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mauri
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Lula internado no Brasil
12.02.11

O ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, foi internado na tarde de sábado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

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Lula apresenta sinais de fraqueza devido a radioterapia, tendo em vista a erradicação de um cancro da laringe, diagnosticado em Outubro último. De referir que os médicos recomendaram que o ex-presidente do Brasil não desfilasse na Escola de Samba Gaviões da Fiel, durante o Carnaval, além de terem impedido Lula de participar ontem do 32.º aniversário do PT, em Brasília.

Segundo os médicos, o tratamento que é alvo está a surtir efeito, já que o cancro apresenta regressão. A última sessão está prevista para o próximo dia 17. Desde que começou a radioterapia, Lula já perdeu cerca de 9 quilos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=558187
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«Casamento do inferno»: noiva russa mata noivo no dia do casamento
20 de Fevereiro de 2012

Uma mulher russa de 20 anos esfaqueou até à morte o seu marido, de 18 anos, no dia do casamento.

A polícia encontrou sexta-feira o corpo do recém-casado no apartamento do casal, em Kungur, na região de Perm. Na manhã seguinte a mulher foi detida.

«Após o casamento e os tradicionais brindes na passada sexta-feira, os recém-casados começaram a discutir. A jovem apunhalou o marido no coração durante a discussão, tendo a vítima morrido no local», indica um comunicado das autoridades russas divulgado esta segunda-feira.

A mulher é acusada de homicídio e pode ser condenada a uma pena de até 15 anos de prisão.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=559442
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Para transportar droga tudo serve!

Mulher já expeliu "mais de cem bolotas de haxixe"
21-02-2012

A mulher ferida num despiste automóvel, no domingo, no concelho de Ferreira do Alentejo é presente a tribunal amanhã, por suspeitas de tráfico de droga, tendo já expelido "mais de 100 bolotas de haxixe", revelou fonte policial.

Contactada pela Lusa, fonte da GNR adiantou que a mulher, de 56 anos, que está internada no Hospital de S. José, em Lisboa, "vai ser conduzida esta terça-feira ao Tribunal de Beja".

Em causa, revelou, estão suspeitas de tráfico de droga, visto que a mulher, um dos dois sobreviventes do acidente ocorrido na zona de Ferreira do Alentejo, na madrugada de domingo, alegadamente transportava no estômago bolotas de haxixe.

"A mulher já expeliu mais de cem bolotas de haxixe, mas ainda não acabou e terá mais bolotas no organismo", frisou a fonte policial, precisando que tal quantidade corresponderá "a cerca de um quilo de droga".

A mulher sofreu ferimentos graves no despiste de uma viatura ligeira de passageiros na Estrada Nacional (EN) 259, junto a Santa Margarida do Sado, Ferreira do Alentejo (Beja), tendo sido transportada para o Hospital do Litoral Alentejano e, posteriormente, para o de S. José.

O sinistro provocou também três mortos, todos do sexo masculino e com idades entre os 21 e os 40 anos, e um outro ferido, um jovem de 23 anos, que acabou igualmente por ser transportado para o Hospital de S. José.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... seccao=Sul
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Re: Notícias

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Ex-presidente da ERSE diz que preço da electricidade vai subir 20% a 30% até 2030
20.02.2012

Os preços da electricidade vão aumentar substancialmente até 2020-2030, diz Jorge Vasconcelos, o ex-presidente da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), que saiu em colisão com o Governo, em Dezembro de 2006.

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orge Vasconcelos é hoje membro do Conselho Consultivo do programa de economia ambiental de Harvard

Cita os estudos da Comissão Europeia que apontam para a maratona de aumentos, mas que serão menores em Portugal do que no resto dos seus parceiros. Relativiza a “fixação” com que se tratam os preços da electricidade no país, defendendo que esta é a forma de energia que menos pesa e a que menos subiu na última década face ao gasóleo e à gasolina.

Hoje presidente da consultora de energia NEWES, Vasconcelos fez parte do Conselho Consultivo da Comissão Europeia para o Roteiro da Energia 2050, representa o Parlamento Europeu no Conselho de Administração da Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia e é membro do conselho consultivo do programa de economia ambiental de Harvard.

Como olha para a promessa do governo de que os preços da electricidade terão aumentos de 1,5% anuais reais, após a revisão dos subsídios ao sector?
Sejamos claros em relação à evolução dos preços da electricidade. Eles vão aumentar em Portugal e na União Europeia nos próximos anos até 2020 e 2030 e substancialmente. A boa noticia é que irão aumentar menos em Portugal do que na UE, onde vão aumentar na ordem dos 30% a 40%.

Há vários estudos que têm este cenarização, o mais recente é o roteiro para a energia 2050 publicado pela Comissão Europeia e que explica o como e o porquê deste aumento da electricidade na UE. Há também um estudo publicado pela associação da indústria eléctrica europeia que contém previsões de aumentos ainda superiores.

Em relação a Portugal, as contas são fáceis de fazer, uma vez que 85 por cento da electricidade produzida em Portugal tem um preço garantido pelo Estado quer através de uma tarifa garantida, no caso da PRE, quer através de contratos de longo prazo, os chamados CAE ou CMEC. É muito fácil fazer as contas e percebermos quanto a electricidade vai aumentar nos próximos 10-20 anos.

O que é essa boa notícia de aumentar menos?
Em Portugal, com os contratos que temos neste momento, com uma duração conhecida, podemos dizer que, para o mesmo conjunto de hipóteses de evolução dos preços de energia primária e custo de capital, os preços irão aumentar menos em Portugal do que a média europeia.

O que está previsto é que os preços começarão a baixar a partir de 2030. Este facto objectivo tem várias razões de ser que se ligam ao aumento previsível do preço das energias primárias e, em segundo lugar, à necessidade de substituir equipamento ao nível das redes e das centrais de produção, independentemente do que for construído a seguir, mas há que substituir equipamento obsoleto. Em terceiro lugar, a partir de 2013 iremos finalmente começar a internalizar os custos das emissões de CO2 e portanto, há um conjunto de factores que fazem com que o preço da electricidade suba inevitavelmente. Estamos a falar de contas da UE, não são sequer com cenários extremos. Estamos a falar de previsões com o barril de petróleo entre 106 e 130 dólares.

Há hoje em dia quem defenda que o preço do petróleo vai disparar e atingir valores muito superiores próximos dos 200 dólares por barril, estamos a falar de cenários consensuais entre os especialistas. Não vale a pena criar ilusões que o preço da electricidade vai baixar. O que alguns aprendizes de feiticeiro têm feito, como administradores de défices tarifários, é aplicar engenharia financeira que diminui no curto prazo os aumentos para os atirar para o futuro. Essa engenharia financeira tem consequências bastante negativas, como vemos em Portugal e Espanha. Este ano, temos já 50 milhões de euros de juros por causa desta engenharia. O IVA sobre a electricidade pago pelos consumidores domésticos em Portugal passou de 6% - o segundo mais baixo – para 23% - o 3º mais alto da Europa. Se um aumento de 17 pontos percentuais é possível para satisfazer a voragem do fisco, porque não é possível para reflectir os custos do fornecimento de energia eléctrica e evitar a criação de défices tarifários?

Para Portugal esse aumento será quanto menor?
Poderá ser na ordem dos 10 pontos percentuais.

Esse menor aumento dever-se-á a quê?
Implicitamente estou a dizer que, se calhar, os contratos que existem em Portugal, face ao que são as previsões de evolução de uma série de variáveis, como o custo da energia primária, o custo de operação e construção de novas centrais não são afinal tão desfavoráveis como isso. Não podemos olhar apenas para a fotografia dos preços num determinado momento, há que ter em conta o impacto sobre a economia nacional num todo e sobre o Orçamento do Estado. Se olharmos para a economia como um todo, verificamos que a evolução prevista do custo da electricidade em Portugal, com os contratos existentes e as condições actualmente em vigor, é mais favorável do que o que está previsto para os restantes países da UE.

Isso deriva de um maior peso das renováveis, face à média europeia?
Deriva de vários factores. Por exemplo, da grande maioria da capacidade de produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis ser eólica, com preços de venda garantidos que são inferiores aos preços que se verificaram na maioria dos restantes países europeus. Também deriva da duração dos contratos. Num grande número de países, a garantia de preços aos produtores em regime especial é de 20, 25 anos, em Portugal é de 15 anos, ou seja, a partir de 2020 há produtores eólicos que deixarão de ter essa garantia e passar a vender no mercado com custos de produção muito baixos, tendencialmente zero. Vamos passar a contar com um grande número de produtores com custos de produção extremamente baixos porque são custos amortizados e que vão alimentar uma grande parte do consumo em Portugal. Este custo tendencialmente zero faz baixar o custo marginal do mercado de electricidade e por isso faz baixar o preço da energia pago por todos os consumidores.

Apesar disso, a expectativa das pessoas de que a reforma das tarifas e a liberalização do mercado trará tarifas mais baixas não vai acontecer?
Os contratos que estão hoje em vigor começarão a acabar a partir de 2020. Vamos ter em 2020 ainda dois terços da electricidade produzida em Portugal com preço garantido, ou seja, com preços que já estão hoje fixados, por isso, é fácil prevermos qual vai ser o custo da electricidade em 2020.

Cinco anos depois, em 2025, iremos ter apenas um terço da capacidade instalada em Portugal com preço garantido. vai ser a partir dessa altura que vamos começar a poder ter um verdadeiro mercado. Até lá, o preço da electricidade está pré-determinado com estas garantias do Estado que existem.

Quanto ao défice tarifário, foi criado há alguns anos copiando o que foi feito em Espanha e é uma matéria com a qual não consigo conviver. Por um lado, porque se trata de uma manipulação das regras do mercado que produz distorções e é muito má em sinais económicos aos consumidores, domésticos ou industriais. É também uma ilegalidade, uma distorção da concorrência no espaço comunitário. Portugal representa muito pouco na UE, 1,5% do consumo total, mas isso não é razão para não cumprir as regras que os outros cumprem. Os preços da energia devem reflectir os custos e quanto mais depressa pusermos os preços a reflectir os custos melhor será para todos os consumidores.

Não consigo explicar esta fixação que existe em relação ao preço da electricidade. Começando pelas famílias, a electricidade representa cerca de 2,6% da despesa da família media portuguesa. A principal rubrica de despesa das famílias é o gasóleo e, em segundo, a gasolina. Entre 2000 e 2010, o gasóleo subiu 70%, a gasolina 60%, a electricidade subiu 30%.

Como explica esta fixação? E não discutimos o aumento do gasóleo?
O gás butano e propano subiram 100% entre 2000 e 2010. A electricidade foi a forma de energia que subiu menos nesta década. Deve fazer-se esforço de aumentar a eficiência dos monopólios e das redes e para criar um mercado de energia o mais eficiente possível e não criar a ilusão de que o preço da electricidade vai baixar – só baixará através da manipulação dos preços, porque os custos estão lá e não devemos exagerar na importância que a electricidade tem no orçamento das famílias e das empresas. Devíamos olhar para a energia como um sector que oferece oportunidades muito interessantes a Portugal de melhorar a sua competitividade, de aumentar as exportações. Temos áreas dentro da energia, competências de I&D e PME que podem ser estimuladas sem investimento público, apenas com sinais claros de política pública e remoção de barreiras e sem o eterno proteccionismo das grandes empresas, campeões nacionais. Em dez anos em funções públicas, tive oportunidade de conviver com sete ministros da Economia e todos eles sem excepção beneficiaram de uma forma ou outra o campeão nacional. Hoje a EDP está completamente privatizada, mas existe esta cultura pouco sã de promoção dos campeões nacionais e de algum descuido em relação às PME, que são quem pode relançar a economia.

Será porque a factura do combustível é clara e a da luz não?
É seguramente uma das razões. Outra é o facto de o aumento dos combustíveis se irem fazendo sucessivamente ao longo do ano, enquanto o aumento dos preços da electricidade é logo no início do ano. Por outro lado, quando se vai à bomba vê-se imediatamente o preço que pagamos pela quantidade que compramos e é mais fácil decidir alterações de comportamento. Na electricidade isso não acontece. As nossas facturas chegam de dois em dois meses e com valores estimados e quando chegam nem são lidas. Há menos incentivo a uma alteração virtuosa de comportamento que leve a uma utilização mais eficiente dos recursos energéticos e da electricidade em particular. Esta é uma das áreas em que seria muito importante para os consumidores e a economia nacional que se avançasse o mais rapidamente possível nos contadores inteligentes, o que permitiria aos consumidores ter uma percepção mais apurada do seu consumo e ver as possibilidades que têm para reduzir a sua factura eléctrica.

A perspectiva de mudança para os contadores inteligentes não está agora mais longínqua?
Não devemos olhar para o sector eléctrico como um problema que afecta o poder compra das famílias ou a competitividade da indústria, mas sim como uma oportunidade de ajudar ao crescimento nacional. Toda a gente sabe que a economia verde é uma das alavancas possíveis hoje do crescimento económico. A contagem inteligente da electricidade em geral é seguramente uma das possibilidades que temos hoje de criar emprego e investimento, de aumentar as nossas exportações. Bastaria para isso remover algumas barreiras administrativas legais, não justificadas.

Por exemplo?
Uma famosa lei da Assembleia da República que não permite que os consumidores paguem os contadores. São exemplos de decisões que podem ser tomadas que não tem nenhum custo financeiro para o Estado e que podiam potenciar novas actividades económicas no nosso país. Tenho dificuldade em aceitar que ainda hoje em 2012 não haja um calendário de instalação de contadores eléctricos inteligentes em Portugal.

Como está a Europa?
Alguns países completaram a mudança e instalação de contadores como a Itália e a Suécia. Outros, como a França e Inglaterra, estão num processo de substituição no curto e médio prazo. Outros estão avançados na mudança faseada dos contadores.

Quando falamos do preço da energia concentramo-nos apenas no que isso representa para o consumidor, mas há outras facetas. É necessário tentar perceber o impacto que tem na economia nacional uma variação de preço da energia e o impacto que pode ter especificamente nas contas públicas. As políticas europeias para 2020, que passam por um aumento da eficiência energética e aumento de energia de fontes renováveis, têm nas contas públicas da UE um impacto positivo. Claro que há factores positivos e negativos. Por um lado, vai haver um aumento da receita através do preço do carbono, mas por outro lado vai haver menos receitas por via da fiscalidade. Essas contas foram feitas num estudo da comissão europeia no ano passado e publicadas. Há um impacto positivo, embora marginal, de 12 mil milhões de euros no total da UE, o que significa 0,09% de variação do produto da UE. O curioso é que, de acordo com esta metodologia, o benefício para Portugal é praticamente o dobro: 0,17%. Ou seja, estas políticas europeias de aumento de eficiência energética e de penetração das energias renováveis traz, do ponto de vista das contas públicas nacionais, um benefício.

O que ouvimos dizer é que o modelo de renováveis é caro.
O documento da UE está publicado e na Internet. Qualquer pessoa pode verificar as conclusões da Comissão Europeia no Roteiro 2050. O sector de energia desempenha um papel crucial no esforço de descarbonização da economia europeia e a conclusão a que chega o estudo é que é possível descarbonizar de acordo com os objectivos da UE para 2050 no sector da energia e isso não terá custos muito elevados. Se formos substituir todas as centrais que têm de o ser, por fim de tempo útil de vida, por instalações convencionais, uma aposta na eficiência energética e nas energias renováveis é mais vantajosa do ponto de vista económica.

O tempo deu-lhe razão?
Há que distinguir entre a regulação das empresas em regime de monopólio e as opções de política energética que afectam sobretudo a produção de electricidade e a sua maior ou menor descarbonização. Essas são opções que competem ao poder político, ao Parlamento, ao governo, não são opções do regulador. Ao regulador compete-lhe garantir a transparência do sector e garantir informação detalhada sobre os vários custos que aparecem depois na factura. Em relação à regulação das empresas em regime de monopólio, de rede, transporte e distribuição, o balanço destes anos é francamente positivo. Tivemos reduções nos custos das redes na ordem dos 40-50% e um aumento notável da qualidade de serviço. Nos anos 90, a qualidade de serviço em Portugal era das piores da Europa e neste momento estamos numa situação francamente melhor, na média ou acima da média.

Do ponto de vista estrito de regulação de monopólios foi feito um trabalho que corresponde ao que era esperado – aumentar a eficiência das empresas em regime de monopólio – e, ao mesmo tempo, permitir que se atingissem objectivos de política energética. Este ponto também é importante salientar no futuro do debate europeu sobre as grandes infra-estruturas energéticas, para as quais há um fundo de nove mil milhões de euros.

A expansão das redes de transporte e distribuição que se verificou em Portugal nos últimos anos teve dois objectivos. Primeiro, aumentar a capacidade de interligação com o nosso vizinho e aumentámos consideravelmente, estamos muito acima da meta dos 10%. Segundo, ter capacidade de ligar as redes eléctricas às energias de origem renovável distribuída ao longo do território. E isso também foi feito em Portugal. Os custos associados a estas duas iniciativas são públicos e são relativamente reduzidos quando comparados com os custos gerais de funcionamento de redes eléctricas. Portugal cumpriu esses objectivos, ou seja, a regulação das redes permitiu que não só se obtivessem reduções significativas de custos, na ordem dos 40 a 50%, um aumento muito notável da qualidade de serviço como também fossem atingidos os objectivos de política energética.

Mas continuamos a ter uma produção dominada pelo incumbente, em mais de 60%, e a comercialização também em mais de 40%, pontos que a troika quer mudar.
Não vale a pena ter ilusões nesta matéria. Não há um mercado concorrencial de electricidade em Portugal. A construção de um mercado concorrencial não depende da troika, mas da vontade política do governo português e da vontade política do governo espanhol. Portugal não tem dimensão, sozinho, para ter um mercado concorrencial. Só podemos beneficiar de uma concorrência efectiva no âmbito ibérico, no âmbito europeu, idealmente. Mas inicialmente ibérico. Esse processo foi iniciado há alguns anos mas não correu muito bem por várias razões. A realidade é que temos hoje em Portugal 85% capacidade instalada com um preço garantido e fixo e os restantes 15% não tem preço total garantido mas tem uma garantia parcial de preço, através da chamada garantia de potência. Quando toda a capacidade produtiva em Portugal tem uma garantia do Estado não pode haver concorrência efectiva, os produtores ganham o que lhes foi assegurado pelo contrato.

O que se pode fazer?
Negociar com Espanha, que tem também uma situação anómala no seu mercado eléctrico, com uma distorção nas tarifas ainda superior à de Portugal e na utilização de carvão doméstico.

Negociar o quê?
É necessário conceber um novo mercado que permita aos consumidores beneficiar dos efeitos da concorrência e aos produtores competir numa base de igualdade. Essas condições hoje não estão verificadas. Só através dessa cooperação bilateral é que será possível criar e implementar um mercado digno desse nome, de concorrência e eficiente. A concorrência não se constrói por decreto.

Se não estão garantidas condições de igualdade com Espanha, de que fala, da garantia de potência?
Por exemplo. Se os produtores receberam um pagamento pelo simples facto de existirem, se esse valor não for equivalente dos dois lados da fronteira, estamos a criar uma distorção de concorrência. Apesar de não ser defensor da garantia de potência, não podem coexistir no espaço ibérico duas garantias de potência diferentes ou muito diferentes. É uma das coisas que tem de ser negociada pelos dois governos. Só isso é que faz sentido.

Não há então nada que a troika diga para fazer que não passe por Espanha?
A abordagem da troika na energia é demasiado ideológica, ou seja, vê-a, em geral, como um travão ao crescimento económico em Portugal. Não corresponde minimamente à realidade portuguesa. O peso da electricidade nos custos de produção e aquisição de bens e serviços da indústria e serviços situa-se na ordem dos 1,7%. Mesmo que se fizesse uma redução muito importante do preço da electricidade em Portugal, isso não iria alterar de forma significativa a competitividade da indústria portuguesa. Com excepção de muito poucas indústrias, como a metalomecânica e siderurgia, onde a electricidade tem um papel importante, na restante indústria e serviços o peso da factura eléctrica é muito reduzido.

Esta visão de travão tem sido alimentada pelas confederações patronais. É uma visão conservadora. A associação dos grandes consumidores industriais tem informação publicada segundo a qual a factura de electricidade representa 3% do volume de negócios de todas as empresas grandes consumidoras industriais. É muito reduzido, à excepção de uma ou duas indústrias.

E manter artificialmente baixos os preços da energia eléctrica não é necessariamente a melhor maneira de ajudar a indústria. É púbico que algumas indústrias em Portugal consomem duas e três vezes mais energia por unidade de produto que as suas congéneres da União Europeia. Há aqui um problema de eficiência – energética e económica – que devia ser atacado pela raiz e não pela rama.

Como explica então a atitude da CIP?
Terá a ver com uma cultura demasiado fossilizada. Quando vemos os senhores cinzentos que governam as confederações e comparamos com outros países latinos com senhoras extremamente dinâmicas, há um esforço muito grande de rejuvenescimento, de geração, de género e de cultura na nossa indústria. As associações industriais fariam melhor em promover as acções que não têm sequer custos e que consistem em remover barreiras legislativas e regulamentares, por exemplo, a contagem inteligente, criação de modelos de negócio que não sobrecarreguem os contribuintes e os consumidores de electricidade mas que promovam a mobilidade eléctrica.

Portugal tem óptimas condições para atrair investimento estrangeiro no caso da mobilidade eléctrica, como já o fez a Dinamarca. Não necessita de investimento público, mas de sinais políticos claros, remoção de barreiras desnecessárias e sinais que incutem confiança nas pessoas. Isso implica uma mudança de atitude, no país existe ainda muito um peso excessivo do Estado. Catorze por cento do orçamento da CIP provém de dinheiro público. A indústria deveria fazer gala de não recorrer a qualquer tipo de financiamento público.

Por que não passa a mensagem de que o sector energia traz benefícios para a economia?
Tem a ver com a forma como são elaboradas as políticas públicas em Portugal, não só energia, mas também outras, por exemplo, transportes. Não existe normalmente em Portugal um debate parlamentar sobre política de energia, ao contrário do que acontece em muitos outros países. A política energética é decidida pelo governo. É publicada, torna-se lei...

Por falta de interesse dos deputados?
Há um acordo que atribui ao governo a competência para legislar nesta área da energia, mas o que está aqui em causa é criar uma opinião pública informada. Isso consegue-se com documentos postos à discussão pública, discutidos no Parlamento e na sociedade e, no final do processo, se consolidam num documento de política energética cujas vantagens e desvantagens serão conhecidas de todos os cidadãos. Não é isso que normalmente acontece: há uma decisão que é tomada, em Conselho de Ministros, mas não são publicados os estudos de impacto, nem estudos preliminares, nem análises de custo-benefício.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1534551
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Sara Norte terá de cumprir dois anos e meio de prisão
21 de Fevereiro de 2012

A actriz Sara Norte terá de cumprir dois anos e meio de prisão em Espanha após ter sido condenada esta terça-feira a 16 meses de prisão efectiva devido a tráfico de estupefacientes. De acordo com a edição online do Jornal de Notícias, a esta pena junta-se outra, de 14 meses, resultante de uma condenação anterior da actriz, pelo mesmo crime, e também pelo tribunal de Algeciras.

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A pena de 14 meses havia sido suspensa, mas ao ser de novo condenada, Sara Norte viu a anterior pena passar a efectiva, pelo que terá de permanecer detida durante dois anos e meio.

A filha de Vítor Norte e Carla Lupi, que a têm visitado, foi detida a 6 de Fevereiro em Algeciras quando regressava de uma viagem a Marrocos com 780 gramas de haxixe puro no estômago.

Sara Norte deu entrada hoje no centro penitenciário de Botafuegos, em Algeciras, onde irá cumprir a pena.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=559631
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Ouro termina semana a valer 1 707 dólares em Londres
2 de Março de 2012

O ouro valia 1 707 dólares por onça (cerca de 31 gramas) no fecho das operações a contado em Londres.

O preço do metal precioso recuou 0,4% esta sexta-feira, face ao valor do dia anterior e a consolidar o segundo dia de descida.

No acumulado da semana, a cotação desceu perto de 4% no mercado londrino, muito devido à forte queda averbada na sessão de quinta-feira.

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=176494
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Nuvem de partículas proveniente do Sol chega à Terra às 12h
Tempestade solar
08.03.2012

Uma enorme nuvem de partículas electromagnéticas proveniente do Sol chega nesta quinta-feira à Terra e pode perturbar o funcionamento normal de comunicações via satélite, sistemas GPS e redes de distribuição de electricidade. Alguns voos comerciais poderão, por isso, ser condicionados, adiados ou ver as rotas alteradas.

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Foto da NASA pondo em relevo a erupção solar
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As partículas carregadas que hoje irão “bombardear” o nosso planeta foram expelidas pelo Sol no início desta semana, à velocidade de 7,2 milhões de quilómetros por hora, devido a uma tempestade solar que, de acordo com um responsável da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) ouvido pela agência britânica Reuters, será a mais forte dos últimos seis anos, mais forte ainda que a tempestade ocorrida e noticiada em finais de Janeiro.

“É provavelmente o maior evento do género em seis anos e talvez seja mais intenso do que a tempestade semelhante ocorrida no fim de Janeiro”, afirmou Joseph Kunches, especialista da NOAA, em declarações à Reuters. A NOAA é uma agência estatal norte-americana que faz parte do Departamento de Comércio e que se ocupa dos temas relacionados com a atmosfera e os oceanos, emitindo informação sobre meteorologia, mares e recursos costeiros, por exemplo.

O impacto da tempestade, que teve início na terça-feira, deverá sentir-se nesta quinta-feira a partir das 12h, embora o mesmo especialista da NOAA refira que um acontecimento desta natureza pode ser definido por três fases separadas: uma primeira, constituída por raios solares que viajam quase à velocidade da luz e que já chegaram à Terra na terça-feira, podendo ter provocado quebras nas comunicações via rádio; um segundo momento, constituído pela chegada de radiação solar ao campo magnético da Terra, que pode ter tido impacto na aviação, sobretudo nas trajectórias mais perto dos pólos (esta fase pode durar dias); e finalmente a terceira fase, que se deve verificar a partir desta quinta-feira, que se explica pela chegada à Terra da massa carregada de partículas e ejectada pelo Sol e que é, no fundamental, um grande bocado da atmosfera deste astro.

Outro responsável da NOAA, Doug Biesiecker, disse à Reuters que não são de esperar alterações no funcionamento de sistemas GPS utilizados para funções menos refinadas, como aqueles que são usados por condutores.

A nuvem electromagnética poderá chegar um pouco antes do tempo devido ao facto de ela seguir o mesmo caminho da que foi expelida anteriormente. “Quando já houve uma coroa de massa ejectada, por vezes isso acelera a viagem da nuvem seguinte”, refere Kunches, acrescentando que estas tempestades podem dar origem a auroras vívidas. No hemisfério Norte, as auroras boreais poderão ser visíveis a latitudes médias.

A origem destas tempestades são manchas solares enormes, regiões que podem ser maiores do que a Terra. A frequência das tempestades solares tem vindo a aumentar, dado que o Sol se encontra na fase ascendente do seu ciclo de actividade, que é de 11 anos. O pico dessa actividade é esperado para 2013.

http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/nuv ... 2h-1536874
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Casos de assédio moral e sexual no trabalho estão a aumentar
19 de Março de 2012

Os casos de assédio moral e sexual no local de trabalho quase duplicaram no último ano, segundo dados da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que em 2011 registou 140 crimes.

«Os números que temos indicam que estão a ser registados mais fenómenos de assédio moral e sexual e de inocupação dos postos de trabalho», revela em entrevista à Agência Lusa o inspetor geral do trabalho, José Luís Forte.

Desde2009, aACT realizou 1515 visitas tendo em vista casos que configurassem situações de assédio moral, sexual e violação do dever de ocupação efetiva dos trabalhadores. Em três anos foram levantados 299 autos e aplicadas coimas num valor aproximado de 913 mil euros.

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Dezasseis juízes italianos detidos por associação mafiosa
19-03-2012

As autoridades italianas detiveram hoje 47 pessoas no âmbito de uma operação contra o crime organizados. Entre os detidos estão 16 juízes tributários.

Os detidos, entre os quais membros do clã Fabbrocino da Camorra, máfia da província de Nápoles, estão acusados de associação criminosa mafiosa, crimes de lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilegais e de corrupção em atos judiciais.

A operação decorreu entre a região da Campania (sul) e da Lombardia (norte) e permitiu a apreensão de bens no valor de mil milhões de euros, incluindo contas correntes, ações, terrenos, edifícios e veículos.

As autoridades italianas acusaram 47 pessoas, das quais 22 ficaram detidas e 25 ficaram em regime de prisão domiciliária.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=321770
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Fabrice Muamba esteve “morto” durante 78 minutos
21.03.2012

O coração do médio do Bolton precisou de 15 descargas do desfibrilhador para voltar a bater. Médico diz que a recuperação continua a evoluir favoravelmente.

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Fabrice Muamba esteve “morto” durante 78 minutos depois de ter caído inanimado no relvado, afirmou o médico do Bolton Wanderers, Jonathan Tobin.

Tobin diz-se mesmo espantado com a recuperação do médio de 23 anos, nascido no Zaire.

Numa entrevista ao jornal inglês Guardian, o médico, emocionado, disse: “Temíamos o pior e nunca pensámos ter esta recuperação. É incrível”, contou. “Ainda é muito, muito cedo mas com esta evolução é uma inspiração para todos os envolvidos”.

Tobin confirmou que Muamba tem conseguido contar o que aconteceu no estádio White Hart Lane no último sábado.

“Posso dizer com satisfação que os primeiros sinais de recuperação têm continuado. Estive com ele a noite passada. Entrei e ele disse-me: ‘Hi, doc’. Perguntei-lhe como ele estava e ele disse: ‘Fine’”.

O médico contou ainda que lhe perguntou o que tinha acontecido. “Expliquei-lhe o que se tinha passado. Este é o nível das nossas conversas”, disse, adiantando que os médicos tentaram reanimá-lo durante 48 minutos antes de chegar a um hospital em Londres.

Foram precisos outros 30 minutos para o coração de Muamba começar a bater de novo, depois de receber 15 descargas do desfibrilhador. Esteve parado durante duas horas, aumentando o receio de ter causado danos no cérebro, mesmo que o jogador sobreviva. “De facto, esteve morto durante esse tempo”, confirmou Tobin

http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1538836
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YouTube fará locação de filmes da Paramount
4 de abril de 2012

Os quase 500 títulos do estúdio poderão ser alugados via YouTube e GooglePlay nos Estados Unidos e no Canadá

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SÃO FRANCISCO – Até mesmo empresas que estão se enfrentando na Justiça podem se tornar parceiras no mercado nascente de locação online de filmes. O YouTube anunciou nesta quarta-feira, 4, uma parceria para locação de filmes com a Paramount Pictures, apesar da antiga disputa judicial entre o site e a Viacom, controladora do estúdio.

O YouTube anunciou que oferecerá para locação quase 500 títulos da Paramount, entre os quais Hugo Cabret e O Poderoso Chefão, para complementar seu catálogo de longas-metragens.

Os termos do acordo não foram revelados, e não estava claro, de imediato, porque as duas empresas, que se enfrentam na Justiça há anos, haviam decidido deixar as diferenças de lado no acordo de licenciamento.

A Viacom está envolvida em um histórico processo que cobra US$ 1 bilhão de indenização do YouTube e da empresa que o controla, o Google, por violação de direitos autorais em larga escala.

A Viacom alega no processo aberto em 2007 que muitos de seus programas de TV, entre os quais “The Daily Show with Jon Stewart”, “South Park” e “Bob Esponja”, estavam disponíveis ilegalmente no YouTube, e que executivos do YouTube e Google estavam cientes disso e nada haviam feito para remover os vídeos.

O caso vem sendo observado com atenção como teste da Lei de Direitos Autorais Digitais de 1998, um estatuto norte-americano que torna crime a produção de tecnologias que contornem as proteções contra pirataria, mas limita a responsabilidade dos prestadores de serviços online por violações de direitos autorais cometidas por seus usuários.

O YouTube, o mais popular serviço de vídeos online do planeta, exibe 4 bilhões de vídeos em formato stream a cada dia e seus usuários enviam mais de 60 horas de vídeo para o site a cada minuto. Ainda que boa parte do conteúdo do YouTube consista de vídeos caseiros que podem ser assistidos gratuitamente, o serviço recentemente vem ampliando a disponibilidade de conteúdo profissional, parte do qual para locação.

O acerto com a Paramount significa que o YouTube tem acordos com cinco dos seis grandes estúdios de cinema, e mais 10 estúdios independentes, o que lhe propicia um catálogo de quase 9 mil títulos. Os consumidores podem alugá-los, por 24 a 48 horas, a preços de entre US$ 2,99 e US$ 3,99.

Os filmes da Paramount, que incluem títulos recentes e clássicos, estarão disponíveis nos Estados Unidos e Canadá nas próximas semanas, e poderão ser alugados no site do YouTube ou no GooglePlay, a loja do Google para música, jogos, filmes e outros tipos de mídia.

http://blogs.estadao.com.br/link/youtub ... paramount/
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O melhor Mágico do Mundo é português mas é ignorado em Portugal
4 de Abril de 2012

Ilustre desconhecido no nosso país, o português Hélder Guimarães, depois de vencer o Campeonato do Mundo de Magia em 2006, ganhou no passado domingo o «Parlour Magician of the Year» na 44.ª Cerimónia da Academia de Artes Mágicas de Hollywood nos Estados Unidos, distinção equivalente ao Oscar do Ilusionismo. «A Magia em Portugal é bastante básica, simples e (…) muitos mágicos cometem o erro de pensar que são superiores ao público só porque sabem o segredo», defende o mehor mágico do Mundo, desconhecido no seu própio país.

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Um português mencionado pela primeira vez para o mais importante prémio da Magia no Mundo; um português que era o mais novo dos sete nomeados; um português entre cinco norte-americanos e um inglês; um português que acabou por vencer apesar de nunca ter acreditado que poderia ser o distinguido. Hélder Guimarães confessa que foi uma das pessoas mais surpreendidas da sala quando o seu nome foi proferido.

«Fiquei petrificado», recorda o vencedor, que ganhou um prémio simbólico de mil dólares. No entanto, apesar do baixo valor económico, o mágico espera que esta distinção abra portas para novos espectáculos, inclusive em Portugal, que não conhece o seu trabalho, algo que, «honestamente», não compreende. «Não posso fazer mais do que fazer o meu trabalho da melhor forma que o posso fazer», refere.

Talvez seja necessário um verdadeiro e inédito truque de magia para termos o melhor mágico do Mundo no nosso (seu) país…

Qual a importância de ter ganho o «Parlour Magician of the Year»?
Antes de mais, este prémio é o reconhecimento dos membros da Academia de Artes Mágicas de Hollywood pelo meu trabalho no último ano. De uma forma simples, seria apenas isto. É um prémio que abre algumas portas a nível profissional e que permite que o meu trabalho chegue a um maior número de pessoas de forma mais rápida. Serve como um selo de qualidade dado pela instituição mágica mais importante a nível mundial.

Ficou surpreso com o triunfo? Esperava ganhar ou estava satisfeito por ser apenas nomeado?
Estava satisfeito em estar nomeado. Estava a competir numa categoria com outros seis mágicos de renome os quais cinco são americanos e um é inglês. Além do facto da minha língua materna não ser o inglês, sou o mais novo e era a primeira vez que tinha sido nomeado para um prémio destes. Tal como os Óscares, é muito difícil ganhar na primeira vez que se é nomeado. Felizmente, e para surpresa minha, isso aconteceu e não posso estar mais feliz.

A sua vitória causou surpresa no meio?
Aparentemente, não. Parece mesmo que o mais surpreendido fui eu. Tinha alguns amigos que diziam que eu tinha possibilidades de ganhar. Mas, honestamente, não acreditei quando ouvi o meu nome a ser dito. A reacção da plateia foi incrível e apoiou completamente a decisão dos membros da academia.

Como o Mundo da Magia vê o seu trabalho?
Após a minha vitória no Campeonato do Mundo de Magia em 2006, o meu trabalho tem sido reconhecido entre os meus pares como original e inovador. Acredito que tenho uma abordagem pessoal ao mundo da magia que quebra os preconceitos sobre o que é um mágico ou ilusionista. Não gosto de clichés e nunca achei piada nenhuma ao imaginário que as pessoas têm sobre o que é um mágico. Por isso, desenvolvi o meu estilo pessoal e a minha abordagem para fazer o que gosto como gosto.

O que poderia falar dos seus espectáculos?
São uma mistura entre magia e humor. Tento comunicar ideia e conceitos, de uma forma poética e humorística. Gosto que os espectáculos sejam uma mistura de planeado e espontaneidade. Adoro que os espectadores participem activamente nos meus espectáculos e uso um baralho de cartas como uma arma. E não, não é o truque do «escolhe uma carta e eu vou encontrar». É bem mais do que isso.

O Mundo da Magia continua a encantar os espectadores? O que faz hoje a diferença no meio?
Sem dúvida que continua a encantar os espectadores. O desconhecido, o segredo e a ilusão fazem parte da essência humana e não faz sentido ser humano sem manter estas pequenas regalias na nossa existência. Acho que a diferença entre a magia de hoje e aquilo que se fazia há alguns anos é a honestidade. Como digo num dos meus espectáculos: «A minha profissão é mentir, é enganar o público presente em cada sala de espectáculos. Mas o público sabe que eu vou mentir, que os vou tentar enganar. Por isso, quando minto estou apenas a ser honesto.»

Tem poucos espectáculos em Portugal. Alguma razão especial?
Talvez falta de abertura dos programadores, talvez porque as pessoas não acreditam que ver um espectáculo de magia seja digno, talvez porque não existe mercado para o meu tipo de trabalho... Honestamente, não sei. Existem muitas possibilidades para que isso aconteça ou talvez seja apenas uma estranha coincidência. Não posso fazer mais do que fazer o meu trabalho da melhor forma que o posso fazer. Se isso não é suficiente, acho que está fora do meu alcance mudar as coisas.

Até que ponto este prémio poderá mudar essa situação?
Estes prémios acabam sempre por abrir algumas portas que até aqui não foram abertas. Em 2006, quando ganhei o Campeonato Mundial de Magia, pensei que o meu trabalho seria mais reconhecido em Portugal e isso não aconteceu. Talvez porque não tenho o desejo de ser famoso, apenas as pessoas que realmente vêm o meu trabalho saibam quem são. Honestamente, é uma situação que não me incomoda. Gosto de fazer o que faço como faço e quero continuar assim. Se a instituição mais importante a nível mundial na minha área me atribuiu este prémio, acho que estou a fazer algo correcto. Como disse antes: não posso fazer mais do que fazer o que faço da melhor forma que o posso fazer.

Como vê a Magia em Portugal?
As coisas que tenho visto, e confesso que não tenho seguido de perto o trabalho dos meus colegas, são bastante básicas e simples. Acredito que apenas têm espaço porque existe um desconhecimento grande daquilo que a magia já é e daquilo que pode ser. Com duas ou três excepções, não consigo vislumbrar muito talento. Acho que muitos mágicos cometem o erro de pensar que são superiores ao público só porque sabem o segredo. Este tipo de ego não me agrada.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=566652
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Justiça alemã proíbe voos nocturnos no aeroporto de Frankfurt
4 de Abril de 2012

O Tribunal Administrativo Federal de Leipzig confirmou esta quarta-feira uma decisão de uma instância inferior proibindo os voos nocturnos no aeroporto de Frankfurt. A proibição atende a uma reivindicação dos moradores da região e deve trazer grandes prejuízos para companhias aéreas como a Lufthansa.

Com a decisão, ficam proibidas descolagens e aterragens entre as 23:00 e as 5:00 horas. Há 17 voos diários programados para esse horário. Voos nocturnos apenas estão autorizados em casos que as autoridades puderem comprovar que exista uma necessidade especial para que ocorram.

O tribunal de Leipzig confirmou uma decisão do Tribunal Administrativo de Hessen, que já havia proibido estes voos em primeira instância, alegando proteger a população contra os ruídos durante a noite.

A proibição é uma vitória para os moradores da região, que têm intensificado os protestos contra o barulho causado pelos aviões. Nesta, cerca de dois mil manifestantes expressaram a sua insatisfação num protesto no aeroporto. Segundo um porta-voz dos moradores, os protestos devem continuar até que haja menos barulho também durante o dia.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=566716

Comentário:
Isso acontecendo em Lisboa? Bem pode acontecer!
E se
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Caos em Atenas depois de suicídio de pensionista
5 de Abril, 2012

Um pensionista grego suicidou-se ontem na praça principal de Atenas, deixando um bilhete onde culpava os políticos pela crise financeira do país e, no limite, pela sua morte. Com o gesto veio o choque, e depois a revolta. Por toda a cidade eclodiram confrontos entre a polícia e os manifestantes anti-austeridade.

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Link

http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional ... t_id=46019
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Não há reformas antecipadas
Função pública não é abrangida
Governo congela reformas antecipadas

05.04.2012

O Governo suspendeu as reformas antecipadas até ao final da vigência do Programa de Assistência Financeira a Portugal. Garantir a estabilidade orçamental é o objectivo.

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Medida do Governo de Passos Coelho não abrange função pública

A possibilidade de requerer reforma antecipada vai ser vedada até ao final do programa de assistência financeira a Portugal - meados de 2014. A partir de amanhã, estão suspensas as normas de flexibilização do regime de acesso à reforma antecipada, à excepção dos casos de desemprego involuntário de longa duração.

As novas regras foram hoje publicadas em Diário da República e visam, segundo o Governo, "estabilidade orçamental no quadro do Programa de Assistência Económica e Financeira" e não abrangem os funcionários públicos - apenas os trabalhadores abrangidos pelo regime de Segurança Social.

Na proposta de Orçamento para 2012, o Executivo incluiu medidas que visavam reduzir o universo de candidaturas à reforma antecipada, mas acabou por desistir da ideia. A intenção concretiza-se, agora, após um processo que correu sem conhecimento público.

http://economia.publico.pt/noticia/gove ... as-1540973
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Carro que se transforma em avioneta já está à venda
7.4.2012

Já alguma vez desejou que o seu carro voasse? Pois bem, já existe um "carro voador":chama-se "Transition", transporta duas pessoas, custa cerca de 213 mil euros e está em exposição no Salão Automóvel de Nova Iorque.

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O "Transition" está em exposição no Salão Autmóvel de Nova Iorque.

Quantos automobilistas já não sonharam que o seu carro pudesse ter asas para fugir do trânsito infernal? O sonho é agora uma realidade que pode ser vista, desde esta sexta-feira e até ao próximo dia 15, no Salão Automóvel de Nova Iorque.

"Estamos aqui para demonstrar ao maior número de pessoas possível que este sonho vai ser convertido em realidade já este ano", afirmou, esta sexta-feira, Steve Moscaritolo, porta-voz de Terrafugia, a empresa norte-americana que fabrica o automóvel voador.

Segundo informou, o novo modelo já está a ter uma boa procura por parte do público: já foram feitas cem encomendas, que deverão ser entregues até ao final do corrente ano.

O "Transition" é um veículo de quatro rodas que pode circular por todas as estradas e autoestradas, com uma diferença: em menos de um minuto consegue desdobrar as asas dobradas nas portas laterais e converter-se numa avioneta, que pode voar até cerca de 400 metros de altura.

"É um veículo impressionante, tanto na estrada como no ar", afirmou Phil Meteer, o primeiro piloto a voar com o "Transition".. O piloto levantou voo no aeroporto internacional de Plattsburgh, em Nova Iorque, e voou durante cerca de oito minutos. Depois aterrou e conduziu o veículo até à porta de casa.

O porta-voz da empresa afirmou que é possível voar com o veículo sob qualquer condição climatérica. O "Transition" atinge uma velocidade máxima de 185 quilómetros e necessita de aproximadamente 500 metros para levantar voo.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Mu ... 01&page=-1
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Aumento do preço dos alimentos ameaça redução de mortalidade infantil e materna
20 de Abril de 2012

A subida do preço dos alimentos em 2011 atrasou o cumprimento dos Objetivos do Milénio de redução da mortalidade infantil e da mortalidade materna, alertou hoje o Banco Mundial (BM), acrescentando que África e Ásia serão quem mais sofrerá.

No relatório Global Monitoring Report para 2012, onde o BM estuda os "Preços dos Bens Alimentares, Nutrição e os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio", a instituição admite que o mundo deverá cumprir os objetivos de redução da pobreza extrema e de acesso a água potável, mas não da mortalidade infantil e da mortalidade materna.

"Os preços dos bens alimentares elevados e voláteis não dão grandes esperanças de cumprimento de muitos dos objetivos de desenvolvimento do milénio, porque corroem o poder de compra dos consumidores e impede que milhões de pessoas fujam à pobreza e à fome", disse Justin Yifu Lin, economista-chefe do BM, em comunicado da organização.

De acordo com a instituição, a mortalidade infantil e a mortalidade materna são os indicadores que mais se relacionam com o aumento do preço dos bens alimentares, de entre todos que constituem os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, oito indicadores que todos os países das Nações Unidas se comprometeram a atingir até 2015, incluindo a erradicação da fome e da pobreza extrema e a redução em dois terços da mortalidade materna e infantil.

Segundo o BM, em 2011 os preços dos bens alimentares aumentaram 184 por cento entre 2000 e 2008 e, depois fortes quedas, voltaram em 2011 aos máximos de 2008, arrastando 48,6 milhões de pessoas para abaixo do limiar de pobreza.

De acordo com o relatório que o BM hoje divulgou, este aumento deverá afetar sobretudo os países importadores líquidos de alimentos, como os do Médio Oriente, África do Norte e África Ocidental e beneficiar, no logo prazo, a América Latina, a Europa de Leste e a Ásia Central.

No curto prazo, no entanto, diz o BM, os mais pobres de todos os países vão sofrer mais, porque gastam em alimentos a maioria dos seus rendimentos.

"Os preços mais altos afetam os consumidores com maior percentagem das despesas familiares em alimentos, tal como na maioria de África e da Ásia ", e não vai beneficiar as regiões agrícolas "porque os agricultores mais pobres são compradores líquidos de alimentos", refere o Global Monitoring Report.

"Os pobres sofrem desproporcionadamente com os altos preços dos bens alimentares, sobretudo as famílias pobres urbanas e as que têm mulheres à cabeça, que gastam, tipicamente, mais de metade dos seus rendimentos em comida", acrescenta o relatório.

Seguindo o BM, o aumento dos bens alimentares provoca uma redução do consumo de calorias e de comida nutritiva empurrando assim cada vez mais pessoas para a fome e para a pobreza extrema.

Outros efeitos indiretos, segundo o banco, são o aumento da economia informal e da criminalidade -- com efeitos destrutivos nas comunidades -- , o aumento dos fenómenos migratórios e da dependência de agiotas, bem como a venda dos poucos ativos que as famílias possuem, o que tem como consequência o abandono escolar e o aumento do trabalho infantil, que dificultam a recuperação quando passarem os aumentos dos bens alimentares.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=569179
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A crise não é só em Portugal
Holandeses vendem sobras de comida para driblar crise
Cada vez mais, população na Holanda recorre à criatividade para pagar as contas.

24 de abril de 2012

AMSTERDÃ - Durante o auge da crise financeira internacional, a Holanda parecia estar lidando relativamente bem com as ondas de problemas econômicos.

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Mas, agora, depois da queda do governo do primeiro-ministro Mark Rutte por discordâncias sobre cortes no orçamento, os sinais dos efeitos da crise ficam cada vez mais claros no país.

Muitos holandeses vêm usando soluções criativas para driblar a crise, como vender o que sobra da comida feita em casa ou frequentar bares onde se pode levar a própria refeição.

Outros recorrem a doações de alimentos. Fome não é um conceito geralmente associado a países ricos europeus, mas a economia holandesa está em recessão e o índice de desemprego chegou a 6%, o índice mais alto em seis anos.

Uma em cada seis famílias tem dificuldades em pagar a conta do supermercado.

Em Amsterdã, uma das soluções é se juntar às filas em frente a um dos cinco "bancos de alimentos" da cidade, onde voluntários organizam doações para quem precisa.

"Recebemos cerca de 1,3 mil famílias por semana aqui. A demanda vinha crescendo já havia algum tempo, mas agora vemos um aumento mais acentuado", disse à BBC Piet van Diepen, do Banco de Alimentos de Amsterdã.

"Estamos vendo os efeitos da crise. Essas pessoas estão sem emprego, têm pouco dinheiro e muitas dívidas. O governo está diminuindo os benefícios também, então as pessoas precisam vir aqui", diz ele, acrescentando que, hoje, 60 mil pessoas em toda a Holanda dependem dessas doações.

Uma das primeiras da fila é Petra, que diz que os 40 euros (R$ 100) por semana que recebe do governo não são suficientes para alimentar a família. Segundo ela, sem as doações, ela seria forçada a roubar.

"Há muita pobreza na Holanda, mas ela está escondida, ninguém sabe."

Microondas no bar

Não muito longe dali, o badalado Basis Bar está lotado de pessoas determinadas a não deixar a crise atrapalhar sua vida social. No bar, os clientes trazem sua própria comida, que é aquecida pelos funcionários de graça. Só é preciso pagar pelas bebidas.

"É muito caro sair e comer fora, mas aqui é ótimo porque você não precisa gastar muito. Essa salada custa cinco euros (R$ 12) do outro lado da rua, mas em um restaurante normal, seria algo entre 10 e 15 euros (R$ 25 e R$ 37)", diz Sophie, que além da salada, levou também uma pizza de muçarela e rúcula, que está no microondas do Basis Bar.

O dono do Basis (que quer dizer Básico, em holandês) diz que não pensou em se beneficiar da crise quando criou o local, mas admite que vem notando um aumento no movimento recentemente.

"Temos pessoas que trazem sopa de casa. Basta colocar umas baguetes no forno e você pode ter uma noite agradável sem gastar muito", diz Michiel Zwart.

E os funcionários ainda lavam sua louça e reciclam as embalagens.

Culinária contra a crise

Do outro lado da cidade, Denise Dulcic, de 32 anos, nem cogita a possibilidade de comer fora.

Quando o governo cortou os gastos com educação para crianças com necessidades especiais, ela perdeu seu emprego como psicóloga infantil e ainda não conseguiu achar outro trabalho na área.
"Agora, cozinho para sobreviver. Eu tenho qualificações, mas não há mais empregos", diz ela, que decidiu fazer parte de um programa chamado "Mesa para Dois", em que as pessoas preparam sua própria comida e vendem as sobras.

Além disso, ela criou um negócio que combina culinária e terapia.

"É difícil conseguir pagar meu aluguel, que é muito alto. Cozinhar é minha paixão, mas eu estou fazendo isso porque é a única maneira de sobreviver."

Com os políticos holandeses em uma difícil negociação para cortar mais 9 bilhões de euros (R$ 22 bilhões) do orçamento, cada vez mais pessoas no país vão ter de lutar para evitar ter suas vidas completamente transformadas pela crise.

http://economia.estadao.com.br/noticias ... 0194,0.htm
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Tribunal diz que entrega da casa ao banco salda toda a dívida
28.04.2012

É uma decisão inédita da justiça portuguesa e foi tomada por um juiz do Tribunal de Portalegre. O magistrado decidiu que em caso de incumprimento, a entrega da casa ao banco liquida toda a dívida.


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No primeiro trimestre de 2012 foram entregues aos bancos 2300 imóveis

A sentença, divulgada neste sábado pelo Diário de Notícias e que já transitou em julgado, é de Janeiro deste ano e pode, segundo o mesmo jornal, fazer toda a diferença para muitas das famílias portuguesas que não conseguem pagar os empréstimos contraídos para a aquisição de habitação própria.

De acordo com o juiz de Portalegre, "há um enriquecimento injustificado" por parte dos bancos quando, após a entrega da casa ao banco (dação em pagamento), as instituições de crédito avaliam e adquirem a casa abaixo do valor dessa avaliação, exigindo, como contrapartida, a diferença entre o valor da avaliação e a venda ao próprio banco pelo preço estipulado por estes últimos.

Dito de outro modo: até aqui, quem pede um empréstimo e falha as suas obrigações era obrigado a pagar ao banco a diferença entre o valor da avaliação e o preço aplicado na venda do imóvel ao banco. E é esta regra que o juiz considerou um "enriquecimento injustificado" do banco.

O caso que está na origem desta decisão judicial remonta a Março de 2011. Teve origem num processo de divórcio em que ambas as partes assentaram que a dívida ao banco – referente a um empréstimo para compra de casa – era de 129.521 euros. De acordo com o DN, o imóvel foi avaliado em 117.500 euros, correspondente ao empréstimo no momento da escritura, em 2006.

O banco acabou por comprar o imóvel por 82.250 euros. E reclamaria os restantes 46.356 euros ao casal que tinha contraído o empréstimo e que se referia à diferença entre o valor da avaliação e o valor da compra. Uma reclamação que o juiz de Portalegre não validou, contrariando o entendimento comum em Portugal.

Em Espanha, porém, já houve decisões semelhantes que, a fazer jurisprudência em Portugal, poderá aliviar famílias com hipotecas ao banco. De acordo com os dados recentemente divulgados pela APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, no primeiro trimestre de 2012 foram entregues aos bancos 2300 imóveis, o que representa um aumento de 74% nas dações em pagamento face ao período homólogo de 2011. Nesse ano, foram entregues 6900 imóveis em dação em pagamento.

http://economia.publico.pt/Noticia/trib ... da-1543931
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Homem de 97 anos tira o quarto diploma
04-05-2012

Um dentista australiano de 97 anos recebeu na quarta-feira o diploma pela conclusão do mestrado em ciências médica. Segundo a universidade, é o mais velho estudante do mundo.

Allan Stewart nasceu no dia 7 de março de 1915 já tinha uma entrada com o seu nome no livro dos recordes quando, em 2006, com 91 anos, se tornou no mais velho licenciado em Direito.

O australiano diz que está preparado para reformar-se mas faz uma ressalva: "Disse o mesmo quando tirei o meu último diploma e acabei por me aborrecer", disse, na cerimónia de entrega dos diplomas.

Frequenta os bancos das universidades desde 1930 e foi médico dentista até se reformar. Tirou também um doutoramento em cirurgia dentária.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... id=2460769
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