Rui Rio diz que não há condições para impor portagens
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Rui Rio diz que não há condições para impor portagens
rui rio diz que sem alternativas "não há condições" para impor portagens
o presidente da câmara do porto, rui rio, afirmo u hoje no porto que não há condições para impor portagens à entrada das cidades em portugal enquanto não existirem alternativas de transportes públicos de qualidade.
"não podemos pôr o carro à frente dos bois e, portanto, uma solução dessas só é equacionável quando tivermos transportes públicos de qualidade", disse rui rio, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia de atribuição do prémio internacional best of wine tourism às caves ferreira de vinho do porto.
o autarca recordou, a propósito, que, no caso do porto, já se discute h á anos uma linha de metro para gondomar, que vem sendo permanentemente adiada.
"não vamos agora taxar os carros que vêm de gondomar para o porto, quando não há alternativas viáveis", acrescentou.
rui rio comentava, assim, a notícia de que o governo está a negociar com a associação nacional de municípios a introdução de portagens à entrada das principais cidades para dissuadir o uso do automóvel e reduzir as emissões de co2.
a proposta, dos secretários de estado do ambiente, humberto rosa, e dos transportes, ana paula vitorino, está a ser discutida com a anmp, uma vez que qualquer decisão sobre a matéria cabe às autarquias, noticia o jornal de negócios (jdn) na sua edição de hoje.
a medida, que terá sido sugerida pelas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (ccdr) incidiria inicialmente sobre lisboa e porto, podendo estender-se, depois, a outras cidades do país, na sequência dos bons resultados obtidos em cidades como londres e estocolmo.
a ser adoptada, esta seria mais uma medida no esforço para diminuir as emissões de co2 (dióxido de carbono) no sector dos transportes.
outras medidas poderiam passar pelo aumento da componente ambiental no imposto automóvel (que em 2008 representará 60 por cento deste imposto), pela incorporação de 10 por cento de biocombustíveis nos consumos até 2010 e pela limitação de emissões de co2 na frota do estado.
jornal de negócios com lusa
o presidente da câmara do porto, rui rio, afirmo u hoje no porto que não há condições para impor portagens à entrada das cidades em portugal enquanto não existirem alternativas de transportes públicos de qualidade.
"não podemos pôr o carro à frente dos bois e, portanto, uma solução dessas só é equacionável quando tivermos transportes públicos de qualidade", disse rui rio, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia de atribuição do prémio internacional best of wine tourism às caves ferreira de vinho do porto.
o autarca recordou, a propósito, que, no caso do porto, já se discute h á anos uma linha de metro para gondomar, que vem sendo permanentemente adiada.
"não vamos agora taxar os carros que vêm de gondomar para o porto, quando não há alternativas viáveis", acrescentou.
rui rio comentava, assim, a notícia de que o governo está a negociar com a associação nacional de municípios a introdução de portagens à entrada das principais cidades para dissuadir o uso do automóvel e reduzir as emissões de co2.
a proposta, dos secretários de estado do ambiente, humberto rosa, e dos transportes, ana paula vitorino, está a ser discutida com a anmp, uma vez que qualquer decisão sobre a matéria cabe às autarquias, noticia o jornal de negócios (jdn) na sua edição de hoje.
a medida, que terá sido sugerida pelas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (ccdr) incidiria inicialmente sobre lisboa e porto, podendo estender-se, depois, a outras cidades do país, na sequência dos bons resultados obtidos em cidades como londres e estocolmo.
a ser adoptada, esta seria mais uma medida no esforço para diminuir as emissões de co2 (dióxido de carbono) no sector dos transportes.
outras medidas poderiam passar pelo aumento da componente ambiental no imposto automóvel (que em 2008 representará 60 por cento deste imposto), pela incorporação de 10 por cento de biocombustíveis nos consumos até 2010 e pela limitação de emissões de co2 na frota do estado.
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concordo plenamente com rui rio. e acrescento - não só os transportes públicos de uma qualidade, digamos razoável, como um bom funcionamento destes e sobretudo uns bons parques de estacionamento nas periferias, junto do metro e transportes públicos. estacionamentos grátis e vigiados, para que as pessoas podem deixar os carros sem receio que sejam roubados ou danificados.
um sistema bastante bom funciona em coimbra. quem vem de fora, pode deixar o carro no estacionamento vigiado e continuar usando os transportes especilamente destinados para o efeito. não é caro, é cómodo e funcional.
um sistema bastante bom funciona em coimbra. quem vem de fora, pode deixar o carro no estacionamento vigiado e continuar usando os transportes especilamente destinados para o efeito. não é caro, é cómodo e funcional.
Um abraço
Hynek
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Portagens nas cidades?
exmos colegas,
conhecendo eu bem o porto, não estou a ver onde se colocariam as portagens, uma vez que há centenas de ruas e ruelas que atravessam a circunvalação (via mais ou menos delimitadora da cidade, junto com o douro) , e seria impraticável instalar portagens em todas elas.
outra solução seria a obrigatoriedade de aquisição de um selo especial (a colar no vidro) para quem circulasse na cidade.
a pergunta sobre a rede de transportes públicos é a seguinte:
- cria-se uma rede de transportes públicos boa para "obrigar" os particulares a ficarem na periferia/parque, ou veda-se parte das cidades aos particulares para que os transportes públicos sejam obrigados a modernizarem-se?
cumprimentos
p reis
conhecendo eu bem o porto, não estou a ver onde se colocariam as portagens, uma vez que há centenas de ruas e ruelas que atravessam a circunvalação (via mais ou menos delimitadora da cidade, junto com o douro) , e seria impraticável instalar portagens em todas elas.
outra solução seria a obrigatoriedade de aquisição de um selo especial (a colar no vidro) para quem circulasse na cidade.
a pergunta sobre a rede de transportes públicos é a seguinte:
- cria-se uma rede de transportes públicos boa para "obrigar" os particulares a ficarem na periferia/parque, ou veda-se parte das cidades aos particulares para que os transportes públicos sejam obrigados a modernizarem-se?
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Re: Portagens nas cidades?
salvo ter me escapado alguma coisa, a tua pergunta tem sentidos contraditórios. do meu ponto de vista:preis205 Escreveu:exmos colegas,
conhecendo eu bem o porto, não estou a ver onde se colocariam as portagens, uma vez que há centenas de ruas e ruelas que atravessam a circunvalação (via mais ou menos delimitadora da cidade, junto com o douro) , e seria impraticável instalar portagens em todas elas.
outra solução seria a obrigatoriedade de aquisição de um selo especial (a colar no vidro) para quem circulasse na cidade.
a pergunta sobre a rede de transportes públicos é a seguinte:
- cria-se uma rede de transportes públicos boa para "obrigar" os particulares a ficarem na periferia/parque, ou veda-se parte das cidades aos particulares para que os transportes públicos sejam obrigados a modernizarem-se?
cumprimentos
p reis
- as pessoas passam utilizar os transportes públicos se estes forem bons, seguros, eficientes e não muito caros (devem ser bem subsidiados). as pessoas então podem ter uma opção viável, até mais cómoda.
- se se vedarem partes de cidades, os transportes públicos nunca terão necessidade de se modernizar, pois vão ter clientes assegurados sem esforço. assim nunca vai evoluir.
Um abraço
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a questão do preço dos transportes colectivos é pertinente, pois por vezes fica tão caro como levar a viatura própria para o trabalho, isto não havendo greves pois se estas existirem, nem compensa tirar o passe social.
e o que temos é os transportes vazios ou com uma ou duas pessoas.
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bem, quanto aos transportes públicos têm muito que se lhe diga.. um autocarro consome em média 30litros/100km. se todas as pessoas usassem os transportes públicos iria significar um aumento desses veículos.. não sei até que ponto seria mais benéfico.
e depois, andar em transportes públicos é sempre uma aventura.. desde os encontrões até ao cheiro a chulé.
acho que a solução para combater a poluição nas cidades não passa pelo aumento do número de autocarros, táxis, barcos, etc a circular para garantir um melhor serviço..
passará pelo uso de veículos verdes (eléctricos, movidos a hidrogénio, etc..). se os próprios autocarros, táxis, barcos, etc passarem a movimentarem-se com "energias limpas", aí sim, defendo o uso de transportes públicos.
e depois, andar em transportes públicos é sempre uma aventura.. desde os encontrões até ao cheiro a chulé.
acho que a solução para combater a poluição nas cidades não passa pelo aumento do número de autocarros, táxis, barcos, etc a circular para garantir um melhor serviço..
passará pelo uso de veículos verdes (eléctricos, movidos a hidrogénio, etc..). se os próprios autocarros, táxis, barcos, etc passarem a movimentarem-se com "energias limpas", aí sim, defendo o uso de transportes públicos.
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- um carro que gasta 6 l/100 km e leva 1 pessoaescalavardo Escreveu:bem, quanto aos transportes públicos têm muito que se lhe diga.. um autocarro consome em média 30litros/100km. se todas as pessoas usassem os transportes públicos iria significar um aumento desses veículos.. não sei até que ponto seria mais benéfico.
e depois, andar em transportes públicos é sempre uma aventura.. desde os encontrões até ao cheiro a chulé.
acho que a solução para combater a poluição nas cidades não passa pelo aumento do número de autocarros, táxis, barcos, etc a circular para garantir um melhor serviço..
passará pelo uso de veículos verdes (eléctricos, movidos a hidrogénio, etc..). se os próprios autocarros, táxis, barcos, etc passarem a movimentarem-se com "energias limpas", aí sim, defendo o uso de transportes públicos.
- um autocarro que gasta 30 l/100 km e leva 30 pessoas polui 6 vezes menos para transportar o mesmo número de pessoas
- sim, sem dúvida, estes autocarros tem obrigação acrescida a andar a energias limpas
- podem ser perfeitamente mais cómodos
Um abraço
Hynek
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hynek, não te esqueças que um carro sai de manhã de casa, e quando chega ao trabalho normalmente é estacionado e só volta a andar (emitir poluentes) ao fim da tarde quando as pessoas saiem do trabalho.
já um autocarro circula o dia todo.. já para não falar dos táxis, que também são transportes públicos. logo aí estou a ver algumas vantagens nos transportes particulares.
mas nenhuma das opções é solução, logo não penses que estou a defender o transporte particular, em deterimento do transporte público.
não vejo solução a curto prazo, a não ser que realmente se avançe de vez para o eléctrico e para o hidrogénio, pelo menos nos transportes públicos.
já um autocarro circula o dia todo.. já para não falar dos táxis, que também são transportes públicos. logo aí estou a ver algumas vantagens nos transportes particulares.
mas nenhuma das opções é solução, logo não penses que estou a defender o transporte particular, em deterimento do transporte público.
não vejo solução a curto prazo, a não ser que realmente se avançe de vez para o eléctrico e para o hidrogénio, pelo menos nos transportes públicos.
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rui rio devia, se tivesse vergonha, era estar calado, borrar a cara com "resíduos sólidos de vacaria" e sair de fininho da minha cidade.
(peço desculpa mas nunca suportei este tipo de gente).
se esse político desonesto tivesse a mais pequena preocupação com mobilidade, já há muito teria dado instruções às autoridades policiais para actuarem eficazmente (tolerância zero) relativamente aos estacionamentos sobre os passeios, em segunda fila, etc. etc. etc. que são responsáveis por uma mobilidade reduzida a 50% no máximo.
todos os que conhecem o porto, conhecem o espectáculo geral e constante de a maioria das ruas estarem estranguladas total e parcialmente poelo comportamento irresponsável e egoista, mas, principalmente impune, de um número significativo de automobilistas.
em vez de gastarem furtunas a fazer túneis e viadutos (é verdade, obras->comissões) que apenas levam os automóveis ao proximo engarrafamento, poderia instituir a tolerância zero, resolver assim os problemas do trânsito e da mobilidade e ainda criar receita em vez de despeza.
isto já para não falar em toda a actuação de um animal desta índole que pode ser considerado um autêntico criminoso ambiental (e, claro, cultural).
querem ver-me zangado??????
pois
falem-me do rui rio
am
(peço desculpa mas nunca suportei este tipo de gente).
se esse político desonesto tivesse a mais pequena preocupação com mobilidade, já há muito teria dado instruções às autoridades policiais para actuarem eficazmente (tolerância zero) relativamente aos estacionamentos sobre os passeios, em segunda fila, etc. etc. etc. que são responsáveis por uma mobilidade reduzida a 50% no máximo.
todos os que conhecem o porto, conhecem o espectáculo geral e constante de a maioria das ruas estarem estranguladas total e parcialmente poelo comportamento irresponsável e egoista, mas, principalmente impune, de um número significativo de automobilistas.
em vez de gastarem furtunas a fazer túneis e viadutos (é verdade, obras->comissões) que apenas levam os automóveis ao proximo engarrafamento, poderia instituir a tolerância zero, resolver assim os problemas do trânsito e da mobilidade e ainda criar receita em vez de despeza.
isto já para não falar em toda a actuação de um animal desta índole que pode ser considerado um autêntico criminoso ambiental (e, claro, cultural).
querem ver-me zangado??????
pois
falem-me do rui rio
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