business&biodiversity já conta com 39 empresas portuguesas
uma área nacional protegida recebeu recentemente 50 mil euros, por parte de uma entidade privada, para a plantação de espécies autóctones, anunciou tito rosa, presidente do instituto de conservação da natureza e biodiversidade (icnb), no encerramento da cerimónia, que fez hoje um balanço da adesão à iniciativa europeia business&biodiversity (b&b), com o objectivo de parar a perda da biodiversidade até 2010.
«é um sinal claro de que a biodiversidade já está a ser incluída na estratégia empresarial e de que é um factor de competitividade e de sustentabilidade económica e social», afirmou o responsável para a plateia com representantes das 39 empresas portuguesas aderentes. a herdade dos fartos e a quinta das lágrimas juntaram-se hoje à família b&b.
de acordo com o secretário de estado do ambiente, também presente na iniciativa, «os resultados são surpreendentes». humberto rosa não escondeu o medo que teve quando, em 2007, lançou esta iniciativa ao sector privado, «agente que teria de ser necessariamente envolvido na luta para travar a perda da biodiversidade». «portugal é o primeiro país da europa a envolver um número tão grande de empresas nesta luta», ao contrário da alemanha, por exemplo, que «só agora lançou a iniciativa b&b às empresas alemãs», concluiu.
o impulso político dado em 2007 surgiu do paradigma económico em que «agir é caro mas não agir é tremendamente mais caro», sublinhou o governante. apesar de no caso das alterações climáticas se aplicar a «pedagogia de catástrofe», ao contrário da perda da biodiversidade, ambos têm a mesma dimensão problemática, alertou humberto rosa. «o caso da perda da biodiversidade é tão grave como o das alterações climáticas e é, porventura, mais difícil de reverter, uma vez que a extinção de espécies está para além do alcance humano», salientou.
http://www.ambienteonline.pt/noticias/d ... hp?id=6583
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"ECOnomia também pode ser ECOlogia"
Sócio ANE Nº 16
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Re: Business&Biodiversity já conta com 39 empresas portuguesas
mercado da biodiversidade é um nicho com grande potencial
apesar de ainda não passar de um nicho, a biodiversidade deve ser encarada como um activo com valor económico. foi esta a mensagem deixada hoje por francisco palma, director da espírito santo research, durante a conferência “oportunidades de negócio da biodiversidade”, que decorreu no centro cultural de belém.
perante a reconhecida degradação dos ecossistemas a uma escala global, o desafio que se coloca às empresas é identificar em que medida este cenário se traduz em novos riscos e oportunidades. a capacidade de uma empresa oferecer uma variedade de produtos na área do investimento socialmente responsável pode ser um factor de atracção de novos investidores.
por exemplo, o último relatório sobre as tendências do investimento responsável nos estados unidos, produzido pelo social investment forum, apurou uma taxa de crescimento para estes activos de 18 por cento no período entre 2005 e 2007, correspondente a 2711 mil milhões de dólares. algumas das razões para este crescimento relaciona-se com uma preocupação crescente dos investidores relativamente aos riscos de origem ambiental, levando-os a procurar oportunidades em energias renováveis, construção sustentável e outros negócios na área do ambiente.
durante a sua apresentação, francisco palma salientou que é preciso haver um enquadramento legal que credibilize e dê confiança ao mercado. «esta ainda é uma questão de nicho, mas isso não lhe tira potencial», acrescentou.
http://www.ambienteonline.pt/noticias/d ... hp?id=6581
apesar de ainda não passar de um nicho, a biodiversidade deve ser encarada como um activo com valor económico. foi esta a mensagem deixada hoje por francisco palma, director da espírito santo research, durante a conferência “oportunidades de negócio da biodiversidade”, que decorreu no centro cultural de belém.
perante a reconhecida degradação dos ecossistemas a uma escala global, o desafio que se coloca às empresas é identificar em que medida este cenário se traduz em novos riscos e oportunidades. a capacidade de uma empresa oferecer uma variedade de produtos na área do investimento socialmente responsável pode ser um factor de atracção de novos investidores.
por exemplo, o último relatório sobre as tendências do investimento responsável nos estados unidos, produzido pelo social investment forum, apurou uma taxa de crescimento para estes activos de 18 por cento no período entre 2005 e 2007, correspondente a 2711 mil milhões de dólares. algumas das razões para este crescimento relaciona-se com uma preocupação crescente dos investidores relativamente aos riscos de origem ambiental, levando-os a procurar oportunidades em energias renováveis, construção sustentável e outros negócios na área do ambiente.
durante a sua apresentação, francisco palma salientou que é preciso haver um enquadramento legal que credibilize e dê confiança ao mercado. «esta ainda é uma questão de nicho, mas isso não lhe tira potencial», acrescentou.
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Sócio ANE Nº 16
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