NovaEnergia

Não me trate por Sr, porque só tenho 23 anos, pode tratarme por Paulo Jacinto.
O que disse foi que este forum parece que não gosta de empresas portuguesas.
Estamos na crise e os governos dizem compre em Portugal, eu já não digo que se compre em Portugal mais caro do que la fora, mas comprar lá fora mais caro do que em Portugal não me parece nada vantajoso.
O dono de amarelinha comprou calços por 23 euros e inda por cima diz que são duros e dão cabo doa discos. se pode comparar em Portugal por 6 euros devo ou não aconselhar. se calhar não são duros. é que no meu caso só me aconselharam a China e R.Checa quando afinal tinha a ficha a 15 km da minha terra e mais barato,

Tanto spam deste user...spam e off-topic...já todos percebemos de quem se trata, acho mais útil apagarem os posts do mesmo...
Mudando de assunto e mantendo o tema:

hmma...imagino a felicidade...meti 23.000km na minha ex-bereco em 2 anos. A minha foi da mesma fornada que a tua (e o BMS era o mesmo).

Presumo que até hoje não tenhas feito nenhuma manutenção às baterias como se lê noutros diários de bordo, pois nos 2 anos que andei na minha nunca necessitei de mexer nas células. Confirmas?

Paulo J. Neves Escreveu:Não me trate por Sr, porque só tenho 23 anos, pode tratarme por Paulo Jacinto.
O que disse foi que este forum parece que não gosta de empresas portuguesas.
Estamos na crise e os governos dizem compre em Portugal, eu já não digo que se compre em Portugal mais caro do que la fora, mas comprar lá fora mais caro do que em Portugal não me parece nada vantajoso.
O dono de amarelinha comprou calços por 23 euros e inda por cima diz que são duros e dão cabo doa discos. se pode comparar em Portugal por 6 euros devo ou não aconselhar. se calhar não são duros. é que no meu caso só me aconselharam a China e R.Checa quando afinal tinha a ficha a 15 km da minha terra e mais barato,

Prefiro não me alongar muito mais e você perceberá o porquê e ainda porque não quero estragar o DB desta amarelinha com offtopic (peço muitas desculpas hmma).... apenas achei curiosas certas coisas nada mais, isto porque eu sou um gajo muitaaaaa curioso.

Tal como havia referido, tinha ainda a reparação do apoio da top-case para fazer, por isso hoje saquei da máquina de soldar e pus-me ao trabalho.

Aqui está o apoio já soldado, e aproveitei para reforçar o outro lado também, pois isto é só uma chapa dobrada, que nem tinha levado um pingo de solda nas laterais... nem sei como aguentou tanta porrada das nossas ruas lisboetas.


Depois de uma sprayzada ficou melhor que novo.


E a chapa de cima, que aperta no apoio que se partiu, e onde depois aperta a base da top-case, também estava a começar a rachar num dos cantos.


Levou já o mesmo tratamento por causa das tosses.

Quanto aos travões, prefiro dar mais uns €€ e ficar com um material melhorzito do que os originais que ela trazia, que realmente são tão duros que gastam os discos em vez de gastar as pastilhas. Duvido que essa loja que o Paulo está a falar arranje pastilhas da CL (Carbone Loraine) por 6€... é que destas já gastei 2 pares nestes 46000 km e sei que são boas. @Paulo - quando falei em pastilhas duras eram as que vinham originalmente na mota, e que agora voltei a montar só para desenrascar enquanto as encomendadas não chegavam.

Quanto à carga e manutenção das baterias, realmente ainda não foi preciso nenhuma manutenção de maior, e aproveitei também para medir todas, com carga completa, com pouca carga (não cheguei a descarregar por completo), e em aceleração (com a mota no descanço central).
Há ali 2 ou 3 células que estão um pouco abaixo das restantes, e uma que está um pouco acima, o que se tem notado com este tempo frio. Por vezes, mesmo com a carga completa, tem acendido a luz do BMS ao fazer algumas subidas mais exigentes. Mas depois em reta tenho a sensação de que a autonomia não foge muito dos 45 kms.

Seguem os valores de todas as 20 células, em Volts:

(carga completa) | (pouca carga) | (pouca carga e "prego-a-fundo")
3,60 | 3,23 | 3,18
3,61 | 3,20 | 3,18
3,60 | 3,20 | 3,16
3,61 | 3,21 | 3,19
3,61 | 3,20 | 3,16
3,61 | 3,20 | 3,18
3,60 | 3,21 | 3,17
3,60 | 3,20 | 3,17
3,60 | 3,19 | 3,16
3,61 | 3,20 | 3,17
3,60 | 3,21 | 3,18
3,60 | 3,24 | 3,21 << descarregou menos que as restantes
3,61 | 3,18 | 3,14 << descarregou MAIS que as restantes
3,61 | 3,20 | 3,16
3,60 | 3,19 | 3,16
3,60 | 3,19 | 3,15
3,60 | 3,19 | 3,16
3,60 | 3,18 | 3,15 << mais fraca
3,61 | 3,18 | 3,16 << mais fraca
3,60 | 3,19 | 3,16

Totais:
72,08 | 63,99 | 63,35


Até breve.

O que queres dizer com "realmente ainda não foi preciso nenhuma manutenção de maior" ??

Lembro-me de ter havido problemas no inicio.

Quanto aos valores parecem-me bons, e essas diferenças existem mesmo em packs novos.

Sim, após a troca de 1 ou 2 células do pack que estavam com problemas, logo no primeiro ano (ainda em garantia), não houve mais problemas nem qualquer manutenção, para além de uma medição de ano a ano.

Deviam ser celulas com defeito, há lotes assim.

Viva.

Aos 47.000 km fiz mais uma troca do óleo dos travões (o óleo que tinha saiu mesmo preto) e troquei novamente as pastilhas do travão da frente pelas novas que já tinham chegado do EBay há algumas semanas. Ficam novamente as originais de reserva para as necessidades.

Aproveitei também para reparar o interruptor do stop na manete esquerda, que já há muito tempo que não fazia acender a luz quando travava. Foi só desmontar, limpar um pouco de ferrugem que tinha, por óleo e voltar a montar tudo no sítio.

De resto continua a rolar...

E aqui fica a foto da praxe do odometro

Continuação de bons km!

Após 5 anos e 6 meses, já com quase 50.000 kms feitos, este sábado, dia 13-Junho (dia de st António e por sinal também dia de mega-encontro de veículos elétricos no Parque das Nações - ao qual não pude ir por muita pena minha) heis que tenho a primeira queda da mota :S

Quer dizer, a mota já tinha caído ao chão uma ou duas vezes neste tempo todo, mas comigo em cima e de maneira a ficar também estatelado no chão foi esta a primeira

E foi por causa da chuva, claro! Passou uma nuvem a descarregar, e ainda esperei um pouco para deixar passar a maior parte, mas como já estava atrasado para a AULA DE CONDUÇÃO DE MOTOCICLOS lá tive de ir mesmo com a chuva. E ao chegar a um semáforo que mudou para vermelho, travei um nadinha mais brusco e devia de estar já com o volante um pouco virado para fazer a curva, o que foi o suficiente para a roda da frente desaparecer debaixo da mota em menos de 1 segundo estava no chão a ouvir a mota a raspar no alcatrão até parar quase no meio do cruzamento, ainda uns 4 metros à frente, apesar de ir a 25km/h.

Mas não foi nada de grave. Só uma esfoladela numa mão e uma coxa um pouco amassada de tombar para o lado. E na mota até raspou muito pouco os plásticos - só um pouco no punho do acelerador e uns cantos dos plásticos de baixo.

Enfim... lá segui caminho e quando cheguei à aula teórica que slide é que estava no quadro? ...

Epa interessa é que estejas bem..

Melhoras... Quanto a mota tudo se cura... Abraços

Foi assim que caí na minha XT 600... custou-me uma tacícula direita rachada, um mês de gesso e uns meses de fisioterapia...

Creio que é no próximo ano que vai passar a ser obrigatório os motociclos novos estarem equipados com ABS.

Bem... isso foi daquelas coincidências...

As melhoras pra ambos.

Emanuel Couto Escreveu:Bem... isso foi daquelas coincidências...

As melhoras pra ambos.

Emanuel Couto, a mim isso aconteceu em 2004.

Na altura tinha vestido um casaco com protecções CE, que são apenas umas placas de espuma. Depois comprei um casaco com protecções rígidas nos cotovelos, ombros e coluna (a da coluna já troquei por outra ainda melhor) e desde aí tenho insistido com os restantes companheiros de 2 rodas para optarem sempre por casacos com protecções rígidas.

Não acredito que em 2004 já criticavam o Governo !! Impossível

Sim, as proteções rígidas ajudaram bastante pois foi o cotovelo e a anca que bateram primeiro no chão... ainda ouvi o plástico das proteções a escorregar no alcatrão e se não fossem elas seria o cotovelo a ficar mal tratado... assim só abri um buraquito no impermeável

zeuz Escreveu:

Emanuel Couto Escreveu:Bem... isso foi daquelas coincidências...

As melhoras pra ambos.

Emanuel Couto, a mim isso aconteceu em 2004.

Na altura tinha vestido um casaco com protecções CE, que são apenas umas placas de espuma. Depois comprei um casaco com protecções rígidas nos cotovelos, ombros e coluna (a da coluna já troquei por outra ainda melhor) e desde aí tenho insistido com os restantes companheiros de 2 rodas para optarem sempre por casacos com protecções rígidas.

zeuz, já ando em veículos de 2 rodas há muitos anos... e os cuidados comparativamente aos de 4 rodas são mais que evidentes...

Sem falar que temos que andar com os nossos sentidos mais ativos, basta um pequeno deslize, como um cascalho numa curva/um buraco mais acentuado/um condutor de 4 rodas distraído (às vezes quase que temos que adivinhar o que o condutor nas proximidades vai fazer, para termos algum tempo de reação) será o suficiente para nos mandar para o meio do chão...

E mesmo que os estragos na nossa montada não sejam muito significativos, devemos ficar com o nosso psicológico muito afectado... (digo devemos, porque felizmente nunca passei por isso) mas pelas conversas que tenho tido ao longo dos anos com malta acidentada, fiquei com essa impressão.

Referente às proteções!
Capacetes/casacos/calças/luvas são de extrema importância, podem salvar a nossa vida...

hmma Escreveu:Não acredito que em 2004 já criticavam o Governo !! Impossível

Ahh... Já percebi...

hmma Escreveu: Sim, as proteções rígidas ajudaram bastante pois foi o cotovelo e a anca que bateram primeiro no chão... ainda ouvi o plástico das proteções a escorregar no alcatrão e se não fossem elas seria o cotovelo a ficar mal tratado... assim só abri um buraquito no impermeável

Eu caí a menos de 40km/h... além do cotovelo, onde apoiei o meu peso e o da mota, também fiz um buraco nas calças de Cordura com protecções CE... a mota apenas partiu um dos plásticos que fixam no depósito...

Ainda no Sábado comentei com o meu companheiro de viagem para o ENEV, que tenho mais medo de andar com a estrada húmida do que debaixo de chuva torrencial... seja de carro ou de mota!

Emanuel Couto Escreveu:
zeuz, já ando em veículos de 2 rodas há muitos anos... e os cuidados comparativamente aos de 4 rodas são mais que evidentes...

Sem falar que temos que andar com os nossos sentidos mais ativos, basta um pequeno deslize, como um cascalho numa curva/um buraco mais acentuado/um condutor de 4 rodas distraído (às vezes quase que temos que adivinhar o que o condutor nas proximidades vai fazer, para termos algum tempo de reação) será o suficiente para nos mandar para o meio do chão...

Tenho para mim que depois de ter começado a conduzir mota, tornei-me um melhor condutor de carro.
Tal como dizes, a mota não perdoa erros e portanto passamos a conduzir mais atentos a tudo o que nos rodeia!

Emanuel Couto Escreveu:
E mesmo que os estragos na nossa montada não sejam muito significativos, devemos ficar com o nosso psicológico muito afectado... (digo devemos, porque felizmente nunca passei por isso) mas pelas conversas que tenho tido ao longo dos anos com malta acidentada, fiquei com essa impressão.

Quando voltei a andar, ao ver o carro à minha frente, numa fila, travar, tinha tendência a assustar-me e a travar. Depois passei a fazer o que fazia antes... se der para passar, ultrapasso. De resto, passei a dar mais distância e a ser ainda mais suave com estrada molhada.

Emanuel Couto Escreveu:
Referente às proteções!
Capacetes/casacos/calças/luvas são de extrema importância, podem salvar a nossa vida...

No Verão dá-me imensa vontade de só usar um capacete aberto... chateia-me equipar-me e ficar cheio de calor... principalmente quando vejo outros passarem assim... penso sempre: "estarei a ser parolo?" ou se estarei a ser demasiado cauteloso... mas a consciência fala mais alto e acabo por resistir a essa tentação...