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Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: terça jul 26, 2011 2:49 pm
por mauri
Cerca de 100 baleias chegam ao Pacífico para acasalar
26 de Julho de 2011

Cerca de cem baleias-jubartes estão a migrar para as águas do oceano Pacífico colombiano. Lá, elas vão e encontrar-se, acasalar e reproduzir.

Algumas delas já podem ser vistas a nadar junto às crias, enormes como elas, pelos territórios marítimos de Gorgona, Juanchaco, baía Málaga e baía Solano, locais que acolhem essa espécie de mamífero na sua migração, que atrai milhares de turistas.

«(Baía Málaga) é um dos lugares de maior reprodução da espécie», declarou a especialista Nancy Murillo, administradora do Parque Nacional Natural Uramba Baía Málaga.

O parque consiste numa reserva com 47.094 km de extensão situada a noroeste do porto de Buenaventura, no departamento de Valle del Cauca, criada em Agosto de 2010 para conservar o ecossistema que favorece a migração.

Nancy destacou que o parque pode ser o berço de 22% da reprodução total das jubartes.

As cerca de cem baleias-jubartes chegaram às águas da Colômbia em menos de duas semanas, em grupos de cinco a seis.

Elas viajam entre 7.000 e 8.000 quilómetros, procedentes dos canais patagónicos e da Antárctida, e permanecem nas águas pacíficas colombianas durante quatro meses, até Novembro.

Ao nascer, as crias medem 4,5 metros e pesam de 700 gramas a mil quilos - as adultas têm cerca de 18 metros e 40 toneladas.

Eles são amamentados durante um ano e, ao chegar aos dois anos de vida, quando deixam as mães, o comprimento já é de aproximadamente nove metros.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=523369

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: terça jul 26, 2011 2:54 pm
por mauri
Golfinhos podem inspirar novos tratamentos para humanos
2011-07-25

A capacidade de recuperação de ferimentos apresentada pelos golfinhos intrigou Michael Zasloff, investigador do Centro Médico da Universidade de Georgetown, nos EUA, que entrevistou tratadores e biólogos marinhos em todo o mundo e reviu a literatura disponível na área sobre esta aptidão a fim de inspirar novos estudos sobre o assunto.

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Michael Zasloff diz que capacidade de recuperação dos golfinhos não está bem documentada

“A capacidade do golfinho curar-se rapidamente de uma mordida de tubarão com aparente indiferença à dor, resistência à infecção, protecção hormonal e uma quase restauração do corpo, podem trazer luz ao tratamento de ferimentos humanos”, destacou o cientista.

No entanto, sublinhou que há uma grande lacuna de informação sobre este processo, pois não se sabe ainda como é que o golfinho não sangra até à morte depois de ser atacado por um tubarão, por exemplo, ou como é que parece não ter qualquer tipo de dor significativa.

Também não é completamente conhecido o que previne a infecção em feridas profundas, que se restauram de tal forma que o contorno do corpo do animal fica quase sem marcas. “Feridas comparáveis em humanos seriam fatais”, frisou Zasloff, que procura explicar este processo com alguns aspectos conhecidos da biologia do golfinho.

De acordo com o investigador, os mesmos mecanismos de mergulho que afastam o sangue da periferia do corpo durante um mergulho longo, podem ser accionados quando há um ferimento, significando que há menos sangue na superfície do corpo e por isso menos perda de sangue.

Relativamente à dor, Zasloff sugere que se trata de uma adaptação neurológica e psicológica favorável à sobrevivência, mas cujo mecanismo se mantém desconhecido. No que diz respeito à infecção, o cientista acredita que os golfinhos têm o seu próprio composto anti-microbiano que é libertado quando ocorre um ferimento.

“Estou certo de que na capacidade de o golfinho se curar a si próprio há agentes anti-microbianos e potentes componentes analgésicos”, afirmou Zasloff. Acrescentou ainda que espera que este seu trabalho “estimule uma investigação que possa trazer benefícios para os humanos.”

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50198&op=all

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: terça jul 26, 2011 9:54 pm
por mauri
Obras de despoluição da Baía de Guanabara serão concluídas antes das Olimpíadas
26 de julho de 2011

'Ação efetiva, específica, vejo pouca', diz ambientalista David Zee

RIO DE JANEIRO - As obras que faltavam para a despoluição da Baía de Guanabara serão concluídas antes das Olimpíadas de 2016, quando já começarão a ser sentidos os seus efeitos. A previsão é do coordenador executivo do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam), da Secretaria Estadual do Ambiente, Gelson Serva.

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O Psam substituiu o antigo Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), criado em 1992 e que se estendeu até 2006. Durante esse período, foram investidos no programa cerca de US$ 760,4 milhões, englobando US$ 349,3 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), US$ 162,8 milhões do Banco de Cooperação Internacional do Japão (Jbic) e US$ 248,3 milhões de contrapartida do governo fluminense. A partir de 2006, têm sido aplicados no Psam, com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam), R$ 100 milhões, em média, por ano, na despoluição da Baía de Guanabara, segundo Serva.

“Vamos fazer as obras de direcionamento do esgoto, que hoje vai in natura para a baía, para as estações de tratamento de esgotos que foram construídas pelo PDBG e algumas precisam ser ampliadas. Faltaram alguns troncos [coletores] para fazer as ligações também com as redes dos municípios. Isso nós vamos concluir antes das Olimpíadas. O efeito já vai começar, mas não é completo ainda”, disse em entrevista à Agência Brasil. Ele informou que o Psam visa a terminar o trabalho iniciado pelo com o PDBG.

Segundo Serva, o programa atual conta com US$ 640 milhões, sendo US$ 450 milhões do BID e US$ 190 milhões de contrapartida do governo do estado. Os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para os projetos na capital fluminense, avaliados em R$ 450 milhões, deverão ser obtidos por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal.

De acordo com o coordenador executivo do Psam, o grande problema na Baía de Guanabara é o esgotamento, principalmente o domiciliar, uma vez que as indústrias apresentam hoje um bom nível de nível de controle em relação aos efluentes. “Tem é que investir para que a gente não esmoreça.” No caso do esgoto domiciliar, Serva salientou que três projetos estão no pacote de obras a serem realizadas pelo governo do estado com recursos do PAC: a ampliação da Estação de Tratamento Alegria (ETE Alegria) e a construção de dois troncos coletores (Manguinhos e Faria-Timbó).

Dentro do pacote de financiamento do BID está o projeto de construção do tronco de esgotamento Cidade Nova, que fará ligação também com a ETE Alegria, além da troca de boa parte da rede coletora de esgoto da zona norte carioca. Na Baixada Fluminense, serão feitas algumas ligações na Estação Sarapuí e complementadas as obras de implantação do Sistema Pavuna. “Na baixada, nós vamos investir o maior recurso do Psam”. Os dois projetos envolverão recursos no total de R$ 219 milhões.

Serva afirmou que em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, está sendo desenhado um projeto para obtenção de recursos do PAC 2, visando à ampliação da estação de tratamento local. A previsão é que os projetos do centro do Rio de Janeiro e de São Gonçalo sejam concluídos até o final de 2014 e os da Baixada Fluminense, até o início de 2016.

Para o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer, os efeitos do programa de despoluição da Baía de Guanabara já estão sendo sentidos pela população e tendem a melhorar com a proximidade dos Jogos Olímpicos de 2016. “Eu não tenho a mínima dúvida em relação a isso”. Há quatro anos, quando começou a gestão do programa, 2 mil litros por segundo de esgoto passavam por tratamento secundário na Baía de Guanabara. “Hoje, já estamos próximos a 5 mil litros. Praticamente, mais do que duplicou em quatro anos”.

Isso fez com que algumas praias, como a da Bica, na Ilha do Governador, apresentassem melhorias significativas nas suas condições de balneabilidade, de acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). “Inclusive, as melhores condições dos últimos 20 a 30 anos”, destacou Victer. Ele aposta que com o conjunto de obras programadas, “bem antes dos Jogos de 2016 nós vamos ter uma posição excepcional na Baía de Guanabara para a realização das provas [náuticas]”.

A melhoria da poluição no local foi mostrada, segundo Victer, durante os Jogos Mundiais Militares, encerrados no último domingo (24). O presidente da Cedae observou, entretanto, que devido à topografia do Rio de Janeiro, a baía não recebe só esgoto. “Ela recebe a drenagem de chuvas. Então, muitas vezes, por mais que você tire o esgoto, a sujeira e a falta de educação ambiental, com as pessoas jogando lixo nas ruas, acabam indo para a Baía de Guanabara”, disse, acrescentando que a falta de descarte correto do lixo é o grande problema a ser vencido no país.

"Ação efetiva, específica, vejo pouca"

O ambientalista David Zee, professor das universidades do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Veiga de Almeida, avalia que a despoluição da Baía de Guanabara ainda demandará muitas ações para poder se tornar uma realidade, sobretudo antes das Olimpíadas de 2016. “Vejo muita intenção, muita vontade, mas ação efetiva, específica, vejo pouca”, analisou em entrevista à Agência Brasil.

O professor ressaltou que o crescimento dos municípios no entorno da baía é muito maior do que a capacidade de fazer as medidas de proteção contra a poluição nessa área. Zee defendeu uma ação conjunta dos governos municipais e estadual, com apoio do governo federal. “Os municípios sozinhos não têm condições de atender tudo, não dispõem de corpo técnico adequado nem de recursos.”

Do mesmo modo como foi criada a Autoridade Pública Olímpica, órgão que vai coordenar a organização dos Jogos de 2016, o ambientalista e oceanógrafo sugeriu que seja instituída uma estrutura para a recuperação da Baía de Guanabara, “para que haja, efetivamente, recursos canalizados e uma ação integrada de todos os municípios”.

Ele considera que as obras programadas pelo governo fluminense na área de esgotamento sanitário não são suficientes e acredita que é difícil chegar a 2016 com a baía limpa. “Só vejo acontecer alguma coisa quando há alguma denúncia ou reclamação.” Para o ambientalista, o saneamento ambiental deveria ser a primeira opção na lista de prioridades, por ser a que traz “mais legado para a qualidade de vida da população”.

O presidente do Instituto Rumo Náutico, Axel Grael, ex-titular da antiga Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), mostrou-se cético em relação à despoluição da Baía de Guanabara. “Se os Jogos Olímpicos tivessem sido na semana passada, eu acho que teria sido uma péssima repercussão para a cidade do Rio de Janeiro, porque a baía estava muito suja. Tinha muito lixo.”

O Projeto Grael, que ele dirige, cedeu na semana passada uma embarcação específica para tirar o lixo flutuante da baía durante os Jogos Mundiais Militares. Segundo Grael, os velejadores reclamaram da quantidade de lixo.

Os jovens que integram o projeto, a bordo da embarcação Águas Limpas, recolhem entre 50 quilos (kg) e 80kg de lixo diariamente na Baía de Guanabara. No dia 3 de junho, durante uma gincana ecológica, foram recolhidos 300kg de lixo. Garrafas PET e pneus são a maioria do lixo encontrado.

Grael reconheceu que, na parte de saneamento, houve avanços na área de redução da poluição industrial, assim como melhorias recentes no que se refere à dragagem. “Mas ainda é muito cedo para afirmar que a gente já está tendo resultados visíveis”, avaliou. “Há um longo caminho pela frente.”

A candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas apresentou a proposta de solução dos passivos ambientais: despoluir a Baía de Guanabara e a Lagoa de Jacarepaguá e melhorar a qualidade do ar. “Cumprir o que prometemos é um desafio enorme, só que temos que fazer”, disse. Segundo ele, o problema é que a velocidade com que se avança nas obras é menor do que a necessário para atingir as metas.

Axel Grael destacou que solucionar o problema do lixo é essencial para a realização das provas olímpicas no mar. “Um velejador ter um saco plástico ou galho preso na quilha ou no leme de um barco, isso simplesmente condena o azarado a perder várias posições. Seria um objeto de protesto alguém perder uma medalha porque ficou com um plástico preso na embarcação, seria uma repercussão horrorosa para a gente.”

Também diretor do Instituto Baía de Guanabara (IBG), ele acredita que, para resolver o problema do lixo, será fundamental avançar na legislação e nas campanhas nacionais e estaduais que procuram desestimular o uso de sacolas plásticas. Esse material não só polui os rios e mares, como provoca a morte de animais, entre os quais tartarugas e peixes.

O IBG foi fundado em 30 de julho de 1993 e tem como objetivos o estudo, a pesquisa e a solução dos problemas ambientais, sociais e urbanos.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0067,0.htm

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: quarta jul 27, 2011 12:10 pm
por mauri
Bruxelas quer motas de água e barcos menos ruidosos e poluidores
27.07.2011

O ruído e a poluição causados pelos seis milhões de barcos de recreio e motas de água nas águas europeias levaram ontem a Comissão a propor limites de redução mais exigentes.

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Estima-se que existam cerca de pelos seis milhões de barcos de recreio e motas de água nas águas europeias

Bruxelas propôs uma revisão da Directiva sobre Embarcações de Recreio (94/25/EC), segundo a qual os fabricantes têm de conceber barcos e motas de água que emitam menos 20 por cento de óxidos de nitrogénio e hidratos de carbono (como o metano) e 34 por cento de partículas poluentes. Quanto ao ruído, os motores devem cumprir um limite máximo de 67 decibéis.

“Barcos de recreio mais sustentáveis significam uma melhoria da nossa saúde e do ambiente marinho e ainda melhoram a qualidade das estâncias turísticas e ajudam a criar mais postos de trabalho na indústria do turismo”, considerou o comissário europeu responsável pela Indústria e Empresas, Antonio Tajani, em comunicado.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: quarta jul 27, 2011 12:12 pm
por mauri
Petição quer declarar Açores zona livre de transgénicos
27.07.2011

Duas associações de Ambiente anunciaram ontem ter apresentado à Assembleia Legislativa Regional uma petição para pedir que os Açores sejam declarados zona livre de organismos geneticamente modificados (OGM).

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Os peticionários alertam também para os potenciais impactos na biodiversidade da região

Os peticionários pedem a “proibição da introdução no arquipélago dos Açores de variedades vegetais geneticamente modificadas”, segundo o texto da petição, da responsabilidade dos Amigos dos Açores e Gê-Questa.

As duas associações defendem ainda a proibição de “material de propagação (vegetativo ou seminal) que contenha organismos geneticamente modificados”, mesmo que seja apenas a nível experimental e a definição de um regime de contra-ordenações e sanções acessórias. Por fim, pedem a declaração da Região Autónoma dos Açores zona livre de cultivo de variedades de organismos geneticamente modificados.

Os ambientalistas lembram que as “sementeiras convencionais utilizadas na agricultura tradicional constituem uma herança genética de valor intrínseco incalculável”. Além disso, sublinham, ainda não existem estudos científicos “por parte de entidades de reconhecida competência técnica que comprovem a não existência de riscos para a saúde pública” dos OGM.

Os peticionários alertam também para os potenciais impactos na biodiversidade da região e no turismo de natureza.

“Independentemente da União Europeia determinar que os Estados membros são, ou não, dotados de capacidade de decisão em termos de OGM, espera-se uma opção exemplar da RAA [Região Autónoma dos Açores] contra os OGM em solo açoriano”, escrevem os autores da petição, em comunicado.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: quarta jul 27, 2011 2:32 pm
por mauri
Estação Espacial Internacional será afundada no mar
2011-07-27

A Estação Espacial Internacional terá o mesmo destino que a estação Mir e será afundada no mar depois de 2020, anunciou Vitali Davidov, vice-diretor da Agência Espacial da Rússia (Roscosmos).

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“Teremos que afundar a Estação Espacial Internacional depois de se esgotar a sua vida útil. Não poderemos deixá-la em órbita, é um objecto demasiado complexo e pesado. Pode originar muito lixo”, declarou Davidov, numa entrevista publicada no “site” da Roscosmos.

O vice-director confirmou que a estação orbital estará em funcionamento até 2020, tal como está estipulado nos acordos assinados com outras potências espaciais.

“Acordámos com os nossos parceiros que a estação estará operativa até 2020. No início, a sua vida útil foi calculada em 15 anos. Já passaram 13 anos desde 1998 e é evidente que a estação não esgotou o seu potencial”, explicou Davidov.

Ao comentar a possível construção de uma nova estação espacial, o funcionário revelou que essa opção está a ser estudada.

“Há várias opções. Pode-se, por exemplo, não se criar uma estação, mas utilizar directamente a Lua ou Marte”, considerou Davidov, acrescentando, porém, que essa possibilidade é pouco provável, porque “há muitas tarefas a realizar no espaço cósmico em torno da Terra”.

O porta-voz da Roscosmos anunciou também o início da preparação de uma missão científica russa a Fobos, uma lua de Marte.

O foguetão que transportará a estação interplanetária “Fobos-Grunt” deverá partir do Cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão, em Novembro de 2011.

http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/217751

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: quarta jul 27, 2011 2:45 pm
por mauri
Portugal já só representa 12% da EDP Renováveis
27/07/2011

A EDP Renováveis está cada vez menos exposta a Portugal. A capacidade instalada em solo nacional representa apenas 12% do total que a empresa tem em operação actualmente e a tendência é para que continue a descer.

Para este ano, segundo o documento de apresentação dos resultados do primeiro semestre, o objectivo é reforçar noutros países europeus, como Itália, Polónia, França, Bélgica, Roménia e Reino Unido, onde a EDPR já está presente com 737 MW e onde tem em construção, só este ano, 121 MW de parques eólicos.

A estes juntam-se os 61 MW em construção em Espanha, hoje o segundo principal mercado da EDPR com uma capacidade instalada de 2.190 MW. O primeiro mercado continua a ser os EUA, onde a capacidade instalada é já de 3.278 MW, estão em construção apenas 144 MW.

No total, "para 2011, a EDPR prevê instalar 800 a 900 MW, com a Europa como principal motor de crescimento", pode ler-se no comunicado, sendo que em Portugal apenas estão em construção 50 MW, incluindos no projecto Eólicas de Portugal, atribuído pelo Governo há cinco anos.

Além disso, para os próximos anos, a EDPR tem em pipeline um total de 30 GW de projectos eólicos a desenvolver em 11 países. Os EUA e Canadá continuam a representar a maior fatia deste bolo, com 18.714 MW, seguindo-se o resto da Europa, com 5.306 MW e depois Espanha, com 4.689. Portugal tem apenas 420 MW em pipeline.

A contribuir para esta decisão está a subida do preço médio de venda de electricidade, ou seja, o preço a que a EDPR contrata a venda da energia que produz com os comercializadores de cada um dos países onde está presente. Uma situação já verificada no primeiro semestre e que contribuiu para que a empresa tivesse mais que duplicado os seus lucros neste período.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Art ... 08674.html

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: quinta jul 28, 2011 10:11 am
por mauri
Ativismo ambiental ganha a web
27 de julho de 2011

Internet 'verde' dá visibilidade a Iniciativas que instigam o cidadão a mudar não só os hábitos, mas a sociedade

Blogs, sites, portais, enciclopédias, redes sociais e mecanismos de busca especializados tornaram a internet um fórum sem precedentes para a divulgação e o debate de questões ambientais. É muito e não é só. Hoje, a internet também convida o usuário a agir. Na rede, o ativismo ambiental se propaga e se fortalece.

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Natália Garcia, cicloativista que mantém um blog para registrar boas práticas de urbanismo

Desde fevereiro, um grupo de ambientalistas se prepara para criar a primeira escola online de ativismo ambiental de que se tem notícia, sob coordenação geral de Marcelo Marquesini, ex-integrante do Greenpeace. Um curso básico já foi formulado e será ministrado, a princípio, em São Paulo, Brasília e Manaus. Além das aulas pela internet, haverá também imersões presenciais de uma semana.

A administração financeira da escola é de responsabilidade do Instituto SincroniCidade para a Interação Social, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), e o projeto já conta com apoio de outras 13 entidades. "Nossos pilares são a cultura de paz e a sustentabilidade", resume o coordenador.

No plano internacional, uma das maiores iniciativas de ativismo na internet é a Avaaz (pronuncia-se avaz), uma organização global. Ela funciona colaborativamente em quatro continentes e 14 idiomas, mas tem sede em Nova York. Juntamente com a França, o Brasil é o país com mais membros na entidade – são mais de 1,3 milhão. O sucesso da Avaaz está relacionado à facilidade de adesão a suas campanhas. Basta se cadastrar para recebê-las por e-mail. E, para assinar uma petição, só é preciso informar seu e-mail e clicar em enviar.

A palavra avaaz significa voz ou canção em diversas línguas da Ásia, do Oriente Médio e da Europa. Para a ativista Brianna Cayo Cotter, responsável pela divulgação da ONG, só a web é capaz de mobilizar tanta gente a ponto de realmente fazer diferença.

Popularidade

"É uma ética de interdependência global", diz Brianna. "E as causas ambientais são surpreendentemente populares, no Brasil e no mundo." Recentemente, ela conta, 500 mil pessoas aderiram – em apenas 48 horas – a uma carta dirigida à presidente Dilma Rousseff contra o "esvaziamento" do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados (no total, foram mais de 700 mil signatários). "O mundo precisa que o Brasil seja um líder mundial no segmento."

O Greenpeace também aproveita bem o potencial de mobilização da internet. A organização tem site, blog e contas no Facebook, no YouTube, no Flickr, e no Twitter. "Além disso, usamos ferramentas de transmissão ao vivo de eventos e protestos", acrescenta Eduardo Santaela, coordenador de assuntos de internet da organização.

Mas como funciona? Santaela exemplifica: "Lançamos petições por e-mail, incentivamos nossos seguidores a enviarem mensagens de protesto e pedimos que o nosso conteúdo seja compartilhado", resume. Outra estratégia é apresentar suas campanhas antes para formadores de opinião – em geral, blogueiros. A entidade também incentiva debates em sites públicos e privados.

"No Brasil, não são as entidades que começaram a usar a internet, mas a rede que se desenvolveu a partir de uma exigência de articulação da sociedade civil", afirma o ativista Roberto Smeraldi, presidente da entidade Amigos da Terra, que trabalha pela proteção da Amazônia.

Antes das ferramentas hoje disponíveis, e antes mesmo da internet, Smeraldi já usava recursos pioneiros de contato eletrônico, algo rudimentares, como o emprego de caixas de som no escritório do correio de Altamira, no Pará, para viabilizar o contato com tribos indígenas.

Para o jornalista e professor Leonardo Sakamoto, a internet não é apenas um meio de divulgação e informação. É sobretudo um veículo para a articulação entre pessoas e instituições. Ele é presidente da ONG Repórter Brasil, especializada em reportagens sobre direitos humanos e meio ambiente – e gosta de compartilhá-las pelo mundo.

Criada há dez anos, a Repórter Brasil conta com dezenas de organizações parceiras e mantém trabalhos in loco em 43 cidades, de seis Estados. As reportagens, pesquisas e metodologias educacionais da ONG têm sido usadas por lideranças do poder público, do setor empresarial e da sociedade. E também como inspiração de pautas para a grande imprensa.

Vida real

Para a maioria dos ciberativistas, as mobilizações online e offline precisam de retroalimentação. "Trabalhamos com iniciativas de investigação, denúncia e confronto, que podem ser desenvolvidas no mundo virtual, mas precisam ser levadas ao plano dos acontecimentos físicos para mudar realidades", afirma Santaela, do Greenpeace.

"Não se pode ter ilusão de que engenhocas substituam a estratégia – para usá-las bem, tem de haver planejamento", frisa Smeraldi, da Amigos da Terra.

De fato, alguns eventos organizados pela internet fracassaram. Dois exemplos emblemáticos são as hashtags "#parebelomonte" e "#codigoflorestal", que, apesar da adesão no Twitter, culminaram em encontros minguados. Um protesto contra o financiamento público para a Usina de Belo Monte, no Pará, reuniu só 9 pessoas em São Paulo e 20 no Rio, onde fica a sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para Marquesini, além de partir para a prática, também é preciso exercitar formas mais efetivas de engajamento. "Gosto muito de marchas, mas sozinhas elas não mudam realidades complexas." Até o fechamento desta edição, o nome da escola de ativismo ainda não havia sido confirmado, assim como a data exata do lançamento, nos próximos dias. Mas o endereço será este aqui: www.ativismo.org.br. O primeiro curso deve ocorrer a partir de 22 de agosto. Ficou interessado? Então, veja só, tudo começa com a sua iniciativa de visitar o site para ver se já ele está funcionando.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0230,0.htm

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: quinta jul 28, 2011 9:10 pm
por mauri
Sistema inovador permite detectar fogos em tempo real
2011-07-27

Um sistema de detecção de incêndios em tempo real, baseado em redes de sensores sem fios associadas a outras tecnologias de comunicação e gestão da informação, foi criado, em Coimbra, por uma parceria liderada pela empresa MediaPrimer.

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Ao detectar condições potenciais de incêndio, o "FireTrack" comunica imediatamente a situação

Caracterizado como “um sistema inovador de detecção de incêndios em tempo real”, o “FireTrack” baseia-se em redes de sensores sem fios, comunicações por GSM (SMS) com os clientes e por TCP/IP com o servidor central e num sistema de gestão de toda a informação - segundo a empresa com sede em Coimbra.

“Ao detectar condições potenciais de incêndio, ou uma ignição, o ‘FireTrack’ comunica imediatamente a situação aos clientes do sistema, que poderão ser as autoridades competentes, o que vai permitir uma resposta mais rápida e, consequentemente, mais eficiente”, adiantou José Carlos Teixeira, CEO da MediaPrimer - Tecnologias e Sistemas Multimédia, que disse hoje à agência Lusa que os sensores consistem em “pequenas cápsulas de forma cilíndrica que se metem na terra”.

O sistema de detecção e/ou acompanhamento da evolução de fogos florestais prevê, nomeadamente, que os sensores entrem em alerta quando a temperatura é superior a 45 graus e que seja dado um sinal indicando a existência de fogo, capaz de activar os ‘sprinklers’ (aspersores de água), explicou.

De acordo com o professor catedrático da Universidade de Coimbra, o sistema é pensado para zonas de floresta, podendo ser usado em áreas em que é preciso fazer um perímetro de protecção, mas também em zonas habitacionais, confinantes com floresta, em que seja preciso proteger determinados bens.

Já testado em ensaios laboratoriais e no terreno, o "FireTrack" teve “resultados muito positivos e satisfatórios”, pelo que a solução entrará na fase de comercialização depois do Verão, referiu José Carlos Teixeira.

Financiada pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) com 400 mil euros, a solução foi desenvolvida no âmbito de uma parceria em que coube à MediaPrimer, “para além de todas as funções inerentes à função de promotor líder do projecto, o desenvolvimento do sistema central de gestão geo-referenciada da rede de sensores e de toda a informação do sistema”.

À empresa ISA - Intelligent Sensing Anywhere coube o desenvolvimento da rede de sensores sem fios que monitoriza continuamente a temperatura do ar, ao Instituto Pedro Nunes o desenvolvimento da infra-estrutura tecnológica de ligação da rede de sensores ao sistema de gestão central e à Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial o suporte científico na área dos incêndios florestais e realização de testes no terreno.

O sistema “promete ser uma preciosa ajuda contra o flagelo das chamas. Para além de permitir uma maior eficiência na detecção e nas operações de combate aos fogos, ao fornecer informação em tempo real, o ‘FireTrack - Fire Detection and Monitoring’ reduz os riscos de perdas humanas e materiais ao possibilitar uma reação imediata das equipas, evitando-se assim a propagação descontrolada do fogo”.

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50252&op=all
“FireTrack” foi desenvolvido em Coimbra

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: sexta jul 29, 2011 1:13 am
por mauri
Nuclear: EUA e Coreia do Norte retomaram contatos
28 de Julho de 2011

Os Estados Unidos (EUA) e a Coreia do Norte iniciaram esta quinta feira, em Nova Iorque, uma ronda negocial de dois dias com vista à retoma das negociações sobre a desnuclearização dos norte-coreanos, noticia a AFP.

«O ambiente era bom e a reunião foi construtiva e interessante. Trocámos opiniões sobre assuntos gerais», afirmou o vice ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Kim Kye Gwan.

Por seu turno, os EUA explicaram que se trata de um encontro «exploratório» que se destina a preparar o regresso das negociações entre seis países (China, Coreia do Norte e do Sul, EUA, Japão e Rússia) sobre a desnuclearização da Coreia do Norte.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=523907

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: sexta jul 29, 2011 3:03 pm
por mauri
Governo estimula a criação de projetos de energia alternativa
28/7/2011

Com objetivo de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o governo vem estimulando projetos de energias alternativas, entre elas, a eólica (ventos), solar, da biomassa, e das ondas do mar, especialmente para as regiões sem energia elétrica, como pequenas cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Para isso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai operar linhas de credito reembolsáveis, chamado de Fundo Clima, a governos, empresas públicas e privadas interessadas na exploração de energias alternativas.

O secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Eduardo Assad, disse que o Fundo Clima, operado pelo BNDES, tem em sua carteira R$ 230 milhões, dos quais R$ 30 milhões não são reembolsáveis e foram destinados a pesquisas e ao sistema de alerta contra catástrofes naturais. O restante, a partir da aprovação do Banco Central, será oferecido em várias linhas.

Segundo Assad, o fundo também vai financiar tecnologias 'prontas', como é o caso dos ônibus movidos a etanol. 'É uma tecnologia que a indústria pode entregar e os preços estão bons', disse.

http://estadao.br.msn.com/ciencia/gover ... lternativa

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: sexta jul 29, 2011 8:24 pm
por mauri
Poluição por poeira é a pior desde 2008
29 de julho de 2011

Média dos índices de julho mostra aumento da concentração de material particulado neste mês

Até ontem, a Região Metropolitana de São Paulo teve a pior média de poluição por material particulado (MP) - formado por poeira e partículas inaláveis - registrada em um mês de julho desde 2008. Os dados são da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e levam em conta médias máximas de 16 estações de medição.

Composto em até 80% pela queima de combustível dos veículos, o material particulado é um dos poluentes mais presentes nas regiões altamente urbanizadas, ao lado do ozônio. Extremamente nocivo à saúde, penetra no sistema respiratório e alcança alvéolos pulmonares e corrente sanguínea.

Segundo dados do site da Cetesb, em 13 dos 16 pontos de medição da Grande São Paulo as médias máximas da concentração do material superaram índices do ano passado. Em relação a julho de 2009, apenas uma estação havia registrado média superior à deste mês.

Na estação de medição de Nossa Senhora do Ó, na zona norte da capital, por exemplo, a Cetesb detectou média de 132 microgramas por metro cúbico de material particulado neste mês - um aumento de 36% em relação a julho de 2010. Na cidade vizinha de Osasco, o aumento foi de 116 para 141.

Normalmente, as medições que atingem a classificação "má" são as de ozônio. Mas, neste ano, o MP tem preocupado. Ontem, das 13 estações que registraram qualidade regular (a pior classificação do dia), oito foram por causa desse poluente.

Não por acaso a poluição voltou a formar uma nuvem escura sobre a cidade. A umidade relativa do ar ficou em 33,9%, abaixo do mínimo considerado saudável pela Organização Mundial de Saúde: 60%. O clima seco deve permanecer hoje, segundo a Climatempo, e só chove no sábado.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1419,0.php

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: sexta jul 29, 2011 8:27 pm
por mauri
São Paulo entra em atenção por baixo nível da umidade do ar
29 de julho de 2011

Defesa Civil informou que índice atingiu 28% durante a tarde; concentração de poluentes está maior

SÃO PAULO - Toda a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção na tarde desta sexta-feira, 29, devido à baixa umidade do ar. De acordo com a Defesa Civil, o índice registrado pelo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) por volta das 14h30 era de 28%, abaixo do considerado um limite tolerável pela Organização Mundial de Saúde. O índice considerado normal é acima de 60%.

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Centro de São Paulo com céu cinza de poluição

Sem chuva, os níveis de dióxido de enxofre e material particulado aumentaram na cidade. Com isso, doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares ficam mais propícias a aparecer ou piorar, avisa a Secretaria Municipal de Segurança Urbana.

A Defesa Civil orienta evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas; umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, entre outros, consumir muita água. Outra dica é dar preferência a locais protegidos do sol, em áreas arborizadas.

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: sexta jul 29, 2011 8:37 pm
por mauri
Projectos turísticos na Mata do Buçaco recebem financiamento do PRODER
28.07.2011

Projectos de criação de alojamento turístico e infra-estruturas na Mata do Buçaco (Mealhada), num investimento superior a 331 mil euros, visando a candidatura a Património da UNESCO, obtiveram financiamento do PRODER, anunciou hoje a Fundação Mata do Buçaco (FBB).

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A Mata Nacional do Buçaco está na lista indicativa a Património Mundial da UNESCO desde 2004

A recuperação das “Casas do Bussaco”, a criação de um miradouro virtual e a operacionalização de guias multimédia são os projectos que obtiveram financiamento do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural) superior a 181 mil euros, informou a fundação que gere aquela mata nacional.

As Casas da Porta do Serpa, da Feteira, da Porta das Ameias e da Porta das Lapas, que apresentam “um conjunto de valências únicas”, serão revitalizadas para turismo de habitação integrado em espaço rural, segundo uma nota da FBB.

Este projecto, que representa o investimento mais avultado, de 231.714 euros, teve um financiamento do PRODER de 131.687 euros, adianta.

“Mantendo a sua traça original, constituirão uma forte componente de sustentabilidade da própria Mata Nacional e de desenvolvimento da economia local. As quatro casas, construídas entre 1932 e 1942, distinguem-se das restantes existentes no país por terem alcançado uma simbiose perfeita com a Mata Nacional do Buçaco”, é referido no comunicado.

Segundo a fundação, “outro projecto potenciador da actividade turística” é o Miradouro Virtual nas Portas de Coimbra, que visa “o desenvolvimento, configuração e instalação de um dispositivo de apoio à observação e interpretação da paisagem e que é inédito na região”. Esta iniciativa implica custos de 49.960 euros.

Os guias multimédia “baseiam-se, essencialmente, na georreferenciação e disponibilização de conteúdos multimédia que podem ser descarregados para dispositivos móveis. O visitante poderá aceder aos mesmos, carregando-os para o seu dispositivo ou recolhendo, na Mata Nacional do Buçaco, um equipamento já com os conteúdos inseridos”. O investimento total nesta plataforma é de 49.955 euros.

A FMB “está a iniciar a recuperação deste património de Interesse Público com vista à concretização da candidatura a Património Mundial da Unesco”, explicou.

A Mata Nacional do Buçaco encontra-se na lista indicativa a Património Mundial da UNESCO desde 2004, estando a sua concretização dependente da existência de um plano de gestão que assegure a conservação e a fruição da Mata, bem como a sua divulgação.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: sábado jul 30, 2011 7:35 pm
por mauri
Terra está a ficar mais redonda
2011-07-29

Uma nova análise à Terra permitiu verificar que tem havido um aumento das medidas terrestres na região equatorial que é causado principalmente pelo degelo na Gronelândia e na Antárctida.

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Investigadores andaram a "medir" a Terra

Cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos revelaram, num artigo publicado na “Geophysical Research Letters”, que, por ano, as duas regiões polares perderam juntas 382 biliões de toneladas de gelo, que, derretido, segue em direcção às áreas equatoriais e modifica a distribuição de massa na Terra.

Esta conclusão coloca um ponto final num mistério que já durava há duas décadas, quando se percebeu que o formato da Terra, achatado nos polos, vinha a sofrer alterações, tornando-se mais arredondado.

A forma achatada deve-se ao fato de que, há 22 mil anos, vários quilómetros de gelo cobriam boa parte do hemisfério norte, pressionando a superfície para baixo. Com o degelo ao longo dos séculos, a pressão sobre a superfície diminui e o solo voltou a expandir-se nos polos, fazendo com que o planeta ficasse mais esférico.

Segundo esta nova análise, a zona do Equador está a aumentar 71 centímetros por década, sendo que, actualmente, a distância até o centro da Terra (o raio terrestre) a partir do Equador é 21 quilómetros maior do que nos polos. Contudo, os especialistas acreditam que, com o tempo, a massa do planeta vai readequar-se.


http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50288&op=all

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: sábado jul 30, 2011 7:38 pm
por mauri
Incêndios, lobos e martas
30.07.2011

Além de árvores e arbustos, e longe das câmaras de televisão, os incêndios descontrolados afectam a vida dos animais selvagens, principalmente daqueles que dependem do coberto vegetal.

A marta, um pequeno mamífero carnívoro ameaçado (Martes martes), “é um animal que apenas vive em zonas de carvalhal ou em áreas próximas dele. É ‘especialista’ neste habitat. Os incêndios podem significar, simplesmente, a perda do seu habitat”, explica Francisco Álvares, biólogo do CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, da Universidade do Porto) especialista em mamíferos carnívoros que trabalha há vários anos na zona do Gerês.

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O lobo-ibérico pode regressar aos locais ardidos, anos depois

Já para o lobo-ibérico (Canis lupus signatus), os impactos não são tão directos. “O fogo pode causar perturbação de habitats. Mas o lobo consegue deslocar-se com as suas crias para outros locais e, dentro de alguns anos, pode mesmo regressar”. Ainda assim, os problemas subsistem. “Os lobos são obrigados a fugir das cumeadas das serras, queimadas, e a aproximar-se das populações”, explica.

Os fogos prejudicam os projectos de conservação da natureza. Gonçalo Brotas conserva há cinco anos o habitat do lobo-ibérico nas Serras da Freita, Arada e Montemuro, em Viseu. Esta Primavera, os incêndios deitaram por terra parte do trabalho, contou o coordenador técnico da Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico. “Em 2008 plantámos cerca de cinco hectares de vidoeiros, lódãos, freixos e alguns castanheiros na serra da Freita para recuperar habitat para o lobo”, conta. “Esta Primavera, os incêndios queimaram entre 60 e 70 por cento dessa área, impedindo a rebentação das árvores. Só para o próximo ano é que poderemos ver os estragos e como é que as árvores resistiram ao fogo. Mas aquilo que posso dizer é que o fogo atrasou muito o projecto”. Na opinião de Gonçalo Brotas, “o problema não é o incêndio mas a sua frequência, ano sim, ano não”.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: domingo jul 31, 2011 8:34 am
por mauri
Autoridades russas detetam 900 irregularidades em refinarias de petróleo
2011-07-29

As autoridades russas detetaram cerca de 900 irregularidades, a maioria em matéria de segurança, em oito refinarias de petróleo, noticiou hoje o diário Izvestia.

Numa refinaria de Riazan, região a sudeste de Moscovo, foram detetadas 232 falhas, reconheceu Nikolai Kutiin, dirigente da Direção de Inspeção Técnica da Rússia (Rostekhnadzor).

Os técnicos desse órgão de controlo descobriram nessa refinaria, propriedade da Companhia de Petróleo de Tiumen e da British Petroleum (TNK-BP), dois depósitos semi-destruídos com resíduos de petróleo, que eram tratados em maquinaria imprópria.

O consórcio russo-britânico admitiu todas as irregularidades descobertas e assegurou que já estava a trabalhar para resolver os problemas.

“Parte das medidas ordenadas pela Rostekhnadzor coincidem com o programa de modernização previsto para a refinaria de Riazan”, considerou a empresa.

Na maioria das refinarias, as máquinas não têm mecanismos automáticos de suspensão em caso de emergência e nas zonas de carga há charcos de petróleo que se evaporam com o calor, constataram os inspetores.

Foram também localizados, na maioria das refinarias, edifícios construídos ilegalmente, sem controlo técnico da parte da Rostekhnadzor.

Duas das oito refinarias inspecionadas pertencem à Lukoil, a maior empresa petrolífera privada da Rússia, que desvalorizou as falhas detetadas.

“Não negamos as irregularidades e vamos corrigi-las. Mas deve-se ter em conta que, se realmente fossem sérias, a Rostekhnadzor deveria ter ordenado o encerramento da refinaria”, considerou Dmitri Dolgov, porta-voz da Lukoil.

As refinarias tiveram de pagar multas num total de 2,2 milhões de rublos (cerca de 50.000 euros).

“As irregularidades encontradas podem provocar avarias e são uma ameaça para a saúde e vida dos funcionários", concluíram os inspetores.

Outras 16 refinarias serão inspecionadas em agosto e os resultados divulgados no final do mês

http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/217811

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: domingo jul 31, 2011 5:39 pm
por mauri
Castelo de Almourol deixa por várias vezes de ser ilha
31 de Julho de 2011

A ilhota que exibe no alto o castelo de Almourol tem estado este ano, por várias vezes, acessível por terra e o Tejo corre tão baixo que as embarcações que asseguram a ligação não conseguem navegar até ao cais.

«Ao longo dos anos tem vindo a degradar-se, mas este é o pior ano», desabafou à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia de Tancos, Manuel Cardoso, responsável pelas embarcações que, 365 dias por ano, passam os turistas até ao castelo templário que é ex libris turístico da região.

A situação, também com evidentes impactos ambientais -- «vê-se aqui os peixes aos milhares, com a cabeça de fora, com falta de oxigénio» -, levou os responsáveis de várias entidades a procurar forma de garantir um caudal permanente do Tejo na zona.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=524246

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: segunda ago 01, 2011 11:32 am
por mauri
Falta um aspirador para nos salvar do lixo espacial
30.07.2011

Todos os anos 500 toneladas de detritos vão para o espaço

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Os objectos que existem nas órbitas mais próximas da Terra

À volta da Terra o espaço já deixou de ser infinito. O último alerta que a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) viveu foi mais uma prova disso. A 28 de Junho os seis astronautas que vivem na ISS foram obrigados a fugir para as duas naves russas Soiuz que estavam acopladas à estação. A causa da emergência foi um pedaço de lixo espacial que passou a 335 metros de distância do complexo, uma unha negra em termos espaciais que pôs as agências espaciais russa e norte-americana com os cabelos em pé.

Caso tivesse acertado na ISS, o fragmento poderia pôr o fim ao projecto que custou 69,47 mil milhões de euros, seria um estalo na cara das potências espaciais que ainda não tomaram uma acção determinante para resolver um problema, que no limite, pode impedir o acesso ao céu terrestre.

Esta nem sequer foi a primeira vez em que a ISS se arriscou a ser atingida pelos detritos esquecidos da exploração espacial. Primeiro em Março depois em Dezembro de 2009, dois fragmentos ameaçaram as expedições. O primeiro passou a 352 quilómetros de distância, o segundo a apenas um quilómetro e quase sem aviso.

O problema é que no espaço as velocidades destes objectos são de milhares de quilómetros por hora. Uma esfera de alumínio de dez centímetros que atinge um aparelho tem uma força explosiva equivalente a sete quilos de TNT, segundo a NASA.

Quem pensou na construção do complexo teve em conta estes detritos. “Os principais módulos da estação têm escudos e podem proteger a estação de objectos entre um e 1,4 centímetros de tamanho”, explicou por telefone ao PÚBLICO Heiner Klinkrad, responsável pelo Gabinete de Detritos Espacial da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês). No caso de ser material com maior tamanho a aproximar-se da estação, que se encontra a 350 quilómetros de altitude em relação à Terra, é necessário fazer um desvio da rota, o que já aconteceu 12 vezes no passado, adiantou Klinkrad.

Infelizmente, o detrito que originou a emergência de há um mês foi detectado muito próximo da ISS, o que impossibilitou fazer-se uma manobra de evasão a tempo. O objecto rasou a estação como nunca outro o tinha feito. O próximo pode atingi-la.

O pesadelo da multiplicação

O mais antigo aparelho que está no espaço é um satélite que orbita à volta da Terra há mais de 53 anos. O Vanguard 1 foi lançado em Março de 1958 pelos Estados Unidos e deixou de comunicar em 1964. Está numa rota entre os 654 e 3969 quilómetros de altitude e pensa-se que só vai cair na Terra dentro de 2000 anos.

Hoje, o Vanguard é um dos 11.000 objectos com mais de dez centímetros que andam à volta da Terra. Este número sobe para 100.000 objectos que têm um tamanho entre um e dez centímetros e escala para muitos milhões no caso de detritos mais pequenos do que um centímetro.

Segundo a ESA existem cerca de 30 mil objectos a serem seguidos pelos telescópios terrestres. “Dos 16.000 objectos [que se conhece a origem da sua órbita] pouco mais de 1000 são naves operacionais”, disse Klinkrad. Dos 28.000 objectos enviados para o espaço desde o Sputnik, 19.000 já caíram na Terra, o resto está em órbita e equivale a 6300 toneladas de lixo. São satélites que não funcionam, material necessário para o lançamento de naves, detritos, químicos, que se foram acumulando ao longo do tempo.

Setenta por cento deste material está abaixo dos 2000 quilómetros de altitude. No início da era espacial, a NASA e depois as outras agências espaciais, viam o redor da Terra como um saco sem fundo. Que se não era infinito, pelo menos era vasto o suficiente para dois objectos não colidirem um com o outro.

Este conceito chamado de big sky theory , teoria do céu grande (numa tradução livre do inglês) foi abalado em 2009 quando se deu a colisão entre o Iridium-33, um satélite de comunicações dos EUA que estava activo, e o Kosmos-2251, um aparelho russo inactivo há mais de dez anos. Quem quiser, pode ver a representação virtual do que se passou no YouTube : o Iridium choca contra o Kosmos a 790 quilómetros de altura, por cima da Sibéria, produzindo 2100 novos fragmentos que se espalham ao longo de uma altitude entre os 600 e 1300 quilómetros.

http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/fal ... al_1505396

Re: Artigos relacionados com o ambiente

Enviado: segunda ago 01, 2011 11:35 am
por mauri
Parque da Cidade do Porto atrai mais de um milhão de visitantes por ano
01.08.2011

Com uma área de 90 hectares, o Parque da Cidade do Porto recebe anualmente “mais de um milhão” de visitantes, segundo a câmara. É o maior espaço verde totalmente inserido num contexto urbano do país.

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No Parque existem quatro lagos com uma superfície com cerca de 40 mil metros quadrados

Numa superfície equivalente a cerca de 80 campos de futebol, com uma orla marítima de 800 metros, vai nascer um equipamento de balneários para servir a zona desportiva e os utentes do parque, adiantou à Lusa a autarquia. A construção deve-se a uma parceria entre o município e o Sport Club do Porto.

No Parque existem ainda quatro lagos com uma superfície total aproximada de 40 mil metros quadrados, zonas de relvado e arborizadas.

Muito comum naquele ‘pulmão’ da cidade é ver crianças darem pão aos patos, mas também há gansos, cisnes, peixes e rãs, além de coelhos e répteis.

Quanto à flora, que está limitada pela proximidade do mar, estão contabilizadas, pelo menos, 75 espécies arbóreas, 42 arbustivas, 15 espécies de árvores de fruto e dez espécies aquáticas, num total de dezenas de milhares de exemplares.

Localizado na zona ocidental da cidade, o Parque da Cidade aparece pela primeira vez no plano de urbanização do arquitecto Robert Auzelle, na década de 1960, e foi projectado pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal, tendo sido inaugurado em 1993 e finalizado em 2003, com a construção da frente marítima.

O parque foi pensado com atenção à sustentabilidade ambiental, já que houve uma preocupação em modelar o espaço verde de forma a garantir a apropriada retenção da água das chuvas. Para além disso, os lagos são abastecidos apenas por nascentes e cursos de água existentes no local e toda a água utilizada para a rega do parque provém dos seus lagos.

O mesmo objectivo está presente nas tarefas de manutenção: as máquinas de cortar as relvas e os prados fraccionam o material em partículas muito pequenas que são depois incorporadas no solo, enriquecendo-o.

Também a lenha proveniente da limpeza e queda de ramos das árvores adultas é aproveitada, através de uma máquina que a transforma em estilha que será depois aplicada em tubos de arbustos, nas caldeiras das árvores e nos canteiros da cidade.

O espaço inclui ainda um núcleo rural, inaugurado em 2002, depois de três anos de restauro e recuperação de quatro quintas, num projecto da autoria do arquitecto João Paulo Rapagão. É nessa zona que se encontra um restaurante e um salão de chá com esplanada, bem como um dos seis centros de educação ambiental dinamizados pela autarquia (que mobilizam anualmente cerca de 45 mil participantes).

Desde Dezembro de 2002, o parque acolhe, junto à entrada Norte, na Estrada Interior da Circunvalação, o Pavilhão da Água, um dos pavilhões temáticos da Expo’98.

O Parque da Cidade foi seleccionado em 2000 pela Ordem dos Engenheiros como uma das “100 obras mais notáveis construídas no século 20 em Portugal”, escreve a Câmara do Porto, no seu site.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1505627