Artigos relacionados com o ambiente

Para assuntos relacionados com o meio ambiente que não tenham nenhuma relação com energias.
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mauri
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Poluição do ar pelas indústrias custou a Portugal dois mil milhões em 2009
24.11.2011

Em Portugal, os danos que a poluição atmosférica das indústrias causou em 2009 na saúde e no ambiente estão estimados em quase dois mil milhões de euros. Na União Europeia esse valor situa-se entre os 102 e 169 mil milhões de euros, revela a Agência Europeia do Ambiente.

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O relatório faz referência a 12 complexos industriais em Portugal

Em Portugal, os custos variam entre os 1432 e os 1986 milhões de euros, se estiverem incluídas as emissões de dióxido de carbono (CO2), ou entre 332 e 886 milhões de euros se ficarem de fora essas emissões, concluiu o relatório Revealing the costs of air pollution from industrial facilities in Europe.

Este é o primeiro estudo a quantificar, em termos monetários, os impactos e custos associados das emissões de oito grupos de poluentes – desde os metais pesados às partículas poluentes - das 10.000 indústrias registadas na União Europeia (UE).

Para a maior parte dos poluentes, o que é avaliado é o custo do seu impacto na saúde - por causarem doenças, mortes ou reduzirem a esperança de vida -, no ambiente em geral (redução das colheitas agrícolas, por exemplo) e também no património edificado.

Já para o dióxido de carbono (CO2), as estimativas reflectem o custo de redução das suas emissões, assumindo um valor-base de 33,6 euros por tonelada.

Feitas as contas, em 2009, a poluição do ar custou a cada cidadão europeu entre 200 e 330 euros, em média.

“Três quartos dos custos totais foram causados pela emissão de apenas 622 unidades fabris, ou seja, 6% do total”, sustenta o relatório. Desta lista de 622 indústrias, 12 estão em Portugal. As indústrias que mais custos causaram foram a Central Termoeléctrica de Sines (entre os 296 e os 357 milhões de euros), a Central Termoeléctrica do Pego (entre 102 e 114 milhões de euros), a Refinaria de Sines (entre os 96 e os 175 milhões de euros) e a Central Termoeléctrica do Carregado (entre 73 e 76 milhões de euros). São as unidades industriais com mais emissões de CO2 no país.

Poluição do ar ainda é uma ameaça à saúde

Estes são “alguns dos custos escondidos da poluição", segundo a directora-executiva da Agência Europeia do Ambiente (EEA, sigla em inglês), Jacqueline McGlade. "Não nos podemos dar ao luxo de os ignorar”, disse.

“A poluição do ar continua a prejudicar a saúde humana e o nosso ambiente”, escrevem os autores do relatório. “A qualidade do ar precisa melhorar ainda mais. A concentração atmosférica de alguns poluentes ainda representa uma ameaça para a saúde”, conclui o estudo.

Foram as emissões de dióxido de carbono (CO2) que mais contribuíram para os custos totais da poluição, responsáveis por cerca de 63 mil milhões de euros em 2009. As partículas (PM10), o dióxido de enxofre (SO2), amoníaco (NH3) e o óxido nitroso (NOx) causaram custos entre 38 e 105 mil milhões de euros por ano.

Os custos foram estimados usando os dados sobre as emissões que as próprias indústrias forneceram, desde refinarias a centrais de produção de electricidade, no âmbito do Registo Europeu de Emissão e Transferência de Poluentes (E-PRTR, sigla em inglês). Os dados foram analisados com base nos métodos do programa da União Europeia CAFE (Clean Air for Europe).

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1522396
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Milhares de activistas e 19.000 polícias recebem comboio nuclear na Alemanha
25.11.2011

O comboio que transporta 11 vagões de resíduos nucleares da França para a Alemanha passou hoje a fronteira entre os dois países. À sua espera, milhares de activistas contra o nuclear, vigiados por 19.000 agentes da polícia.

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Polícias alemães observam hoje o comboio numa paragem em Neunkirchen, perto de Saarbruecken

O destino final do lixo nuclear é conhecido: o centro de armazenamento de Gorleben, no Norte da Alemanha, antiga mina de sal que recebe estes resíduos desde 1995. Já o itinerário tem sido mantido em segredo até ao último momento, para evitar os manifestantes que querem bloquear a sua passagem, em protesto.

Depois de todo o percurso em território francês, onde estiveram mobilizados 2000 polícias, o comboio passou a fronteira para a Alemanha entre Forbach e Saarbruecken, pouco depois das 09h00.

A Alemanha mobilizou 19.000 homens e durante a noite passada 60 polícias alemães subiram a bordo do comboio para uma escolta mais apertada, disse o porta-voz do Ministério francês do Interior, Pierre-Henry Brandet. O movimento anti-nuclear alemão é, tradicionalmente, mais organizado e estima-se em 20.000 o número de pessoas em protesto contra a progressão do comboio. Os manifestantes alemães já anunciaram que vão tentar bloquear a viagem na parte Sul do percurso e que está prevista uma manifestação em Spire (Sudoeste). Ontem à noite, cerca de 600 activistas manifestaram-se a 20 quilómetros do centro de armazenamento de Gorleben e a polícia recorreu ao lançamento de gás lacrimogéneo e a canhões de água para os dispersar.

O comboio, que não deve chegar ao seu destino antes de sábado, partiu da gare de Valognes (Oeste de França) na quarta-feira. A viagem já ficou marcada por confrontos entre polícia e activistas e uma paragem em Rémilly durante todo o dia de ontem, por decisão das autoridades.

Este é o 12.º e último transporte de resíduos nucleares alemães que foram tratados pelo grupo francês Areva, em La Hague (Oeste de França), para Gorleben, no estado da Baixa-Saxónia, na Alemanha, país que decidiu abandonar o nuclear até 2022.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Austrália quer tornar o Mar de Coral na maior área marinha protegida do planeta
25.11.2011

O Mar de Coral está à beira de se tornar na maior área marinha protegida do mundo, com cerca de um milhão de quilómetros quadrados – uma área quase dez vezes maior do que a de Portugal –, de acordo com uma proposta do Governo australiano anunciada nesta sexta-feira.

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Recife de Middleton

Até Fevereiro de 2012 está em discussão pública a proposta de criação da Reserva marinha do Mar de Coral, com 989.842 quilómetros quadrados, nas águas que fazem parte da Zona Económica Exclusiva australiana. O ponto mais próximo da costa fica a mais de 60 quilómetros de distância.

Segundo a proposta anunciada hoje pelo Governo de Julia Gillard, o Mar de Coral ainda está quase intocado, com uma “vasta diversidade de recifes de coral [que suportam ecossistemas tropicais onde abundam as esponjas, algas, peixes, estrelas do mar e outras criaturas marinhas], pequenas ilhas e planícies e canhões submarinos”. As ilhas do Mar de Coral são ainda locais onde as tartarugas-verdes (Chelonia mydas) põem os seus ovos e locais de nidificação para muitas aves marinhas.

“Em nenhuma outra parte do território australiano tanta coisa se reúne: oceanos virgens, corais magníficos, uma história militar que ajudou a definir o que somos hoje e agora uma proposta clara para uma protecção permanente”, disse o ministro do Ambiente, Tony Burke, citado em comunicado.

“Mas não podemos ser complacentes”, acrescentou. “No espaço de uma geração, os oceanos passaram de estar relativamente intocados para cada vez mais ameaçados.”

Pesca não fica de fora

“Não vamos bloquear toda aquela área” à pesca, garantiu hoje Tony Burke à rádio australiana ABC. Ainda assim, haverá limites. O ministro disse que será proibida a exploração de petróleo e de gás natural e impostos novos limites à exploração pesqueira.

A Associação Industrial de Marisco de Queensland considera que a proposta vai impedir o acesso a um recurso alimentar importante. “Não há hipótese de pescadores irem para essa zona. Desapareceu tudo, em nome da conservação”, disse o presidente da associação, Geoff Tilton.

Do outro lado, a coligação Protect Our Coral Sea - apoiada por 55 mil cidadãos e por 12 organizações como a Greenpeace e a Fundação australiana para a Conservação – diz que a proposta “é um bom começo” mas acusa-a de ser pouco ambiciosa. Este movimento, cuja embaixatriz é a conceituada bióloga marinha norte-americana Sylvia Earle, disse, em comunicado, que “a proposta do Governo não é suficiente. Apenas dois dos 25 recifes de coral receberão um elevado nível de protecção”. Além disso, “sítios importantes para a reprodução de atuns, tartarugas, baleias e tubarões continuam abertos à pesca”. “Apenas a metade Este foi delimitada como santuário para a vida marinha. A metade Oeste contém a maior parte dos corais e dos locais de reprodução dos ameaçados atuns”, disse o conservacionista da Fundação australiana para a Conservação, Darren Kindleysides.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1522504
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Políticas ambiciosas podem reduzir emissões em 70% - OCDE

Lisboa, 25 nov (Lusa) - A emissão de gases com efeito de estufa pode ser reduzida em 70 por cento se forem adotadas "medidas mais ambiciosas" pelos governos, conclui a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

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Políticas ambiciosas podem reduzir emissões em 70% - OCDE

O relatório 'Environmental Outlook to 2050', que será divulgado integralmente pela OCDE em março, estima que, com políticas mais ambiciosas, é possível diminuir a emissão daqueles gases em 70 por cento, o que os colocaria 52 por cento abaixo dos níveis de 2005.

As consequências para a taxa de crescimento médio anual do produto interno bruto (PIB) mundial até 2050 seriam mínimas: apenas 0,2 pontos percentuais, dos 3,5 para os 3,3 por cento do PIB.

http://www.google.com/hostednews/epa/ar ... d=13403031
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Técnicos da Câmara de Celorico de Basto ensinam a poupar energia em casas e empresas
25.11.2011

Técnicos da Câmara de Celorico de Basto vão iniciar, na próxima semana, deslocações às casas de munícipes e pequenas empresas do concelho para, graciosamente, fazerem o diagnóstico dos consumos energéticos e sugerirem formas de poupança.

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O concelho de Celorico de Basto tem produção de energia eólica

“Temos tudo pronto para que as equipas comecem a percorrer o concelho na próxima semana”, disse o presidente da autarquia, Joaquim Mota e Silva. Os munícipes interessados terão de contactar a câmara e solicitar a visita de uma equipa de especialistas, que integrará técnicos de diferentes especialidades. Segundo o autarca, todo o trabalho vai ser realizado no âmbito do Gabinete de Apoio e Poupança de Energia, que diz ser o primeiro do género no país.

Nas casas e nas empresas os técnicos avaliarão os hábitos de consumo dos diferentes tipos de energia, fazendo um relatório e prescrevendo medidas tendentes à redução da factura energética com a electricidade ou o gás.

“Vamos caracterizar o que está bem e o que está mal, apresentando soluções técnicas e aconselhamento de comportamentos de consumo que ajudem as pessoas a poupar”, disse Joaquim Mota e Silva.

Em paralelo, a autarquia já aprovou a criação do Conselho Municipal de Eficiência Energética, no qual terão assento todos os produtores e os grandes consumidores de energia do concelho. “O objectivo é sentar à mesma mesa os produtores e os grandes consumidores para articular políticas energéticas num contexto concelhio que promovam uma maior rentabilidade e poupanças na óptica de quem consuma.”

Este organismo também terá como missão apresentar às entidades competentes projectos para um maior aproveitamento dos recursos naturais do concelho.

O edil destaca que em Celorico de Basto produz-se energia solar, eólica, hídrica e, em breve, biogás e biomassa através do aterro sanitário.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Arranca hoje cimeira do clima na África do Sul
28 Nov 2011

Começa hoje em Durban, na África do Sul, a Cimeira das Nações Unidas para as alterações climáticas. As expectativas para este encontro não são elevadas porque as negociações para um sucessor do Protocolo de Quioto estão difíceis.

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Começa hoje e decorre até 9 de Dezembro a conferência das Nações Unidas para as alterações climáticas em Durban, África do Sul. O mote para a cimeira é "Trabalhar em conjunto. Salvar o amanhã, hoje".

Era suposto esta cimeira desenhar um protocolo que sucedesse ao de Quioto, no entanto dificuldades negociais e a crise diminuem as expectativas de um bom resultado.

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Quioto é o único tratado internacional que impõe objectivos de redução das emissões a mais de 40 países industrializados

O Protocolo de Quioto é, para já, a única lei mundial que define as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera mas extingue-se para o ano.

Há vários anos que se preconiza a necessidade de chegar a mapa pós-Quioto, ou seja, um novo protocolo, desta feita que incluisse também as economias emergentes e países que não ratificaram o protocolo em vigor, como é o caso dos Estados Unidos da América.

O Grupo dos 77, onde se inclui o Brasil, desloca-se para esta cimeira em Durban com numa delegação chefiada pelo embaixador André Aranha Lago e propõem estender o protocolo de Quioto por mais sete anos.

Um cenário em que economias como a brasileira e a chinesa possam continuar sem metas obrigatórias no que toca à redução das emissões preocupa outros países que já estão a ser afetados pelas alterações climáticas.

O antigo presidente da Costa Rica, José María Figueres, pediu às delegações dos países mais frágeis para não abandonarem a conferência até que seja encontrado um compromisso que contemple a transferência de tecnologia e mecanismos de ajuda financeira ao chamado desenvolvimento limpo.

http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=69928
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Cada português fez 517 quilos de lixo em 2009
28.11.2011

Em Portugal foram recolhidos 517 quilos de resíduos urbanos por habitante em 2009, com Porto Santo e Albufeira a liderarem a lista por concelho, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Os municípios que apresentaram um valor de resíduos urbanos recolhidos superior a 800 quilos por habitante estão no Algarve e Madeira

No total, foram recolhidos cerca de 5,5 milhões de toneladas de resíduos urbanos em todo o país, dos quais só 13 por cento foram provenientes de recolha selectiva, de acordo com os Anuários Estatísticos Regionais hoje publicados.

Os municípios que apresentaram um valor de resíduos urbanos recolhidos superior a 800 quilos por habitante estão no Algarve (todos os municípios com excepção de Alcoutim, Monchique e São Brás de Alportel) e na Região Autónoma da Madeira.

De acordo com o INE, esse acréscimo de lixo justifica-se com "a natureza turística destas regiões", o que leva a uma maior produção de resíduos.

Lideram a lista da quantidade de resíduos recolhidos por habitante os municípios de Porto Santo (1633 quilos), Albufeira (1315), Vila do Bispo (1214 quilos), Castro Marim (1158 quilos), Vila Real de Santo António (1152 quilos) e Lagos (1148 quilos).

Os municípios com valores mais baixos são Vieira do Minho (99 quilos), Alvaiázere (260 quilos), Arouca (263 quilos), Terras de Bouro (263 quilos), Vila Nova de Paiva (272 quilos) e Penacova (275 quilos).

O padrão territorial revelava segundo o INE "uma oposição norte-sul" no continente, em 2009, com um maior número de municípios a superarem a média nacional nas regiões de Lisboa, Alentejo e Algarve.

A recolha de resíduos urbanos por habitante tinha menor expressão nos municípios das regiões Centro e Norte onde, respectivamente, apenas 10 e 12 municípios registavam valores acima da média nacional, maioritariamente localizados no Litoral.

O Algarve distingue-se ainda no que respeita à separação de lixo, já que todos os municípios têm valores acima da média do país (13 por cento) no que respeita à proporção de resíduos recolhidos selectivamente.

A recolha selectiva regista menor expressão nos municípios do Douro e Alto Trás-os-Montes (região Norte), da Lezíria do Tejo (Alentejo) e em algumas ilhas da Região Autónoma dos Açores, apresentando proporções inferiores a seis por cento da recolha de resíduos sólidos urbanos.


http://www.publico.pt/Sociedade/cada-po ... cosfera%29
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Governo pondera portagens urbanas e trava renováveis em novo plano climático
28.11.2011

O Ministério do Ambiente vai ponderar a introdução de portagens urbanas, no âmbito de um novo plano para o combate às alterações climáticas em fase de preparação. Já a aposta em novos projectos de energias renováveis - como parques eólicos ou barragens - será travada, em troca de mais eficiência energética.

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Portagens urbanas está no menu das opções que vão ser analisadas pelo novo

"O nosso maior desafio não está em acrescentar fontes de energia, está em reduzir os consumos e induzir comportamentos eficientes", justifica Assunção Cristas, ministra da Agricultura, Mar, Ambiente, Ordenamento do Território.



A nova estratégia deverá substituir o actual Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC), cujas medidas visavam reduzir, até 2012, as emissões em Portugal de gases responsáveis pelo aquecimento global. Com o PNAC quase a expirar e com metas europeias ainda a cumprir no médio prazo, o Governo vai propor um novo plano no próximo ano.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1522893
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Viena é a cidade com maior qualidade de vida do Mundo
29/11/2011

Viena, na Áustria, é a cidade com maior qualidade de vida do mundo, segundo um estudo divulgado hoje. Lisboa, a única cidade portuguesa analisada, encontra-se 41º no ranking global de qualidade de vida.

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Vista de um café de Dommayer, em Viena

Viena, na Áustria, é a cidade com maior qualidade de vida do mundo, segundo um estudo divulgado hoje, que qualifica Lisboa na 41ª posição global quanto às condições em que vivem os seus habitantes.

O estudo "Quality of Living 2011", realizado pela consultora Mercer, analisou a qualidade de vida em 221 cidades, tendo Nova Iorque como termo de comparação, e concluiu que a cidade de Viena (Áustria) é a cidade com maior qualidade de vida do mundo.

Lisboa, a única cidade portuguesa analisada, encontra-se 41º no ranking global de qualidade de vida.

As cidades alemãs e suíças dominam o topo da classificação numa lista onde as cidades europeias ocupam mais de metade dos primeiros 25 lugares.

Além de Viena, estão nos primeiros 10 lugares Zurique (Suíça - 2.º lugar), Munique (Alemanha - 4.º), Dusseldorf (Alemanha - 5.º), Frankfurt (Alemanha - 7.º), Genebra (Suíça - 8.º). Berna (Suíça) e Copenhaga (Dinamarca) ocupam em conjunto a 9.ª posição.

Auckland (em 3.º), na Nova Zelândia, e Vancouver (em 5.º), no Canadá, completam os 10 primeiros lugares da lista.

Em termos globais, Paris encontra-se na 30ª posição, Londres na 38ª, Madrid na 43ª e Roma na 52ª.

As cidades dos Estados Unidos com a classificação mais elevada ao nível da qualidade de vida são Honolulu (29ª) e São Francisco (30ª).

As cidades brasileiras de Brasília, do Rio de Janeiro e de São Paulo ficaram em 101.º, 114.º e 116.º lugares, respetivamente.

Maputo, em Moçambique, é o número181 do ranking e Luanda, em Angola, é a 194.

Este ano, além das cidades com maior classificação de qualidade de vida, o estudo identifica as cidades ao nível da segurança pessoal, tendo por base critérios como estabilidade interna, níveis de criminalidade, eficácia da política de segurança e das relações internacionais do país.

A cidade do Luxemburgo encontra-se em primeiro lugar na classificação em matéria de segurança pessoal, seguida de Berna (Suíça), Helsínquia (Finlândia) e Zurique (Suíça), todas em segundo lugar.

Viena (5) está à frente de Genebra e Estocolmo, Suécia (6).

Singapura é a oitava cidade mais segura e Auckland e Wellington, ambas na Nova Zelândia, estão ex-aequo em 9.º.

Ao nível de segurança pessoal, Lisboa está na 47ª posição, Maputo na 135ª, Brasília na 131ª, Luanda na163ª, Rio de Janeiro na 172ª e São Paulo na 178ª.

Bagdade ocupa a pior posição, sendo considerada a cidade com pior qualidade de vida e a menos segura do mundo.

As outras cidades que ocupam o fundo da tabela quanto à qualidade de vida são Cartum, no Sudão (217), Port-au-Prince, no Haiti (218), N'Djamena, no Chade (219), e Bangui, na República Centro-Africana (220).

Segundo a Mercer, o estudo pretende "ajudar os Governos e empresas multinacionais a remunerarem os colaboradores de forma justa quando são destacados para projetos internacionais, através de informação de relevo e recomendações sobre os subsídios que deverão ser equacionados para garantir a mesma qualidade de vida nas cidades de destino".

As condições de vida nas cidades são analisadas anualmente tendo em conta 39 critérios, agrupados em 10 categorias, que tem em conta, nomeadamente, o ambiente social, económico e político, fatores médicos e sanitários, escola e educação, serviços públicos e transportes, entretenimento, bens de consumo, habitação e o clima.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior. ... 29&page=-1
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EUA começaram a enterrar um milhão de toneladas de CO2 no subsolo
30.11.2011

Um milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2) começaram a ser armazenadas este mês no subsolo de Illinois, ao abrigo do primeiro projecto-piloto de sequestro e armazenamento geológico deste gás com efeito de estufa (GEE) nos Estados Unidos.

http://ecosfera.publico.pt/viewimages.a ... &w=230&h=0
A região de Illinois emite mais de 265 milhões de toneladas de CO2 por ano

O CO2 está a ser capturado da fábrica de produção de etanol em Decatur, no Illinois, centro norte do país, e “vai ficar permanentemente armazenado a cerca de 1,6 quilómetros de profundidade no aquífero salino de Mount Simon Sandstone”, diz em comunicado o consórcio Midwest Geological Sequestration Consortium (MGSC), um dos sete criados pelo departamento norte-americano para a Energia para promover as tecnologias de captura e armazenamento de carbono no país.

Uma central construída para este projecto separa a água do CO2, que depois é conduzido por uma conduta que o leva por um poço onde é injectado no subsolo.

Segundo o departamento de Energia, aquele local tem todas as características geológicas necessárias e capacidade para armazenar entre 11 e 151 mil milhões de toneladas de CO2. A região de Illinois emite mais de 265 milhões de toneladas de CO2 por ano, a maioria das 126 centrais de produção de energia a carvão. As autoridades implementaram ainda um programa de monitorização para garantir a segurança das operações.

Em Outubro, a Agência de Protecção do Ambiente de Illinois aprovou as operações de armazenamento no subsolo. Foi a primeira vez que isso aconteceu nos Estados Unidos.

“Implementar um local de armazenamento para o CO2 que seja ambientalmente seguro e a longo prazo é crucial para o sucesso comercial da tecnologia de sequestro e armazenamento de carbono”, disse Chuck McConnell, responsável pelas Energias Fósseis naquele departamento. “Esta poderá ser uma opção importante nas estratégias de mitigação das alterações climáticas”, acrescentou, em comunicado.

De acordo com o Centro de Investigação Cooperativa das Tecnologias dos Gases de Estufa, na Austrália, existem hoje no mundo mais de 50 projectos de captura e o sequestro de carbono (CCS, na sigla inglesa).

A CCS pode ter um papel na mitigação das alterações climáticas. Em 2050, a Agência Internacional de Energia estima que estas tecnologias possam reduzir as emissões globais de gases com efeito de estufa em 19%.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Quercus quer Portugal a apoiar combustíveis mais limpos nos transportes
29.11.2011

O Governo português deve apoiar a proposta da Comissão Europeia sobre o uso de combustíveis mais limpos nas transportadoras, pede a associação ambientalista Quercus.

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Bruxelas quer distinguir combustíveis com elevados teores em carbono das fontes convencionais de petróleo

Nesta sexta-feira estará em discussão uma proposta de Bruxelas no âmbito da Directiva sobre Qualidade dos Combustíveis, de 2009, peça crucial para que a União Europeia consiga reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa.

A directiva “impõe às empresas que introduzem combustíveis no mercado a obrigação de reduzir em 6% a pegada carbónica dos produtos que comercializam entre 2010 e 2020”, diz a Quercus em comunicado. O sector dos transportes terá de reduzir as suas emissões em 60% até 2050.

A Comissão Europeia propõe agora a “a introdução de valores por defeito de emissão de gases com efeito de estufa para os vários combustíveis fósseis”, permitindo distinguir combustíveis com elevados teores em carbono – carvão, gás natural ou areias betuminosas – das fontes convencionais de petróleo.

Por exemplo, “estudos recentes demonstram que o processo de produção de gasolina a partir de areias betuminosas emite mais 18 a 49% de emissões de gases com efeito de estufa do que a produção de gasolina convencional na União Europeia”, diz a Quercus.

A posição que o Governo português irá assumir na reunião em Bruxelas desta sexta-feira está a ser concertada entre os Ministérios da Economia e do Ambiente. A Quercus, que já se reuniu com o secretário de Estado do Ambiente, Pedro Afonso de Paulo, sobre esta questão, pede ao Governo um “claro apoio a esta proposta”, afastando-se dos países que colocam “em causa os benefícios ambientais da directiva”.

“A não adopção desta proposta daria um sinal incorrecto ao mercado de que pode basear a oferta futura de combustíveis em fontes com elevadas emissões de dióxido de carbono (CO2)”, disse também.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1523077
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Frigoríficos, televisores e máquinas de lavar passam a ter etiquetas energéticas mais exigentes
02.12.2011

A partir de 1 de Dezembro, as etiquetas energéticas que indicam a eficiência de frigoríficos, televisores e máquinas de lavar louça e roupa passam a ser mais exigentes, no âmbito de uma directiva de 2010 sobre rotulagem energética.

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Desde Julho do ano passado foram retirados do mercado todos os frigoríficos com classe de eficiência energética inferior a A

“A Comissão Europeia está a tentar rotular o máximo de equipamentos que consomem energia para aumentar a eficiência energética no nosso consumo e usar a etiqueta como factor de escolha nas nossas compras”, disse ao PÚBLICO a responsável pelo programa Ecocasa, da Quercus, Ana Rita Antunes.

Nesse sentido, a partir de 1 de Dezembro, as classes energéticas dos aparelhos domésticos que consomem energia foram reformuladas e passam a ser apenas de A (o menos eficiente) a A+++ (o mais eficiente). No último ano, a utilização da nova etiqueta teve um carácter voluntário e as classes variavam entre o A (a melhor) e o G (a menos eficiente).

Desde Julho do ano passado foram retirados do mercado todos os frigoríficos e outros aparelhos de refrigeração com classe de eficiência energética inferior a A. Agora é a vez das máquinas de lavar roupa e loiça, cumprindo os objectivos da directiva 2010/30/CE sobre rotulagem energética e da directiva 2009/125/CE, sobre concepção ecológica de produtos. “O consumidor só pode encontrar os aparelhos mais eficientes no mercado”, acrescentou Ana Rita Antunes.

Além dos frigoríficos e máquinas de lavar louça e roupa, também os televisores e os aparelhos para armazenagem de vinho passam a ter o rótulo.

A etiqueta é neutra quanto ao idioma, e igual para todos os países da União Europeia, pois os textos dão lugar a pictogramas, a partir dos quais os consumidores podem conhecer as características e o desempenho do produto.

“O mundo está a mudar e as etiquetas têm de se actualizar. Dantes, o electrodoméstico que mais consumia energia era o frigorífico, mas agora os equipamentos de entretenimento têm um peso tão grande quanto esse”.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Grupo Brics aposta em novas energias
Países vão incentivar o desenvolvimento de fontes alternativas

04 de dezembro de 2011

Os cinco países do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) vão incentivar o desenvolvimento da energia eólica e solar, "ponto fundamental e inevitável pelo esgotamento das fósseis e dos problemas ambientais", declarou neste domingo, 4, Bu Xiaolin, vice-presidente da província chinesa da Mongólia Interior, rica em carvão.

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Brasil tenta aumentar a capacidade de energia eólica

Bu destacou a importância da colaboração entre os cinco países diante dos delegados do Brics, reunidos no Fórum de Cooperação e Amizade dos Governos Locais na ilha meridional chinesa de Hainan.

Um dos integrantes da comitiva brasileira, o deputado estadual Jailson Lima da Silva (PT-SC) declarou que existe uma tendência no Brasil de substituir na vida cotidiana a energia fóssil pela limpa. O Brasil tenta aumentar a capacidade de energia eólica, com o objetivo de que as energias alternativas representem 65% do consumo energético nacional.

Como revelou o parlamentar, o país quer trabalhar com a China em energias renováveis, principalmente solar e biomassa, já que se o Brasil conta com grande potencial em energia solar, a China é líder na fabricação de equipamentos no setor.

Para Mlibo Qoboshiyane, representante do Conselho Executivo da Cidade do Cabo (África do Sul), o país investe cada vez mais em energia eólica e solar e recentemente iniciou um plano de US$ 12 bilhões para o desenvolvimento de energias renováveis.

O delegado sul-africano mostrou-se favorável a troca de informação e tecnologia do setor entre os países Brics a fim de que o consumo de energias renováveis seja sustentável.

Na reunião de Hainan foi acordado impulsionar o diálogo e a cooperação entre os cinco países, também na construção de infraestruturas, economia verde e transferência de tecnologia.

"Desejamos cooperar com os países do Brics em inovações sobre novas energias, promoção e desenvolvimento do mercado", disse o representante chinês.

Conforme o vice-presidente da região da Mongólia Interior existe em sua província um grande potencial para desenvolver energia limpa com 380 milhões de quilowatts de recursos eólicos exploráveis, mais da metade da capacidade total chinesa no continente.

A região tem como meta uma capacidade instalada de 33 milhões de quilowatts para energia eólica e 1 milhão para solar até o fim de 2015, concluiu.

O Governo chinês confia em alcançar a capacidade nacional eólica instalada de 150 milhões de quilowatts na próxima meia década.

Em um fórum neste fim de semana na cidade de Nanning, Wang Yuqing, subdiretor do Comitê de População, Recursos e Meios da Comissão Consultiva Política do povo da China (CCPPC), principal órgão assessor, afirmou que a China é o primeiro investidor em fontes de energia renováveis com US$ 47,3 bilhões em 2010.

De acordo com Wang, mais de US$ 473,1 bilhões serão dirigidos de 2011 a 2015 às indústrias relacionadas com a proteção ambiental. O Governo é totalmente consciente de que a China deve desenvolver sua "economia verde", concluiu.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 6560,0.htm
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Copenhaga vai ter portagem urbana em 2014
05.12.2011

A Dinamarca quer implantar, em 2014, um sistema de portagem urbana em Copenhaga, para afastar os carros do centro da capital. Um projecto de lei neste sentido será apresentado ao Parlamento dinamarquês no princípio do próximo ano.

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Copenhaga não quer congestionamentos, como este no Porto

“O dinheiro da portagem deverá ser reinvestido na melhoria dos transportes colectivos e reduzir o seu preço em toda a área metropolitana”, disse hoje o ministro dinamarquês dos transportes, Henrik Dam Kristensen, citado pela agência AFP.

A ideia é, no entanto, criticada pelos autarcas da área metropolitana, que temem justamente o contrário: que a portagem urbana sobrelote as estações de comboios e esbarre na falta de lugares de estacionamento nas zonas urbanas ao redor de Copenhaga. Os autarcas argumentam que não é possível criar alternativas até 2014.

“Creio que estamos todos de acordo quanto ao facto de haver muitos automobilistas que todos os dias perdem o seu tempo em engarrafamentos na capital”, contrapõe o ministro dos transportes.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
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Causas ambientais mobilizam chineses na internet e nas ruas
Protestos ambientais não são reprimidos pelo governo, diferentemente de manifestações religiosas e trabalhistas

13 de dezembro de 2011

A meteórica ascensão da China ao posto de segunda maior economia do mundo provocou um desastre ambiental que afeta a vida de milhões de pessoas, cada vez menos dispostas a aceitar a teoria de que é preciso crescer antes de combater a poluição.

Mesmo sob o regime autoritário do Partido Comunista, a emergente classe média urbana sai às ruas e usa a internet para apresentar suas demandas ecológicas, enquanto na zona rural camponeses se manifestam contra a contaminação da água e do solo por dejetos químicos industriais.

Nas cidades, são cada vez mais comuns protestos do tipo Nimby (Not in My Backyard, na sigla em inglês), nas quais os moradores tentam evitar a construção ou remover instalações com potencial impacto negativo sobre o meio ambiente. Em agosto, 12 mil pessoas ocuparam o centro de Dalian, no nordeste do país, para exigir o fechamento da petroquímica Fujian, inaugurada havia dois anos com investimento de US$ 1,5 bilhão.

Protestos dessa magnitude são raros na China, onde o governo teme perder o controle da situação e se transformar em alvo do descontentamento popular. Mas o ato em Dalian não só foi tolerado como teve resposta imediata: no mesmo dia, as autoridades anunciaram que a planta será transferida para outro local.

A classe média urbana teve outra vitória no mês passado, quando o governo divulgou que iniciará estudos para adotar critérios mais rigorosos de medição da poluição do ar nas cidades. A decisão respondeu a uma campanha online comandada por um dos maiores empreendedores imobiliários do país, Pan Shiyi. Dono da construtora Soho, Pan promoveu votação na versão chinesa do Twitter, onde tem 7 milhões de seguidores, e perguntou se os parâmetros oficiais deveriam mudar já neste ano. Em uma semana, 42.188 pessoas votaram, 91% das quais disseram “sim” à imediata adoção de critérios mais rigorosos de medição da poluição do ar.

“O governo quer representar a classe média e escuta suas demandas”, diz o jornalista britânico Jonathan Watts, autor de Quando 1 Bilhão de Chineses Pulam, relato da catástrofe ambiental produzida pelo crescimento desenfreado na China. Para ele, não há dúvida de que as autoridades demonstram maior tolerância a movimentos organizados de caráter ambiental que em relação a temas como direitos humanos, reivindicações trabalhistas e religião.

Apesar disso, há enormes restrições e inúmeros ativistas são vítimas de perseguição e violência, diz Watts. Sze Pang Cheung, diretor de campanhas do Greenpeace em Pequim, observa que as ONGs têm limites claros, que restringem a organização de movimentos nacionais. “Se elas pudessem ligar os protestos isolados que ocorrem em diferentes partes do país, seria politicamente perigoso.”

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0594,0.htm
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Escaravelho vermelho está a matar palmeiras de Lisboa
27.12.2011

Depois de ter dizimado muitas centenas de plantas no Algarve, o escaravelho vermelho das palmeiras chegou a Lisboa, onde já infectou mais de uma centena de exemplares, obrigando ao abate de 22. Muitas mais estarão condenadas.

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A região mais afectada é o Algarve

"Quando os efeitos da praga se tornam visíveis é normalmente tarde de mais para salvar a palmeira", explica a chefe de divisão da inspecção fito-sanitária do Ministério da Agricultura, Clara Serra. Só muito depois de ser invadida pelas grandes e vorazes larvas do escaravelho, que se alimentam das palmas e do coração da planta, a palmeira começa a dar sinais do mal. Primeiro fica ligeiramente despenteada. Na fase seguinte cai-lhe a parte de cima da copa, acabando por morrer no máximo ao fim de dois anos. Os insectos, esses rumam às próximas palmeiras saudáveis. Como conseguem voar cinco a dez quilómetros, os efeitos são desastrosos.

Em 2007, ano em que a praga foi detectada pela primeira vez em Portugal, a União Europeia considerou obrigatória a luta contra a mesma, estabelecendo medidas de emergência. Por essa altura já Espanha, Itália e outros países mediterrânicos se debatiam há vários anos com o escaravelho (Rhynchophorus ferrugineus), que é oriundo da Indonésia mas se expandiu a partir da importação de palmeiras do Egipto para a Europa. A subdirectora-geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Flávia Alfarroba, diz que depois da declaração da praga Portugal tinha o prazo de um ano para se candidatar a fundos comunitários para o seu combate, que é caro. "Isso não foi feito e perdeu-se a oportunidade", recorda.

O facto de se tratar de uma planta ornamental, e não de produção agrícola, terá pesado na decisão. Interpelada sobre o assunto pelo eurodeputado comunista João Ferreira, a Comissão Europeia mencionou estarem em curso dois projectos de investigação sobre o insecto. "Serão dedicados 3 milhões de euros à preparação de estratégias de erradicação e contenção da praga", prometeu a Comissão no início deste ano.

O Ministério da Agricultura não tem, neste momento, fundos para esse fim. "Ainda que as câmaras possuíssem dinheiro para tratar de todas as palmeiras dos espaços públicos, nós não temos capacidade para resolver a questão das que pertencem a particulares", admite Clara Serra. Solução? "As autarquias vão ter de seleccionar os exemplares mais valiosos e proteger esses".

Apesar de ter sido informada da entrada do escaravelho na cidade há um ano - altura em que apareceu noutros concelhos da área metropolitana, como Cascais e Oeiras -, só este mês a Câmara de Lisboa colocou um aviso no seu site, no qual explica que o insecto "está a pôr em causa a continuidade das palmeiras". A praga atingiu diversos pontos da cidade: já foi preciso abater exemplares no Campo das Cebolas e na Quinta das Conchas, no Lumiar, tendo sido detectados mais casos na Junqueira e na alameda do Hospital Curry Cabral. "Temos de ser realistas: não podemos salvar as palmeiras todas, não há verbas que cheguem para isso", declara Carlos Gabirro, sócio-gerente da Biostasia, firma que tem trabalhado no combate à praga. "Como o tempo esteve anormalmente quente até muito tarde, se as condições climatéricas se mantiverem para o ano Lisboa vai ser um caos. O escaravelho vai atingir todos os parques e jardins da cidade". Embora não morram, os insectos deixam de voar com o frio. A palmeira-das-canárias é o hospedeiro preferido do escaravelho, por não ter defesas naturais contra uma praga que não pertencia até agora ao seu meio ambiente. Mas todas as palmeiras lhe são vulneráveis.

"Nos espaços públicos da cidade a praga está controlada", assegura o vereador dos Espaços Verdes, Sá Fernandes, que vai contratar uma empresa para monitorizar 300 dos três mil exemplares do espaço público. O autarca diz-se mais apreensivo com as palmeiras particulares afectadas - cujos custos de abate, necessário para evitar a contaminação, chegam com facilidade aos mil ou dois mil euros. Já o tratamento preventivo custa pelo menos 400 euros anuais por exemplar. "Se o Ministério da Agricultura não tem verbas, tem de as arranjar! Ninguém pode lavar as mãos deste problema!", afirma Sá Fernandes.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1526606
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Falta de ozônio ajuda a manter Antártida fria
Pesquisadores brasileiros afirmam que centro do continente está isolado termicamente pela falta de ozônio e por ventos no entorno

24 de dezembro de 2011

Enquanto o entorno da Antártida segue a tendência de aquecimento observada em quase todo o planeta, o centro continua frio, conforme imagens de satélite da Nasa desde a década de 1970. E o gelo, em vez de derreter, está se expandindo.

Aparentemente, o choque entre a temperatura fria do centro e as médias quentes do entorno é decisivo para gerar ventos e manter a região central gelada.

É o que pensam pesquisadores brasileiros, em busca de respostas para fenômenos climáticos na Antártida. Eles afirmam que a diminuição da camada de ozônio sobre o continente ajuda a manter a temperatura fria na região central e sustentam que o frio causado pela ausência do gás contribui para aumentar os ventos ao redor da Antártida e isolar termicamente a região.

Método. O grupo coletou um cilindro de gelo de 40 metros de profundidade e por um processo de datação separou anualmente as camadas de gelo, retrocedendo até a década de 1950.

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"Há uma tendência negativa na deposição de poeira entre 1967 e 2007. Nossos dados sugerem que ela seja resultado de um crescente isolamento atmosférico da região central do continente antártico pelo aumento da intensidade dos ventos ao redor da Antártida. Esse aumento na intensidade dos ventos reflete, por sua vez, o resfriamento da alta atmosfera no centro antártico causado pela depleção da camada de ozônio na região", explica o biólogo Márcio Cataldo, do grupo de relação atmosfera-gelo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). O estudo, ainda não publicado, está sendo submetido a uma revista científica.

"Pesquisas feitas na região periférica da Antártida mostram que lá, a poeira está aumentando. O que corrobora a teoria de que os ventos e ciclones que se formam ao redor do continente impedem a entrada de massas de ar quente no local, justamente aquelas que trazem as partículas de poeira", explica Cataldo.

Frio. O ozônio absorve calor. Por isso, onde há ozônio, as temperaturas são mais quentes. Só que, sobre os polos, a depauperação da camada de ozônio é mais intensa que em outras regiões.

"Nas regiões polares formam-se nuvens muito altas, chamadas de nuvens polares estratosféricas. Elas surgem no inverno, quando há pouca luz, e aglutinam elementos como o CFC, lançado na atmosfera pelo homem, e o bromo, produzido nos mares. Eles destroem o ozônio", resume Cataldo. Quando chega a primavera e o Sol aparece, essas nuvens se dissipam e soltam os elementos de uma vez, fazendo um "estrago" na camada de ozônio.

O fenômeno também ocorre no Ártico. Neste ano, segundo a Nasa, o buraco sobre o Ártico foi o maior já registrado no Hemisfério Norte. Mas, lá, o gelo está derretendo, enquanto na Antártida central ele está se expandindo.

"No Ártico, satélites mostraram que derreteu muito mais gelo do que se imaginou pelos modelos climáticos usados", afirma a professora Ilana Wainer, do Instituto Oceanográfico da USP.

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 4813,0.htm
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2011: Um dos mais quentes dos últimos 80 anos em Portugal
29 de Dezembro de 2011

O ano de 2011 deverá ser um dos três mais quentes dos últimos 80 anos em Portugal Continental, segundo a versão preliminar do boletim do clima de 2011 divulgado hoje pelo Instituto de Meteorologia (IM).

O IM refere que 2011 em Portugal continental deverá ser um dos três anos mais quentes desde 1931, em termos da média da temperatura máxima, e um dos sete mais quentes dos últimos 80 anos, tendo como referência a temperatura média anual.

Os meses que mais contribuíram para que 2011 tenha sido um dos anos mais quentes em relação à temperatura máxima foram Abril, Outubro, Maio, Junho e Setembro, adianta o boletim do clima.

O IM realça que os meses de Maio e Outubro foram os mais quentes dos últimos 80 anos em relação ao valor da temperatura máxima do ar e abril foi o segundo mais quente na temperatura média e máxima do ar, também desde 1931.

Também as temperaturas mínimas em Abril e em Maio estiveram muito acima do valor normal, destaca o mesmo documento.

Segundo o IM, o total de precipitação anual deverá ser inferior ao valor normal registado entre 1971 e 2000.

O Instituto de Meteorologia refere igualmente que durante o ano os meses de Novembro e Dezembro registaram um total de precipitação mensal superior ao normal.

O boletim do clima de 2011 regista como fenómenos climáticos relevantes do ano as inundações em Lisboa a 29 de Abril, com queda violenta de granizo em Benfica e Damaia, tendo-se originado camadas de gelo no solo com vários centímetros de altura, e o vento forte com rajadas superiores a 100 quilómetros/hora em Faro (24 de Outubro) e Coruche (16 de Fevereiro).

Durante este ano registaram-se ainda cinco ondas de calor em Portugal Continental, uma em Abril, duas em Maio e duas em Outubro, além da queda de neve em vários pontos do país, que levou ao condicionamento de estradas e encerramento de escolas, refere o IM.

Quanto aos arquipélagos da Madeira e Açores, o documente diz que os valores médios de temperatura do ar foram superiores aos valores normais e a precipitação também apresentou valores inferiores ao normal, à exceção da Horta, onde foram muito superiores.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=550450
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Proibição da circulação em Lisboa de veículos sem catalisador adiada para Março
29.12.2011

A proibição da circulação de veículos sem catalisador em toda a cidade de Lisboa devia entrar em vigor a 1 de Janeiro, mas a câmara foi forçada a adiar essa restrição para Março, informou o vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, nesta quinta-feira.

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Nunes da Silva diz que há problema com IMTT, que “tem tomado uma posição de não envolvimento no processo”

Desde 4 de Julho que os veículos anteriores a 1993 – sem catalisador – estão proibidos de circular na Avenida da Liberdade e na Baixa de Lisboa para diminuir a poluição do ar naquela zona.

A medida deveria ser alargada a toda a cidade, a 1 de Janeiro, excepto nas vias que funcionam como atravessamentos e ligações a concelhos vizinhos, como a 2.ª Circular, o Eixo Norte-Sul e parte das avenidas Infante D. Henrique, Chelas, Brasília e Índia.

Em declarações à Lusa, o vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, disse que “a câmara não teve capacidade, no orçamento, para instalar o sistema de leitura de matrículas e fazer o controlo” dos veículos. “Uma zona tão grande não pode ser apenas controlada pela polícia na rua”, argumentou.

Por outro lado, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) “tem tomado uma posição de não envolvimento no processo”. Segundo Nunes da Silva, compete ao IMTT certificar os catalisadores e os filtros de partículas que os veículos anteriores a 1993 têm de colocar para poderem circular naquelas zonas.

No entanto, “o presidente do IMTT diz que não tem condições para fazer isso. É um problema para ser resolvido”, disse o vereador.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1526917
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Chile reforça combate às chamas que já destruíram 12.800 hectares em Torres del Paine
02.01.2012

As autoridades chilenas reforçaram os meios de combate às chamas, em terra e no ar, que já destruíram 12.800 hectares no Parque Nacional Torres del Paine. Os danos à natureza, no coração do parque, são considerados “irreparáveis”.

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A zona afectada pelo fogo é parte do coração do parque

Cinco dias depois do início do incêndio, com seis frentes activas, o balanço feito pelo Departamento Nacional de Emergências (Onemi) dá conta de um total de 12.795 hectares ardidos – 7000 são prados, três mil matos e o restante florestas. O parque tem uma área de 230.000 hectares.

A área protegida foi encerrada na quinta-feira e, a princípio, assim deverá permanecer todo o mês de Janeiro.

Durante o dia de ontem, o combate às chamas foi reforçado e no terreno estiveram 753 homens, apoiados por seis helicópteros para o combate directo ao fogo e veículos de combate terrestre das Forças Armadas. “Lamentavelmente, hoje à tarde o vento aumento de intensidade. Por isso foi necessário suspender o combate aéreo. Contamos retomá-lo amanhã se as condições meteorológicas o permitirem”, disse o director nacional do Onemi, Vicente Núñez, em comunicado.

Por esta altura, “o dano ambiental é irreparável e em muitos sectores do parque o panorama é desolador. Lamentavelmente a zona afectada é parte do coração do parque, vários locais perto do caminho habitual dos turistas”, disse ao jornal chileno El Mostrador a deputada por Torres del Paine, Carolina Goic (pelo Partido Democrata Cristão), que visitou ontem a área protegida em chamas.

“A prioridade hoje tem de ser controlar o incêndio”, disse Carolina Goic. Mas depois “é necessário tirar lições”. “Precisamos de fazer uma revisão profunda da administração e do uso do parque, tendo em conta a relevância que tem para a região e para o país”, disse a deputada. Na sua opinião, é necessário “legislação que proteja o património ambiental, disponibilizando recursos suficientes para garantir que não se corram riscos por irresponsabilidades individuais como neste caso”. A deputada referia-se à discussão em curso sobre a criação do serviço de biodiversidade que pretende dar vida ao Serviço Nacional de Biodiversidade e Áreas Protegidas e a outro projecto que estabelece a criação do Serviço Florestal, separando desta maneira funções que actualmente estão concentradas na Corporação Nacional Florestal (Conaf).

Ontem, o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, informou que o Ministério do Ambiente vai abrir um processo na Justiça para pedir uma indemnização pelos danos ambientais deste incêndio.

O ministro da Agricultura, Luis Mayol, e a ministra do Ambiente, María Ignacia Benítez, estiveram ontem em Torres del Paine para coordenar e avaliar os trabalhos no terreno, informa a Conaf, em comunicado. A ministra salientou que "o principal é controlar os focos de incêndio (...). Depois disso, poderemos fazer uma avaliação do dano ambiental e analisar os planos de restauro ecológico que forem necessários".

Este sábado, um turista israelita de 23 anos foi detido por ser o presumível autor do incêndio, por negligência. O pai insurgiu-se contra a decisão das autoridades chilenas e acusou-as de terem procurado um “bode expiatório”. Rotem Singer vai continuar em liberdade condicional até ao fim das investigações policiais.

Já em Fevereiro de 2005, Torres del Paine foi palco de outro incêndio que destruiu 13.880 hectares. O fogo começou num fogão a gás mal usado por um turista checo. Este, depois de ter sido detido, pediu desculpas ao Governo e de forma voluntária financiou a reflorestação da área ardida.

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