presidente da república visita fábrica de biodiesel de alhandra
a fábrica de biodiesel da iberol em alhandra vai ser visitada esta terça-feira pelo presidente da república, cavaco silva, no âmbito do roteiro da ciência. o objectivo é mostrar os "bons exemplos" das tecnologias limpas, "amigas" do ambiente e oportunidades de negócio.
a iberol, em alhandra (vila franca de xira), conseguiu ultrapassar as dificuldades financeiras nos anos 90 e reconverteu a sua actividade às energias renováveis e produz anualmente 120.000 toneladas de biodiesel.
na terça-feira, o presidente começa o dia na barragem de castelo de bode (tomar) para visitar o empreendimento e também a estação de tratamento de águas da asseisseira. e é na asseisseira que o instituto nacional da água (inag) apresenta o sistema nacional de vigilância e alerta de cheias - um problema associado às alterações climáticas.
in:http://www.omirante.pt/
Presidente da República visita fábrica de Alhandra
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- Registado: terça jan 24, 2006 6:59 pm
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Iberol queixa-se dos limites de produção de bio combustivel
cavaco silva inclui unidade de alhandra no roteiro da ciência
iberol queixa-se dos limites de produção de bio combustivel ao presidente da república
a iberol reclama uma cota alargada com isenção do imposto para poder produzir mais biocombustível e assim rentabilizar o investimento feito em alhandra.

a visita do presidente da república, aníbal cavaco silva, às instalações da iberol sociedade ibérica de biocombustíveis e oleaginosas sa, em alhandra, ficou marcada pela questão dos limites impostos pelo governo à produção anual de biocombustível. o presidente do conselho de administração da iberol, joão rodrigues, contestou o limite de toneladas a que cada operador está sujeito para poder ter a isenção sobre produtos petrolíferos (isp). “não entendo porque é que a duas fábricas [iberol e torrejana] são atribuídas 112 mil toneladas e a empresas que não existem são atribuídas as restantes”, afirmou joão rodrigues, durante a visita de cavaco silva às instalações na terça-feira 13 de março.
o presidente da república esteve na iberol durante cerca de uma hora na segunda jornada do roteiro da ciência, num dia dedicado às energias limpas e à protecção do ambiente. cavaco silva descerrou a placa que inaugurou a unidade de biodiesel da iberol, a funcionar desde abril do ano passado, e visitou as instalações, tendo depois saído sem fazer qualquer comentário.
joão rodrigues adquiriu a iberol em 1998. na sua mente estava então a intenção de começar a produzir biodiesel em portugal. a ideia surgiu-lhe depois de assistir a uma conferência na qual se concluiu que portugal não tinha capacidade para produzir biodiesel. joão rodrigues lutou para contrariar essa conclusão e a 28 de abril de 2006 iniciou a produção industrial do combustível, que atinge as 100 mil toneladas anuais, embora a fábrica tenha capacidade para mais. “em finais de 1998 esta empresa estava descapitalizada, os trabalhadores tinham, em média, um ano de salários em atraso, não havia trabalho nem esperança”, recordou o presidente. desde que começou a produzir biodiesel, a iberol passou de “empresa quase moribunda”, como qualificou joão rodrigues a líder de mercado. prevê-se que em 2007, 61 por cento do volume de negócios da empresa venha do biodiesel. “a iberol é um centro de conhecimento e isso é um grande orgulho para mim”, referiu joão rodrigues, realçando o facto de ter aumentado o número de trabalhadores qualificados na empresa.
apesar de todas as batalhas ganhas, joão rodrigues referiu ainda alguns problemas como as regras da organização mundial do comércio, a fraca acção da união europeia face à concorrência desleal ou a sustentabilidade da produção de biodiesel. para além disso, joão rodrigues frisou que “o estado não deve criar problemas adicionais aos problemas que nós já temos”, referindo-se, uma vez mais, aos limites de produção impostos pelo governo. “se queremos ter um país moderno e desenvolvido é fundamental que haja confiança mútua entre estado e empresas”, reforçou.
vilela de matos, membro do conselho de administração da iberol, chamou também a atenção para a necessidade de desassoreamento do rio. “se o rio fosse desassoreado poderíamos trazer aqui barcos maiores e tirávamos carros de lisboa”, explicou. “já vamos melhorar a situação expedindo biodiesel para sines de comboio”, referiu vilela de matos, lamentando que a via fluvial não seja também aproveitada.
in:http://semanal.omirante.pt/index.asp?id ... on=noticia
iberol queixa-se dos limites de produção de bio combustivel ao presidente da república
a iberol reclama uma cota alargada com isenção do imposto para poder produzir mais biocombustível e assim rentabilizar o investimento feito em alhandra.

a visita do presidente da república, aníbal cavaco silva, às instalações da iberol sociedade ibérica de biocombustíveis e oleaginosas sa, em alhandra, ficou marcada pela questão dos limites impostos pelo governo à produção anual de biocombustível. o presidente do conselho de administração da iberol, joão rodrigues, contestou o limite de toneladas a que cada operador está sujeito para poder ter a isenção sobre produtos petrolíferos (isp). “não entendo porque é que a duas fábricas [iberol e torrejana] são atribuídas 112 mil toneladas e a empresas que não existem são atribuídas as restantes”, afirmou joão rodrigues, durante a visita de cavaco silva às instalações na terça-feira 13 de março.
o presidente da república esteve na iberol durante cerca de uma hora na segunda jornada do roteiro da ciência, num dia dedicado às energias limpas e à protecção do ambiente. cavaco silva descerrou a placa que inaugurou a unidade de biodiesel da iberol, a funcionar desde abril do ano passado, e visitou as instalações, tendo depois saído sem fazer qualquer comentário.
joão rodrigues adquiriu a iberol em 1998. na sua mente estava então a intenção de começar a produzir biodiesel em portugal. a ideia surgiu-lhe depois de assistir a uma conferência na qual se concluiu que portugal não tinha capacidade para produzir biodiesel. joão rodrigues lutou para contrariar essa conclusão e a 28 de abril de 2006 iniciou a produção industrial do combustível, que atinge as 100 mil toneladas anuais, embora a fábrica tenha capacidade para mais. “em finais de 1998 esta empresa estava descapitalizada, os trabalhadores tinham, em média, um ano de salários em atraso, não havia trabalho nem esperança”, recordou o presidente. desde que começou a produzir biodiesel, a iberol passou de “empresa quase moribunda”, como qualificou joão rodrigues a líder de mercado. prevê-se que em 2007, 61 por cento do volume de negócios da empresa venha do biodiesel. “a iberol é um centro de conhecimento e isso é um grande orgulho para mim”, referiu joão rodrigues, realçando o facto de ter aumentado o número de trabalhadores qualificados na empresa.
apesar de todas as batalhas ganhas, joão rodrigues referiu ainda alguns problemas como as regras da organização mundial do comércio, a fraca acção da união europeia face à concorrência desleal ou a sustentabilidade da produção de biodiesel. para além disso, joão rodrigues frisou que “o estado não deve criar problemas adicionais aos problemas que nós já temos”, referindo-se, uma vez mais, aos limites de produção impostos pelo governo. “se queremos ter um país moderno e desenvolvido é fundamental que haja confiança mútua entre estado e empresas”, reforçou.
vilela de matos, membro do conselho de administração da iberol, chamou também a atenção para a necessidade de desassoreamento do rio. “se o rio fosse desassoreado poderíamos trazer aqui barcos maiores e tirávamos carros de lisboa”, explicou. “já vamos melhorar a situação expedindo biodiesel para sines de comboio”, referiu vilela de matos, lamentando que a via fluvial não seja também aproveitada.
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boas
mas eles não estão impedidos de produzir mais biodiesel, podem produzir e comercializar todo o biodiesel que quizerem, o facto de não terem isenção do isp acima de um determinado volume deveria era servir como estimulo para procurarem soluções de forma a diminuir o custo de produção do mesmo.
abraço
mas eles não estão impedidos de produzir mais biodiesel, podem produzir e comercializar todo o biodiesel que quizerem, o facto de não terem isenção do isp acima de um determinado volume deveria era servir como estimulo para procurarem soluções de forma a diminuir o custo de produção do mesmo.
abraço
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