Nova crónica: viagem ao 29.º encontro de VE, em Barcelos.
A saída ocorreu pelas 6h00 em direção a Branca (Albergaria-a-Velha). Cheguei àquele que é um dos pontos de carga fundamentais para as travessias para o norte a partir de Coimbra. Foi chegar à pastelaria/padaria S. Vicente, parar a mota e ligá-la na tomada habitual.
Tomei o reforço matinal, li o jornal e atualizei a minha viagem. Contrariamente ao previsto, iria sozinho até ao Porto.
Após o pagamento da despesa deixei uma "ajuda para a eletricidade", que foi respondida com um sorriso. Sem dúvida que devemos continuar a mostrar-nos gratos a quem nos permite usar e levar a mobilidade elétrica por diante. Novamente, obrigado!
À saída de Branca, com 100% de carga, combinei com o Ricardo logo a seguir à ponte do Freixo e lá fui eu por aí acima, sempre mais ou menos a consumir entre 30A e 40A. Viagem tranquila, e até deu para ir a 80-90 na AE antes de passar o Douro

Cheguei com cerca de 60-70km no CB e rumámos ao shopping Mira Maia. O primeiro quadro negou-se, mas depois no segundo metemos alguns e- nas motas. Foi breve, pois decidimos ir ter com o resto do gangue elétrico em Vila do Conde. À chegada reparei no belíssimo aqueduto daquela cidade. No outro encontro não tinha passado por ali. Merece a pena visitar com mais calma.
Chegados ao Mac, reuniram-se as tropas e formámos uma longa cobra elétrica até Barcelos. É sempre engraçado viajar assim.
Em Barcelos, a mota já se aproximava dos 70V nas subidas e mantinha-se nos 72V,73V em plano. Como rolávamos devagar não houve problema para chegar.
Portanto, uma paragem em Branca aos 70km (+-), saída a 100%, 5 ou 10 minutos de carga na Maia, e depois direto a Barcelos. Limpinho, limpinho...
Durante o final da manhã o pessoal elétrico ligou os seus VE nas imensas tomadas que foram disponibilizadas em plena via pública. É bom verificar que cada vez se torna mais simples chegar a um local, abrir um pimenteiro de rua e fazer milagres com 40kW de potência disponíveis em cada armário...
Almoço tomado na companhia de um casal vectrixiano (a mota verde) que muito pressionámos para aparecer mais vezes, e lá foi a comitiva conhecer mais proprietários de VE de 4 rodas, desta feita dois Leaf da zona do Porto. Ainda havia um i3, um Fluence e um Outlander de um stand. Somos cada vez mais...
Finalmente, o desfile de charme da praxe pela cidade, e a cereja no topo do bolo foi atravessar os convidados de um casamento e ouvi-los dizer (ia mais ou menos atrás) "Estas são todas elétricas".
Encontro feito e desfeito, parte do gangue elétrico rumou à capital do norte e pelo meio fomos ultrapassados por um certo i3 armado em carapau de corrida

Que maquinão!
Antes da Maia, eu e o Ricardo saímos do grupo e fomos fazer corridas para a AE até nos separarmos - um para o Freixo e outro para a Arrábida, onde me encontrei com o JR e acabámos por regressar pela N1 por aí abaixo. Manuel, a sério!?! Vender aquele fantasma! Ao sair do Arrábida, deambulámos por Gaia até encontrarmos a N1 e o JR parecia que andava a gozar comigo. Era arranques, era passagens, era semáforos, enfim... só lhe faltou fazer cavalinhos com ela, e tudo no maior dos silêncios. Chega a assustar. A sério que aquele controlador e motor de 9kW colocam a tua mota noutro patamar. Aquilo não é uma Predator! O motor da minha ouvia-se por tudo o que era lado. Já tinha tido essa sensação com a Vortex 9000, mas aquela... Pensa bem nisso.
A próxima paragem foi em Branca city novamente, mas como já estava fechado ficámos a tagarelar enquanto a minha carregava.
O último troço da viagem, fi-lo com um conforto térmico notável, chegando mesmo a sentir calor nas pernas. Levava o cobre-pernas, o forro das calças e as calças do fato (e as calças de ganga, claro). O que quer dizer que ainda está bom tempo para outro. Ricardo?.....
As fotos coloco depois, porque hoje estou com uma net lenta, mas fiz 381,1km e trouxe um mini galo de Barcelos
Gostei.