como o aquecedor electrico que projetei está em banho maria, (estou à espera que me executem/fabriquem o projeto pois onde trabalho não me deixaram, e como as pessoas em causa tem tido trabalho de sobra, aquilo vai ficando para traz... ) decidi ir avançando e trabalhando no aquecimento dos tubos dos injetores.
ora eu já li por aqui algures um poste do sr [***************] que agora não encontrei (boa memória não é comigo), onde nele estava descrito os passos que deu na instalação desse mesmo aquecimento. recordo ter lido nesse poste que ele utilizou como isolante metal liquido da wurth. mas teve um pequeno problema nas ditas resistencias, que foi ter-se partido uma. se bem me recordo, também no mesmo poste estava descrito que cada uma das ditas resistencias tinha cerca de 1 metro de fio e teria cerca de 100w (espessuras não sei...). foi pegando na experiencia do sr fernando que comecei a desenvolver a minha ideia na qual já dei alguns passos...
ora em lugar de ser um só fio como ele utilizou, pensei em fazer uma resistência com mais fios, três no total, torcidos como se de uma corda se tratasse, com fio de 0,3 mas mais curta, 40 cm, e medir a amperagem da mesma com um amperímetro. a partir daí logo via para onde havia de aumentar ou se tinha de diminuir e o quê...

eis o resultado da primeira experiencia.

aqui se pode ver a mesma ligada a uma bateria que serve de cobaia para estas experiencias.

aqui se pode ver ainda ligada mas a brasa já um pouco mais fraca. quando se liga vai ao pico, mas depois baixa ligeiramente. com as velas de incadescencia do motor acontece o mesmo. vi isso num eletricista auto.

dá para ver que queima papel...

aqui, ligada atravéz do carregador pode ver-se o gasto dela no amperimetro do mesmo. passa um pouco de 4 amperes... segundo a pessoa que teve a pachorra de me aturar nas minhas experiências, o multimetro dele não era 100% certo, e foi também atravéz da indicação/orientação dele que pude comparar com o amperimetro do carregador e fazer mesmo eu em casa essa experiencia (no aparelho dele dava 3,58 +/-...)

tendo como base e ponto de partida a outra, pus mão à obra e fiz uma mais longa e mais grossa/resistente. 4 fios com 60 cm. esta já não atinje a brasa, mas o calor que emana cumpre bem os requesitos. além disso é mais resistente, mais comprida, e coriosamente gasta menos. isso foi-me explicado porque, mas falarei disso se for necessário mais adiante.

aqui dá para ver que o papel já não é queimado com a mesma facilidade.

mas queima à mesma embora mais lentamente, era uma folha simples...

vejam, ligada ao carregador o gasto ligeiramente inferior...

a outra mais pequena, a tal que fica em brasa. nem uma folha dobrada resiste.

novamente a mais comprida e mais grossa mas ligada ligeiramente mais curta.

a mais pequena tem 16 voltas, a maior tem 22. ligada esta ultima só com 19 voltas o gasto passou a ser igual à outra, dá mais calor, mas não atinje a brasa...

assim já queimava o papel dobrado mas não com a força da outra mais pequena. mas volto a dizer que cumpre bem os requesitos e é mais resistente.

aqui podem ver as dimensões. o diâmetro era um tubo de 6 mm, ela alargou ligeiramente e terá ficado com 6,5 +/- interior.

a manga de vidro ou fibra de vidro, como queiram, para isolante onde ha-de trabalhar...
tenho ainda mais uma ou duas experiencias a fazer mas devo ficar pela resistencia que fiz maior, uma para cada injetor obviamente. no entanto se houver comentários a fazer ao que até agora expermentei serão bem vindos, principalmente dos utilizadores deste forum que já fizeram esta operação nas suas viaturas. nos proximos dias promento voltar aqui com mais fotos ou noticias e mante-los a par daquilo que por aqui se está a fazer. alguma ideia que possa ajudar o desenvolvimento desta melindrosa tarefa também será bem acolhida...
um abraço...