Parece que ainda há "resquícios" de inteligência na espécie humana. Ver noticia no jornal I
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Além de bicicletas partilhadas, o país vai apostar em carros eléctricos inteligentes de tecnologia portuguesa para transporte público
Em Junho, o ministro da Economia, António Pires de Lima, foi a Iguaçu, no Brasil, para inaugurar o centro que se dedica à evolução do sistema de gestão mobilidade Mobi.me, um projecto do CEIIA. E a experiência de equipar várias cidades com veículos eléctricos inteligentes usando a tecnologia portuguesa está a superar as expectativas. De acordo com o presidente do centro português, Rui Felizardo, "vai haver uma revisão do cronograma em Setembro e está previsto que as pré-séries (primeiros cem veículos) estejam prontas para a altura dos Jogos Olímpicos".
Segundo o presidente do centro português de Inovação CEIIA a industrialização de veículos eléctricos "inteligentes" e não poluentes deverá poder ocorrer no final de 2016, no âmbito da inauguração do "Centro Mob-i, Mobilidade Eléctrica inteligente". O centro está também a trabalhar na implementação das bicicletas que Lisboa não quis. Ou seja, os velocípedes movidos a electricidade e apetrechados com GPS estudados para a capital portuguesa estarão em breve em várias cidades brasileiras.
Aliás, esta internacionalização é um dos motivos pelos quais o CEIIA diz não ter saído lesado da tentativa frustrada de instalar uma rede de bicicletas em Lisboa. "Se existir um novo concurso, nós poderemos concorrer. Mas agora não nos sentimos prejudicados, porque foi essa experiência que nos permitiu chegar até aqui".
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Parece que a confusão criada por cá...acaba por beneficiar outros!
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Segunda tentativa está prestes a fracassar. Líder do projecto era uma empresa cujo director passou a integrar a administração da EMEL
O projecto para equipar Lisboa com um sistema de bicicletas partilhadas começou ainda no primeiro mandato de António Costa e continua parado. O primeiro concurso fracassou assim que se concluiu que a melhor proposta, da JC Decaux, implicava, já na fase final, um investimento de cerca de 9 milhões, contrariando as regras do caderno de encargos. Após alguns meses para anular este procedimento, foi dado início a um outro concurso, desta vez com bicicletas eléctricas. Dispensava investimento para a câmara mas, tal como no primeiro, obrigava a EMEL a construir estações fixas, num valor estimado em 1,3 milhões de euros. Quem encabeçava este projecto era a empresa Prio.e, cujo director entrou meses mais tarde na administração da EMEL.
Apesar de não ser oficial que este último projecto tenha chegado ao fim e, por isso, que se tenha esgotado a possibilidade de a Prio.e poder vir a ser parte integrante, João Dias é desde Março administrador da empresa municipal de estacionamento. A EMEL não esclarece se esta iniciativa ficou definitivamente na gaveta, nem tão pouco quais as opções que podem vir a ser equacionadas para a cidade. Segundo Fernando Nunes da Silva, ex--vereador da câmara de Lisboa, foram gastos vários meses e dezenas de milhares de euros "sem que se tenha chegado a lado nenhum". O professor no Instituto Superior Técnico diz mesmo não compreender o porquê de a EMEL ter criado obstáculos ao segundo projecto.
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Se não cair no "saco roto" das ideias e dos empreendimentos (dalguns)portugueses, talvez se salve a tecnologia. Quem sabe!
BondadeSua