NovaEnergia

Parabéns pela decisão!
Bons kms eléctricos e sempre com segurança.

Obrigado a todos pelo apoio nesta decisão!

pafi Escreveu:Então no próximo dia 9 vão ser duas primas brancas de Pataias até Alenquer. Temos que marcar o rendez-vous.

Vai ser complicado estar presente devido à agenda, no entanto como já referi em outro post, quem quiser abastecer (electrões claro ) em Pataias é só dizer, mandem com antecedência MP para combinar.

jmal Escreveu:Exatamente, vem daí, carregas em minha casa e seguem 2 branquinhas para a concentração.

De facto era excelente e estou muito grato, mas infelizmente é um pouco em cima da hora... Mas fica já o registo para um futuro contacto. Aliás, como há muito que sigo este fórum apesar de não vos conhecer pessoalmente, parece que já sei quais as competências de cada um e até já tive para te contactar para uma conversão da minha e-bike de chumbo para Lítio, mas agora com a D. Branca vai ser raro pegar na e-bike só mesmo por desporto
Uma vez que tens uma Branquinha e grandes conhecimentos é natural que volta e meia o "maçarico" te chateie com dúvidas e assistências

Na 6aFeira apresentei a D.Branca no trabalho, e claro foi a loucura total! Primeira questão: "Isso bebe o quê, 2lts aos 100?" .
Fiz questão de não anunciar no local de trabalho a compra que fizera antes de ter a mota, porque sempre que falava em VE's era só velhos do Restelo dizendo "és maluco", "é muito caro", "vais ficar a pé", "tecnologia muito recente"... Desde esta 6aFeira tudo mudou, agora já todos fazem contas e equacionam empréstimos para se lançarem neste mundo, autênticos vira-casacas ...
Hoje tive de ir ao trabalho (que fica a cerca de 4 km's de casa) e como estava sol fui com a D.Branca por um atalho que resultou nuns belos 44 km's . Isto é mesmo viciante
O atalho é que estava um pouco complicado uma vez que a dada altura numa estrada das matas nacionais que liga S.Pedro de Moel à M.Grande estava praticamente intransitável e fui barrado por um pinheiro atravessado na estrada. Dei meia volta e com o coração aos saltos lá fui devagarinho a fazer um percurso tipo TT com a D.Branca
Apesar do sol fazia muito vento o que por vezes assusta, mas não intimida os cerca de 200kgs da mota
No final cheguei ao trabalho são e salvo com a mota um pouco suja mas inteira.
Deixo umas fotos um pouco "rafeiras" devido à escuridão (e também da limitada habilidade) do dia da chegada da D. Branca.

Muito bem
Certamente as duas bikes vão contar histórias entre si

Sinto-me perfeitamente identificado com este relato. Então a dobragem do dígito 4... fantástica! Pode dizer-se que estás completamente infetado com o vírus da mobilidade elétrica... é qualquer coisa que altera a disposição normal de um indivíduo que o leva a fazer km, km, km... Agora olha, paciência E que venham mais dos teus colegas!
Então, se já não vais a Alenquer, vou seguir direto pela N1 até Cheganças, parando apenas em Leiria. Se não surgirem mais alterações, ficará esse o meu percurso para sul. Viagem tranquila de 150km rumo ao encontro.

É por isso q eu digo que VE's com baterias alugadas ao Km como os da Renault não dão...

pafi Escreveu:Viagem tranquila de 150km rumo ao encontro.

Este tipo de viagens longas é que me intriga um pouco devido à inexperiência, e surgem dúvidas do tipo:
Como planear uma viagem com abastecimento?
Vais abastecer em Leiria durante quanto tempo? E depois, segues direto à concentração?

RJSC Escreveu:É por isso q eu digo que VE's com baterias alugadas ao Km como os da Renault não dão...

Cheguei a experimentar o Twizy e para realizar os meus 16kms diários para o trabalho o próprio vendedor da Renault disse-me logo que não compensava devido ao valor do aluguer.
Eu até compreendo e faz sentido que se pague uma avença para ficar-mos descansados naquilo que pode ser a maior dor de cabeça num VE, que são as baterias, mas também é preciso avançar com valores tangíveis e estratégias que convençam o consumidor!
Agora pagar mais por andar mais km's em VE é ridículo, até porque as baterias danificam-se mais por estarem paradas sem carga do que a "trabalhar".
Seria sim engraçado a Renault criar unidades por todo o País (e toda a Europa) de abastecimento dos seus VE's através da troca direta das baterias, um sistema tipo "plug and play", entra com a bateria descarregada e sai com outra bateria carregada num processo de 5 minutos. Assim era justo pagar para entrar neste ciclo de abastecimento...
Estou a idealizar isto mas não faço a mínima ideia como é a remoção/instalação de uma unidade de baterias nos VE's da Renault, mas um pouco de engenharia certamente ultrapassava esta barreira ...

Seria muito importante.
Mas como tudo na vida o que se utiliza paga-se... e por vezes valores incompreensíveis.

urraisse Escreveu:Na 6aFeira apresentei a D.Branca no trabalho, e claro foi a loucura total! Primeira questão: "Isso bebe o quê, 2lts aos 100?" .

Já tive uma situação idêntica, perguntaram quantos litros bebia aos 100, eu disse:

Eu: - Não sei, nunca meti nenhuma, ainda anda com aquela que trouxe quando a comprei.

Ele: - Então mas já fizeste quantos kms, já te vejo a passar nela à algum tempo.

Eu: - Uns 3300 kms....

Ele: - E AINDA ANDA COM A DE ORIGEM.

Eu: - Oh ya, e segundo o fabricante nunca vai ser necessário atesta-la.

urraisse Escreveu:

pafi Escreveu:Viagem tranquila de 150km rumo ao encontro.

Este tipo de viagens longas é que me intriga um pouco devido à inexperiência, e surgem dúvidas do tipo:
Como planear uma viagem com abastecimento?
Vais abastecer em Leiria durante quanto tempo? E depois, segues direto à concentração?

Quando tiveres um conhecimento mais profundo do comportamento do teu VE (duração das baterias vs. velocidade vs. declive das estradas...) irás ficar dentro do assunto sobre o planeamento das viagens.
O primeiro passo é a verificação da distância. Sabendo isso, é preciso ter uma noção de quantos km se podem fazer "de seguida" a velocidades razoáveis (a menos que 50km/h torna-se cansativo, se bem que a autonomia estica). No meu caso, já sei que a 70-80km/h consigo percorrer 80-90km de distância em estrada sem grandes declives.
Portanto, metade de 150km, são 75km, que é mais ou menos o percurso Coimbra-Leiria. Chegarei lá com uns 20km no CB, e certamente serão precisas umas 2h de carga. Depois, será o mesmo ritmo até Alenquer. Aí como iremos estar "ocupados" o tempo de carga é rentabilizado.
Resumindo, ao longo do tempo adquire-se experiência de campo ao realizar viagens. Pode-se experimentar fazer percursos a várias velocidades para ver como são os consumos.
Outro ponto fundamental é programar as paragens. Saber onde há tomadas garantidas. Nesta minha última viagem tinha a certeza que podia carregar aos 70km. E que depois iria ter cerca de 100km sempre seguidos sem carga (e com parte final em serra). Por isso tive que diminuir o ritmo na segunda parte para que a carga não desaparecesse tão rapidamente. Durante o trajeto ainda me passou pelo pensamento parar antes da subida, mas resolvi diminuir a velocidade para "acumular" e-. Correu bem, porque no fim ainda sobraram alguns km no CB, isto é, não esgotei completamente a carga.
Outro aspeto - os carregadores. Se não tivesse o 2º carregador, teria demorado o dobro do tempo nos carregamentos (com os dois debitam-se cerca de 1800W. O da Vectrix acho que anda por essa ordem também). Sem ele não me teria aventurado, pois uma carga completa apenas com o carregador interno demora cerca de 5 horas! Como fiz praticamente 3 carregamentos completos, só aí seriam 15h parado. Seria impraticável!
Depois pode haver variações: é melhor andar depressa, percorrer menos km e depois carregar muito tempo até voltar à estrada? Ou é melhor andar devagar, percorrer mais km e depois carregar pouco até chegar ao destino? A receita depende de cada um e do estilo de condução... e para isso é preciso fazer muitas viagens
Sobre a tua Vectrix. Se por acaso fosses, seria um percurso com cerca de 80km. Pelo que tenho lido, acho que viajando a 50-60km/h talvez se conseguisse fazer tudo de uma assentada. Mas é melhor o pessoal vectrixiano manifestar-se sobre isso

P.S. - mais de um ano depois de ter a mota ainda não consigo responder às pessoas que me perguntam quantos km dá para fazer com uma carga. Depende...
No dia em que tiver alguém para me rebocar a mota, poderei experimentar sair, gastar a carga toda até ficar parado na estrada e aí sim, verificar quantos km faço com uma carga. Até lá, vou fazendo uma gestão dos Ampéres que tiro do pack e da distância que falta até à próxima tomada, tudo isso controlando o acelerador e o velocímetro. Viajar pode torna-se um exercício de Física bem interessante

Boas,

80kms de Vectrix NIMH sem carregar é arriscar.
Uma Vectrix a velocidades normais (70/80kms/h) deverá com boas baterias fazer entre 60 a 70 kms. Mais é publicidade. Ou então há o risco de reverter células.
Se for devagar (<50kms/h) talvez faça os 80. Mas demoras 2h!!!
Também depende muito da orografia, punho, vento frontal, piso seco/molhado, peso a ser transportado (com pendura é pior). Logo são muitas variáveis.
Mas de Pataias a Alenquer há onde carregar. Vens Por Alcobaça, Turquel, Casa do Jmal (carga) e ficas logo a conhecer o mestre das Vectrix, Cheganças.
Simples e fácil. Ele já te ofereceu carga e tudo. Aproveita. Conheces a comunidade e tiras muitas dúvidas. Faz o esforço!

Parabéns! Mais um para a comunidade!

Viva!
Peço desculpa mas devido a uma agenda atribulada não tenho tido muito tempo para a escrita
De qualquer forma resumindo as experiências com a D.Branca tem sido tudo "joia", mas claro os acidentes de percurso já aconteceram...
Já li por aqui sobre quedas "ridiculas" e sem motivo aparente que quando estamos do outro lado a ler só pensamos "...isto nunca me vai acontecer..."! Pois bem, foi logo na 1ª 2aF de trabalho, arranquei perto das 9h (hora de ponta na vila) e assim que vou para entrar na estrada principal a "luvinha" nova à estreia retirou-me sensibilidade nos dedos e parar uma Vectrix bruscamente com o travão da frente deu em... QUEDA
Nada de grave já que foi uma queda onde a mota não estava em andamento, eu estava praticamente parado mas o peso para o lado direito foi tal que os meus 65 kg não seguraram a D.Branca... O grave foi imaginar a plateia dos vários cafés a comentar "...tão cedo e o gajo já vai bêbado...". Demorou mais a queda do que a recomposição, que foi em segundos sem olhar para mais nada nem ninguém Parecia o Hulk a levantar a mota
O rescaldo foi alguns riscos na moto e uma enorme ferida no orgulho
Mas para sarar estas feridas nada melhor que o tempo, e já lá vão cerca de 3 semanas e já estou com a condução muito mais segura e a dominar a travagem, no entanto estas quedas ridiculas são um "abre olhos" para nos lembrar-mos que uma distração é a morte do artista!
Há pouco tempo fui a Leiria com D.Branca e totalizamos 52 km's, cheguei com a luz vermelha da bateria mas com 2 traços (pensava que esta luz só acendia depois de esgotar todos os traços)... O caminho da ida (cerca de 25 kms) fiz a uma velocidade de 50kms (apenas consumiu 6 traços dos 17), para cá era hora de ponta tive de lhe aplicar umas boas acelerações e algumas via rápidas mas foi uma viagem totalmente controlada! Quando cheguei a Leiria e como o desvio era pouco e sobrava tempo fui até a um ponto Mobi.e junto do IMTT para experimentar o meu cartão, mas pelos vistos este ponto de carga não está funcional

pafi Escreveu: mais de um ano depois de ter a mota ainda não consigo responder às pessoas que me perguntam quantos km dá para fazer com uma carga. Depende...

Sim é verdade, nesta viagem (a maior até hoje) de 52 kms verifiquei que se fosse sempre a 50kms acho que fazia 100 kms, mas se lhe "abrir a goela" se calhar fica-se pelos 30 kms !

Nestas semanas de uso houve 2 acontecimentos que me deixaram com a pulga atrás da orelha e exponho aqui para o pessoal Vectrixiano analisar e opinar:
1) Certa vez ía calmamente em recta para o trabalho e a D.Branca pura e simplesmente deixou de fucionar, em andamento tive de fazer o combinação dos travões traseiro/frente para obter o OK e seguir com a queima de electrões.
2) Na aproximação de um cruzamento tive de parar para dar prioridade e após a paragem por segundos (1ou 2) acendeu-se a luz amarela da chave, mas a mota nunca deixou de trabalhar e a luz desapareceu logo.
Será que são "bugs" no software ou será mesmo o anuncio de problemas futuros?
É que no geral a mota está com um desempenho excelente !

Quanto ao acidente, bom 1º ainda bem que nao te aleijaste fora o orgulho claro ehehehe

e é mesmo assim com toda a gente qd cai é levantar bem rapidoooo e olhar a volta a ver se ninguem viu e ver como ficou a menina e ficar-se fulo connosco proprios

uhmm... diria... pequenos Bug's ou falhas de comunicação....

mas qual o erro que apareceu qd acendeu a lus amarela?

P.s.- haverá mais experientes no mundo vectrixiano que certeza te vao dar resposta

Mumia Escreveu:mas qual o erro que apareceu qd acendeu a lus amarela?

Humm, pois só vi mesmo a luz amarela, é provavel que reporte algum código onde diz os kms, certo?
Também estava no meio do cruzamento, não reparei em mais nada e como apagou-se de imediato penso não ser nada de mais.

Vou trocar a minha CBR por uma destas http://bikeglam.com/green-good-design-a ... uper-bike/

Parabéns......

Emanuel Couto Escreveu:Vou trocar a minha CBR por uma destas http://bikeglam.com/green-good-design-a ... super-bike

Com essa troca serias admitido na Ordem Jedi...
A maxi-scooter Vectrix é futurista (desde 2008), mas esta é algo que pode entrar numa cena do Star Wars !

A luz amarela é apenas um sinal de aviso. Provavelmente alguma falha de comunicações. Tens de verificar se aparece escrito CanBus ou Encodr no mostrador do meio.
Erro é quando acendem as luzes vermelhas (e começam a piscar). Se a luz amarela acender e não mais se desligar (ou então começar a acender com muita frequência), aí sim, deves levá-la ao médico. .