Deste primeiro ano com a Lady, fico com algumas conclusões:
1) Por cada meio ano de utilização, gasto de electricidade cerca de 35€ de electricidade, já com IVA, usando a scooter basicamente nos dias de trabalho, e fazendo cerca de 25 kms diários. 70€ ao ano, sensivelmente. Excelente!
2) Foram algumas centenas de euros o que já gastei para reparar anomalias que surgiram na scooter, em boa parte por ser uma viatura em segunda mão, mas também para ficar com a qualidade que acho que deve ter para as deslocações durante todo o ano. A isto juntam-se os gastos obrigatórios de material extra scooter mas a ela associado (capacetes, casacos, luvas, equipamentos de chuva, etc.). Espero que nos anos seguintes este tipo de despesas venha a reduzir em muito.
Mas fico com a sensação que ou a Lady tinha muitos mais kms do que o antigo dono indicava, e lembro-me que este deu a informação ao Jorge Rocha de que a bicha do conta-kms estava avariada e tinha parado nos 5500 kms mas que poucos mais teria feito (??), ou então sou eu que estou com azar e as avarias derivam da frágil estrutura da scooter, e que deveria ter optado por uma mais resistente, com mais corpo, para enfrentar melhor o tipo de estradas que tenho de usar. Estou-me a lembrar, por exemplo, do possível problema nos amortecedores de trás. Um peso de 115 kgs no total dos dois ocupantes não deveria colocar problemas nos amortecedores, a não ser que estes já tivessem muito uso (digo eu)... E porque razão a scooter teve de levar um pneu novo atrás quando a comprei (colocado gratuitamente pelo Jorge Rocha) e o pneu chinês da frente aparentava estar novo, se só tinha pouco mais de 5500kms, e quando eu num ano inteiro de utilização diária, com tantos ou mais do que esses kms já feitos por mim, não vejo grande desgaste nos pneus desde então? Note-se que estou a pensar em trocar de pneus para ter segurança acrescida, e não porque os actuais estejam desgastados.
Dou razão aos que me aconselharam inicialmente, aqui no fórum, a optar pela compra de uma máquina mais robusta e nova. Teria valido a pena. Por outro lado, a minha falta de experiência em usar moto, pois nunca o tinha feito, e os preços altos proibitivos para quem ia fazer algo totalmente novo e sem garantias de que iria adaptar-se a este tipo de locomoção tão diferente de conduzir um carro, diziam-me para ir com calma e comprar algo mais barato para ver no que ia dar. Se calhar, com preços mais altos, já nem me metia a coisa nenhuma, e ainda andava de CI... Só com esta experiência adquirida é que já me é possível perceber que esta locomoção veio para ficar, e que a aposta deveria ter sido mais forte. Em resumo, fiz bem em ser cauteloso, embora agora tenha de aguentar com o que tenho, até haver possibilidade de trocar por algo mais robusto.