Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniprodução
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Já há gente a pagar mais em potência contratada e taxa audio-visual do que em consumo, e dessas taxas o net metering não livra niguém.
O meu pai tinha uma baixada de rega com 6.9kVA, gastava nalguns meses 5€ de energia, mas com as taxas acima referidas ia logo para 28€.
O meu pai tinha uma baixada de rega com 6.9kVA, gastava nalguns meses 5€ de energia, mas com as taxas acima referidas ia logo para 28€.
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Autor do tópico - Membro Dedicado
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
O problema é mesmo esse, é estarmos num país onde as empresas do regime decidem as leis, de forma a manter os oligopolios e a exploração do tuga. Depois querem um país competitivo, é só rir. Enquanto estas empresas empregarem nos seus quadros elementos dos partidos políticos, estamos condenados a este esquema de escravatura moderna.pnunes Escreveu:mesmo qu o futuro seja o netmetering não acredito que nos deixem abater a totalidade do consumo com o equivalente em produção, quando muito uma pequena percentagem mais as taxas todas e ainda uma outra qualquer por sermos produtores.
não pensem nisso, estamos em portugal!!!!
Podem consultar aqui, o modelo de net-metering existente na Dinamarca:
http://iea-pvps.org/index.php?id=223&eI ... docID=1254
Full Compensation - Não há pagamentode taxas e impostos.
A energia que expira no fim de 12 meses é creditada ao valor do mercado grossista.
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Evidentemente que às elétricas este negócio do net-metering não lhes interessa porque na prática deixariam de vender eletricidade, havendo só lugar a acerto de contas no final do ano. No limite, se todos os lares ou uma grande maioria tiver a sua própria produção de eletricidade, que eu acredito que com o tempo para lá caminhará devido à redução do preço dos equipamentos, isso representa um forte rombo nos lucros das elétricas e uma forte ameaça ao negócio, a menos que o estado continue a compensar de vários modos as elétricas, como tem feito até agora ou que a relação venda/compra não seja de 1 para 1.alexpt Escreveu:Em Espanha, o decreto de lei aponta para 12 meses de saldo, expirando os créditos ao fim desse tempo.
O problema é que já andam há dois anos para avançar, mas as eléctricas tem conseguido bloquear o inicio do processo.
Por outro lado, também não estou a ver o estado a prescindir do IVA que cobra na venda/compra de eletricidade. Na prática o net-metering representa uma troca direta de bens entre duas entidades sem que o estado receba a sua quota parte, ou estarei enganado?
Cps

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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
areosa Escreveu:Evidentemente que às elétricas este negócio do net-metering não lhes interessa porque na prática deixariam de vender eletricidade, havendo só lugar a acerto de contas no final do ano. No limite, se todos os lares ou uma grande maioria tiver a sua própria produção de eletricidade, que eu acredito que com o tempo para lá caminhará devido à redução do preço dos equipamentos, isso representa um forte rombo nos lucros das elétricas e uma forte ameaça ao negócio, a menos que o estado continue a compensar de vários modos as elétricas, como tem feito até agora ou que a relação venda/compra não seja de 1 para 1.alexpt Escreveu:Em Espanha, o decreto de lei aponta para 12 meses de saldo, expirando os créditos ao fim desse tempo.
O problema é que já andam há dois anos para avançar, mas as eléctricas tem conseguido bloquear o inicio do processo.
Por outro lado, também não estou a ver o estado a prescindir do IVA que cobra na venda/compra de eletricidade. Na prática o net-metering representa uma troca direta de bens entre duas entidades sem que o estado receba a sua quota parte, ou estarei enganado?
Cps
deixem lá o net-metering quietinho ! o que se passa Em algumas regiões de Espanha , e por exemplo nos EUA é , é simplemente o sistema de contador unico , que regride na contagem quando se está produzir , no verão por exemplo como normalmente produz mais do que se consome , fica-se com o salvo positivo descontar posteriormente , não há lugar a pagamentos de KWs , mas há lugar a pagamento de todas as taxas de ligação e iva dos kw produzidos....
queriam não pagar nada , não era? , então esquecam lá isso porque não funciona assim !

estamos muito melhor como estamos agora, o novo decreto lei , a unica coisa que diz de diferente em relação a microprodução , é que define que o comercializador de ultimo recurso é que adquire toda energia das micros,
teoricamente a partir do dia em que entra em vigor , já se pode passar o contrato de consumo para o chamado "mercado livre" , ficando a micro na EDP Universal , Ate agora não era possivel.
Cumprimentos
Mario

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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
No ano passado estive numa palestra da SMA, apresentada pelo representante deles em portugal e que é o presidente da APESF!
Nessa altura ele falou que estavam em conversações com o estado sobre o net-metering e que mais tarde ou mais cedo o futuro iria passar por aqui.
Houve pessoas a questioná-lo de como isso funcionaria e ele disse que o que está em cima da mesa é: a rede eléctrica publica serve como uma bateria em que o que for produzido a mais fica em saldo e no final do ano é feito o acerto e se o cliente tiver de pagar paga, mas se tiver algo a receber isso não vai acontecer, pois é de borla! (eis o que ele disse, o cliente pode pagar mas nunca vai poder receber o excedente)
Mas eu estou como já foi dito, não estou a ver o estado a deixar de poder receber os milhões de € de impostos relativos a isto....
Nessa altura ele falou que estavam em conversações com o estado sobre o net-metering e que mais tarde ou mais cedo o futuro iria passar por aqui.
Houve pessoas a questioná-lo de como isso funcionaria e ele disse que o que está em cima da mesa é: a rede eléctrica publica serve como uma bateria em que o que for produzido a mais fica em saldo e no final do ano é feito o acerto e se o cliente tiver de pagar paga, mas se tiver algo a receber isso não vai acontecer, pois é de borla! (eis o que ele disse, o cliente pode pagar mas nunca vai poder receber o excedente)

Mas eu estou como já foi dito, não estou a ver o estado a deixar de poder receber os milhões de € de impostos relativos a isto....
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
E claro, tem de ser pagar a utilização dessa suposta bateria gigante....
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
cupMH Escreveu:No ano passado estive numa palestra da SMA, apresentada pelo representante deles em portugal e que é o presidente da APESF!
Nessa altura ele falou que estavam em conversações com o estado sobre o net-metering e que mais tarde ou mais cedo o futuro iria passar por aqui.
Houve pessoas a questioná-lo de como isso funcionaria e ele disse que o que está em cima da mesa é: a rede eléctrica publica serve como uma bateria em que o que for produzido a mais fica em saldo e no final do ano é feito o acerto e se o cliente tiver de pagar paga, mas se tiver algo a receber isso não vai acontecer, pois é de borla! (eis o que ele disse, o cliente pode pagar mas nunca vai poder receber o excedente)![]()
Mas eu estou como já foi dito, não estou a ver o estado a deixar de poder receber os milhões de € de impostos relativos a isto....
Isso poderá ser efectivamente no futuro, como noutros paises onde funcionan sistemas do genero , todos os kw roduzidos e consumidos pagam iva ao estado, e obviamente as taxas de acesso as redes ..., a unica maneira de não pagart taxas e iva , é ter um sistema autonomo , com baterias ..pode ser que no futuro seja rentavel...cupMH Escreveu:No ano passado estive numa palestra da SMA, apresentada pelo representante deles em portugal e que é o presidente da APESF!
Nessa altura ele falou que estavam em conversações com o estado sobre o net-metering e que mais tarde ou mais cedo o futuro iria passar por aqui.
Houve pessoas a questioná-lo de como isso funcionaria e ele disse que o que está em cima da mesa é: a rede eléctrica publica serve como uma bateria em que o que for produzido a mais fica em saldo e no final do ano é feito o acerto e se o cliente tiver de pagar paga, mas se tiver algo a receber isso não vai acontecer, pois é de borla! (eis o que ele disse, o cliente pode pagar mas nunca vai poder receber o excedente)![]()
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Na minha opinião o netmetring ja deveria de sido aprovado.
Porque cada pessoa que quisesses poderia produzir para consumir, e exceder se quiser,
Ficávamos menos dependentes dos combustíveis fosseis e o mundo estaria melhor.
Mas claro que quem quer fazer negocio com isso não vai querer o net metreing pois vai querer vender para receber, seja empresas ou particulares.
Porque cada pessoa que quisesses poderia produzir para consumir, e exceder se quiser,
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Por mim, independentemente de taxas e afins, que venha o netmetering, é muito melhor do que como está. Mesmo que produza a mais, arranja-se maneira de o consumir. Cá em casa já é quase tudo eléctrico, falta o fogão, que vou trocar por indução.
A mim se me deixassem andar com o contador para trás, já tinha investido muito mais.
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
CrOhN Escreveu:Por mim, independentemente de taxas e afins, que venha o netmetering, é muito melhor do que como está. Mesmo que produza a mais, arranja-se maneira de o consumir. Cá em casa já é quase tudo eléctrico, falta o fogão, que vou trocar por indução.
A mim se me deixassem andar com o contador para trás, já tinha investido muito mais.
acho que não estás a perceber a situação , com o netmetering tens exactamente as mesmas limitações de potencia que tens agora , não podes meter a potencia que quiseres
onde é que há vantagem nisso ?
Cumprimentos
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Visto isto por um ponto de vista tão verde , porque é que não tens um sistema autonomo ? , podes produzir o que quiseres não precisas da rede para nada....visitante2 Escreveu:Na minha opinião o netmetring ja deveria de sido aprovado.
Porque cada pessoa que quisesses poderia produzir para consumir, e exceder se quiser,
Ficávamos menos dependentes dos combustíveis fosseis e o mundo estaria melhor.
Mas claro que quem quer fazer negocio com isso não vai querer o net metreing pois vai querer vender para receber, seja empresas ou particulares.
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Porque num sistema autônomo tenho de comprar baterias que com o uso estraga se e lá vai o lucro todo lol.
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Sim, tens razão. Mas, mesmo com essas limitações de potência, o que produzir, dar-me-á para o meu consumo. No meu caso, poderá representar um poupança de cerca de 1000 eur anuais. E como já se consegue instalações completas por uns 5000-6000eur, vês que o retorno já é perfeitamente viável.mcarneiro Escreveu:CrOhN Escreveu:Por mim, independentemente de taxas e afins, que venha o netmetering, é muito melhor do que como está. Mesmo que produza a mais, arranja-se maneira de o consumir. Cá em casa já é quase tudo eléctrico, falta o fogão, que vou trocar por indução.
A mim se me deixassem andar com o contador para trás, já tinha investido muito mais.
acho que não estás a perceber a situação , com o netmetering tens exactamente as mesmas limitações de potencia que tens agora , não podes meter a potencia que quiseres
onde é que há vantagem nisso ?
Na minha opinião, o netmetering só poderá causar incómodo aos grossistas numa grande escala. E isso dificilmente acontece no mercado residencial. Basta ver o contributo que o solar fotovoltaico tem em relação ao consumo total no país (0,5-1%?). Além disso, o mercado residencial é maioritariamente citadino, e como tal, não permite a todos os consumidores serem produtores.
Por estas razões, acho que é um não problema para os grossitas.
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
O regime de Netmetering mais dia menos dia irá entrar em vigor, o que poderá complicar a vida aos que possuem um período de retorno do investimento longo.
A microprodução foi dada em 2008 e 2009 como a galinha dos ovos de ouro... no entanto aquilo que temos tido é uma caixinha de surpresas! em que cada vez se se abre a tampa (leia-se o legislador toca) os microprodutores tremem e com razão.
Primeiro foi a guerra de aceder aos registos (eu por exemplo esperei um ano para me conseguir registar e na altura cheguei a recorrer a um call center para efetuar o registo). Ao atribuir a potência pela sequencialidade do registo essa questão foi ultrapassada, no entanto as constantes alterações na legislação criaram muitas incertezas.
Quem instalou até 2010 tinha um contrato de venda por 5 anos + ano de instalação à tarifa de registo (dos .65€/kWh aos .55€/kWh), ao qual se seguiria um período de 10 anos à tarifa que estivesse em vigor nesse primeiro ano do segundo período. Em 2010 estimava-se que em 2016 a tarifa estivesse 0,42€/kWh, como sabemos em 2013 já está nos 0,196€/kWh, ora quem fez o investimento e esperava recuperar o investimento em 6 ou 7 anos vê a sua vida complicada.
Quem já apanhou a segunda fase de registos com contratos de 8+7 anos a tarifas definidas, deveria estar agora mais confortável, mas nada garante que o legislador não altere isso a seu belo prazer.
Eu sempre estudei o investimento numa base de 5 anos (daí para a frente se tirar algum benefício serão amendoins), se em 2016 (quando mudar para o segundo ciclo do contrato) tiver que "levar" com o netmetering não me choca, pois nessa altura o equipamento estará mais que amortizado e a produção vai cobrir o consumo anual.
Até aqui tenho maximizado a poupança energética da habitação tendo vindo a baixar o consumo se chegar à fase de não receber contrapartidas pelo excesso de energia produzida e não consumida, facilmente aumento os consumos até atingir o ponto de equilíbrio.
Aos que ainda pensam em aventurar-se na microprodução, espero que as aspirações ecológicas sejam bem superiores às aspirações económicas.
Cmps,
A microprodução foi dada em 2008 e 2009 como a galinha dos ovos de ouro... no entanto aquilo que temos tido é uma caixinha de surpresas! em que cada vez se se abre a tampa (leia-se o legislador toca) os microprodutores tremem e com razão.
Primeiro foi a guerra de aceder aos registos (eu por exemplo esperei um ano para me conseguir registar e na altura cheguei a recorrer a um call center para efetuar o registo). Ao atribuir a potência pela sequencialidade do registo essa questão foi ultrapassada, no entanto as constantes alterações na legislação criaram muitas incertezas.
Quem instalou até 2010 tinha um contrato de venda por 5 anos + ano de instalação à tarifa de registo (dos .65€/kWh aos .55€/kWh), ao qual se seguiria um período de 10 anos à tarifa que estivesse em vigor nesse primeiro ano do segundo período. Em 2010 estimava-se que em 2016 a tarifa estivesse 0,42€/kWh, como sabemos em 2013 já está nos 0,196€/kWh, ora quem fez o investimento e esperava recuperar o investimento em 6 ou 7 anos vê a sua vida complicada.
Quem já apanhou a segunda fase de registos com contratos de 8+7 anos a tarifas definidas, deveria estar agora mais confortável, mas nada garante que o legislador não altere isso a seu belo prazer.
Eu sempre estudei o investimento numa base de 5 anos (daí para a frente se tirar algum benefício serão amendoins), se em 2016 (quando mudar para o segundo ciclo do contrato) tiver que "levar" com o netmetering não me choca, pois nessa altura o equipamento estará mais que amortizado e a produção vai cobrir o consumo anual.
Até aqui tenho maximizado a poupança energética da habitação tendo vindo a baixar o consumo se chegar à fase de não receber contrapartidas pelo excesso de energia produzida e não consumida, facilmente aumento os consumos até atingir o ponto de equilíbrio.
Aos que ainda pensam em aventurar-se na microprodução, espero que as aspirações ecológicas sejam bem superiores às aspirações económicas.
Cmps,
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Boas,
No art. 11.º do DL 363/2007 original, a duração dos contratos era definida como 5+10(anos), mas com tanta republicação essa informação já se perdeu e toda a legislação nova refere como duração 8+7, inclusive no site da EDPSU (http://www.edpsu.pt/pt/CUR/Pages/compraDeEnergia.aspx) pode ler-se...
"Existem dois regimes de remuneração: o regime geral e o bonificado. No regime geral a fórmula de remuneração consta no artigo 10º do Anexo I do Decreto-Lei nº 25/2013 . No regime bonificado, o produtor é remunerado com base na tarifa de referência que vigorar à data da emissão do certificado de exploração. A tarifa é aplicável durante um total de 15 anos contados desde o 1º dia do mês seguinte ao do início do fornecimento, subdivididos em dois períodos, o primeiro com a duração de 8 anos e o segundo com a duração dos subsequentes 7 anos."
Afinal o que vai acontecer aos mais "velhos", anda por aqui algum microprodutor com registo de 2007? Mesmo os de 2008 não há ninguém curioso?
Cmps,
No art. 11.º do DL 363/2007 original, a duração dos contratos era definida como 5+10(anos), mas com tanta republicação essa informação já se perdeu e toda a legislação nova refere como duração 8+7, inclusive no site da EDPSU (http://www.edpsu.pt/pt/CUR/Pages/compraDeEnergia.aspx) pode ler-se...
"Existem dois regimes de remuneração: o regime geral e o bonificado. No regime geral a fórmula de remuneração consta no artigo 10º do Anexo I do Decreto-Lei nº 25/2013 . No regime bonificado, o produtor é remunerado com base na tarifa de referência que vigorar à data da emissão do certificado de exploração. A tarifa é aplicável durante um total de 15 anos contados desde o 1º dia do mês seguinte ao do início do fornecimento, subdivididos em dois períodos, o primeiro com a duração de 8 anos e o segundo com a duração dos subsequentes 7 anos."
Afinal o que vai acontecer aos mais "velhos", anda por aqui algum microprodutor com registo de 2007? Mesmo os de 2008 não há ninguém curioso?
Cmps,
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Também estou curioso. Gostava de saber qual é a tarifa que têm agora (que já passaram os primeiros 5 anos).
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Volt Escreveu:Também estou curioso. Gostava de saber qual é a tarifa que têm agora (que já passaram os primeiros 5 anos).
Os primeiros microprodutores a eniciar ao abrigo do DL.363/2007 de 2 Novembro, foi só a partir de 2008, sendo este o ano ZERO, os 5 anos só ficam completos em 31 de Dezembro de 2013.
Só em 2014 é que se vai saber o preço atribuido, a meu ver terá de seguir à letra o que está lá defenido no DL. 363/2007, porque em mais lado algum existe um 2º. periodo de 10 anos!!!... penso eu de que

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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
É verdade! Nem me lembrava disso.
. Então ainda temos de esperar mais um ano para saber. Eu ainda pensei que tivesse havido algum MP com ano zero em 2007.
.


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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
Boa tarde,
Na tentativa de pedir exclarecimentos sobre as formulas de cálculo de remuneração da micro e minigeração, entrei em contacto com a certiel e o serviço de apoio da microgeração da EDP, os quais não me deram nenhumas indicações e apenas me redireccionaram para outras entidades com as quais também não obtive exclarecimentos. Algém tem as tabelas para consulta das variéveis ICP(n-1), ICP(ref), OMIE, e f(p) que me possam facultar.
Obrigado,
João Santos
Na tentativa de pedir exclarecimentos sobre as formulas de cálculo de remuneração da micro e minigeração, entrei em contacto com a certiel e o serviço de apoio da microgeração da EDP, os quais não me deram nenhumas indicações e apenas me redireccionaram para outras entidades com as quais também não obtive exclarecimentos. Algém tem as tabelas para consulta das variéveis ICP(n-1), ICP(ref), OMIE, e f(p) que me possam facultar.
Obrigado,
João Santos
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Re: Alteração relâmpago da lei - microprodução e miniproduçã
joao_santos_ Escreveu:Boa tarde,
Na tentativa de pedir exclarecimentos sobre as formulas de cálculo de remuneração da micro e minigeração, entrei em contacto com a certiel e o serviço de apoio da microgeração da EDP, os quais não me deram nenhumas indicações e apenas me redireccionaram para outras entidades com as quais também não obtive exclarecimentos. Algém tem as tabelas para consulta das variéveis ICP(n-1), ICP(ref), OMIE, e f(p) que me possam facultar.
Obrigado,
João Santos
Já esse assunto neste post: http://www.novaenergia.net/forum/viewto ... cc#p209136
Os valores do ICP(n-1), ICP(ref) encontrei-os no INE (http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=IN ... elTab=tab2) e os tarifários na ERSE (http://www.erse.pt/pt/electricidade/tar ... t_2012.pdf).
Cps
