A manhã de hoje serviu para mais um passeio elétrico: Coimbra-Penacova(N110)-IP3-Luso-Mealhada-Coimbra. 76,1km, 5 led's...
E mais o teste da ventosa: aguentou-se firme! E mais uns filmes radicais. E umas fotos com o nosso património natural, que é belo e precisa de ser publicitado.
Por sugestão de uma pessoa amiga a ideia era fazer Coimbra-Penacova pela estrada das curvas, pois acompanha o rio e não tem declives que sacrificam a autonomia. Esta discussão teve origem no percurso Coimbra-Penacova pelo IP3 que tem umas belas e longas subidas que abatem montes de kWh mesmo antes de chegar a Penacova. Desafio aceite. Comecei por deslocar-me até à rotunda da Portela, e a partir daí seguir em direção a Penacova acompanhando o serpentear do rio, admirando as belas paisagens, ouvindo os pássaros, descobrindo novos restaurantes com paisagens fantásticas, etc, etc... Encostei num daqueles locais à beira da estrada com sinais de binóculos para fixar a ventosa. Desta vez optei pela traseira do lado esquerdo por dois motivos: trepidação e cabo de segurança da máquina (usei a extensão de 0,5m fechada com a ficha na tomada, a prender o cabo da máquina e banco fechado, nada mais

). Ficou assim:

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Câmara, médios, ação! E lá fiz 2 filmes. Aconselho a que reduzam o som, pois só se ouve ruído do vento. Para a próxima terei que tapar o microfone com fitacola, pois o ruído é muito. Pensei que pela proximidade do motor se iria ouvir, mas redondamente enganado, só vento.
http://youtu.be/M7sXow2t36k
À chegada a Penacova, as previsões da autonomia confirmaram-se. Pouco mais que 1,5 led. Bem melhor que pelo IP3. Portanto, pessoal que venha do sul que queira ir para o centro, em Coimbra optar pela N110 até Penacova. A vista é estupenda, a estrada é praticamente plana, bons momentos de curva e contra curva (à boa maneira que os motards gostam) e há vários estabelecimentos comerciais com hipótese de pedir carga enquanto reestabelecem energias e a autonomia agradece.

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Chegado a Penacova, e olhando para os led's... mmmmm... Luso?!? Porque não!? Entrei no IP3, subi aquela reta enorme e interminável até ao cruzamento com a saída para o Luso e toca a escalar por ali acima. No troço anterior viajei a 50,60,70 e em alguns sítios a 80, mas sem nunca baixar do traço 4/4, pois pretendia estudar a autonomia e tinha acabado por fazer uma "viagem à descoberta". Na subida para o Luso tive momentos em que a velocidade baixou aos 40, 50, mas perfeitamente aceitável a modo de parecer um domingueiro por ali acima. Cheguei ao Luso com cerca de 2,5 led apagados. Estava a correr bem. No Luso ainda fui à entrada do parque do Buçaco (é a "Sintra" aqui de Coimbra. Zona lindíssima!) para pedir informações sobre tomadas. Recebi alguns esclarecimentos e um contacto para enviar um email, pois existe uma loja onde eventualmente se poderá carregar. Seria espetacular se isso se tornasse realidade! A entrada para motociclos custa 2€, mas garanto que vale a pena passar ali o dia. A biodiversidade é um must e tem um miradouro onde em dias bons se alcançam algumas dezenas de km de vista.
Mais um led control à saída do Luso, e optei por regressar por um caminho diferente, ou seja, fazer mais km até à Mealhada e depois seguir para sul até Coimbra. 24km até Coimbra e 6 led's disponíveis. Siga!
A viagem teve mais uma paragem à frente do parque na Mealhada e depois, nada de especial até Coimbra. À entrada, no cruzamento IC2-IP3 ainda tinha o 5º led aceso e por isso estava mais que tranquilo sobre esta voltinha. 76,1km e o 5º led apagou-se à entrada da cidade. Como são várias fotos, coloquei online no link
https://picasaweb.google.com/1177600606 ... 88T2tv60TQ. No take-away habitual passou um grupo de trabalhadores que viram a mota parada com a ventosa e a máquina montada e lá ficaram a coçar a cabeça sobre que raio seria aquilo

Para a próxima experimento naquela zona mais inferior da mota. Aí é que deve dar um ponto de vista interessante, mesmo rente ao chão. Quanto à ventosa, cinco estrelas. Por vezes ia espreitando pelo espelho para ver se já ia ao pendurão, mas manteve-se grudada o caminho todo, superando todos os solavancos e tampas na estrada

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