Artigos relacionados com o ambiente

Para assuntos relacionados com o meio ambiente que não tenham nenhuma relação com energias.
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china: activistas impediram 430 cães de acabarem na cozinha
18 de abril de 2011

defensores dos direitos dos animais impediram 430 cães de acabarem no prato de restaurantes de changchun, nordeste da china, numa operação rara no país, noticiou hoje a imprensa oficial.

o camião que transportava os animais foi bloqueado no fim de semana numa portagem de tongzhou, arredores de pequim, por mais de 200 ativistas, mobilizados através da internet pela associação chinesa de proteção dos pequenos animais.

ao fim de 15 horas de negociações, a companhia responsável pelo transporte dos cães aceitou vender os animais aquela associação por 11.500 yuan (1220 euros), disse o jornal china daily.

os animais viajam há dois dias, sem água nem comida, e estavam a ser transportados para restaurantes de changchun, a capital da província de jilin, nordeste da china, afirmou wang qi, porta-voz da associação.

dez dos animais já estavam mortos e 100 apresentavam sinais de desidratação e de doenças infecciosas, acrescentou.

segundo o motorista, todos as semanas a sua companhia envia para changchun “um camião cheio de cães”, disse wang qi.

os ativistas referiram que “muitos dos cães tinham sido roubados”.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=505902
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viseu: actualmente já se podem pescar trutas no rio pavia
18 de abril de 2011

há 15 anos o rio pavia era um esgoto a céu aberto que atravessava a cidade de viseu, hoje pescam-se trutas nas suas águas. uma conquista da natureza que teve uma ajuda humana de seis milhões de euros.

o curso de água atravessa viseu de norte para sul mas é de todos os pontos cardeais que atrai pessoas para as suas margens desde que deixou de ser um esgoto a céu aberto e as suas margens passaram a ser jardins cuidados.

ainda há uma década o rio pavia repelia quem dele se aproximava e multiplicavam-se as queixas de moradores por ser insuportável o cheiro nauseabundo que exalava graças aos esgotos por tratar da cidade e aldeias próximas que recebia no seu leito.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=505889
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resolução da assembleia da república que recomenda ao governo que promova a utilização sustentável dos solos rurais

http://dre.pt/pdf1sdip/2011/02/02400/0067200672.pdf
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luzes led em portugal

freguesia de seia é a primeira aldeia com luzes led de portugal
15.04.2011

cabeça, uma freguesia de seia, viu hoje terminadas as obras de requalificação e de iluminação pública e tornou-se a primeira “aldeia led” de portugal.

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http://ecosfera.publico.clix.pt/viewima ... &w=230&h=0

a tecnologia led (emissão de luz por díodo) desperdiça menos energia e é mais económica, tendo sido usada na iluminação pública de cabeça. a inauguração das obras de requalificação e da instalação da iluminação pública teve a presença da secretária de estado da administração interna, dalila araújo.

lembrando que cabeça é a terra natal do presidente do ps, almeida santos, a responsável frisou que “o país não pode continuar a trazer os fluxos” financeiros “para o litoral” e destacou o papel “importante dos autarcas neste processo” de forma a dar mais sustentabilidade ao país.

o presidente da câmara municipal de seia, filipe camelo, salientou a importância da requalificação da aldeia, que se insere num grupo de 10 aldeias do concelho, a rede de aldeias de montanha. para o autarca, este projecto das aldeias de montanha “constituirá um atractivo importante” para o desenvolvimento turístico do concelho de seia.

filipe camelo voltou a exigir a conclusão dos itinerários da serra da estrela como condição para o desenvolvimento da região. o presidente da junta de freguesia, antónio dias, salientou também a importância da requalificação enfatizando o arranjo das ruas, actualmente “todas empedradas em xisto tal como era tradicional”.

segundo antónio dias a tecnologia led vai trazer modernidade à aldeia e uma poupança de energia “na ordem dos 70 por cento”. também os residentes mostraram-se satisfeitos pela requalificação da aldeia, situada no coração da serra da estrela, elogiando o trabalho agora concluído: “nunca foi feito nada assim desde que me lembro”, afirmou josé santos, de 92 anos, natural de cabeça.

a empreitada de reabilitação urbana da freguesia de cabeça consistiu na remodelação das infra-estruturas eléctricas, telecomunicações, redes de drenagem de águas residuais e de distribuição de água ao domicílio, arquitectura paisagística e execução de arruamentos, orçamentada em 683 mil euros.

segundo nota de imprensa da câmara de seia, “a tecnologia led possibilita um completo domínio da luz que permite reduzir o desconforto da iluminação tradicional, a redução do consumo, na ordem dos 60%, poupança financeira e redução de emissão de co2”.


http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia ... id=1490049
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poluição por azoto custa 320 mil milhões de euros por ano à europa
15.04.2011

a poluição causada pelo azoto custa a cada cidadão da união europeia (ue) entre 150 e 750 euros por ano. em toda a europa, o custo anual da poluição por azoto e perda de biodiversidade cifra-se entre os 70 e os 320 mil milhões de euros.

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a produção de carne necessita de grandes quantidades de adubo

um estudo que reuniu 200 especialistas europeus e foi apresentado esta semana durante uma conferência em edimburgo, na escócia, mostra que as libertações de azoto na agricultura e durante a queima de combustíveis fósseis causam problemas de saúde e têm um grande impacto na biodiversidade.

apesar de a união europeia ter diminuído as emissões de azoto nas últimas décadas, o aumento na circulação de veículos e a utilização de adubos na agricultura ainda são um problema.

“quase metade da população do mundo depende de fertilizantes sintéticos para alimentação, que são feitos a partir de azoto, mas são necessárias medidas que reduzam o impacto desta poluição”, disse, citado pela reuters, mark sutton, do centro para a ecologia e hidrologia do reino unido. “as soluções passam pelo uso mais eficiente dos fertilizantes e uma escolha por parte das pessoas para que comam menos carne.”

a agricultura é responsável por 70 por cento das emissões de azoto na europa. mas muito da produção agrícola vai directamente para a alimentação pecuária. “se os europeus obtivessem toda as proteínas a partir das plantas, só 30 por cento das culturas existentes hoje é que seriam precisas, o que reduziria a entrada de fertilizantes de azoto e a sua poluição em 70 por cento”, disse à revista nature mark sutton, que dirigiu o relatório.

o azoto é o principal gás que compõe a atmosfera. na sua forma pura, é inerte. mas as formas oxidadas deste elemento são poluentes. podem gerar ozono ao nível do solo, que é irritante, ou ajudarem à existência de poluição fotoquímica - conhecida pelo termo em inglês smog.

os nitratos lançados na natureza a partir dos fertilizantes podem também provocar cancro do intestino. estas substâncias são ainda responsáveis pela proliferação de algas em rios e lagos, cuja decomposição consome o oxigénio, podendo provocar a morte de peixes.

o relatório de 600 páginas reuniu especialistas de 21 países e 89 organizações.
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1490010
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clima vai ameaçar metade das espécies das áreas protegidas europeias

até 2080, 58 por cento das espécies poderão deixar de ter condições para sobreviver nas áreas protegidas europeias por causa das alterações climáticas, estima um estudo publicado na revista “ecology letters”, com base em projecções.
13.04.2011

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as zonas montanhosas oferecem melhores condições de sobrevivência

a investigação aplicou vários modelos para analisar o impacto das alterações climáticas em 75 por cento das espécies de vertebrados terrestres – 136 mamíferos, 343 aves, 42 anfíbios e 64 répteis - e dez por cento das espécies de flora (1298) da europa, nomeadamente a área da sua distribuição geográfica potencial.

no final do século, se os modelos climáticos se vierem a verificar, mais de metade das espécies que ocorrem nas áreas protegidas europeias encontrar-se-ão numa situação de "stress" climático, explicou ao público miguel araújo, da universidade de évora e do museu nacional de ciências naturais de madrid e um dos autores da investigação. na maioria das áreas protegidas e da rede natura, serão mais as espécies perdedoras do que as vencedoras.

ainda assim, há diferenças de eficácia. “as áreas protegidas oferecem maiores garantias de sustentabilidade climática porque, primordialmente, se encontram em áreas montanhosas que servem de refúgio climático para muitas espécies”, acrescentou. por seu lado, muitas áreas da rede natura 2000 “encontram-se em áreas de relevo pouco acidentado onde os impactes na biodiversidade são proporcionalmente mais elevados”. como exemplos, o estudo refere que as áreas que oferecerão maior refúgio situam-se na escandinávia, grã-bretanha e nas regiões montanhosas dos alpes, pirenéus e cárpatos.

de acordo com o especialista, entre as espécies mais vulneráveis às alterações do clima estão “as espécies tolerantes a ambientes frios” e as “menos tolerantes a períodos de seca prolongada, as espécies de mobilidade reduzida, espécies especialistas no uso de determinados recursos ecológicos ou muito dependente de interacções com outras espécies, espécies com baixa fertilidade”.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1489596
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alvão: voluntários colocam abrigos para morcegos em árvores
18 de abril de 2011

o parque natural do alvão (pna) está a colocar abrigos de madeira em árvores para acolher morcegos, uma iniciativa que ocorre devido à diminuição de floresta velha, com troncos ocos e cavidades onde usualmente estes mamíferos se escondem.

o técnico de ecologia aplicada luís braz disse hoje à agência lusa que, por causa dos incêndios ou da ação humana, o número de árvores velhas tem vindo a regredir na área do pna, levando também à diminuição dos abrigos dos morcegos arborícolas.

preocupado com esta situação, o parque, conjuntamente com o núcleo de estudo e protecção do ambiente (nepa), da universidade de trás-os-montes e alto douro (utad), começou a construir caixas de madeira que visam melhorar as condições de habitat destes mamíferos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=505907
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plantação de cana-de-açúcar faz temperaturas baixarem

um estudo realizado por cientistas do departamento de ecologia global da carnegie institution, nos estados unidos, concluiu que a cana-de-açúcar ajuda a tornar o clima mais fresco.
18 de abril de 2011

o estudo, publicado na segunda edição da revista nature climate change, nova publicação do grupo editorial britânico, aponta que o esfriamento do clima local deve-se à queda da temperatura no ar em torno das plantas à medida que estas libertam água e à reflexão da luz solar de volta ao espaço.

o trabalho, liderado por scott loarie, procurou quantificar os efeitos directos no clima da expansão da cana-de-açúcar em áreas de outras culturas ou de pecuária.

foram utilizadas centenas de imagens captadas por satélites que cobriram uma área de quase 2 milhões de metros quadrados. os cientistas mediram temperatura, reflectividade e evapotranspiração, a perda de água do solo por evaporação e a perda de água da planta por transpiração.

«verificamos que a mudança da vegetação natural para plantações e pastos resulta no aquecimento local porque as novas culturas libertam menos água. mas a cana-de-açúcar é mais reflectiva e também liberta mais água, de forma parecida com a da vegetação natural», disse loarie.

«trata-se de um benefício duplo para o clima: usar cana-de-açúcar para mover veículos reduz as emissões de carbono, enquanto o cultivo da planta faz cair a temperatura local”, destacou. os cientistas calcularam que a conversão da vegetação natural para a implantação de culturas agrícolas ou de pecuária resultou num aquecimento médio de 1,55º c. a troca subsequente para a cana-de-açúcar levou a uma queda na temperatura do ar local de 0,93º c.

os autores do estudo enfatizam que os efeitos benéficos são relacionados com a plantação de cana em áreas anteriormente ocupadas por outras culturas agrícolas ou por pastos, e não em áreas convertidas da vegetação natural.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... 993&page=0
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mudança climática destrói costas do ártico
18 de abril de 2011

berlim - o aquecimento global está devorando as costas do ártico, onde erosões de até 10 metros ao ano estão afetando comunidades e ameaçando a sobrevivência de espécies de plantas e animais locais.


esta é a principal conclusão de um duplo estudo publicado neste domingo por um consórcio de 30 cientistas de 10 países que analisou a situação de 100 mil quilômetros de costa, equivalente as fronteiras terrestres dos oito países que fazem fronteira ao norte com o oceano ártico.

"parece que a erosão do litoral do ártico está acelerando de forma dramática. o corte médio é de meio metro ao ano, mas em algumas zonas chega a ser de 10 metros ao ano", diz à agência efe volker rachold, investigador do instituto alfred wegener de potsdam, na alemanha.

as áreas mais afetadas são, segundo o relatório científico, o mar de laptev e o leste da sibéria, ambos na rússia, e o mar de beaufort, que faz fronteira com as costas do canadá e alasca, nos eua.

o estudo alerta que, como as costas do ártico representam um terço do total do litoral do planeta, "a erosão pode chegar a afetar áreas enormes no futuro".

tal retrocesso do litoral é consequência, sem dúvida, do aquecimento global, um problema que se agrava no círculo polar ártico, onde os incrementos dobram o aumento térmico meio global, explica o investigador alemão.

o processo climatológico está descongelando parte do permafrost litorâneo, a camada de gelo permanente dos níveis superficiais do solo própria das regiões muito frias.

"vemos rápidas mudanças em uma situação que permaneceu estável durante milênios", denuncia o estudo, o primeiro de caráter compreensivo que analisa as consequências físicas (geológicas e químicas), ecológicas e humanas da erosão do litoral árticas.

seu impacto é "substancial" para os ecossistemas árticos litorâneos e para a população humana assentada nessas regiões, aponta o documento "estado do litoral ártica 2010", de 170 páginas e disponível na internet.

os mais afetados pelas mudanças são os animais selvagens que habitam nessas regiões, especialmente os extensos rebanhos de renas, e os frágeis ecossistemas dos lagos de água doce próximos à costa.

o homem também se vê afetado por este grave processo erosivo, mas dada a pouca população no litoral mais setentrional do planeta, o estudo retrata mais como incentivo que como vítima neste problema meio ambiental.


http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 7823,0.htm
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ambientalistas e ruralistas criticam projeto de código florestal do governo
abril 18, 2011

esforço do governo dilma em atingir um consenso interno para fechar uma proposta de reforma do código com chance de aprovação pelo congresso expõe divisão da sociedade sobre o tema e acaba desagradando aos dois segmentos diretamente interessados.

o governo chegou a um consenso sobre o projeto de alteração do código florestal. pela proposta negociada com os ministérios do meio ambiente e da agricultura, que deve ser votada no congresso até junho, a grande maioria das propriedades rurais do país (95%) – que detém uma parcela menor das terras – sairia da ilegalidade. mas ambientalistas e ruralistas continuam insatisfeitos.

o impasse sobre a reforma do código florestal teve início no ano passado, quando a proposta apresentada pelo deputado federal aldo rebelo (pc do b- sp) chegou a ser votada em comissão especial na câmara. no entanto, o texto desagradou a ambientalistas e ao governo – que o consideraram muito favorável à expansão agrícola, o que, na prática, levaria a um aumento do desmatamento. o governo resolveu então modificar o projeto de rebelo para facilitar sua aprovação no congresso. no processo de negociação interna, os dois ministérios tiveram de ceder.

para o professor jean paul metzger, do instituto de biociências da universidade de são paulo (usp), não se deve simplesmente passar a borracha sobre os passivos ambientais, uma das mudanças previstas no projeto de rebelo e mantida pelo governo. “aceitar e legalizar não resolve a questão.”

metzger critica a proposta de permitir que os proprietários rurais façam a compensação da reserva legal no próprio bioma. por exemplo, quem desmatou na mata atlântica, pode compensar em qualquer estado que tenha o mesmo bioma. segundo o governo, no entanto, serão definidas áreas prioritárias para isso. “é um absurdo biogeográfico”, diz ele, que defende que a recomposição seja realizada na mesma bacia hidrográfica, numa área de 20 mil a 50 mil hectares. para metzger, outro risco dessa medida é que as áreas que não têm interesse para a agricultura concentrarão reservas, enquanto outras ficarão sem nada.

pelo acordo do governo, o produtor poderá descontar as áreas de preservação permanente (apps), como margens de rios e topos de morros, da área de reserva legal. em geral, a reserva legal tem de ser de 20% da propriedade. mas na amazônia ela aumenta para 80% e, no cerrado dentro dos estados na amazônia legal, para 35%.

“todo mundo está de acordo em restaurar apps. é importante para a produção de água, para a biodiversidade, para evitar desmoronamentos”, diz rodrigo lima, gerente-geral do instituto de estudos do comércio e negociações internacionais (icone). segundo ele, entre ter app ou reserva legal, a primeira é mais relevante. por isso, defende que os produtores possam somar as áreas de app com reserva legal.

e ainda não está claro na proposta do governo se haverá mecanismos de estímulo para recuperar áreas degradadas. “o que preocupa é que a discussão ficou centrada na questão dos perdões. não se discutiu uma revisão do código que seja estratégica para o país”, avalia roberto smeraldi, da ong amigos da terra – amazônia brasileira.

na negociação da proposta, o ministério do meio ambiente aceitou reduzir para 15 metros as apps às margens já degradadas dos rios de até 10 metros de largura. o ministério da agricultura aceitou manter 30 metros nas margens ainda preservadas. a senadora kátia abreu (dem-to), presidente da confederação nacional da agricultura, afirmou que a mudança atende a reivindicações dos pequenos proprietários, o que é positivo. mas ela é contrária à delimitação fixa do tamanho das apps. “não concordamos com um número fixo, seja de 15 ou 30 metros, para o país todo. isso é discutível do ponto de vista técnico.”

marcio astrini, da campanha amazônia do greenpeace, diz que a ong cobra da presidente dilma rousseff que não aceite nenhum tipo de anistia para quem desmatou no passado – ela afirmou durante a campanha que não admitiria anistia.
http://netnature.wordpress.com/
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chernobil/25 anos: betão para novo sarcófago é «português»
19 de abril de 2011

o betão do novo sarcófago para o quarto reator da central de chernobil é produzido na fábrica de cimento de odessa, no sul da ucrânia, propriedade da «joint-venture» portuguesa c+pa.

esta «joint-venture» foi constituída por duas empresas portuguesas: a teixeira duarte, que detém 52 por cento das ações, e a cimpor, com os restantes 48 por cento.

«os consórcios franceses bouygues e vinci, que vão dar início à construção de um novo sarcófago no quarto reator abriram um concurso internacional para a aquisição de cimento para a obra. participaram numerosas empresas ucranianas e estrangeiras, mas fomos escolhidos porque o nosso cimento é o de melhor qualidade», disse à agência lusa miguel machado, diretor-geral da fábrica de cimento de odessa.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=506140
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energia: geota de acordo com ministério na reforma fiscal
19 de abril de 2011

o presidente da associação ambientalista geota saudou o ministério do ambiente por estar finalmente «empenhado» numa reforma fiscal ambiental que beneficia quem poupa energia e penaliza que gasta.

durante um encontro destinado a discutir reformas fiscais ambientais, que decorreu de manhã no salão nobre do mnistério das finanças, a ministra do ambiente, dulce álvaro pássaro, e o presidente do grupo de estudos de ordenamento do território e ambiente (geota), joão joanaz de melo, estiveram de acordo sobre a importância de taxas que penalizam quem maltrata o ambiente.

o ministério do ambiente tem levado a cabo «uma reforma fiscal virada para uma economia verde», lembrou à agência lusa dulce pássaro, considerando que neste momento não há necessidade de criar novas taxas, já que o atual «regime é bastante satisfatório».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=506145
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torres vedras: pcp contra aterro de resíduos industriais
19 de abril de 2011

o pcp de torres vedras manifestou-se hoje contra a eventual instalação de um aterro de resíduos não perigosos no concelho e contra a decisão da câmara em alterar o plano diretor municipal para viabilizar o projeto.

«não consigo perceber como é que um autarca abre portas à possibilidade de instalar no concelho um aterro para receber toneladas de resíduos», afirmou paulo gonçalves, da comissão política concelhia ,em conferência de imprensa.

neste sentido, o pcp esclareceu que está contra não só a localização do aterro mas também à decisão da câmara, tomada na semana passada, de alterar o pdm para viabilizar o projeto e vai pedir novos esclarecimentos na assembleia municipal prevista para este mês.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=506170
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olhão: «vila de amêijoas» cancelada por interdição de apanha
19 de abril de 2011

a interdição da apanha e comercialização de algumas espécies de mariscos na ria formosa obrigou a câmara de olhão ao cancelamento do tradicional evento «vila de amêijoas», um petisco à base de bivalves que se come na páscoa.

«devido à interdição da apanha de algumas espécies de mariscos na ria formosa, nomeadamente ostras e lingueirão, a cooperativa formosa decidiu cancelar a realização da edição deste ano da vila de amêijoas», prevista para o próximo fim de semana, informou hoje a câmara municipal de olhão, responsável pela organização daquele evento gastronómico.

a interdição temporária da apanha e comercialização de bivalves na área litoral algarvia entre vilamoura e vila real s. antónio foi imposta a 26 de março, depois foi alargada a toda a ria formosa no dia 1 de abril e no dia 08 de abril foi estendida à costa do barlavento algarvio entre portimão e lagos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=506200
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incêndios: cortes no dispositivo poupam 11,5 m€ ao estado
19 de abril de 2011

os cortes no dispositivo de combate a incêndios florestais no verão vão poupar ao estado cerca de 11,5 milhões de euros, disse hoje o secretário de estado da proteção civil.

em conferência de imprensa de apresentação do dispositivo especial de combate a incêndios florestais para 2011, vasco franco afirmou que com menos 15 meios aéreos do que no ano passado na fase mais crítica se poupa «ligeiramente menos de 10 milhões de euros» e que com menos 700 elementos cerca de 1,5 milhões.

«não há forma de canalizar mais recursos financeiros para este dispositivo», afirmou, admitindo que a redução «acaba por não ser tão grande como se chegou a temer».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=506192
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projeto ecoética para reflorestar mais mil hectares
19 de abril de 2011

a reabilitação de zonas degradadas e a reflorestação de mais de mil hectares de floresta ardida são alguns dos objetivos do projeto ecoética lançado hoje pela ami(assistência médica internacional).

«em cinco anos, em portugal, arderam mais de 1.300 hectares de floresta. foi preocupada com essa situação que decidimos criar este projeto que pretende ser mais do que uma ação de reflorestação, visando, igualmente, outras ações como a abertura de caminhos para fogos florestais, reabilitação de zonas degradadas e a requalificação de áreas fluviais», disse à agência lusa o diretor do departamento de ambiente da ami, luís lucas.

o responsável da ami explicou que o projeto ecoética vai «desafiar cidadãos e empresas a dar mais espaço à natureza através de uma contribuição de 50 cêntimos que de forma simbólica representará a aquisição de um metro quadrado de área florestal».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=506207
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eua: investimento em duas centrais no texas abandonado
19 de abril de 2011

a nrg energy abandonou um investimento de 481 milhões de dólares (336 milhões de euros) em duas centrais nucleares no texas, estados unidos (eua), devido às incertezas que resultaram da crise no japão, noticia a ap.

o apoio a novos projetos nucleares nos eua tem-se reduzido após a crise nuclear no japão, indicam vários inquéritos divulgados pela imprensa.

um dos parceiros da nrg seria a tepco, a empresa japonesa que possui o complexo nuclear atingido em março por um sismo e um maremoto.

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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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energia: portugal deve diminuir subsídios às renováveis
20 de abril de 2011

o comissário europeu para a energia defendeu, em entrevista à agência lusa, a necessidade da adoção de preços de mercado no mercado energético, sublinhou a importância de portugal ter preços «viáveis» e preconizou a redução dos apoios às renováveis.

«para aumentar o nível de competitividade na economia do vosso país, a segurança do abastecimento e o estabelecimento de preços viáveis para a energia são dos alicerces mais necessários», afirmou o comissário günther oettinger, em entrevista à lusa, em bruxelas.

«se queremos um mercado interno que realmente funcione, no longo prazo precisamos de ter tarifas baseadas e orientadas pelo preço de mercado, sem protecionismos e ajuda estatal de longo prazo», acrescentou e, respondendo a uma pergunta sobre o défice tarifário português, afirmou que os estados-membros da união europeia (ue) não deveriam deixar de pagar energia.

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Re: Artigos relacionados com o ambiente

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maré negra: crise ambiental perdura no golfo do méxico
20 de abril de 2011

um ano depois da catástrofe ambiental no golfo do méxico os restos de ‘crude’ são quase invisíveis para os olhos menos treinados, mas muitos ambientalistas, cientistas e habitantes das zonas afetados garantem que a crise está para durar.

a explosão da plataforma "deepwater horizon" ao largo da costa da louisiana, a 20 de abril de 2010, provocou onze mortes, libertou cerca de 4,9 milhões de barris de crude para o golfo do méxico, destruiu um número indeterminado de habitats marinhos e arruinou a existência de milhares de pessoas.

um número incalculável de peixes e crustáceos, milhares de aves e centenas de tartarugas marinhas e golfinhos morreram devido ao derrame, que também afetou mais de 100 quilómetros de manguezal, ecossistema costeiro húmido, destaca o washington post.

apesar de vários cientistas reconhecerem que as mais terríveis previsões não chegaram a concretizar-se, doze meses depois do acidente – em que foram publicados dezenas de relatórios e recolhidas milhares de amostras – a verdadeira extensão dos danos ambientais continua a ser uma incógnita, e deverá continuar a sê-lo nos próximos anos.

"não é tão mau como poderia ter sido, mas ainda estamos a apurar o impacto total que o derrame teve na saúde do golfo", afirmou jane luchenco, responsável da administração nacional atmosférica e oceânica, segundo a qual a maior parte do crude foi recuperada do mar ou se dispersou.

fatores naturais, como a ação de micro-organismos, terão facilitado a degradação do crude, que ocorreu de forma muito mais rápida do que era esperado, destacam vários especialistas.

contudo, a maioria das previsões científicas refere que a batalha para salvar o ecossistema marinho e costeiro da zona afetada deverá continuar durante décadas. "há ainda uma enorme quantidade de petróleo que ninguém sabe bem onde está" garante ian r. mcdonald, oceanógrafo da universidade estadual da florida.

sem querer minimizar as consequências do derrame, carl safina, do blue ocean institute, organização especializada em saúde marinha, também considera que "podia ter sido pior".

"ainda restam muitas perguntas, mas já estamos numa fase mais adiantada do que se julgava que fosse possível", disse à revista time o especialista, que assistiu à maré negra provocada pelo exxon valdez no litoral do alaska, em 1989.

doze meses depois do acidente, a maioria das praias afetadas foram abertas ao turismo e os rastos do crude são praticamente invisíveis. o golfo foi quase completamente reaberto à pesca, apenas uma zona de cerca de 2.500 quilómetros quadrados continua interditada à pesca comercial ou de lazer.

os efeitos económicos, porém, continuam a sentir-se na região. a queda do turismo e as dificuldades de pescadores, criadores de ostras e outras pessoas que dependem do oceano persistem, e agravam a crise económica que ainda se sente na zona, onde mais 130 mil empresários e pescadores ainda não receberam as suas compensações por perda de atividade.

a petrolífera britânica bp, que gastou cerca de 40 mil milhões de dólares (28 mil milhões de euros) na mitigação dos efeitos ambientais do derrame e na indemnização das populações afetadas, considera o assunto resolvido e prepara-se para explorar novos poços no golfo.

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chernobil pode transformar-se em parque turístico
20 de abril de 2011

o antigo ministro para as situações de emergência ucraniano david jvania defendeu a transformação de quase três mil quilómetros quadrados de território poluído com a radioatividade libertada durante o acidente em chernobil, em 1986, em zona turística.

“durante a realização do campeonato da europa de futebol de 2012, a ucrânia espera mais de 600 mil turistas estrangeiros. acho que nem todos os adeptos de futebol pretendem visitar chernobil, mas estou convencido que viagens a essa zona terão procura”, disse jvania, atualmente deputado no parlamento ucraniano.

“hoje é necessário legitimar esse tipo de turismo radical. os meios conseguidos com isso poderiam ser reunidos num fundo para a recuperação dos territórios poluídos”, sublinhou.

atualmente, o turismo ilegal na «zona restrita» de chernobil, no norte da ucrânia, é uma realidade, apesar de ser punido com dois a cinco anos de prisão.

cada vez mais ucranianos consideram que as autoridades deviam organizar viagens turísticas a chernobil para garantirem fundos para a limpeza e desenvolvimento da região.

o banco europeu de reconstrução e desenvolvimento (berd), um dos principais doadores de fundos para a construção de um novo sarcófago para o quarto reator da central nuclear, considerou a possibilidade de criar uma zona turística em chernobil uma má ideia.

“considero que a central nuclear de chernobil e a zona restrita não são lugar para fazer turismo”, afirmou o chefe da direção de segurança nuclear do berd, vins novak.

“a questão do desenvolvimento de qualquer atividade na zona de chernobil depende não só do bom senso dos membros do governo ou dos empresários, mas do nível de radioatividade no local”, acrescentou.

“posso comparar chernobyl hoje com o que vi há 14 anos. continua a ser um lugar não muito bonito e não muito seguro”, frisou. “mas parece ser mais seguro do que então”, concluiu novak.
a 26 de abril de 1986, a explosão do reator número quatro da central de chernobil - a maior central nuclear soviética - desencadeou o maior acidente nuclear da história, que lançou para a atmosfera radioatividade equivalente a entre 100 e 500 bombas atómicas como a de hiroshima.

a nuvem radioativa alcançou primeiro a bielorrússia e continuou em direção à escandinávia, áustria, alemanha, suíça, frança e reino unido.

a explosão matou 62 pessoas (19 não confirmadas), a maioria das quais os chamados «liquidadores», mobilizados para apagar o incêncio, que se prolongou por nove dias, e para construir o sarcófago de cimento, que sete meses mais tarde selou o reator.

de acordo com peritos ucranianos, o desastre resultou na morte de mais de 100.000 pessoas.

a procura de energia levou a que chernobil continuasse a funcionar durante mais 14 anos.

a ucrânia propõe desativar por completo a central e o território adjacente em 2018 e «enterrar para sempre» as 200 toneladas de combustível nuclear que continuam armazenadas na central.

neste momento, um dos principais objetivos da direção da central é a construção de um novo sarcófago, em cimento armado, para evitar fugas de radioatividade do reator avariado, onde continua e continuará a decorrer a fusão nuclear. durante os próximos cem anos.

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