Artigos relacionados com o ambiente
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
turquia teme desastre ecológico por derrame de cianureto
11 de maio de 2011
as chuvas torrenciais registadas desde a última quarta-feira na turquia aumentaram o temor de que transborde uma balsa que contém resíduos tóxicos de cianureto procedentes de uma mina de prata contígua.
os especialistas e ecologistas advertiram que, se o dique situado na província de kutahya ceder, teria origem um desastre ecológico sem precedentes na turquia, informou esta quarta-feira o diário local hürriyet.
o jornal acrescentou que no último fim-de-semana a mistura tóxica já superou dois dos três níveis de contenção da balsa.
o governo e a direcção da empresa asseguraram que até agora não houve derrame de cianureto e que está a ser construído um novo dique como medida adicional.
no entanto, a câmara de engenheiros e a câmara de médicos obrigaram o hospital de kurahya e o da província vizinha de eskisehir a fornecerem antídotos para cianureto como medida preventiva.
após visitar o local, o ministro do ambiente turco, veysel eroglu, afirmou que não há derrame cianureto nem de outras substâncias nas balsas dispostas para armazenar esses resíduos.
os especialistas avaliam que esse eventual acidente representaria um risco maior que o lodo tóxico que vazou em outubro passado na hungria, sublinhando que apenas uma pequena quantidade de cianureto seria suficiente para causar uma grande catástrofe se houver contacto com a água ou com o solo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=509756
11 de maio de 2011
as chuvas torrenciais registadas desde a última quarta-feira na turquia aumentaram o temor de que transborde uma balsa que contém resíduos tóxicos de cianureto procedentes de uma mina de prata contígua.
os especialistas e ecologistas advertiram que, se o dique situado na província de kutahya ceder, teria origem um desastre ecológico sem precedentes na turquia, informou esta quarta-feira o diário local hürriyet.
o jornal acrescentou que no último fim-de-semana a mistura tóxica já superou dois dos três níveis de contenção da balsa.
o governo e a direcção da empresa asseguraram que até agora não houve derrame de cianureto e que está a ser construído um novo dique como medida adicional.
no entanto, a câmara de engenheiros e a câmara de médicos obrigaram o hospital de kurahya e o da província vizinha de eskisehir a fornecerem antídotos para cianureto como medida preventiva.
após visitar o local, o ministro do ambiente turco, veysel eroglu, afirmou que não há derrame cianureto nem de outras substâncias nas balsas dispostas para armazenar esses resíduos.
os especialistas avaliam que esse eventual acidente representaria um risco maior que o lodo tóxico que vazou em outubro passado na hungria, sublinhando que apenas uma pequena quantidade de cianureto seria suficiente para causar uma grande catástrofe se houver contacto com a água ou com o solo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=509756
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
carapicuíba joga entulho até em área ambiental
12 de maio de 2011
''estado'' flagrou caminhões da prefeitura descarregando lixo no entorno da lagoa da cidade. o cenário se repete em uma aldeia tombada pelo patrimônio histórico e em outras duas áreas verdes
sem área licenciada para fazer o descarte de entulho e lixo, a prefeitura de carapicuíba, na grande são paulo, deposita resíduos sólidos de forma irregular em mais de dez terrenos espalhados pela cidade, entre eles áreas de preservação ambiental e uma aldeia tombada como patrimônio histórico. dono de uma empresa de caçambas, o secretário de meio ambiente do município, walter iseri, foi multado em r$ 41,8 mil pela mesma infração enquanto prestava serviço para a prefeitura em 2010.

irregular. caminhão a serviço da prefeitura joga entulho na lagoa de carapicuíba: administração admite falha
antes disso, em 2009, o próprio município já havia interditado a sede da empresa de iseri, na estrada da gabiroba, no bairro de jardim gopiúva, a 1,5 km da sede da prefeitura. apesar de licenciada como área de transferência e transbordo (att), que deveria separar os resíduos para reciclagem, o local estava operando fora das normas e não fazia triagem do material reutilizável.
a prática de descarte ilegal é corriqueira na cidade - de 2005 a 2007, a companhia de tecnologia de saneamento ambiental (cetesb) aplicou sete multas e sete advertências à prefeitura por "disposição inadequada de resíduos sólidos diretamente no solo". a última delas foi no dia 14 de abril, no valor de r$ 5,2 mil, por "disposição irregular de resíduos diretamente no solo no entorno da lagoa de carapicuíba". no final do mês passado, o estado flagrou caminhões da prefeitura despejando uma caçamba de lixo na mesma lagoa.
também na região da aldeia de carapicuíba, tombada pelo instituto do patrimônio histórico e artístico nacional (iphan), caminhões despejavam resíduos provenientes de construções. o mesmo acontece no parque ecológico dos paturis e na chácara do quiriri, área que está prestes a virar uma zona especial de interesse ambiental por causa da vegetação nativa.
questionado pela reportagem, o secretário afirmou que o processo de descarte de entulho em carapicuíba é "informal" e "difícil de contabilizar". "às vezes é feita uma limpeza na cidade e os resíduos são armazenados em um lugar por algumas horas; depois, são retirados. é uma questão de movimentação, o entulho não fica ali em definitivo", diz iseri.
sobre o fato de sua empresa, a marushin construções e comércio, já ter sido interditada e multada por descarte irregular de resíduos sólidos a serviço da prefeitura, o secretário afirmou que sua empresa é "independente" e só lembra de ter prestado serviços para o município "há muitos anos". "atualmente, fazemos nosso descarte em itapevi, em um aterro regularizado", disse, sobre o aterro sanitário na cidade vizinha, operado por uma empresa privada, a estre ambiental. procurada pela reportagem, a estre afirmou receber os resíduos de cinco cidades: itapevi, jandira, cotia, vargem grande paulista e são roque. carapicuíba não consta na lista.
já a ex-secretária de meio ambiente da cidade, olympia de navasques, que ainda trabalha na secretaria como assessora de iseri, admitiu as irregularidades. "não adianta dizer que não. realmente, em alguns momentos, por falta de local adequado, áreas públicas acabam sendo usadas como transbordo. fazemos porque não há outra alternativa. não é uma coisa que a gente queira."

areas com entulhos
urbanização. hoje, 43% dos resíduos sólidos coletados no brasil não recebem destinação adequada. mas, para a associação brasileira de empresas de limpeza pública e resíduos especiais (abrelpe), a intensa urbanização das cidades e a consequente falta de espaço para criar transbordos não justificam irregularidades. "são paulo é uma cidade grande e também não tem espaço para construir um aterro do porte que precisaria. o que faz? manda para caieiras, na região metropolitana", afirma o diretor executivo da abrelpe, carlos silva filho.
para ele, os danos de depositar entulho irregularmente são vários. "esse material se infiltra no solo e atinge as águas superficiais e subterrâneas, contamina os lençóis e pode inutilizar o solo para sempre", resume.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8044,0.php
12 de maio de 2011
''estado'' flagrou caminhões da prefeitura descarregando lixo no entorno da lagoa da cidade. o cenário se repete em uma aldeia tombada pelo patrimônio histórico e em outras duas áreas verdes
sem área licenciada para fazer o descarte de entulho e lixo, a prefeitura de carapicuíba, na grande são paulo, deposita resíduos sólidos de forma irregular em mais de dez terrenos espalhados pela cidade, entre eles áreas de preservação ambiental e uma aldeia tombada como patrimônio histórico. dono de uma empresa de caçambas, o secretário de meio ambiente do município, walter iseri, foi multado em r$ 41,8 mil pela mesma infração enquanto prestava serviço para a prefeitura em 2010.

irregular. caminhão a serviço da prefeitura joga entulho na lagoa de carapicuíba: administração admite falha
antes disso, em 2009, o próprio município já havia interditado a sede da empresa de iseri, na estrada da gabiroba, no bairro de jardim gopiúva, a 1,5 km da sede da prefeitura. apesar de licenciada como área de transferência e transbordo (att), que deveria separar os resíduos para reciclagem, o local estava operando fora das normas e não fazia triagem do material reutilizável.
a prática de descarte ilegal é corriqueira na cidade - de 2005 a 2007, a companhia de tecnologia de saneamento ambiental (cetesb) aplicou sete multas e sete advertências à prefeitura por "disposição inadequada de resíduos sólidos diretamente no solo". a última delas foi no dia 14 de abril, no valor de r$ 5,2 mil, por "disposição irregular de resíduos diretamente no solo no entorno da lagoa de carapicuíba". no final do mês passado, o estado flagrou caminhões da prefeitura despejando uma caçamba de lixo na mesma lagoa.
também na região da aldeia de carapicuíba, tombada pelo instituto do patrimônio histórico e artístico nacional (iphan), caminhões despejavam resíduos provenientes de construções. o mesmo acontece no parque ecológico dos paturis e na chácara do quiriri, área que está prestes a virar uma zona especial de interesse ambiental por causa da vegetação nativa.
questionado pela reportagem, o secretário afirmou que o processo de descarte de entulho em carapicuíba é "informal" e "difícil de contabilizar". "às vezes é feita uma limpeza na cidade e os resíduos são armazenados em um lugar por algumas horas; depois, são retirados. é uma questão de movimentação, o entulho não fica ali em definitivo", diz iseri.
sobre o fato de sua empresa, a marushin construções e comércio, já ter sido interditada e multada por descarte irregular de resíduos sólidos a serviço da prefeitura, o secretário afirmou que sua empresa é "independente" e só lembra de ter prestado serviços para o município "há muitos anos". "atualmente, fazemos nosso descarte em itapevi, em um aterro regularizado", disse, sobre o aterro sanitário na cidade vizinha, operado por uma empresa privada, a estre ambiental. procurada pela reportagem, a estre afirmou receber os resíduos de cinco cidades: itapevi, jandira, cotia, vargem grande paulista e são roque. carapicuíba não consta na lista.
já a ex-secretária de meio ambiente da cidade, olympia de navasques, que ainda trabalha na secretaria como assessora de iseri, admitiu as irregularidades. "não adianta dizer que não. realmente, em alguns momentos, por falta de local adequado, áreas públicas acabam sendo usadas como transbordo. fazemos porque não há outra alternativa. não é uma coisa que a gente queira."

areas com entulhos
urbanização. hoje, 43% dos resíduos sólidos coletados no brasil não recebem destinação adequada. mas, para a associação brasileira de empresas de limpeza pública e resíduos especiais (abrelpe), a intensa urbanização das cidades e a consequente falta de espaço para criar transbordos não justificam irregularidades. "são paulo é uma cidade grande e também não tem espaço para construir um aterro do porte que precisaria. o que faz? manda para caieiras, na região metropolitana", afirma o diretor executivo da abrelpe, carlos silva filho.
para ele, os danos de depositar entulho irregularmente são vários. "esse material se infiltra no solo e atinge as águas superficiais e subterrâneas, contamina os lençóis e pode inutilizar o solo para sempre", resume.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8044,0.php
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tejo: jornadas ibéricas querem avaliar problemas
13 de maio de 2011
avaliar os problemas que existem no tejo e seus afluentes e elaborar propostas alternativas de gestão que permitam a recuperação do rio e dos seus territórios são objetivos da v edição das jornadas ibéricas «por um tejo vivo».
as jornadas, que se realizam na azambuja dias 14 e 15 de maio, pela primeira vez em portugal, vão ter como participantes os representantes de mais de uma centena de organizações de cidadãos e ecologistas de espanha e portugal reunidos na «rede de cidadania por uma nova cultura da água no tejo/tajo».
com o lema «por um tejo vivo -- em defesa do tejo e dos seus afluentes», e a um mês de serem publicados os planos de gestão da região hidrográfica do tejo, em portugal e em espanha, que contêm as orientações de gestão e utilização da bacia do tejo até 2015, as jornadas apresentam-se como uma «oportunidade única» para que os «cidadãos do tejo» analisem em conjunto as intenções para os novos planos de gestão da região hidrográfica
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510229
13 de maio de 2011
avaliar os problemas que existem no tejo e seus afluentes e elaborar propostas alternativas de gestão que permitam a recuperação do rio e dos seus territórios são objetivos da v edição das jornadas ibéricas «por um tejo vivo».
as jornadas, que se realizam na azambuja dias 14 e 15 de maio, pela primeira vez em portugal, vão ter como participantes os representantes de mais de uma centena de organizações de cidadãos e ecologistas de espanha e portugal reunidos na «rede de cidadania por uma nova cultura da água no tejo/tajo».
com o lema «por um tejo vivo -- em defesa do tejo e dos seus afluentes», e a um mês de serem publicados os planos de gestão da região hidrográfica do tejo, em portugal e em espanha, que contêm as orientações de gestão e utilização da bacia do tejo até 2015, as jornadas apresentam-se como uma «oportunidade única» para que os «cidadãos do tejo» analisem em conjunto as intenções para os novos planos de gestão da região hidrográfica
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510229
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
avião solar realiza primeiro voo internacional
13 de maio de 2011
um avião experimental movido totalmente a energia solar realizou o seu primeiro voo internacional esta sexta-feira.

o aparelho chamado solar impulse («impulso solar», em inglês) saiu do aeroporto de payerne, na suíça, em direcção a bruxelas, na bélgica.
a viagem de 12 horas é um teste para a capacidade do solar impulse de fazer percursos usados por aviões comerciais.

no ano passado, o aparelho já bateu o recorde de maior tempo de voo obtido por um avião movido a energia solar, ficando no ar por 26 horas, 10 minutos e 19 segundos.
o solar impulse, que tem capacidade para apenas um tripulante, já realizou diversos voos dentro da suíça - como entre os aeroportos de genebra e zurique, por exemplo.
«pilotar uma aeronave como a solar impulse pelo espaço aéreo europeu e pousar num aeroporto internacional é um desafio incrível para todos nós, e o sucesso disso depende do apoio das autoridades», diz o piloto e co-criador do avião, andre borschberg.
num prazo de até três anos, a equipa do solar impulse pretende realizar voos transatlânticos e completar uma volta ao mundo, sempre em missões tripuladas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510269
13 de maio de 2011
um avião experimental movido totalmente a energia solar realizou o seu primeiro voo internacional esta sexta-feira.

o aparelho chamado solar impulse («impulso solar», em inglês) saiu do aeroporto de payerne, na suíça, em direcção a bruxelas, na bélgica.
a viagem de 12 horas é um teste para a capacidade do solar impulse de fazer percursos usados por aviões comerciais.

no ano passado, o aparelho já bateu o recorde de maior tempo de voo obtido por um avião movido a energia solar, ficando no ar por 26 horas, 10 minutos e 19 segundos.
o solar impulse, que tem capacidade para apenas um tripulante, já realizou diversos voos dentro da suíça - como entre os aeroportos de genebra e zurique, por exemplo.
«pilotar uma aeronave como a solar impulse pelo espaço aéreo europeu e pousar num aeroporto internacional é um desafio incrível para todos nós, e o sucesso disso depende do apoio das autoridades», diz o piloto e co-criador do avião, andre borschberg.
num prazo de até três anos, a equipa do solar impulse pretende realizar voos transatlânticos e completar uma volta ao mundo, sempre em missões tripuladas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510269
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brasil vai captar us$ 34 milhões para eliminar composto que destrói camada de ozônio
13 de maio de 2011
em julho, país tenta captar parte da verba no fundo multilateral do protocolo de montreal; restante virá da iniciativa privada brasileira
o brasil pleiteia us$ 34 milhões para iniciar o programa brasileiro de eliminação de hcfcs, compostos usados em máquinas de refrigeração, na fabricação de aparelhos de ar condicionado, entre outros. esse composto, cuja sigla significa hidroclorofluorcarbono, surgiu como alternativa para substituir os antigos vilões do buraco na estratosfera, os cfcs (clorofluorcarbonoscomo). eles têm potencial de destruição 50% menor, mas mesmo assim trazem prejuízos, inclusive devido a emissões de gases de efeito estufa.
segundo o secretário de mudanças climáticas e qualidade ambiental do ministério do meio ambiente (mma), eduardo assad, as ações do ministério referentes à camada de ozônio estão atualmente entre as principais iniciativas do brasil para enfrentar o aquecimento global.
o anúncio ocorre logo após, no ano passado, ser zerada a produção e as importações dos cfcs, também usados em máquinas de refrigeração, na fabricação de aparelhos de ar condicionado e de espumas.
o pleito será apresentado em julho ao comitê executivo do fundo multilateral para implementação do protocolo de montreal, na cidade canadense que dá origem ao tratado internacional, em vigor desde 1° de janeiro de 1989.
o brasil quer o repasse de us$ 20 milhões pelo fundo multilateral, não reembolsáveis, com a contrapartida de us$ 14 milhões da iniciativa privada brasileira.
a verba do exterior será operada pelas agências pnud (programa das nações unidas para o desenvolvimento) e giz (agência de cooperação internacional alemã).
os us$ 34 milhões serão destinados ao pagamento de gastos com ações regulatórias (o que inclui legislação), projetos de substituição de tecnologias na fabricação de espumas e também em projetos para o setor de serviços - especialmente os que se referem ao vazamento de tubulações em balcões de refrigeração em supermercados e em aparelhos de ar condicionado.
os 193 países participantes do protocolo de montreal também baniram totalmente esses compostos, mas as antigas emissões continuam na atmosfera e ainda vão persistir por cerca de 80 anos.
com o banimento dos cfcs, deixaram de ser emitidas (entre 1997 e 2010) anualmente 740 milhões de toneladas de gás carbônico.
com o programa, a expectativa é que se deixe de emitir, entre 2011 e 2040, cerca de 610 milhões de toneladas de gás carbônico. os números revelam que os cfcs têm potencial de aquecimento global muito maior do que os hcfcs.
o programa brasileiro de eliminação de hcfcs começou a ser desenvolvido em março de 2009 e foi concluído em janeiro deste ano, depois de consultas públicas e com a participação do setor privado.
a secretaria de mudanças climáticas e qualidade ambiental, do mma, é responsável por coordenar as ações do protocolo de montreal para a eliminação dos sdos (substâncias destruidoras da camada de ozônio) no brasil, e é coordenador do comitê executivo interministerial para a proteção da camada de ozônio (prozon).
o ibama é o responsável pelo controle da importação, exportação e comércio dos sdos.
http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 8809,0.htm
13 de maio de 2011
em julho, país tenta captar parte da verba no fundo multilateral do protocolo de montreal; restante virá da iniciativa privada brasileira
o brasil pleiteia us$ 34 milhões para iniciar o programa brasileiro de eliminação de hcfcs, compostos usados em máquinas de refrigeração, na fabricação de aparelhos de ar condicionado, entre outros. esse composto, cuja sigla significa hidroclorofluorcarbono, surgiu como alternativa para substituir os antigos vilões do buraco na estratosfera, os cfcs (clorofluorcarbonoscomo). eles têm potencial de destruição 50% menor, mas mesmo assim trazem prejuízos, inclusive devido a emissões de gases de efeito estufa.
segundo o secretário de mudanças climáticas e qualidade ambiental do ministério do meio ambiente (mma), eduardo assad, as ações do ministério referentes à camada de ozônio estão atualmente entre as principais iniciativas do brasil para enfrentar o aquecimento global.
o anúncio ocorre logo após, no ano passado, ser zerada a produção e as importações dos cfcs, também usados em máquinas de refrigeração, na fabricação de aparelhos de ar condicionado e de espumas.
o pleito será apresentado em julho ao comitê executivo do fundo multilateral para implementação do protocolo de montreal, na cidade canadense que dá origem ao tratado internacional, em vigor desde 1° de janeiro de 1989.
o brasil quer o repasse de us$ 20 milhões pelo fundo multilateral, não reembolsáveis, com a contrapartida de us$ 14 milhões da iniciativa privada brasileira.
a verba do exterior será operada pelas agências pnud (programa das nações unidas para o desenvolvimento) e giz (agência de cooperação internacional alemã).
os us$ 34 milhões serão destinados ao pagamento de gastos com ações regulatórias (o que inclui legislação), projetos de substituição de tecnologias na fabricação de espumas e também em projetos para o setor de serviços - especialmente os que se referem ao vazamento de tubulações em balcões de refrigeração em supermercados e em aparelhos de ar condicionado.
os 193 países participantes do protocolo de montreal também baniram totalmente esses compostos, mas as antigas emissões continuam na atmosfera e ainda vão persistir por cerca de 80 anos.
com o banimento dos cfcs, deixaram de ser emitidas (entre 1997 e 2010) anualmente 740 milhões de toneladas de gás carbônico.
com o programa, a expectativa é que se deixe de emitir, entre 2011 e 2040, cerca de 610 milhões de toneladas de gás carbônico. os números revelam que os cfcs têm potencial de aquecimento global muito maior do que os hcfcs.
o programa brasileiro de eliminação de hcfcs começou a ser desenvolvido em março de 2009 e foi concluído em janeiro deste ano, depois de consultas públicas e com a participação do setor privado.
a secretaria de mudanças climáticas e qualidade ambiental, do mma, é responsável por coordenar as ações do protocolo de montreal para a eliminação dos sdos (substâncias destruidoras da camada de ozônio) no brasil, e é coordenador do comitê executivo interministerial para a proteção da camada de ozônio (prozon).
o ibama é o responsável pelo controle da importação, exportação e comércio dos sdos.
http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 8809,0.htm
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
energia: manifesto propõe regresso ao passado - governo
13 de maio de 2011
o secretário de estado da energia, carlos zorrinho, defendeu hoje que o novo manifesto da energia baseia-se num estudo «meramente económico», que propõe o regresso ao passado, desafiando os partidos a dizerem qual a sua posição na questão energética.
«há aqui uma oportunidade para os partidos que estão em campanha dizerem que modelo preferem: se o modelo das 50 personalidades, que é o modelo da dependência externa, ou o modelo da liderança baseado nas renováveis», afirmou hoje o secretário de estado da energia e da inovação.
à margem da assinatura do acordo para a construção centro de pesquisa e inovação global para sensores em rede da cisco em paredes, carlos zorrinho considerou o novo manifesto da energia, apresentado na quinta-feira, «mais frágil do que o anterior», apresentado há um ano, uma vez que «abandonou a opção nuclear e é muito menos ambicioso na perspetiva de uma visão alternativa para portugal».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510284
13 de maio de 2011
o secretário de estado da energia, carlos zorrinho, defendeu hoje que o novo manifesto da energia baseia-se num estudo «meramente económico», que propõe o regresso ao passado, desafiando os partidos a dizerem qual a sua posição na questão energética.
«há aqui uma oportunidade para os partidos que estão em campanha dizerem que modelo preferem: se o modelo das 50 personalidades, que é o modelo da dependência externa, ou o modelo da liderança baseado nas renováveis», afirmou hoje o secretário de estado da energia e da inovação.
à margem da assinatura do acordo para a construção centro de pesquisa e inovação global para sensores em rede da cisco em paredes, carlos zorrinho considerou o novo manifesto da energia, apresentado na quinta-feira, «mais frágil do que o anterior», apresentado há um ano, uma vez que «abandonou a opção nuclear e é muito menos ambicioso na perspetiva de uma visão alternativa para portugal».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510284
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atum: bruxelas exorta frotas europeias a respeitar quotas
16 de maio de 2011
a comissão europeia exortou hoje as frotas europeias que se dedicam à pesca de atum rabilho, entre as quais a portuguesa, para respeitarem as quotas instituídas para as capturas na época de pesca de 2011, que teve início no domingo.
a comissária europeia das pescas, maria damanaki, disse hoje esperar que os estados-membros tomem «todas as medidas necessárias» para assegurar o total respeito das suas frotas durante a principal época de captura de atum rabilho, que decorre entre 15 de maio e 15 de junho.
este período assinala a época em que os navios de pesca de arrastão (pesca com rede) de sete estados-membros (espanha, frança, itália, grécia, portugal, malta e chipre) estão mais ativos na pesca de atum rabilho, nas águas do atlântico e do mediterrâneo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510634
16 de maio de 2011
a comissão europeia exortou hoje as frotas europeias que se dedicam à pesca de atum rabilho, entre as quais a portuguesa, para respeitarem as quotas instituídas para as capturas na época de pesca de 2011, que teve início no domingo.
a comissária europeia das pescas, maria damanaki, disse hoje esperar que os estados-membros tomem «todas as medidas necessárias» para assegurar o total respeito das suas frotas durante a principal época de captura de atum rabilho, que decorre entre 15 de maio e 15 de junho.
este período assinala a época em que os navios de pesca de arrastão (pesca com rede) de sete estados-membros (espanha, frança, itália, grécia, portugal, malta e chipre) estão mais ativos na pesca de atum rabilho, nas águas do atlântico e do mediterrâneo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510634
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
valnor investe 3 m€ em central combustíveis a partir do lixo
16 de maio de 2011
a empresa valnor, que se dedica ao tratamento e valorização de resíduos urbanos, anunciou hoje que vai investir três milhões de euros na construção de uma central de preparação de combustíveis derivados de resíduos (cpcdr).
"com este projecto em marcha, nós vamos produzir entre 25 e 30 mil toneladas anuais de combustível alternativo", disse à agência lusa o administrador-delegado da empresa valnor, pinto rodrigues.
de acordo com o responsável, a obra deverá estar concluída em outubro e vai permitir a criação de "cinco postos de trabalho".
o equipamento que a valnor vai explorar será o primeiro no país cuja matéria-prima são resíduos sólidos urbanos.
com a produção anual de cerca de 30 mil toneladas de combustível alternativo, destinado, numa primeira fase, a cimenteiras e papeleiras, o administrador-delegado da empresa revelou que a venda da produção durante os próximos "dez anos" está "assegurada".
"a produção já está toda vendida para os próximos dez anos. a empresa secil (cimenteira) que adquiriu o produto vai usar o mesmo como combustível alternativo", declarou.
a central de preparação de combustíveis derivados de resíduos vai ser construída no centro de tratamento de resíduos sólidos urbanos da valnor, no concelho de fronteira (portalegre).
o contrato de concepção, construção e fornecimento da cpcdr vai ser celebrado amanhã, às 11h00, no salão nobre do município de fronteira.
a valnor é a empresa responsável pela gestão, valorização e tratamento dos lixos produzidos em 25 municípios, 15 deles do distrito de portalegre, sete no distrito de castelo branco, aos quais se juntam mação, sardoal e abrantes (santarém).
a empresa tem como accionistas a empresa geral de fomento, representando 51% do capital, e os 25 municípios detêm os restantes 49%.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510713
16 de maio de 2011
a empresa valnor, que se dedica ao tratamento e valorização de resíduos urbanos, anunciou hoje que vai investir três milhões de euros na construção de uma central de preparação de combustíveis derivados de resíduos (cpcdr).
"com este projecto em marcha, nós vamos produzir entre 25 e 30 mil toneladas anuais de combustível alternativo", disse à agência lusa o administrador-delegado da empresa valnor, pinto rodrigues.
de acordo com o responsável, a obra deverá estar concluída em outubro e vai permitir a criação de "cinco postos de trabalho".
o equipamento que a valnor vai explorar será o primeiro no país cuja matéria-prima são resíduos sólidos urbanos.
com a produção anual de cerca de 30 mil toneladas de combustível alternativo, destinado, numa primeira fase, a cimenteiras e papeleiras, o administrador-delegado da empresa revelou que a venda da produção durante os próximos "dez anos" está "assegurada".
"a produção já está toda vendida para os próximos dez anos. a empresa secil (cimenteira) que adquiriu o produto vai usar o mesmo como combustível alternativo", declarou.
a central de preparação de combustíveis derivados de resíduos vai ser construída no centro de tratamento de resíduos sólidos urbanos da valnor, no concelho de fronteira (portalegre).
o contrato de concepção, construção e fornecimento da cpcdr vai ser celebrado amanhã, às 11h00, no salão nobre do município de fronteira.
a valnor é a empresa responsável pela gestão, valorização e tratamento dos lixos produzidos em 25 municípios, 15 deles do distrito de portalegre, sete no distrito de castelo branco, aos quais se juntam mação, sardoal e abrantes (santarém).
a empresa tem como accionistas a empresa geral de fomento, representando 51% do capital, e os 25 municípios detêm os restantes 49%.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510713
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portugal-espanha: gestão partilhada do minho, lima e douro
16 de maio de 2011
portugal e espanha iniciam em 2015 a «gestão partilhada» das bacias hidrográficas dos rios internacionais minho/lima e douro, trilhando assim «um passo que nunca foi dado» pelos dois países.
o presidente da administração da região hidrográfica do norte (arhn), antónio brito, explicou à agência lusa que nesse ano será então apresentado «um plano conjunto» para a bacia do douro e outro para a do minho/lima, que abrange um território habitado por mais de seis milhões pessoas nos dois países.
até lá, as autoridades dos dois países estão a ultimar planos nacionais para as duas bacias contíguas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510741
16 de maio de 2011
portugal e espanha iniciam em 2015 a «gestão partilhada» das bacias hidrográficas dos rios internacionais minho/lima e douro, trilhando assim «um passo que nunca foi dado» pelos dois países.
o presidente da administração da região hidrográfica do norte (arhn), antónio brito, explicou à agência lusa que nesse ano será então apresentado «um plano conjunto» para a bacia do douro e outro para a do minho/lima, que abrange um território habitado por mais de seis milhões pessoas nos dois países.
até lá, as autoridades dos dois países estão a ultimar planos nacionais para as duas bacias contíguas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510741
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europac sobe preço do papel reciclado na península ibérica
17 de maio de 2011
o grupo europac decidiu aumentar, com efeitos imediatos, o preço do papel reciclado em 50 euros por tonelada, uma medida aplicável a portugal e espanha, foi hoje anunciado.
de acordo com a informação divulgada pelo grupo, a decisão «responde à subida dos preços da matéria-prima e da energia, ao fortalecimento da procura e aos baixos níveis de inventários na europa, que estão a causar dificuldades no fornecimento do produto».
o presidente da comissão executiva da europac, enrique isidro, argumenta que «o aumento do preço de venda do papel reciclado contribui para melhorar a margem do negócio num contexto de pressão dos custos das matérias-primas e carteiras de encomendas fortes, superiores a um mês de produção».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510812
17 de maio de 2011
o grupo europac decidiu aumentar, com efeitos imediatos, o preço do papel reciclado em 50 euros por tonelada, uma medida aplicável a portugal e espanha, foi hoje anunciado.
de acordo com a informação divulgada pelo grupo, a decisão «responde à subida dos preços da matéria-prima e da energia, ao fortalecimento da procura e aos baixos níveis de inventários na europa, que estão a causar dificuldades no fornecimento do produto».
o presidente da comissão executiva da europac, enrique isidro, argumenta que «o aumento do preço de venda do papel reciclado contribui para melhorar a margem do negócio num contexto de pressão dos custos das matérias-primas e carteiras de encomendas fortes, superiores a um mês de produção».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510812
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barco usa painéis solares para dar volta ao mundo
17 de maio de 2011
o barco «turanor planetsolar» tem a missão de dar a volta ao mundo usando somente energia solar como fonte de energia.
os painéis alimentam dois motores de cada lado do navio.
a energia é captada pelos 825 módulos solares.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510821
17 de maio de 2011
o barco «turanor planetsolar» tem a missão de dar a volta ao mundo usando somente energia solar como fonte de energia.
os painéis alimentam dois motores de cada lado do navio.
a energia é captada pelos 825 módulos solares.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=510821
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prorrogação do proinfa vai custar mais r$ 182 milhões a consumidor de energia
17 de maio de 2011
programa de incentivo às fontes alternativas será estendido por mais um ano pela mp que prorroga por 25 anos a reserva global de reversão
o conjunto de regulamentações previsto na medida provisória (mp) 517, que deve entrar em votação no congresso nacional esta semana, terá reflexo direto no bolso do consumidor de energia elétrica. além da prorrogação por 25 anos da reserva global de reversão (rgr), um encargo cobrado na conta de luz, a mp também estende por mais um ano o programa de incentivo às fontes alternativas (proinfa), criado em 2002.

força dos ventos. parque eólico na praia do porto das dunas, no ceará: energia alternativa já consegue preço no mercado
segundo cálculo da agência nacional de energia elétrica (aneel) a pedido da associação brasileira de grandes consumidores industriais de energia e de consumidores livres (abrace), apenas essa medida significará acréscimo anual de r$ 182 milhões na fatura do consumidor, que já paga uma das maiores tarifas do mundo por causa da extensa lista de impostos e encargos embutidos no preço.
esta é a terceira vez que o governo prorroga o prazo do programa, cujas usinas deveriam estar em operação desde 2006. no total, são 534 megawatts (mw) de potência instalada de usinas eólicas beneficiados pela decisão do governo federal. a quantidade representa quase metade da fatia de energia eólica prevista no proinfa. quando lançado, o programa previa 1.100 mw por fontes alternativas - pequenas centrais hidrelétricas (pch), eólica e biomassa -, somando 3.300 mw. naquela época, no entanto, era justificável incentivar as fontes alternativas, já que o preço para produzir a energia era elevado. no caso da eólica, o mwh contratado custou r$ 282.
mas agora o cenário é outro. no último leilão de energia eólica, realizado no segundo semestre do ano passado, a aneel conseguiu negociar a compra de energia produzida com ventos pelo preço médio de r$ 130,86 o mwh. no ano anterior, as usinas eólicas já haviam surpreendido com um preço médio de r$ 148,39 o mwh.
números que tornam questionável a decisão do governo federal de prorrogar o proinfa, afirmam especialistas do setor. a tese do governo é de que a renovação garantirá a estabilidade regulatória ao não prejudicar os investidores contratados pelo proinfa. mas ele esquece que esses investidores não entregaram as usinas conforme o previsto no cronograma inicial. considerando que alguns contratos foram firmados em 2004, o período de construção dessas centrais eólicas, em média, está na casa dos sete anos. para efeito de comparação, as megausinas do rio madeira devem ser concluídas em quatro anos, apesar de todos os entraves ambientais.
além disso, há indícios de que alguns desses projetos já foram vendidos a terceiros, com cláusulas que asseguram que o preço de venda poderá variar em razão da prorrogação ou não do programa. o ministério de minas e energia foi procurado pela reportagem para explicar o motivo da prorrogação do proinfa, mas não respondeu ao pedido de entrevista.
para o presidente da abrace, paulo pedrosa, a mp vai na contramão das sinalizações dadas pelo governo de que precisa rever o custo da energia no brasil. "hoje há uma convergência em várias esferas do governo federal em relação aos impactos do preço elevado da energia elétrica na competitividade do país. essa questão do proinfa é uma boa oportunidade para mostrar que esse diagnóstico está se transformando num processo de reversão das taxas e impostos que oneram os consumidores."
além da rgr e do proinfa, a mp 517 inclui incentivos fiscais para a usina nuclear de angra 3 e incentivos fiscais para investidores de obras de infraestrutura.
para lembrar
o programa de incentivos às fontes alternativas (proinfa) foi criado em 2002 para contratar 3.300 mw de energia eólica, biomassa e hídrica, de pequenas centrais hidrelétricas (pch). as usinas ganharam subsídio do governo federal e assinaram contrato com a eletrobrás para entregar a energia elétrica até 2006.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0087,0.php
17 de maio de 2011
programa de incentivo às fontes alternativas será estendido por mais um ano pela mp que prorroga por 25 anos a reserva global de reversão
o conjunto de regulamentações previsto na medida provisória (mp) 517, que deve entrar em votação no congresso nacional esta semana, terá reflexo direto no bolso do consumidor de energia elétrica. além da prorrogação por 25 anos da reserva global de reversão (rgr), um encargo cobrado na conta de luz, a mp também estende por mais um ano o programa de incentivo às fontes alternativas (proinfa), criado em 2002.

força dos ventos. parque eólico na praia do porto das dunas, no ceará: energia alternativa já consegue preço no mercado
segundo cálculo da agência nacional de energia elétrica (aneel) a pedido da associação brasileira de grandes consumidores industriais de energia e de consumidores livres (abrace), apenas essa medida significará acréscimo anual de r$ 182 milhões na fatura do consumidor, que já paga uma das maiores tarifas do mundo por causa da extensa lista de impostos e encargos embutidos no preço.
esta é a terceira vez que o governo prorroga o prazo do programa, cujas usinas deveriam estar em operação desde 2006. no total, são 534 megawatts (mw) de potência instalada de usinas eólicas beneficiados pela decisão do governo federal. a quantidade representa quase metade da fatia de energia eólica prevista no proinfa. quando lançado, o programa previa 1.100 mw por fontes alternativas - pequenas centrais hidrelétricas (pch), eólica e biomassa -, somando 3.300 mw. naquela época, no entanto, era justificável incentivar as fontes alternativas, já que o preço para produzir a energia era elevado. no caso da eólica, o mwh contratado custou r$ 282.
mas agora o cenário é outro. no último leilão de energia eólica, realizado no segundo semestre do ano passado, a aneel conseguiu negociar a compra de energia produzida com ventos pelo preço médio de r$ 130,86 o mwh. no ano anterior, as usinas eólicas já haviam surpreendido com um preço médio de r$ 148,39 o mwh.
números que tornam questionável a decisão do governo federal de prorrogar o proinfa, afirmam especialistas do setor. a tese do governo é de que a renovação garantirá a estabilidade regulatória ao não prejudicar os investidores contratados pelo proinfa. mas ele esquece que esses investidores não entregaram as usinas conforme o previsto no cronograma inicial. considerando que alguns contratos foram firmados em 2004, o período de construção dessas centrais eólicas, em média, está na casa dos sete anos. para efeito de comparação, as megausinas do rio madeira devem ser concluídas em quatro anos, apesar de todos os entraves ambientais.
além disso, há indícios de que alguns desses projetos já foram vendidos a terceiros, com cláusulas que asseguram que o preço de venda poderá variar em razão da prorrogação ou não do programa. o ministério de minas e energia foi procurado pela reportagem para explicar o motivo da prorrogação do proinfa, mas não respondeu ao pedido de entrevista.
para o presidente da abrace, paulo pedrosa, a mp vai na contramão das sinalizações dadas pelo governo de que precisa rever o custo da energia no brasil. "hoje há uma convergência em várias esferas do governo federal em relação aos impactos do preço elevado da energia elétrica na competitividade do país. essa questão do proinfa é uma boa oportunidade para mostrar que esse diagnóstico está se transformando num processo de reversão das taxas e impostos que oneram os consumidores."
além da rgr e do proinfa, a mp 517 inclui incentivos fiscais para a usina nuclear de angra 3 e incentivos fiscais para investidores de obras de infraestrutura.
para lembrar
o programa de incentivos às fontes alternativas (proinfa) foi criado em 2002 para contratar 3.300 mw de energia eólica, biomassa e hídrica, de pequenas centrais hidrelétricas (pch). as usinas ganharam subsídio do governo federal e assinaram contrato com a eletrobrás para entregar a energia elétrica até 2006.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0087,0.php
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desmate em mt cresce 537%, alerta imazon
18 de maio de 2011
o desmatamento em mato grosso atingiu uma área de 243 quilômetros quadrados no mês de abril, o que representa um aumento de 537% em relação ao mesmo mês de 2010, quando a área afetada somou 38 km².
o alerta é do instituto do homem e meio ambiente da amazônia (imazon), com base nos dados do boletim mais recente do sistema de alerta de desmatamento (sad), que faz um monitoramento do desmate paralelo ao do governo federal.
o acumulado do período - agosto de 2010 a abril de 2011 - representa um aumento de 96%, se comparado ao período de agosto de 2009 a abril de 2010. com relação à degradação, dados do sad registram um crescimento alarmante: 1.755 km² em abril.
os dados confirmam a tendência prevista pelo instituto centro de vida (icv) de mato grosso, que recentemente realizou um mapeamento do desmatamento em três municípios do centro-norte do estado. segundo o icv, de agosto de 2010 a abril de 2011 foram identificados 66 novos focos de desmatamentos apenas no município de nova ubiratan, totalizando 37 mil hectares.
no mesmo período, em santa carmem, foram 24 novos focos de desmatamento, com a destruição de 9 mil hectares. e em claudia foram encontrados 22 novos focos, também afetando 9 mil hectares.
de agosto de 2009 a julho de 2010, o desmatamento nesses municípios havia sido de 2,3 mil, 1,2 mil e e 700 hectares, respectivamente. segundo a assessoria do icv, até abril a o aumento da destruição nesses três municípios foi de 1.200%.
o estado está em alerta. luciano guerra cotta, chefe da divisão de fiscalização de controle e fiscalização do ibama/mt, mato grosso tem cerca de 120 dos 520 fiscais na região amazônica. no estado, eles atuam em oito frentes. "devem chegar mais nos próximos dias", afirmou.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0625,0.php
18 de maio de 2011
o desmatamento em mato grosso atingiu uma área de 243 quilômetros quadrados no mês de abril, o que representa um aumento de 537% em relação ao mesmo mês de 2010, quando a área afetada somou 38 km².
o alerta é do instituto do homem e meio ambiente da amazônia (imazon), com base nos dados do boletim mais recente do sistema de alerta de desmatamento (sad), que faz um monitoramento do desmate paralelo ao do governo federal.
o acumulado do período - agosto de 2010 a abril de 2011 - representa um aumento de 96%, se comparado ao período de agosto de 2009 a abril de 2010. com relação à degradação, dados do sad registram um crescimento alarmante: 1.755 km² em abril.
os dados confirmam a tendência prevista pelo instituto centro de vida (icv) de mato grosso, que recentemente realizou um mapeamento do desmatamento em três municípios do centro-norte do estado. segundo o icv, de agosto de 2010 a abril de 2011 foram identificados 66 novos focos de desmatamentos apenas no município de nova ubiratan, totalizando 37 mil hectares.
no mesmo período, em santa carmem, foram 24 novos focos de desmatamento, com a destruição de 9 mil hectares. e em claudia foram encontrados 22 novos focos, também afetando 9 mil hectares.
de agosto de 2009 a julho de 2010, o desmatamento nesses municípios havia sido de 2,3 mil, 1,2 mil e e 700 hectares, respectivamente. segundo a assessoria do icv, até abril a o aumento da destruição nesses três municípios foi de 1.200%.
o estado está em alerta. luciano guerra cotta, chefe da divisão de fiscalização de controle e fiscalização do ibama/mt, mato grosso tem cerca de 120 dos 520 fiscais na região amazônica. no estado, eles atuam em oito frentes. "devem chegar mais nos próximos dias", afirmou.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0625,0.php
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
o futuro da energia nuclear
16 de maio de 2011
existem tecnologias que resolvem problemas importantes e vieram para ficar. outras atravessam um "período de ouro", perdem importância ou até desaparecem.
automóveis, por exemplo, desenvolvidos no início do século 20, mudaram a face da civilização como a conhecemos. e mesmo que as reservas mundiais de petróleo se esgotem, soluções técnicas vão ser encontradas para mantê-los circulando.
outras tecnologias promissoras enfrentaram problemas e foram abandonadas. um bom exemplo é o dos zepelins, enormes balões cheios de hidrogênio que abriram caminho para viagens aéreas intercontinentais na década de 1930, época em que a aviação comercial ainda engatinhava. mas bastou o acidente com o hindenburg, zepelim alemão que se incendiou em nova jersey (eua), em 1937, para selar o destino dessa tecnologia.
a energia nuclear parece atravessar um desses períodos críticos: ela teve uma "época de ouro" entre 1970 e 1980, quando entraram em funcionamento cerca de 30 novos reatores nucleares por ano. após o acidente nuclear de three mile island, nos estados unidos, em 1979, e em chernobyl, na ucrânia, então parte da união soviética, em 1986, o entusiasmo por essa tecnologia diminuiu muito e desde então apenas dois ou três reatores entraram em funcionamento por ano. houve uma estagnação da expansão do uso dessa energia.
as causas dessa estagnação são complexas: por um lado, a resistência do público, preocupado com os riscos da energia nuclear; e, por outro, razões mais pragmáticas, como o seu custo elevado.
apesar desses problemas, a produção de energia nuclear não resulta em emissões de gases responsáveis pelo aquecimento da terra, que é o caso quando se produz energia elétrica com combustíveis fósseis, como carvão ou gás natural. as preocupações com o efeito estufa levaram vários ambientalistas a apoiar uma "renascença nuclear".
mas eis que acontece o desastre de fukushima, com gravidade comparável à de chernobyl, afetando diretamente centenas de milhares de pessoas e espalhando inquietações sobre o efeito da radiação nuclear numa vasta área do japão e de países vizinhos.
o setor nuclear tem tentado minimizar a gravidade do acidente no japão, atribuindo-o a eventos raríssimos, como um terremoto de alta intensidade seguido por tsunami, que dificilmente ocorreriam em outros locais. essa é uma estratégia equivocada, que pode satisfazer engenheiros nucleares, mas não os setores mais esclarecidos da população e governos de muitos países.
reatores nucleares contêm dentro deles uma enorme quantidade de radioatividade e o problema é sempre o de evitar que ela se espalhe, como se verificou em chernobyl. sucede que não é preciso um terremoto e um tsunami para que isso aconteça. bastam falhas mecânicas e erros humanos, como ocorreu em three mile island. segurança total não existe.
é possível melhorar o desempenho dos reatores e torná-los mais seguros, mas isso acarretará custos mais elevados, o que tornará a energia nuclear ainda menos competitiva do que já é em relação a outras formas de geração de eletricidade. além disso, a grande maioria dos reatores nucleares atualmente em uso começou a funcionar 30 ou 40 anos atrás e forçosamente eles terão de ser "aposentados" em breve - os de fukushima funcionam há mais de 40 anos. a redução da vida útil dos reatores diminuirá, certamente, sua competitividade econômica.
mais ainda, será preciso resolver de vez o problema do armazenamento permanente dos resíduos nucleares, que se arrasta há décadas. até hoje os elementos combustíveis usados, que são altamente radiativos, são depositados em piscinas situadas ao lado dos reatores - e um dos problemas em fukushima foi a radioatividade liberada quando o nível da água da piscina baixou. só nos estados unidos existem essas piscinas ao lado dos 104 reatores lá existentes. em angra dos reis a situação é a mesma.
finalmente, há o problema de quem pagará pelas compensações para a população atingida pelos acidentes nucleares. os limites fixados pelos governos para cobrir esses danos são atualmente muito baixos e deverão aumentar muito.
como resultado dessas inquietações e incertezas, está em curso uma reavaliação, em grande número de países, sobre o futuro da "renascença nuclear" e da sobrevivência da própria opção do uso de reatores nucleares para a geração de eletricidade. alguns países já adotaram o que se chama de "estratégia de saída", pela qual novos reatores não serão construídos.
a bélgica e a suíça já adotaram essa política, bem como o chile e a alemanha. a china suspendeu a autorização para a construção de mais usinas até que seja feito um reestudo completo das suas condições de segurança. nos estados unidos, acaba de ser abandonado o projeto de construção de dois reatores no estado do texas, os primeiros a serem iniciados após mais de 30 nos de moratória nuclear.
outros países, provavelmente, seguirão o mesmo caminho, sobretudo os que dispõem de outras opções mais econômicas e menos perigosas para a geração de energia elétrica. esse é, claramente, o caso do brasil, onde existe um amplo potencial hidrelétrico a explorar, bem como a cogeração de eletricidade nas usinas de açúcar e álcool, e também a energia eólica. a agência internacional de energia atômica reduziu sua projeção de novos reatores nucleares no mundo para 2035 em 50%.
alguns países, como a frança, onde quase 75% da eletricidade tem origem nuclear, e até mesmo o japão, que não tem muitos recursos naturais, aumentarão o uso do gás, o que, consequentemente, aumentará as emissões de carbono. haverá, nesse caso, escolhas difíceis. mas o aquecimento global ocorrerá num horizonte de tempo longo e prevenir novos acidentes nucleares é uma tarefa urgente.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9669,0.php
16 de maio de 2011
existem tecnologias que resolvem problemas importantes e vieram para ficar. outras atravessam um "período de ouro", perdem importância ou até desaparecem.
automóveis, por exemplo, desenvolvidos no início do século 20, mudaram a face da civilização como a conhecemos. e mesmo que as reservas mundiais de petróleo se esgotem, soluções técnicas vão ser encontradas para mantê-los circulando.
outras tecnologias promissoras enfrentaram problemas e foram abandonadas. um bom exemplo é o dos zepelins, enormes balões cheios de hidrogênio que abriram caminho para viagens aéreas intercontinentais na década de 1930, época em que a aviação comercial ainda engatinhava. mas bastou o acidente com o hindenburg, zepelim alemão que se incendiou em nova jersey (eua), em 1937, para selar o destino dessa tecnologia.
a energia nuclear parece atravessar um desses períodos críticos: ela teve uma "época de ouro" entre 1970 e 1980, quando entraram em funcionamento cerca de 30 novos reatores nucleares por ano. após o acidente nuclear de three mile island, nos estados unidos, em 1979, e em chernobyl, na ucrânia, então parte da união soviética, em 1986, o entusiasmo por essa tecnologia diminuiu muito e desde então apenas dois ou três reatores entraram em funcionamento por ano. houve uma estagnação da expansão do uso dessa energia.
as causas dessa estagnação são complexas: por um lado, a resistência do público, preocupado com os riscos da energia nuclear; e, por outro, razões mais pragmáticas, como o seu custo elevado.
apesar desses problemas, a produção de energia nuclear não resulta em emissões de gases responsáveis pelo aquecimento da terra, que é o caso quando se produz energia elétrica com combustíveis fósseis, como carvão ou gás natural. as preocupações com o efeito estufa levaram vários ambientalistas a apoiar uma "renascença nuclear".
mas eis que acontece o desastre de fukushima, com gravidade comparável à de chernobyl, afetando diretamente centenas de milhares de pessoas e espalhando inquietações sobre o efeito da radiação nuclear numa vasta área do japão e de países vizinhos.
o setor nuclear tem tentado minimizar a gravidade do acidente no japão, atribuindo-o a eventos raríssimos, como um terremoto de alta intensidade seguido por tsunami, que dificilmente ocorreriam em outros locais. essa é uma estratégia equivocada, que pode satisfazer engenheiros nucleares, mas não os setores mais esclarecidos da população e governos de muitos países.
reatores nucleares contêm dentro deles uma enorme quantidade de radioatividade e o problema é sempre o de evitar que ela se espalhe, como se verificou em chernobyl. sucede que não é preciso um terremoto e um tsunami para que isso aconteça. bastam falhas mecânicas e erros humanos, como ocorreu em three mile island. segurança total não existe.
é possível melhorar o desempenho dos reatores e torná-los mais seguros, mas isso acarretará custos mais elevados, o que tornará a energia nuclear ainda menos competitiva do que já é em relação a outras formas de geração de eletricidade. além disso, a grande maioria dos reatores nucleares atualmente em uso começou a funcionar 30 ou 40 anos atrás e forçosamente eles terão de ser "aposentados" em breve - os de fukushima funcionam há mais de 40 anos. a redução da vida útil dos reatores diminuirá, certamente, sua competitividade econômica.
mais ainda, será preciso resolver de vez o problema do armazenamento permanente dos resíduos nucleares, que se arrasta há décadas. até hoje os elementos combustíveis usados, que são altamente radiativos, são depositados em piscinas situadas ao lado dos reatores - e um dos problemas em fukushima foi a radioatividade liberada quando o nível da água da piscina baixou. só nos estados unidos existem essas piscinas ao lado dos 104 reatores lá existentes. em angra dos reis a situação é a mesma.
finalmente, há o problema de quem pagará pelas compensações para a população atingida pelos acidentes nucleares. os limites fixados pelos governos para cobrir esses danos são atualmente muito baixos e deverão aumentar muito.
como resultado dessas inquietações e incertezas, está em curso uma reavaliação, em grande número de países, sobre o futuro da "renascença nuclear" e da sobrevivência da própria opção do uso de reatores nucleares para a geração de eletricidade. alguns países já adotaram o que se chama de "estratégia de saída", pela qual novos reatores não serão construídos.
a bélgica e a suíça já adotaram essa política, bem como o chile e a alemanha. a china suspendeu a autorização para a construção de mais usinas até que seja feito um reestudo completo das suas condições de segurança. nos estados unidos, acaba de ser abandonado o projeto de construção de dois reatores no estado do texas, os primeiros a serem iniciados após mais de 30 nos de moratória nuclear.
outros países, provavelmente, seguirão o mesmo caminho, sobretudo os que dispõem de outras opções mais econômicas e menos perigosas para a geração de energia elétrica. esse é, claramente, o caso do brasil, onde existe um amplo potencial hidrelétrico a explorar, bem como a cogeração de eletricidade nas usinas de açúcar e álcool, e também a energia eólica. a agência internacional de energia atômica reduziu sua projeção de novos reatores nucleares no mundo para 2035 em 50%.
alguns países, como a frança, onde quase 75% da eletricidade tem origem nuclear, e até mesmo o japão, que não tem muitos recursos naturais, aumentarão o uso do gás, o que, consequentemente, aumentará as emissões de carbono. haverá, nesse caso, escolhas difíceis. mas o aquecimento global ocorrerá num horizonte de tempo longo e prevenir novos acidentes nucleares é uma tarefa urgente.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9669,0.php
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cml debate proibição de veículos poluentes na baixa
18 de maio de 2011
a câmara de lisboa vai debater hoje uma proposta do vereador da mobilidade que proíbe os veículos poluentes de circularem na avenida da liberdade e na baixa lisboeta para diminuir a poluição do ar naquela zona.
em causa estão carros anteriores a julho de 1992, que não eram equipados com um catalisador.
os veículos nessas condições têm de colocar um catalisador ou serem substituídos por um que tenha esse equipamento de origem.
em declarações à lusa, vereador da mobilidade, antónio nunes da silva, disse estar confiante na aprovação da proposta e explicou que irá ser colocado um sinal de trânsito a proibir a passagem desses veículos.
o vereador do cds-pp, antónio carlos monteiro, já fez saber que vai votar contra porque o sinal de trânsito que nunes da silva quer colocar não é legal.
«o sinal que pretende colocar para começar a fiscalizar o trânsito que vai para a baixa não é um sinal regulamentar, logo não é um sinal legal», disse à lusa.
para o automóvel clube de portugal, a proposta de nunes da silva é «uma medida para inglês ver» porque não vai ter «impacto nenhum».
em causa estão carros anteriores a julh ... ews=511026
18 de maio de 2011
a câmara de lisboa vai debater hoje uma proposta do vereador da mobilidade que proíbe os veículos poluentes de circularem na avenida da liberdade e na baixa lisboeta para diminuir a poluição do ar naquela zona.
em causa estão carros anteriores a julho de 1992, que não eram equipados com um catalisador.
os veículos nessas condições têm de colocar um catalisador ou serem substituídos por um que tenha esse equipamento de origem.
em declarações à lusa, vereador da mobilidade, antónio nunes da silva, disse estar confiante na aprovação da proposta e explicou que irá ser colocado um sinal de trânsito a proibir a passagem desses veículos.
o vereador do cds-pp, antónio carlos monteiro, já fez saber que vai votar contra porque o sinal de trânsito que nunes da silva quer colocar não é legal.
«o sinal que pretende colocar para começar a fiscalizar o trânsito que vai para a baixa não é um sinal regulamentar, logo não é um sinal legal», disse à lusa.
para o automóvel clube de portugal, a proposta de nunes da silva é «uma medida para inglês ver» porque não vai ter «impacto nenhum».
em causa estão carros anteriores a julh ... ews=511026
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
dinamarca vai reivindicar pólo norte e árctico
18 de maio de 2011
o governo da dinamarca afirmou na terça-feira que pretende reivindicar uma grande área localizada no oceano árctico, incluindo o pólo norte.
«esperamos que a dinamarca consiga ser bem-sucedida na reivindicação de uma área que, entre outras coisas, inclui o pólo norte», disse a ministra dos negócios estrangeiros dinamarquesa, lene espersen, através de um comunicado.
as declarações foram feitas um dia depois de os meios de comunicação locais terem divulgado a notícia sobre um documento do governo que detalha como o país pretende fazer a reivindicação.
espersen disse que a chancelaria dinamarquesa prepara um documento, que deve ser publicado em meados de junho, com a estratégia do país para a região para os próximos dez anos.
o documento deve ser submetido à onu. actualmente, o território dinamarquês situado dentro ou próximo do círculo polar árctico inclui as ilhas faroe e a groenlândia.
a rússia, estados unidos, canadá e noruega também reivindicam grandes áreas do árctico.
acredita-se que a região concentra cerca de 25% das reservas ainda não descobertas de gás e petróleo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=511045
18 de maio de 2011
o governo da dinamarca afirmou na terça-feira que pretende reivindicar uma grande área localizada no oceano árctico, incluindo o pólo norte.
«esperamos que a dinamarca consiga ser bem-sucedida na reivindicação de uma área que, entre outras coisas, inclui o pólo norte», disse a ministra dos negócios estrangeiros dinamarquesa, lene espersen, através de um comunicado.
as declarações foram feitas um dia depois de os meios de comunicação locais terem divulgado a notícia sobre um documento do governo que detalha como o país pretende fazer a reivindicação.
espersen disse que a chancelaria dinamarquesa prepara um documento, que deve ser publicado em meados de junho, com a estratégia do país para a região para os próximos dez anos.
o documento deve ser submetido à onu. actualmente, o território dinamarquês situado dentro ou próximo do círculo polar árctico inclui as ilhas faroe e a groenlândia.
a rússia, estados unidos, canadá e noruega também reivindicam grandes áreas do árctico.
acredita-se que a região concentra cerca de 25% das reservas ainda não descobertas de gás e petróleo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=511045
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
pelo menos 12% veículos ficarão proibidos de circular na baixa
18 de maio de 2011
pelo menos 12 por cento dos veículos em portugal têm mais de 18 anos e a partir de julho não vão poder circular na avenida da liberdade e na baixa lisboeta se não estiverem equipados com um catalisador.
a câmara de lisboa aprovou na quarta-feira (com os votos contra do pcp e do cds e os votos favoráveis da maioria liderada pelo ps e do psd) uma proposta do vereador da mobilidade, fernando nunes da silva, que proíbe veículos anteriores a 1993 - portanto, sem catalisador de origem - de circular naquela zona.
o objectivo da medida, que entra em vigor a 04 de julho, é reduzir as emissões de gases e a poluição na baixa de lisboa.
de acordo com dados do instituto da mobilidade e dos transportes terrestres (imtt), existem em portugal 8.895.386 veículos matriculados.
destes, 1.071.246 (cerca de 12 por cento) são veículos ligeiros matriculados em portugal antes de 01 de janeiro de 1993.
o imtt ressalva que “os veículos matriculados a partir de 01 de janeiro de 1993 (e não julho de 1992) são os que devem estar equipados com um catalisador”.
“há no entanto excepções: por exemplo, num veículo matriculado antes de 01 de janeiro de 1993 pode ter sido instalado, posteriormente, um catalisador”, lê-se na nota do imtt.
o instituto da mobilidade alerta ainda que “durante o ano de 1993 foram matriculados veículos novos, considerados fim de série, que não cumpriam as exigências técnicas da directiva 91/441/cee sobre emissões poluentes”.
“haverá também casos de veículos importados (de países asiáticos ou dos eua, por exemplo) que foram matriculados em portugal após 1 de janeiro de 1993 e que não possuíam o referido equipamento de origem”, refere o organismo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=511211
18 de maio de 2011
pelo menos 12 por cento dos veículos em portugal têm mais de 18 anos e a partir de julho não vão poder circular na avenida da liberdade e na baixa lisboeta se não estiverem equipados com um catalisador.
a câmara de lisboa aprovou na quarta-feira (com os votos contra do pcp e do cds e os votos favoráveis da maioria liderada pelo ps e do psd) uma proposta do vereador da mobilidade, fernando nunes da silva, que proíbe veículos anteriores a 1993 - portanto, sem catalisador de origem - de circular naquela zona.
o objectivo da medida, que entra em vigor a 04 de julho, é reduzir as emissões de gases e a poluição na baixa de lisboa.
de acordo com dados do instituto da mobilidade e dos transportes terrestres (imtt), existem em portugal 8.895.386 veículos matriculados.
destes, 1.071.246 (cerca de 12 por cento) são veículos ligeiros matriculados em portugal antes de 01 de janeiro de 1993.
o imtt ressalva que “os veículos matriculados a partir de 01 de janeiro de 1993 (e não julho de 1992) são os que devem estar equipados com um catalisador”.
“há no entanto excepções: por exemplo, num veículo matriculado antes de 01 de janeiro de 1993 pode ter sido instalado, posteriormente, um catalisador”, lê-se na nota do imtt.
o instituto da mobilidade alerta ainda que “durante o ano de 1993 foram matriculados veículos novos, considerados fim de série, que não cumpriam as exigências técnicas da directiva 91/441/cee sobre emissões poluentes”.
“haverá também casos de veículos importados (de países asiáticos ou dos eua, por exemplo) que foram matriculados em portugal após 1 de janeiro de 1993 e que não possuíam o referido equipamento de origem”, refere o organismo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=511211
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
satélites registram aumento de mais de 5 vezes no desmate da amazônia
19 de maio de 2011
resultado de medições do inpe em março e abril indica que tendência de queda na destruição do bioma, observada nos últimos dois anos, deve ser interrompida; ministra do meio ambiente coordena gabinete de crise para frear o ritmo das motosserras
o ritmo de desmatamento na amazônia mais que quintuplicou no bimestre março-abril (alta de 473%), em comparação com o mesmo período de 2010. os satélites de detecção em tempo real do instituto nacional de pesquisas espaciais (inpe), mais rápidos e menos precisos, registraram o corte de 593 km² de florestas, extensão equivalente a mais da terça parte da cidade de são paulo.
faltando três meses para o fim da coleta de dados da taxa anual de desmate, os números do inpe sugerem interrupção na tendência de queda no abate de árvores registrada nos dois últimos anos. e foram anunciados ontem com a reação do governo: "a ordem é reduzir até julho, não queremos aumento da taxa anual do desmatamento", disse a ministra do meio ambiente, izabella teixeira.

com o correntão e tratores, desmatadores conseguem derrubar uma grande quantidade de árvores de uma só vez
a ministra coordenará as ações de um gabinete de crise para conter o desmatamento. "sufocar" a ação dos desmatadores foi o verbo usado ontem por izabella e pelo ministro de ciência e tecnologia, aloizio mercadante. a reação do governo conta com mais de 500 fiscais em campo só em mato grosso, estado que registrou o maior avanço das motosserras - 80% do total.
segundo o instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais renováveis (ibama), 37 mil hectares de terras foram embargados para a produção pelos fiscais. isso representa mais de nove vezes a área embargada no ano anterior.
o desafio é grande. os três últimos meses são os que tradicionalmente registram o maior volume de desmate, porque coincide com a seca na região. nos primeiros nove meses da nova taxa anual, o desmatamento aumentou 27% em relação ao mesmo período de 2010.
"efeito código." a nova onda de desmatamento na amazônia foi adiantada pelo estado na edição de 5 de maio. técnicos da área ambiental indicavam a possibilidade de o avanço das motosserras estar relacionado à expectativa de mudança nas regras do código florestal pela câmara.
ontem, o governo optou pela cautela ao apontar as causas do aumento do abate de árvores. "não posso informar a relação de causa e efeito agora", disse a ministra. em mais 15 dias, ela deve receber o resultado das investigações. as áreas de maior desmatamento indicam a expansão das plantações de grãos, sobretudo soja, em mato grosso.
apesar de a grande elevação do desmatamento estar concentrada em mato grosso, o presidente do inpe, gilberto câmara, insistiu que os dados são preliminares. o pará, que disputa a liderança do ranking do desmate, está sob nuvens, que impedem a visão dos satélites do instituto.
o governador de mato grosso, silval barbosa (pmdb) informou que intensificará a fiscalização nas áreas mais atingidas. são cerca de 250 homens, além de helicópteros do governo, dois do ibama e um avião percorrendo as regiões. segundo sua assessoria, os "culpados serão punidos exemplarmente". o superintendente do ibama no estado, ramiro costa, disse que não há explicação lógica para o desmate.
na avaliação de márcio astrini, coordenador da campanha amazônia do greenpeace, o salto não pode ser explicado por fatores econômicos, como a alta de commodities como soja ou carne no mercado internacional. "o único fato novo é a promessa de anistia aos desmatadores no texto do código florestal que está prestes a ir a votação. o aumento do desmate ameaça as metas internacionais firmadas pelo brasil", diz. / colaboraram andrea vialli e fátima lessa, especial para o estado
motivo torpe
márcio astrini coordenador da campanha amazônia do greenpeace
"o único fato novo é a promessa de anistia aos desmatadores no texto do código florestal que está prestes a ir a votação."
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1117,0.php
19 de maio de 2011
resultado de medições do inpe em março e abril indica que tendência de queda na destruição do bioma, observada nos últimos dois anos, deve ser interrompida; ministra do meio ambiente coordena gabinete de crise para frear o ritmo das motosserras
o ritmo de desmatamento na amazônia mais que quintuplicou no bimestre março-abril (alta de 473%), em comparação com o mesmo período de 2010. os satélites de detecção em tempo real do instituto nacional de pesquisas espaciais (inpe), mais rápidos e menos precisos, registraram o corte de 593 km² de florestas, extensão equivalente a mais da terça parte da cidade de são paulo.
faltando três meses para o fim da coleta de dados da taxa anual de desmate, os números do inpe sugerem interrupção na tendência de queda no abate de árvores registrada nos dois últimos anos. e foram anunciados ontem com a reação do governo: "a ordem é reduzir até julho, não queremos aumento da taxa anual do desmatamento", disse a ministra do meio ambiente, izabella teixeira.

com o correntão e tratores, desmatadores conseguem derrubar uma grande quantidade de árvores de uma só vez
a ministra coordenará as ações de um gabinete de crise para conter o desmatamento. "sufocar" a ação dos desmatadores foi o verbo usado ontem por izabella e pelo ministro de ciência e tecnologia, aloizio mercadante. a reação do governo conta com mais de 500 fiscais em campo só em mato grosso, estado que registrou o maior avanço das motosserras - 80% do total.
segundo o instituto brasileiro do meio ambiente e dos recursos naturais renováveis (ibama), 37 mil hectares de terras foram embargados para a produção pelos fiscais. isso representa mais de nove vezes a área embargada no ano anterior.
o desafio é grande. os três últimos meses são os que tradicionalmente registram o maior volume de desmate, porque coincide com a seca na região. nos primeiros nove meses da nova taxa anual, o desmatamento aumentou 27% em relação ao mesmo período de 2010.
"efeito código." a nova onda de desmatamento na amazônia foi adiantada pelo estado na edição de 5 de maio. técnicos da área ambiental indicavam a possibilidade de o avanço das motosserras estar relacionado à expectativa de mudança nas regras do código florestal pela câmara.
ontem, o governo optou pela cautela ao apontar as causas do aumento do abate de árvores. "não posso informar a relação de causa e efeito agora", disse a ministra. em mais 15 dias, ela deve receber o resultado das investigações. as áreas de maior desmatamento indicam a expansão das plantações de grãos, sobretudo soja, em mato grosso.
apesar de a grande elevação do desmatamento estar concentrada em mato grosso, o presidente do inpe, gilberto câmara, insistiu que os dados são preliminares. o pará, que disputa a liderança do ranking do desmate, está sob nuvens, que impedem a visão dos satélites do instituto.
o governador de mato grosso, silval barbosa (pmdb) informou que intensificará a fiscalização nas áreas mais atingidas. são cerca de 250 homens, além de helicópteros do governo, dois do ibama e um avião percorrendo as regiões. segundo sua assessoria, os "culpados serão punidos exemplarmente". o superintendente do ibama no estado, ramiro costa, disse que não há explicação lógica para o desmate.
na avaliação de márcio astrini, coordenador da campanha amazônia do greenpeace, o salto não pode ser explicado por fatores econômicos, como a alta de commodities como soja ou carne no mercado internacional. "o único fato novo é a promessa de anistia aos desmatadores no texto do código florestal que está prestes a ir a votação. o aumento do desmate ameaça as metas internacionais firmadas pelo brasil", diz. / colaboraram andrea vialli e fátima lessa, especial para o estado
motivo torpe
márcio astrini coordenador da campanha amazônia do greenpeace
"o único fato novo é a promessa de anistia aos desmatadores no texto do código florestal que está prestes a ir a votação."
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1117,0.php
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
relatório constata que amazônia está mais quente e com menos chuvas
19 de maio de 2011
estudo é resultado de três anos de trabalho de pesquisadores do inpe e de entidade científica britânica
o aumento na temperatura e o decréscimo das chuvas na amazônia acima da variação global média esperadas são as principais conclusões do relatório final do projeto riscos das mudanças climáticas no brasil – análise conjunta brasil-reino unido sobre os impactos das mudanças climáticas e do desmatamento na amazônia, divulgado pelo instituto nacional de pesquisas espaciais (inpe) e met office hadley centre (mohc).
o documento é resultado de três anos de trabalho de pesquisadores do reino unido e do brasil, com financiamento da embaixada britânica. os estudos mostram a importância da amazônia para o clima global e como provedora de serviços ambientais para o brasil.
o objetivo do projeto é subsidiar os formuladores de políticas com evidências científicas das mudanças climáticas e de seus possíveis impactos no brasil, na américa do sul e em nível global.
“a experiência do mohc, líder mundial em modelagem climática, aliada à experiência do inpe em estudos sobre mudanças climáticas na américa do sul possibilitaram a identificação de possíveis cenários e impactos, com projeções inovadoras dos efeitos das mudanças climáticas antrópicas na região”, disse josé marengo, pesquisador do inpe, que coordenou o projeto no brasil.
o projeto utilizou um conjunto de modelos globais e regionais desenvolvidos pelo mohc e pelo centro de ciência do sistema terrestre do inpe para projetar efeitos das emissões de gases de efeito estufa no clima do mundo e fornecer mais detalhes sobre o brasil. embora as projeções abranjam todo o país, o foco do relatório se concentra na amazônia, área de preocupação nacional, regional e mundial.
o projeto foi criado pelo fundo para programas estratégicos do governo do reino unido, antigo global opportunity fund (gof). o trabalho terá continuidade como parte do programa científico do instituto nacional de ciência e tecnologia para mudanças climáticas e da rede brasileira de pesquisas sobre mudanças climáticas globais, sediados no inpe.
a íntegra do relatório está disponível, na versão em português em
http://www.inpe.br/noticias/arquivos/pd ... ioport.pdf e em inglês em http://www.inpe.br/noticias/arquivos/pd ... ioingl.pdf.
http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 1375,0.htm
19 de maio de 2011
estudo é resultado de três anos de trabalho de pesquisadores do inpe e de entidade científica britânica
o aumento na temperatura e o decréscimo das chuvas na amazônia acima da variação global média esperadas são as principais conclusões do relatório final do projeto riscos das mudanças climáticas no brasil – análise conjunta brasil-reino unido sobre os impactos das mudanças climáticas e do desmatamento na amazônia, divulgado pelo instituto nacional de pesquisas espaciais (inpe) e met office hadley centre (mohc).
o documento é resultado de três anos de trabalho de pesquisadores do reino unido e do brasil, com financiamento da embaixada britânica. os estudos mostram a importância da amazônia para o clima global e como provedora de serviços ambientais para o brasil.
o objetivo do projeto é subsidiar os formuladores de políticas com evidências científicas das mudanças climáticas e de seus possíveis impactos no brasil, na américa do sul e em nível global.
“a experiência do mohc, líder mundial em modelagem climática, aliada à experiência do inpe em estudos sobre mudanças climáticas na américa do sul possibilitaram a identificação de possíveis cenários e impactos, com projeções inovadoras dos efeitos das mudanças climáticas antrópicas na região”, disse josé marengo, pesquisador do inpe, que coordenou o projeto no brasil.
o projeto utilizou um conjunto de modelos globais e regionais desenvolvidos pelo mohc e pelo centro de ciência do sistema terrestre do inpe para projetar efeitos das emissões de gases de efeito estufa no clima do mundo e fornecer mais detalhes sobre o brasil. embora as projeções abranjam todo o país, o foco do relatório se concentra na amazônia, área de preocupação nacional, regional e mundial.
o projeto foi criado pelo fundo para programas estratégicos do governo do reino unido, antigo global opportunity fund (gof). o trabalho terá continuidade como parte do programa científico do instituto nacional de ciência e tecnologia para mudanças climáticas e da rede brasileira de pesquisas sobre mudanças climáticas globais, sediados no inpe.
a íntegra do relatório está disponível, na versão em português em
http://www.inpe.br/noticias/arquivos/pd ... ioport.pdf e em inglês em http://www.inpe.br/noticias/arquivos/pd ... ioingl.pdf.
http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 1375,0.htm
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Re: Artigos relacionados com o ambiente
energia: 70% contra central nuclear em portugal
19 de maio de 2011
cerca de 70 por cento dos consumidores particulares de energia discorda da construção de uma centrar nuclear em portugal, considerando que existem riscos para a saúde pública e segurança, segundo um estudo divulgado hoje.
intitulado «a energia em portugal», o estudo da associação portuguesa de energia (ape) foi feito com recurso a inquéritos elaborado por uma empresa de estudos de mercado, e mostra que os 30 por cento de consumidores particulares que concordam com a construção de uma central nuclear em portugal apontam como principal vantagem a produção de energia mais barata.
o estudo é divulgado dois meses depois do desastre nuclear na central de fukushima, no japão.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=511288
19 de maio de 2011
cerca de 70 por cento dos consumidores particulares de energia discorda da construção de uma centrar nuclear em portugal, considerando que existem riscos para a saúde pública e segurança, segundo um estudo divulgado hoje.
intitulado «a energia em portugal», o estudo da associação portuguesa de energia (ape) foi feito com recurso a inquéritos elaborado por uma empresa de estudos de mercado, e mostra que os 30 por cento de consumidores particulares que concordam com a construção de uma central nuclear em portugal apontam como principal vantagem a produção de energia mais barata.
o estudo é divulgado dois meses depois do desastre nuclear na central de fukushima, no japão.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=511288