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Enviado: quarta jan 09, 2008 6:21 pm
por orbis
melobanha, eu tb não sou técnico mas devido a ossos do ofício já fui visitar um parque eólico, onde nos foram mostrados esquemas da parte interna da máquina e isso estava lá. a variação do passo tem as suas limitações.

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sábado jan 12, 2008 7:57 pm
por orbis
como vai o ambiente por terras de alvaiázere

actor principal, o meu amigo geógrafo joão forte.

eps1-» http://www.youtube.com/watch?v=-xcvn6nz ... re=related

end-» http://www.youtube.com/watch?v=emfox97a ... re=related

serra de ariques -» http://www.youtube.com/watch?v=rezk8bql5qa

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sábado jan 12, 2008 8:41 pm
por Fry
estas questões ambientalistas de defesa dos animais por vezes têm a sua graça. ao construir uma auto-estrada achou-se por bem deixar várias passagens, para que os pequenos animais tivessem livre acesso a toda a área de lhes ficavaria vedada.

conclusão: as cobras fizeram fileiras nos locais de passagem, esperando pelo almoço

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sábado jan 12, 2008 9:40 pm
por katzilla

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sábado jan 12, 2008 9:51 pm
por Melobanha
obrigado orbis pela resposta.
acredito que assim seja, mas parece-me bastante complexo fazer o controlo com essas duas variáveis.
no entanto acontecendo isso não quer dizer necessáriamente que a velocidade das pás do aerogerador sofra grandes variações, ou seja nunca será muito elevada, pois isso traria na certa problemas para a estabelidade da torre.
daí que me parece bem dificil as aves ou morcegos serem atingidos pelas pás. de certo já todos poderam observar como as aves se afastam bem dos automóveis circulando a altas velocidades.

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sábado jan 12, 2008 9:58 pm
por orbis
bem, num dos vídeos o joão forte, defende também isso que os morcegos são uma falsa questão, o que não quer dizer que não haja problemas graves.

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sábado jan 12, 2008 11:29 pm
por katzilla
os morcegos são cegos, por isso "vêm" com os gritos, que funcionam como um radar, ou melhor sonar.
não são afectados por campos magneticos, porque tal como os passaros, até se penduram nos cabos de alta tensão.
ainda não foi testado a possibilidade de invisibilidade de objectos com riscas pretas e brancas, como acontece com os radars. para os sonares as riscas pretas e brancas são visiveis.
o que falam das pás pode ser perigoso para os morcegos se elas (as pás) lhes cairem cima quando estiverem a dormir pendurados em algum galho.

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: domingo jan 13, 2008 12:40 am
por jmal
oi, estive a ler um artigo no wikipedia sobre os morcegos e realmente os morcegos são muito importantes na fauna animal, a respeito desde tópicos penso que não à razões para alarmes e preocupações porque estes têm uma enorme facilidade de adaptação a qualquer ambiente e ampla variedade de hábitos alimentares, o ruído podia sim dificultar a sua orientação já que usam a ecolocalização para se orientarem, mas fazem isto através de ultra-sons em frequências muitos altas, portanto penso que o ruído de um moinho dificilmente os afecta nessa localização, leiam o artigo no wikipedia, é muito interessante.

http://pt.wikipedia.org/wiki/morcego

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: domingo jan 13, 2008 12:44 am
por orbis
é isso que eu disse, mas cuidado que nós não ouvimos todo o ruído provocado por um aerogerador, apenas algumas frequências.

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: quinta jan 17, 2008 7:33 pm
por Bluesky
noticia: morcegos matam parques eolicos

constam rumores aos nossos reporteres de uma nova vaga de terroristas que atiram torres eolicas abaixo à cabeçada. segundo a quercus, os animais são cegos e não se podem responsabilizar legalmente. segundo o ministro do ambiente a culpa é do antigo governo que ilegalizou o uso de sonares pois afectavam os aparelhos para detectar automobilistas em contra-ordenaçoes. o governo, segundo o dr. alibaba, irá brevemente responsabilizar o parque automovel (outro criminoso) pela matança e abandono em praça publica de canideos e felideos, sem contar com o genocideo premeditado (uma autentica carnificina) de pequenos insectos nas partes frontais e para-brisas dos mesmos. fonte luso#

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: quinta jan 17, 2008 8:41 pm
por jmal

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: quinta jan 17, 2008 10:04 pm
por orbis
uma faceta desconhecida do blueskih....

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: quinta jan 17, 2008 10:30 pm
por serges
esta bate aos palmos!!!


Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sexta jan 18, 2008 12:54 am
por hynek
os caros matam pessoas, uma espécie protegida por lei. vamos proibir, quem está à favor?

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sexta jan 18, 2008 5:19 pm
por Famorim
resposta no fórum novaenergia

olá a todos, desculpem o longo texto, mas considero absolutamente necessário!

tenho pena de não ter tido conhecimento desta discussão mais cedo, mas mais vale tarde que nunca.

antes de mais, e apesar do meu nome ser citado, não subscrevo as informações constantes no artigo do dn aqui referido, sendo que algumas citações são absolutamente descontextualizadas. enviei para este jornalista um texto em que era traçado um panorama a nível nacional, e que em baixo transcrevo, foi com base neste texto que ele escreveu esta noticia, na minha opinião muito mal escrita e com erros que não me poderão ser imputados. para quem quiser informações mais detalhadas e científicas é só pedir, achei que um jornal generalista não seria o local adequado para informação cientifica exaustiva.

dei esta "pseudo-entrevista" enquanto engenheiro do ambiente, especialista em morcegos, que se encontra a desenvolver uma tese de mestrado sobre a temática da mortalidade de morcegos em parques eólicos. da minha formação será fácil perceber que, obviamente, não sou contra parques eólicos, considerando que qualquer pessoa que se preocupe com o ambiente será incoerente se for contra a produção de energias renováveis, contudo por vezes esta produção tem implicações ao nível da flora e da fauna que não devem ser descuradas. quer isto dizer que sou da opinião que se deve deixar de construir parques eólicos? não, sou da opinião que se deve investir em estudos científicos rigorosos que permitam minimizar os seu impactes. para além disso defendo que a produção de energia deve ser diversificada, pelo que se deve investir no aproveitamento de outras formas de energia, e não só na eólica.

alguém referiu a problemática da mortalidade de aves, em particular das nocturnas, devo referir que, tanto quanto tenho conhecimento, em portugal, o número de morcegos encontrados mortos e tem sido bastante superior ao número de aves, e ao contrário do que se poderá pensar (apesar deste não ser a minha área de trabalho), as aves nocturnas nem são as mais afectas, sendo que se encontram mais passeriformes. este panorama é idêntico ao que se tem verificado noutros países da europa e dos eua.

quanto às causas da mortalidade, são avançadas uma série de hipóteses ainda não confirmadas uma vez que o estudo de morcegos, pelas dificuldades inerentes (são animais voadores nocturnos de cor escura, que não deixam dejectos possíveis de encontrar no campo, nem têm vocalizações audíveis) só com tecnologia recente começou a dar passos significativos... e esta é a principal preocupação, é que o seu estudo mais aprofundado, e consequente conhecimento das espécies, acontece ao mesmo tempo que se verifica uma proliferação de parques eólicos, o que faz com que a procura de medidas e a sua aplicação seja uma corrida contra o tempo.

uma das hipóteses avançadas para a mortalidade é, efectivamente, a sua dificuldade em detectar as pás dos aerogeradores. os morcegos utilizam ultra-sons para se orientarem, e estes ultra-sons dissipam-se rapidamente no ar, o que significa que o raio de detecção de objectos de um morcego é muito baixo (diria entre 2 e 10m). acontece que as pás se movem mais rápido do que aparentam, porque a velocidade é uma função do raio, o que significa que as pás de 35m podem atingir (na ponta) qualquer coisa como 200km/h. para quem acha demais, pode fazer a experiência... conta o tempo que demora uma pá a dar uma volta completa, depois calcula o perímetro da circunferência descrita (2pir) e calcula a velocidade dividindo o perímetro pelo tempo. ou seja, para um morcego que só tem um raio de detecção de 10 metros, é muito fácil que não consiga detectar uma pá a esta velocidade porque, ora a pá não está, como no momento imediatamente a seguir já está.

espero ter contribuido para um discussão salutar de uma questão importante. qualquer explicação adicional que pretendam disponham.

para quem ainda tiver vontade de saber mais sobre morcegos fica em baixo o dito texto.

cumprimentos,
francisco amorim

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em todo o mundo existem cerca de 1200 espécies de morcegos, das quais 24% se encontram ameaçadas. a sua característica mais peculiar é o facto de serem os únicos mamíferos com capacidade de voo. os morcegos podem ser divididos em dois subgrupos: megachiroptera, morcegos de maior dimensão e que se podem alimentar de fruta, néctar, peixe, etc.; e microchiroptera, de menor dimensão, que utilizam um complexo sistema de ultra-sons para se orientarem (semelhante aos golfinhos ou ao sonar dos barcos), e que se alimentam maioritariamente de insectos.

a sua grande diversidade confere-lhes um elevado valor patrimonial, ao qual acresce o papel que desempenham no funcionamento dos ecossistemas. os morcegos insectívoros podem comer, diariamente, cerca de metade do seu peso em insectos, o que revela a sua importância enquanto controladores de pragas agrícolas e até de doenças tropicais. este último caso poderá ser de extrema importância no contexto das alterações climáticas que, de acordo com alguns especialistas poderá levar ao reaparecimento de doenças tropicais em locais do globo onde já tinham sido erradicadas. muitos morcegos têm também um importante papel enquanto polinizadores e dispersores de sementes, e em alguns pontos do globo as grandes quantidades de guano (nome que se dá aos seus dejectos) produzidas pelas colónias são um importante fertilizante agrícola.

em portugal todos os morcegos pertencem ao segundo grupo, e todos eles são insectívoros. no total são conhecidas no nosso país 26 espécies de morcegos, o que representa quase metade da fauna de mamíferos terrestres. todas as espécies presentes em portugal se encontram protegidas por legislação nacional e internacional (directiva habitats - decreto-lei nº 140/99, de 24 de abril; convenção de bona - decreto nº 103/80, de 11 de outubro; eurobats – the agreement on the conservation of populations of european bats - decreto-lei nº 31/95, de 18 de agosto; e convenção de berna - decreto-lei nº 316/89, de 22 de setembro), sendo que 9 estão ameaçadas.


ameaças
existem hoje evidências de que as populações de morcegos estão em declínio, sendo que a sua área de distribuição está também a diminuir. estes fenómenos resultam de diversas ameaças de origem humana, designadamente a perturbação e destruição de abrigos; destruição de áreas de alimentação; utilização de pesticidas; atropelamentos; e eólicas.

eólicas e morcegos
no contexto das alterações climáticas e do cumprimento das metas impostas pelo protocolo de quioto e directivas europeias, tem-se assistido, um pouco por todo o mundo, a uma aposta cada vez maior em energias renováveis. em portugal este investimento tem passado maioritariamente pela energia eólica, com a proliferação de parques eólicos em todo o país.

apesar da inegável importância destes projectos, existe uma face menos positiva que deve ser olhada com alguma precaução, e que se prende com seu impacte ambiental, em particular sobre as aves e os morcegos.
com a implementação dos primeiros parques eólicos nos estados unidos da américa (eua) e europa, surgiram algumas preocupações ambientais, e desde cedo foram conduzidos estudos com o objectivo de avaliar o impacte destas infra-estruturas sobre o grupo das aves. com estes estudos pretendia-se avaliar a mortalidade de aves, mas rapidamente se verificou que em alguns casos a mortalidade de morcegos era superior. foi neste contexto que surgiram os primeiros estudos dedicados a estes mamíferos, e desde então a mortalidade de morcegos tem vindo a ser confirmada. apesar de hoje existirem muitos dados de mortalidade em parques eólicos, as suas causas ainda não são claras, sendo avançadas diversas hipóteses:

- sons produzidos por turbinas podem atrair ou desorientar os morcegos;
- produção de campos magnéticos a que os morcegos poderão ser sensíveis;
- vórtices produzidos pelas deslocações de massas de ar;
- condições meteorológicas podem aumentar o risco de colisão;
- dificuldade em detectar pás em movimento
- aerogeradores podem atrair insectos, e consequentemente morcegos.

neste contexto urge compreender o porquê desta mortalidade, para que seja possível delinear estratégias que contribuam para implementação de medidas eficazes e para a consciencialização de todos os intervenientes no processo de construção de parques eólicos. os estudos de monitorização de parques eólicos conduzidos um pouco por todo o mundo têm sido determinantes para alcançar estes objectivos. portugal não é excepção, e hoje em dia muitos projectos, pela sua dimensão ou localização, são legalmente obrigados (decreto-lei 69/2000 e decreto-lei 197/2005) a realizar um estudo prévio, conduzido antes da instalação do parque eólico, e que tem como principal objectivo inventariar as espécies presentes, avaliar a actividade e a ocupação sazonal de abrigos; e uma monitorização, conduzida após a construção, e que tem como objectivos principais verificar as diferenças ao nível das espécies e da actividade comparativamente com o obtido em fase de estudo prévio, e estimar a mortalidade.

em portugal tem sido detectada mortalidade em muitos dos parques eólicos monitorizados, sendo contudo bastante variável. em consonância com o que se tem verificado nos restantes países parece existir um pico de mortalidade no final do verão e início do outono. apesar de em portugal existirem poucos dados sobre as migrações de outono, noutros países tem sido sugerida uma relação entre estas e o pico de mortalidade. relativamente às espécies mais afectadas é ainda prematuro tirar conclusões, contudo os resultados obtidos até à data apontam para uma maior mortalidade das espécies do género pipistrellus, nyctalus e a espécie hypsugo savii. também aqui poderá haver uma consonância com estudos realizados noutros países, que apontam as espécies arborícolas (espécies que se abrigam em árvores) migradoras (como as do género nyctalus) como as mais afectadas.

medidas de minimização e de compensação
uma vez que ainda não são conhecidas as causas para a mortalidade de morcegos em parques eólicos não é ainda possível propor medidas de minimização efectivas. para que futuramente tais medidas sejam uma realidade é fundamental que se continue em investir em estudos de monitorização, de preferência utilizando novas técnicas que, apesar de mais dispendiosas têm permitido melhores resultados (imagem de infravermelhos térmicos, telemetria, estimativas populacionais utilizando métodos moleculares). recentemente têm sido avançadas possíveis medidas de minimização, designadamente través da utilização de radares, pelo que o investimento também deve passar por testar estes métodos.

enquanto não é possível aplicar medidas de minimização que contribuam de forma directa para a diminuição da mortalidade dos morcegos em parques eólicos, é preponderante que sejam implementadas medidas de compensação que contribuam para a conservação de morcegos. de entre estas destacam-se a promoção de habitats de alimentação e de abrigo, bem como de uma paisagem heterogénea e diversificada, colocação de abrigos artificiais e realização de acções de sensibilização e de educação ambiental junto das populações.

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sexta jan 18, 2008 5:30 pm
por Famorim
[quote="jmal"]o ruído podia sim dificultar a sua orientação já que usam a ecolocalização para se orientarem, mas fazem isto através de ultra-sons em frequências muitos altas, portanto penso que o ruído de um moinho dificilmente os afecta nessa localização, leiam o artigo no wikipedia, é muito interessante.

já agora aproveito para esclarecer mais este ponto... apesar de utilizarem ultra-sons para se orientarem, os morcegos são sensíveis a frequências audíveis. mas a principal questão é que os aerogeradores em funcionamento podem produzir ultra-sons que desorientem os morcegos...

enfim, vários estudos em todo o mundo revelam que a mortalidade de morcegos em parques eólicos é uma realidade (em alguns casos com números absolutamente assustadores, para quem quiser mais informações sugiro http://www.batcon.org/home/index.asp?id ... subpage=26), as razões, como já disse ainda não são conhecidas, se quiserem contribuir com soluções e opiniões cientificas credíveis são mutito bem vindos a ajudar neste quebra cabeças.

cumprimentos

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sexta jan 18, 2008 5:51 pm
por hynek
uma excelente contribuição, obrigado

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sexta jan 18, 2008 6:15 pm
por jmal
muito bem, veio esclarecer muita coisa. já agora alguém sabe onde foram ou são publicados os estudos de impacto ambiental das centrais termoeléctricas.

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sexta jan 18, 2008 6:47 pm
por serges
muito obrigado pela sua participação em caso algum foi criticado neste fórum pelo contrario foi sim a noticia como foi descrita e a falta de conhecimento por parte do jornalista que a expôs!

obrigado! espero que em nada se tenha sentido ofendido com esta brincadeira pois em nada foi dirigido a si!

Re: Parques eólicos matam morcegos

Enviado: sexta jan 18, 2008 7:32 pm
por Bluesky
amigo famorim, depois de uma comunicação social incompetente veio finalmente ao sitio certo, um forum de energias renovaveis.

li com muito interesse a sua mensagem e espero que continue com esses relatorios que são sem duvida brilhantes. todavia continuo com um amargo de boca em relação aos engenheiros ambientalistas e associaçoes como a quercus que se poem no poleiro e nao interagem com quem trabalha nos renovaveis, e nesse sentido fazem-me lembrar os guarda-redes que metem golo na propria baliza.

sugiro ao luimio que abra um topico dedicado à engenharia ambiental e ao estudo dos impactos ambientais que os engenhos de captação sempre provocam, para consciencializar o engenheiro e o tecnico que trabalha na respectiva area em causa.

considero igualmente incorrecto um engenheiro ambiental fazer uma alusão à diversificaçao das formas de captaçao dos renovaveis - como compreende temos que trabalhar com os recursos energeticos locais, donde nao iremos captar a energia das ondas em beja, por exemplo.

para finalizar só mais dois pontos: aparelhos para afugentar/dissuadir os morcegos dos parques eolicos seria uma solução. quero no entanto relembrar que nem toda a vida animal é respeitada, como por exemplo certos aeroportos usam falcoeiros (e falcoes) para matar/dissuadir todos os passaros da imediaçoes. parece eficaz.

finalmente acabo por propor soluçoes: no caso de geradores eolicos de pás em parques protegidos seria a colocação de uma rede à sua volta em zonas problemáticas, semelhante à protecçao das nossas ventoinhas caseiras - o famorim paga!

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uma soluçao mais realista é a mudança de design, como os aerogeradores de eixo vertical, como os em helix . o desenho pode ser escalado para os grandes aerogeradores de clusters eolicos.

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http://www.youtube.com/watch?v=q9flspadolk

nota: eu tambem estimo os morcegos e o meu sogro abriga algumas centenas deles no seu armazem (involuntariamente).

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abraços a todos #