Artigos relacionados com o ambiente

Para assuntos relacionados com o meio ambiente que não tenham nenhuma relação com energias.
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austrália: imposto sobre emissões custará 14.000 empregos
14 de junho de 2011

o projeto do governo australiano de implementar um imposto sobre as emissões de carbono poderá custar 14 mil empregos à economia do país, quatro mil nos primeiros três anos de aplicação da medida, revela um estudo divulgado hoje.

o estudo da empresa acil tasman, encomendado pela associação australiana de carvão (aca), indica que a aplicação do imposto deverá causar nos próximos dez anos perdas de 16,2 mil milhões de euros na exportação de carbono e, consequentemente, 14.100 postos de trabalho.

«o imposto de carbono vai ameaçar milhares de empregos e incentivar o investimento no estrangeiro pelos nossos concorrentes, milhões de dólares de projetos mineiros», apontou o presidente da aca, ralph hillman.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=516036
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metade da energia consumida pelos europeus vem da madeira
15 de junho de 2011

metade da energia renovável consumida nos 27 países da união europeia (ue) é proveniente da madeira e dos resíduos florestais, atingindo os 60 por cento em portugal, revelou hoje o eurostat.

a percentagem de madeira e resíduos florestais usada para energia apresenta grandes diferenças entre os estados-membros, variando entre os 16 por cento do chipre e os 97 por cento da estónia, segundo as estatísticas europeias hoje divulgadas.

a floresta cobre cerca de 40 por cento da superfície europeia, num total de 178 milhões de hectares, representando 4 por cento da floresta mundial.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=516367
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redução de energia nuclear deve aumentar emissão de co2 em 30%
15 de junho de 2011

a redução pela metade da expansão da energia nuclear no planeta depois do desastre de fukushima, no japão, aumentará o crescimento global das emissões de dióxido de carbono em 30 por cento até 2035, alertou a agência internacional de energia (aie) na quarta-feira.

a aie advertiu no mês passado que a meta política para limitar a mudança climática a níveis mais seguros mal foi alcançada depois que as emissões globais aumentaram quase 6 por cento em 2010.

governos concordaram no ano passado em limitar o aquecimento para menos de 2 graus acima dos níveis pré-industriais, mas o mundo deverá superar esse nível de emissão de carbono, disse a agência, que aconselha 28 economias industrializadas sobre energia.

uma redução do crescimento da energia nuclear tornaria a tarefa ainda mais difícil, disse fatih birol, economista-chefe da aie.

"acreditamos que esse aumento enorme nas emissões, somado à perspectiva desanimadora para a energia nuclear, tornará a meta de 2 graus muito, muito difícil de ser alcançada."

"(o crescimento nas) emissões de co2 proveniente de geração de eletricidade entre agora e 2035 será cerca de 30 por cento maior do que poderia ser." isso é o equivalente a quase 500 milhões de toneladas de emissões adicionais de co2 anualmente até 2035, acrescentou ele.

as emissões de co2 ultrapassaram os 30 bilhões de toneladas no ano passado, batendo um novo recorde e ficando um pouco abaixo da quantia estimada por birol como consistente com a nova meta de aquecimento do mundo.

birol referia-se a um cenário onde o mundo acrescentasse outros 180 gigawatts (gw) de energia nuclear entre agora e 2035, em vez da previsão anterior de 360 gigawatts.

tal retração nuclear diminuiria a participação desse setor na geração de energia, acrescentou ele. "acreditamos que essa seja uma má notícia em termos de ter uma diversificação menor na mistura da energia global, um cenário menos seguro", disse ele na cúpula da reuters sobre energia e clima.

a demanda por carvão e gás aumentaria em cerca de 5 por cento em 2035, em comparação ao que a aie esperava antes de fukushima, e por renováveis em 6 por cento, implicando uma pressão sobre os preços do combustível e da eletricidade.

os governos ao redor do mundo ordenaram revisões na segurança nuclear depois de o terremoto seguido de tsunami no japão de 11 de março ter provocado o derretimento e a liberação radioativa da usina nuclear de fukushima.

no mês passado, a alemanha anunciou o plano de fechar todos os seus reatores nucleares até 2022. os italianos votaram pelo banimento da energia nuclear na segunda-feira, num referendo fortemente influenciado pelo desastre de fukushima, mas que também foi um forte voto político contra o primeiro-ministro silvio berlusconi.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 2763,0.htm
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primeira praia artificial da europa abre em mangualde
16 de junho de 2011

a praia artificial de mangualde, que abriu ao público às 9 horas de hoje, dispõe de seis toneladas e meia de areal e água salgada. nesta quarta-feira as entradas foram gratuitas, mas a partir de amanhã o bilhete diário custará cinco euros.

representando um investimento privado de um milhão de euros que a autarquia acredita que vai ajudar a combater o despovoamento, é um projecto da organizadora de eventos portuguesa live it well, que patenteou este conceito de praia no interior do país.

«as expectativas são muito boas, porque é um projecto único, moderno, com muita qualidade e que permitirá a mangualde ter um turismo diferente», afirmou o presidente da autarquia, joão azevedo.

a praia artificial irá funcionar durante três meses, disponibilizando um areal, água salgada e muitas outras componentes habitualmente encontradas nas praias verdadeiras. tem também um recinto com restaurantes e bares e uma zona com um palco preparado para concertos.

o autarca admitiu que «a câmara municipal não teria condições financeiras nos próximos anos» para fazer um investimento como este, mostrando-se satisfeito por dinheiros privados irem ajudar a «consolidar a vida das pessoas» e a combater o despovoamento do concelho.

joão azevedo frisou os ganhos que o projecto significa para a economia local e a criação de emprego sazonal.

«serão cem pessoas durante os três meses de verão. nos restantes meses a gestão do espaço é nossa e podemos potenciá-lo», explicou, acrescentando que, mesmo no inverno, ainda que não seja usado em permanência, poderá acolher alguns eventos.

segundo joão azevedo, estão previstas «largas centenas de pessoas em permanência na praia e nos eventos nocturnos e diurnos».

com a deslocação das pessoas para a praia, espera também ganhos para o comércio local e restauração e mais visitas ao património de mangualde.

o autarca prevê também alterações nos hábitos de férias, nomeadamente dos emigrantes do concelho, que normalmente reservam «uma semana para ficar na terra e outra para ir à praia», no litoral.

«saem todos beneficiados», sublinhou, congratulando-se por mangualde ter agarrado a oportunidade de ter «um projecto único em portugal e na europa».

a live it well já anunciou a intenção de alargar o conceito a outras zonas do país, nomeadamente o alentejo, e até internacionalizá-lo.

«não pedimos dinheiro, pedimos que nos disponibilizem um sítio. e, além de criarmos postos de trabalho, iremos sempre revitalizar uma área da cidade, um aterro, uma zona onde não há nada», disse o director geral da live it well, rui braga, aquando a apresentação do projecto de mangualde.

o bilhete diário para a praia custa 5€, mas a partir das 16.30 paga-se apenas meio bilhete e a entrada é grátis a partir das 19 horas. o bilhete sénior custa 3€ e as crianças até 5 anos não pagam. há ainda um passe semanal de 30€, avança o jornal público.


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=516540
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bruxelas dá 2 meses a portugal para punir crimes ambientais
16 de junho de 2011

a comissão europeia deu hoje um prazo de dois meses a portugal para transpor para a legislação nacional as novas regras europeias em matéria de punição criminal de poluição marítima e outras ofensas ambientais.

num comunicado enviado à imprensa, bruxelas aponta que a directiva (lei comunitária) sobre medidas legislativas criminais para protecção do ambiente deveria ter sido transposta para as legislações nacionais de cada estado-membro da união europeia (ue) até 26 de dezembro de 2010, mas 10 países não o fizeram.

além de portugal, também chipre, república checa, alemanha, grécia, itália, lituânia, malta, roménia e eslovénia receberam então esta advertência do executivo comunitário, que ameaça recorrer para o tribunal de justiça da ue se os estados-membros incumpridores não responderem favoravelmente no prazo de dois meses.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=516628
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cgtp quer cláusulas ambientais na contratação coletiva
16 de junho de 2011

a cgtp defendeu hoje que os sindicatos passem a reivindicar cláusulas ambientais porque acredita que as empresas sustentáveis em termos ambientais e relacionadas com as energias renováveis vão criar mais postos de trabalho.

«está na altura de incluirmos nas nossas reivindicações cláusulas alusivas ao tema do emprego verde, em que se torna obrigatório o respeito pelo conceito do trabalho digno defendido pela oit», disse o dirigente da intersindical joão lourenço, no final de um encontro sobre «trabalho digno/emprego verde».

em declarações aos jornalistas, joão lourenço disse que está em curso um trabalho sindical de sensibilização dos trabalhadores e das empresas para as vantagnes do «trabalho verde», aquele que se realiza em respeito pelas condições de saúde e segurança e em respeito pelo ambiente.

"temos uma crise e temos que sair dela e o trabalho verde é fundamental", disse o sindicalista, acrescentando que portugal tem "um grande potencial" para criar energias próprias através das energias renováveis

o dirigente da inter considerou que este processo vai levar à criação de mais postos de trabalho e vai ser uma oportunidade para combater o trabalho precário.

"para que isto se concretize vamos exigir mais formação para os trabalhadores e para os quadros", afirmou.

por isso, joão lourenço defendeu que os sindicatos devem incluir estas matérias na contratação colectiva e a outro nível reivindicativo.

"temos de alertar a união europeia para a deslocalização de empresas para paraísos ambientais e fazer um combate eficaz a estas situações porque a europa perde postos de trabalho", disse.

segundo o sindicalista, as empresas que se deslocalizam para zonas onde não têm custos ambientais exercem uma concorrência desleal, com prejuízo para os postos de trabalho.

o encontro promovido pela cgtp contou a participação de sindicalistas, ambientalistas e uma dirigente da confederação europeia de sindicatos (ces).

a representante da ces, judith kirton-darling, assegurou que a ces está mobilizada para a questão do trabalho verde e que tem exercido pressões junto do parlamento europeu e da comissão europeia para que seja aprovada uma agenda para o trabalho com sustentação ambiental.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=516701
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desertificação: quercus pede medidas «bastante firmes»
17 de junho de 2011

o presidente da associação ambientalista quercus, nuno sequeira, defendeu hoje que o estado deve tomar medidas «concretas» e «bastante firmes» para com os proprietários de terrenos agrícolas no sentido de combater a desertificação e as secas.

«o estado deve tomar medidas concretas e bastante firmes quanto a medidas a impor aos proprietários de terrenos agrícolas, à instalação de novas monoculturas, à instalação de culturas que sejam adaptadas a esse meio», disse, em declarações à agência lusa.

no dia em que se comemora o dia mundial de luta contra a desertificação e a seca, o ambientalista considera que ao estado «não basta apenas sensibilizar e não basta apenas dar um conjunto de diretrizes».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=516743
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encontro da onu para salvar protocolo de kyoto quase não avança
17 de junho de 2011

sem apoio, protocolo corre o risco de acabar em 2012; negociações em bonn envolveram 180 países

em duas semanas de conversações, que se encerram nesta sexta-feira, os negociadores obtiveram pouco progresso para salvar o protocolo de kyoto para combater as mudanças climáticas depois de 2012, disseram delegados.

"quando você olha para o progresso... é muito irregular", disse adrian macey, da nova zelândia, ao presidir a sessão de negociações em bonn envolvendo 180 países sobre o protocolo de kyoto, que corre o risco de acabar depois de 2012 por falta de apoio.

nações em desenvolvimento acusaram os países ricos de renegar promessas feitas para prorrogar kyoto, cujos termos comprometem atualmente cerca de 40 nações a cortar as emissões de gases causadores do efeito estufa até 2012.

o futuro de kyoto se tornou o principal foco do debate depois que uma cúpula da onu em 2009 fracassou em sua tentativa de formular um novo tratado.

"o progresso em bonn está sendo prejudicado pelas partes com a maior responsabilidade histórica pelas emissões", disse a aliança das pequenas ilhas-estado, referindo-se aos países ricos, que queimam combustíveis fósseis desde a revolução industrial, no século 18.

a aliança diz que seus membros estão na linha de frente das consequências das mudanças climáticas, incluindo tempestades poderosas, enchentes, secas e elevação do nível do mar. as nações em desenvolvimento querem que os ricos assumam a liderança no corte de emissões e prorroguem os termos do protocolo de kyoto.

japão, canadá e rússia não apóiam a continuidade de kyoto e exigem, em vez disso, um acordo mundial pelo qual todos os países se comprometeriam a fazer contenções nas emissões de gases do efeito estufa, incluindo nações emergentes como brasil, china e índia.

os defensores de kyoto, liderados pela união europeia, dizem não ter como seguir adiante sozinhos e que prorrogarão o pacto somente se todos os grandes emissores do mundo, incluindo os emergentes, se comprometerem com os cortes.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 3658,0.htm
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preservação da amazônia é questão global, não do brasil, diz ban ki-moon
17 de junho de 2011

secretário-geral da onu encerrou em brasília seu giro pela américa do sul

o secretário-geral da onu, ban ki-moon, disse nesta sexta-feira em brasília que está "muito preocupado" com a redução das florestas mundo afora e que o desmatamento da amazônia não diz respeito somente ao brasil, mas a todos os países.

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"espero que o governo brasileiro, o parlamento, todas as indústrias alimentícias e comunidades envolvidas discutam esse assunto sinceramente e seriamente, tendo em mente que esta não é uma questão brasileira, é uma questão global", disse ban a jornalistas.

segundo ban, por abrigar a maior floresta do mundo, as ações do brasil no combate ao desmatamento terão grande impacto nos esforços globais sobre o tema.

"o desmatamento mundial representa 20% das emissões de gases de efeito estufa. precisamos parar com essa tendência", afirmou.

a coletiva encerrou o giro do secretário-geral pela américa do sul. nesta semana, antes de visitar o brasil, onde se encontrou com a presidente dilma rousseff e com ministros de estado, ele esteve na colômbia, na argentina e no uruguai.

horas antes, ban recebeu a notícia de que o conselho de segurança da onu recomendou que ele seja eleito para um novo mandato de cinco anos à frente das nações unidas. a recomendação deve ser submetida a votação na assembleia geral da onu na próxima terça-feira.

ban disse que colocará "humildemente" sua candidatura à apreciação dos estados-membros da onu. "se eu for confirmado pela assembleia geral para um segundo mandato, eu estarei muito mais motivado, honrado e preparado para continuar trabalhando".

ban voltou a defender que a américa do sul amplie sua atuação na onu e elogiou os esforços da região em promover relações sul-sul.

disse ainda que, caso seja reeleito, suas prioridades serão costurar um acordo global sobre mudanças climáticas na conferência de desenvolvimento sustentável (rio+20), em 2012, garantir melhores condições para a saúde de mães e crianças e ampliar a assistência humanitária da onu a vítimas de conflitos armados.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 3779,0.htm
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francês projeta jardins para filtrar a poluição de rios e lagos
19 de junho de 2011

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o francês thierry jacquet, que acumula as funções de engenheiro, arquiteto, urbanista e horticultor, já criou 150 "jardins filtrantes" pelo mundo. esses jardins servem tanto para despoluir rios como para tratar água da chuva e efluentes industriais. "a poluição difusa (levada com a chuva, como fuligem e lixo) é muito grande e deve ser tratada antes de chegar aos rios ou lagos. precisamos organizar faixas de jardins filtrantes que tratem a poluição antes de ela chegar aos corpos hídricos. são barreiras verdes."

entre seus projetos de jardins está um para melhorar a qualidade da água do rio sena, em paris, e outros para a limpeza de margens de três rios em xangai. em visita ao brasil, jacquet está interessado no lago do parque ibirapuera. "um piloto com uma parte da lagoa do ibirapuera seria uma ótima primeira realização. precisamos também cuidar dos rios que atravessam a cidade, para que a população volte a se aproximar deles", afirma. e sugere: "por que não fazer uma piscina natural para a população em outro parque da cidade?"

grandes empresas já encomendaram seu trabalho. ele executou projetos para o tratamento de efluentes industriais para a rhodia e a l"oréal, assim como programas para tratar efluentes sanitários e água de chuva para o carrefour e o club med.

mudanças climáticas

ativistas querem meta mais forte da europa

ativistas do greenpeace protestaram em praga para que a união europeia (ue) aumente a meta de corte de emissões de gases-estufa para 30% até 2020. os europeus se comprometeram a reduzir em 20% as emissões. na reunião da onu sobre clima que terminou anteontem na alemanha, a ue não aumentou a ambição. diz esperar mais esforço de outros países.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4304,0.php
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defensores do tejo colocaram faixas em portugal e espanha
19 de junho de 2011

portugueses e espanhóis do movimento «rede do tejo» colocaram hoje uma faixa em espanha e outra em portugal em protesto contra a redução do caudal do tejo devido a barragens e transvases, que prejudica a qualidade da água.

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uma das faixas foi colocada em bolarque (espanha) por cima dos tubos que sugam a água do tejo e a desviam para o levante espanhol. a outra faixa foi colocada na estrutura da barragem portuguesa de cedilho.

ambas as faixas defendem «vida ao tejo. não aos transvases» e foram colocadas para assinalar a manifestação que juntou 40 mil pessoas em talavera a 20 de junho de 2009 para exigir um rio limpo, com caudal e sem transvases.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=517156
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vida nos oceanos pode enfrentar extinção sem precedentes
20 de junho de 2011

segundo relatório, sobrepesca, poluição e mudança climática estão agindo em conjunto de forma sem precentes

um novo estudo indica que os ecossistemas marinhos enfrentam perigos ainda maiores do que os estimados até agora pelos cientistas e que correm o risco de entrar em uma fase de extinção de espécies sem precedentes na história da humanidade.

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diferentes fatores estão afetando animais que vivem nos oceanos

o levantamento foi feito realizado por especialistas que integram o programa internacional sobre o estado dos oceanos (ipso, na sigla em inglês), uma entidade formada por cientistas e outros especialistas no assunto.

eles concluíram que fatores como a pesca excessiva, a poluição e as mudanças climáticas estão agindo em conjunto de uma forma que não havia sido antecipada.

a pesquisa reuniu especialistas de diferentes disciplinas, incluindo ambientalistas com especialização em recifes de corais, toxicologistas e cientistas especializados em pesca.

''as conclusões são chocantes. estamos vendo mudanças que estão acontecendo mais rápido do que estávamos esperando e de formas que não esperávamos que fossem acontecer por centenas de anos'', disse alex rogers, diretor científico do ipso e professor da universidade de oxford.

plástico

entre as mudanças que estão ocorrendo antes do esperado estão o derretimento da camada de gelo no ártico, na groenlândia e na antártida, o aumento do nível dos oceanos e liberação de metano no leito do mar.

o estudo observou também que existem efeitos em cadeia provocados pela ação de diferentes poluentes.

a pesquisa observou, por exemplo, que alguns poluentes permanecem nos oceanos por estarem presos a pequenas partículas de plástico que foram parar no leito do oceano.

com isso, há um aumento também do poluentes que são consumidos por peixes que vivem no fundo do mar.

partículas de plástico são responsáveis também por transportar algas de parte a parte, contribuindo para a proliferação de algas tóxicas, o que também é provocado pelo influxo para os oceanos de nutrientes e poluentes provenientes de áreas agrícolas.

o estudo descreveu ainda como a acidificação do oceano, o aquecimento global e a poluição estando agindo de forma conjunta para aumentar as ameaças aos recifes de corais, tanto que 75% dos corais mundiais correm o risco de sofrer um severo declínio.

ciclos

a vida na terra já enfrentou cinco ''ciclos de extinção em massa'' causados por eventos como o impacto de asteróides e muitos cientistas que o impacto de diferentes ações exercidas pelo homem poderá contribuir para um sexto ciclo.

''ainda contamos com boa parte da biodiversidade mundial, mas o ritmo atual da extinção é muito mais alto (do que no passado) e o que estamos enfrentando é, certamente, um evento de extinção global significativa'', afirma o professor alex rogers.

o relatório observa ainda que eventos anteriores de extinção em massa tiveram ligação com tendências que estão ocorrendo atualmente, como distúrbios no ciclo de carbono, acidificação e baixa concentração de oxigênio na água.

os níveis de co2 que estão sendo absorvidos pelos oceanos já são bem mais altos que aqueles registrados durante a grande extinção de espécies marinhas que ocorreu há 55 milhões de anos, afirma a pesquisa.

entre as medidas que o estudo aconselha sejam tomadas imediatamente estão o fim da pesca predatória, especialmente em alto mar, onde, atualmente há pouca regulamentação; mapear e depois reduzir a quantidade de poluentes, como plásticos, fertilizantes agrícolas e detritos humanos; e reduzir de forma acentuada os gases do efeito estufa.

as conclusões do relatório serão apresentadas na sede da onu, em nova york, nesta semana, durante um encontro de representantes governamentais sobre reformas na maneira de gerenciar os oceanos.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 4841,0.htm
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china diz estar comprometida com economia de baixo carbono
21 de junho de 2011

conferência em pequim discutirá formas de enfrentar mudanças climáticas

pequim - membros do governo da china anunciaram nesta quarta-feira (horário local) uma conferência internacional de três dias para discutir como enfrentar as mudanças climáticas, enquanto tentam passar ao mundo a mensagem de que o país está comprometida com uma economia de baixo carbono.

representantes de 30 organizações internacionais e 10 regiões e países comparecerão à conferência em pequim que começa nesta quarta, disse huang wenhang da comissão de desenvolvimento nacional e reforma, o maior órgão de planejamento da china.

ela disse em entrevista coletiva que os delegados se concentrariam em políticas para o desenvolvimento com carbono verde, adaptação às mudanças climáticas e desenvolvimento de capacidades, incluindo como alargar os canais de captação de recursos.

representantes dos estados unidos, uniao europeia, reino unido, canadá, itália e suécia devem comparecer, e huang disse que equipes de desenvolvimento e meio ambiente da onu, o banco asiático de desenvolvimento, o banco mundial e o painel intergovernamental sobre mudanças climáticas também participariam.

outras delegações incluem representantes de multinacionais e empresas chinesas, como a bp e as firmas chinesas sinopec e petrochina.

su wei, diretor-geral do departamento de mudanças climáticas da comissão, disse que não pretendiam sinalizar nada para a próxima grande conferência climática da onu, a cop-17, a ser realizada em durban no fim deste ano. “mas o que gostaríamos de dizer e mostrar é que a china está prestando muita atenção e está comprometida com uma economia de baixo carbono”, disse ele.

su, que foi chefe da delegação da china na última conferência climática, em cancun, disse que os delegados discutiriam como reduzir emissões enquanto continuam a desenvolver uma economia e como encorajar o desenvolvimento da indústria de energia renovável.

ele disse ainda que os delegados poderiam também compartilhar ideias sobre sistemas de alerta precoce para prever mudanças climáticas e eventos de clima extremo.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 5214,0.htm
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reflorestar «não resolverá» problema do aquecimento global
21 de junho de 2011

apesar de as florestas serem importantes nos níveis de carbono, os projectos de reflorestamento só terão um impacto limitado no aquecimento global, destacou um estudo publicado na revista científica nature geoscience.

vivek arora, da universidade de victoria, no canadá, e alvaro montenegro, da universidade de st. francis xavier, também no canadá, desenvolveram cinco modelos de reflorestamento durante 50 anos, de 2011 a 2060.

os cientistas examinaram os seus efeitos no solo, na água e no ar se a temperatura da superfície terrestre aumentasse 3º c em 2100 com relação aos níveis pré-industriais de 1850.

o resultado demonstra que mesmo se todas as terras cultivadas do mundo fossem reflorestadas, isto só bastaria para reduzir o aquecimento global em 0,45º c no período 2081-2100.

isto explica-se em particular porque são necessárias décadas para que os bosques sejam suficientemente velhos para captar o co2 que fica «armazenado» durante séculos na atmosfera.

um reflorestamento de 50% das terras cultivadas só limitaria a elevação da temperatura em 0,25º c.

evidentemente, nenhuma destas projecções é realista, uma vez que as terras cultivadas são essenciais para alimentar a população do planeta, onde em 2050 viverão 9 mil milhões de pessoas.

segundo os outros três modelos, reflorestar as regiões tropicais é três vezes mais eficaz para «evitar o aquecimento» do que fazê-lo em latitudes mais elevadas ou em regiões temperadas.

os bosques são mais escuros do que as terras cultivadas e, portanto, absorvem mais calor. plantar florestas num solo coberto de neve ou de cereais de cor clara diminui o denominado «efeito albedo», que é a quantidade de luz solar reflectida do solo para o espaço.

«o reflorestamento em si não é um problema, é positivo, mas as nossas conclusões indicam que não é uma ferramenta para controlar a temperatura se gases com efeito de estufa continuarem a ser emitidos como se faz actualmente», disse montenegro.

«o reflorestamento não pode substituir a redução de emissões de gases de efeito estufa», concluiu o estudo.

o abate de árvores, sobretudo nas selvas tropicais, é causador de 10% a 20% das emissões de gases com efeito de estufa do planeta.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=517463
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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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extinção da vida marinha pode ser sem precedentes
21 de junho de 2011

um novo estudo indica que os ecossistemas marinhos enfrentam perigos ainda maiores do que os estimados até agora pelos cientistas e que correm risco de entrar numa fase de extinção de espécies sem precedentes na história da humanidade.

o levantamento vem de especialistas que integram o ipso (sigla em inglês de programa internacional sobre o estado dos oceanos), entidade formada por cientistas e especialistas no assunto.

substâncias poluentes como plásticos, que estão a ser ingerido por peixes, contribuem para a degradação. os investigadores concluíram que factores como a pesca excessiva, a poluição e as alterações climáticas estão a agir em conjunto de uma forma que não havia sido antecipada.

a pesquisa reuniu diferentes disciplinas, incluindo ambientalistas com especialização em recifes de corais, toxicologistas e cientistas especializados em pesca.

«as conclusões são chocantes. estamos a ver mudanças que estão a acontecer mais rápido do que esperavamos e de formas que não esperávamos que fossem acontecer por centenas de anos», disse o director científico do ipso, alex rogers, também professor da universidade de oxford.

entre as mudanças que estão a ocorrer antes do esperado estão o degelo da camada de gelo no árctico, na groenlândia e na antárctida, o aumento do nível dos oceanos e a libertação de metano no leito do mar.

o estudo observou também que existem efeitos em cadeia provocados pela acção de diferentes poluentes. alguns deles permanecem nos oceanos por estarem presos a pequenas partículas de plástico que foram parar no leito do oceano. com isso, há um aumento de poluentes que são consumidos por peixes que vivem no fundo do mar.

partículas de plástico são responsáveis também por transportar algas de um lado para outro, contribuindo para a proliferação de algas tóxicas, o que também é provocado pelo influxo para os oceanos de nutrientes e poluentes provenientes de áreas agrícolas.

o levantamento descreveu ainda como a acidificação do oceano, o aquecimento global e a poluição estão a agir de forma conjunta para aumentar as ameaças aos recifes de corais, tanto que 75% dos corais mundiais correm o risco de sofrer um severo declínio.

a vida na terra já enfrentou cinco «ciclos de extinção em massa» causados por eventos como o impacto de asteróides, e muitos cientistas acreditam que o impacto de diferentes acções exercidas pelo homem poderá contribuir para um sexto ciclo.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=517465
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bragança: nova morte pela bactéria legionella no chne
21 de junho de 2011

o centro hospitalar do nordeste (chne) confirmou hoje a morte de um paciente infetado com a bactéria legionella, um doente do sexo masculino de 86 anos, residente numa intuição da cidade de bragança.

esta é já a segunda vítima mortal no espaço de cerca de dois meses provocada por um quadro pneumonia grave tendo por base uma infeção por legionella.

«o doente, imunodeprimido, entrou pela primeira vez na urgência do chne no passado dia 20 de maio tendo recebido alta a 13 de julho e regressou ao hospital a 16 de junho, com um quadro de pneumonia por legionella, tendo sido internado na unidade de cuidados intermédios, onde acabou por falecer», avançou fonte do chne.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=517508

legionella pneumophyla
a l.pneumophyla é um bacilo pleomórfico gram-negativo aérobico com cerca de meio micrómetro. necessita de meios de cultura especiais para se multiplicar. toleram temperaturas até 63ºc e desinfectantes como a lixívia.

são parasitas intracelulares facultativos, sobrevivendo à fagocitose por macrófagos, através do bloqueio da fusão fagossoma-lisossoma e também inibindo a geração de radicais livres. os macrófagos activados com citocinas de linfócitos t4 frequentemente conseguem destruir as bactérias.

há outras espécies de legionella que causam as mesmas doenças, mas são raras.

epidemiologia
um terço das pneumonias graves são legioneloses, havendo cerca de 1 caso em cada 20.000 pessoas por ano nos países desenvolvidos. os doentes são geralmente pessoas debilitadas ou com problemas cardiacos, especialmente idosos.

as infecções são causadas pela inalação de gotas de água contendo o bacilo. pode aparecer em epidemias ou casos esporádicos, sendo que as epidemias são devidas ao contacto com a mesma fonte dos organismos (e.g. ar condicionado) e não há transmissão entre pessoas.

o bacilo precisa de locais úmidos, e frequentemente os focos de infecção são localizados a uma colónia num aparelho de ar condicionado, torre de água, tanque de água fria ou quente. a colonização dos aparelhos pode ser evitada pela sua limpeza regular.

progressão e sintomas
a inalação de gotas contendo legionella leva as bactérias directamente para os alveolos pulmonares. a incubação é de dois a dez dias, após o que surge pneumonia multifocal necrotizante com formação de microabcessos. sintomas são febre, tremores, tosse seca, dores de cabeça. a radiografia torácica mostra uma pneumonia atípica.

a mortalidade é ainda superior a 20%, mesmo com tratamento.

http://pt.wikipedia.org/wiki/doen%c3%a7 ... n%c3%a1rio
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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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biólogo captura beleza da vida marinha nas águas gélidas da rússia
22 de junho de 2011

apesar de viverem nas profundezas de uma região inóspita, criaturas são ricas em cores

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biólogo captura beleza da vida marinha nas águas gélidas da rússia

o biólogo russo alexander semenov transformou em livro as imagens que ele e seus colegas produziram durante quatro anos de estudos da vida marinha na estação biológica do mar branco, centro de pesquisas no noroeste da rússia.

as imagens de semenov foram feitas em uma região gélida e inóspita, que passa a metade do ano congelada. ainda assim, as criaturas marinhas fotografadas por ele são ricas em cores.

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ele relata que algumas das criaturas fotografadas são comuns em diversos lugares do mundo; outras, porém, foram vistas por apenas alguns especialistas até hoje.

sua espécie favorita é o molusco coryphella polaris, "uma lesma que vive a 30 metros (de profundidade) no escuro e em águas geladas, e é tão bonito", disse ele ao site treehugger.

o livro de semenov já foi lançado na rússia e agora está sendo traduzido ao inglês.

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 5646,0.htm
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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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honda: «blue skies for our children» é o novo mote ambiental

22 de junho de 2011

a honda anunciou os seus objectivos de redução das emissões de co2 até 2020, visando «concretizar a alegria e a liberdade proporcionadas pela mobilidade em conjunto com uma sociedade sustentável onde as pessoas consigam apreciar a vida». citação que, a par da expressão «blue skies for our children» («céus azuis para as nossas crianças», numa tradução livre…) passa a ser também o novo slogan ambiental global do construtor nipónico.

estes objectivos, sublinha a marca nipónica em comunicado, foram estabelecidos segundo a visão ambiental honda, de forma a contribuir para a resolução dos problemas energéticos e de alterações climatéricas.

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simultaneamente a honda apresentou o seu novo slogan ambiental global, inspirado directamente na sua herança ambiental – «blue skies for our children».

recorde-se que, em 2006, a honda definiu objectivos globais de redução até final de 2010 de 10% das emissões de co2 produzidas pela utilização das suas motos, automóveis e produtos de força quando comparadas com os níveis do ano 2000. em 2010, o objectivo foi alcançado em todas as linhas de produto.

agora, a honda estabeleceu um novo objectivo de redução global de 30%, até ao final de 2020, das emissões de co2 para os seus produtos, em comparação com os níveis do ano 2000. para além de uma redução de emissões de co2 durante os processos de produção e fornecimento, a honda pretende reforçar os seus esforços de redução das emissões de co2 em todas as suas actividades empresariais.

simultaneamente, a honda irá empenhar-se no desenvolvimento de tecnologias avançadas na área da administração energética, de forma a reduzir as emissões de co2 na mobilidade e vida diária das pessoas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=517656
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rússia: norilsk foi a cidade mais poluidora em 2010
22 de junho de 2011

a cidade de norilsk, localizada na sibéria, foi considerada a cidade mais poluidora da federação russa em 2010, registando, ao longo do ano, emissões poluentes de cerca de dois milhões de toneladas, noticia a ap.

os dados, revelados hoje pelo governo russo, colocam a cidade de norilsk no topo de uma lista de 56 cidades industriais russas, que produziram em 2010 um total de 19,1 milhões de toneladas de substâncias poluentes, 100 mil toneladas a mais do que no ano anterior.

a cidade de norilsk é a sede da empresa norilsk nickel, a maior produtora mundial de níquel e de paládio e um dos principais produtores de platina e cobre.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=517755
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brasil gasta menos com preservação de florestas do que países semelhantes
22 de junho de 2011

enquanto o brasil gasta em média r$ 4,43 por hectare de suas unidades de conservação, na argentina o índice é de r$ 21, e na áfrica do sul de r$ 67

comparado a outros oito países, o brasil é o que menos investe por hectare na preservação de suas florestas, e o que tem a pior relação entre o tamanho das áreas de preservação e o número de funcionários dedicados a protegê-las. a conclusão está no estudo "contribuição das unidades de conservação para a economia nacional", divulgado no mês passado e desenvolvido por meio de parceria entre o ministério do meio ambiente e o centro para monitoramento da conservação mundial do programa das nações unidas para o meio ambiente (pnuma), sob a coordenação técnica de pesquisadores da universidade federal rural do rio de janeiro e da universidade federal do rio de janeiro.

o brasil detém 1.278.190 km² de área de preservação – 15% do território nacional. parte da água que compõe os reservatórios de usinas hidrelétricas, o desenvolvimento de remédios e cosméticos, e atividades turísticas dependem das unidades de conservação. elas também mitigam a emissão de co² e de outros gases de efeito estufa, ajudando a impedir o aumento da concentração desses gases na atmosfera terrestre.

apesar da importância das unidades de conservação, o brasil investe nelas menos por hectare do que áfrica do sul, argentina, austrália, canadá, costa rica, estados unidos, méxico ou nova zelândia – países escolhidos por terem grande parte do território ocupada por áreas de preservação ou por terem índices sociais semelhantes aos nossos. enquanto o brasil gasta em média r$ 4,43 por hectare de suas unidades de conservação, na argentina o índice é de r$ 21, e na áfrica do sul de r$ 67. já nos estados unidos, país com a maior área em unidades de conservação (o brasil é o quarto nesse ranking), a média do gasto é de r$ 156 por hectare. e, enquanto na áfrica do sul existe em média um funcionário para cada 1.176 hectares de área de preservação, no brasil a razão é de um funcionário para cada 18.600 hectares.

segundo o estudo, enquanto o orçamento para as unidades federais de conservação se mantém em cerca de r$ 300 milhões desde 2001, a área total a ser protegida aumentou em mais de 80% no mesmo período. já o “enorme déficit de servidores”, diz o texto, pode ser explicado também “pelo longo período sem a realização de concursos públicos ou outras estratégias de contratação de pessoal”.

para que o potencial das unidades de conservação em prover produtos e serviços à sociedade brasileira seja plenamente desenvolvido, o ministério do meio ambiente estima que seriam necessários gastos correntes anuais de r$ 550 milhões para o sistema federal e de r$ 350 milhões para o conjunto dos sistemas estaduais, além de cerca de r$ 600 milhões para investimentos em infraestrutura e planejamento, no sistema federal, e mais r$ 1,2 bilhão nos sistemas estaduais – várias vezes o orçamento atual.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 5796,0.htm
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