhola
a crise em portugal foi tema de um documentário de 45 minutos transmitido ontem à noite no programa "en portada", um dos principais espaços de grande reportagem do canal 2 da televisão espanhola, tve.
a descrição foi a de um país que "é o mais desigual da europa, onde 20 por cento da população roça a pobreza" e no qual a população vive "com a auto-estima mais baixa da ue a 25", num clima de "depressão e desânimo".
percorrendo portugal de norte a sul e registando declarações de membros do governo, especialistas, académicos, autarcas e cidadãos anónimos o programa abordou alguns dos aspectos mais preocupantes da realidade social e económica portuguesa.
temas como a desertificação, o isolamento do interior, o fecho de serviços de saúde e escolas devido ao despovoamento de várias regiões, a burocracia, os atrasos nas obras e as perdas de empregos na indústria marcaram a viagem da equipa de reportagem espanhola.
o documentário visitou, entre outras, povoações como escalhão, próximo do vale do côa, onde um pastor dizia que "até as pedras levam", numa referência à venda de granito para espanha.
a aldeia de rabal, bragança, a cidade de mirandela, em trás-os-montes, as lotas de peniche e de lagos foram algumas das regiões percorridas. ao longo dos 45 minutos, o documentário descreveu a situação que vivem povoações isoladas "onde o ciclo vicioso" do despovoamento levou os habitantes a sentirem-se isolados e esquecidos pelos centros de poder.
"a economia expandiu-se, com a adesão à europa, mas não se modernizou", referia o documentário, notando, por exemplo, a falta de modernização de algumas fábricas têxteis ou as dificuldades da frota de pesca portuguesa que trás para terra apenas 25 por cento do que o país consome.
o documentário incluiu referências aos 60 milhões de euros acima do previsto que custaram os estádios do euro 2004, aos atrasos na extensão do metro e no túnel do marquês.
difícil situação económica
com declarações de victor constâncio, sobre o défice das contas públicas, do ministro da economia manuel pinho, sobre os objectivos do governo de "ajustar as contas públicas e estimular empresas privadas", o documentário procurou apresentar um retrato da situação económica em portugal.
referiu, por exemplo, que "no meio da crise o sector da banca registou um aumento de 30 por cento nos lucros" e que, "numa contradição evidente" portugal tem "um dos espaços comerciais maiores da europa"."apesar de tudo o consumo teima em não baixar", comentou o autor da reportagem.
aludindo à governação de josé sócrates, o documentário referiu que o primeiro-ministro "não tem contestação no governo", que as críticas da oposição "são débeis" e que, ao fim do mandato "o sucesso ou o falhanço da agenda de governação dependerá exclusivamente do chefe do governo".
apesar da crise, o documentário dá conta dos esforços em várias áreas para ultrapassar a situação, modernizar a indústria, requalificar zonas turísticas no algarve e reforçar o investimento em investigação e tecnologia.
como exemplo cita o sucesso de algumas fábricas de têxtil e calçado, o modelo adoptado na autoeuropa e os avanços no sector da cortiça, visitando ainda o centro de formação de famalicão.
igualmente a merecer atenção a tentativa de várias zonas mais isoladas do interior português de apostarem em acções conjuntas transfronteiriças com vizinhas espanholas, no intuito de criar "euro-regiões" que possam beneficiar de mais apoios europeus.
"é um país sereno, educado, por vezes lento, que luta à sua maneira para sair da crise. das várias crises", conclui o documentário.
fonte:
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idcanal=63
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por acaso não foram às aldeizinhas de espanha, onde o diabo perdeu as botas e que são tão isoladas e pobres quanto as nossas, ou foram..?
e normalmente nessas entrevistas escolhem sempre as pessoas com baixa escolaridade e pior aparência.. porque será?
querem transmitir um portugal pobre e deprimido, logo que lugar melhor para retratar isso do que uma aldeia, em que se entrevista um pastor, que nem deve saber ler..
advogados e jornalistas deviam ir todos à guilhotina..
e normalmente nessas entrevistas escolhem sempre as pessoas com baixa escolaridade e pior aparência.. porque será?
querem transmitir um portugal pobre e deprimido, logo que lugar melhor para retratar isso do que uma aldeia, em que se entrevista um pastor, que nem deve saber ler..
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3º sócio novaenergia
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enfim o que eu digo é dor de cotovelo, agora dos galegos tenho pena pois esses serão sempre os "pretos", salvo seja, dos espanhois.
40595 a bordo de uma Vectrix.
Procuro pontos de carga para veículos eléctricos, contacte-me! 915001177
Mapa dos pontos de carga
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boas
que raio de mania usar as nossas aldeias para passar a imagem do nosso pais la fora. quanto aos espanhois esses sempre tiveram a mania de serem superiores, mas afinal sao iguais nós. se eles pagassem os mesmos impostos que nos e vissem o mesmo resultado que nós, de certeza que nao teriam o animo tao elevado, seria bem pior que o nosso.
eles tambem têm problemas e alguns bem mais graves que nós (terrorismo). têm sim politicos mais eficazesque os nossos (nao quero dizer melhores) onde tudo o que têm a fazer e feito antes e nao depois, nós por cá e ao contrario em tudo.
que raio de mania usar as nossas aldeias para passar a imagem do nosso pais la fora. quanto aos espanhois esses sempre tiveram a mania de serem superiores, mas afinal sao iguais nós. se eles pagassem os mesmos impostos que nos e vissem o mesmo resultado que nós, de certeza que nao teriam o animo tao elevado, seria bem pior que o nosso.
eles tambem têm problemas e alguns bem mais graves que nós (terrorismo). têm sim politicos mais eficazesque os nossos (nao quero dizer melhores) onde tudo o que têm a fazer e feito antes e nao depois, nós por cá e ao contrario em tudo.
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