Re: Artigos relacionados com o ambiente
Enviado: terça fev 07, 2012 11:38 am
Recuperadas 47 mil toneladas de materiais dos veículos entregues para abate em 2011
07.02.2012
Os 50.782 veículos em fim de vida que foram entregues para abate em 2011 permitiram reaproveitar 47 mil toneladas de materiais, a maioria metais, segundo a Valorcar, responsável pela maior rede de centros de abate de veículos em final de vida (VFV) de Portugal.

Tubos de escape para reciclar
No ano passado foi ultrapassada a meta comunitária de reciclagem de veículos em final de vida (VFV): em média, cada VFV recebido foi reciclado em 84,6 por cento do seu peso e valorizado em 89,7 por cento, “ultrapassando largamente a meta comunitária” de reciclagem e valorização em pelo menos 80 a 85 por cento do seu peso, respectivamente, destaca.
Segundo a Valorcar, que hoje divulga os dados relativos a 2011, os VFV recebidos foram despoluídos, desmantelados e fragmentados, tendo os seus diversos componentes e materiais totalizado 47 mil toneladas.
Os metais foram o material mais reutilizado, reciclado ou valorizado (35.000 toneladas), seguidos das peças usadas (1990 toneladas), pneus (1680 toneladas), vidros (880 toneladas), baterias (692 toneladas), plásticos (265 toneladas) e óleos (241 toneladas).
Depois de, em 2009, dados do Eurostat colocarem Portugal no 9.º lugar em reutilização/valorização de VFV entre os 27 Estados-membros da União Europeia, a Valorcar destaca que “os resultados agora alcançados deixam boas perspectivas que o país continue a subir nesta tabela”.
Os centros da rede Valorcar recolheram, em 2011, 24.752 toneladas de baterias de veículos usadas, menos 5,9% do que em 2010. As baterias foram enviadas para reciclagem em quatro unidades especializadas. Aqui, é neutralizado o ácido das baterias, recuperado o plástico das caixas (polipropileno) para posterior produção de vasos de plantas, tubos de rega ou mobiliário urbano e é ainda recuperado o chumbo para produção de lingotes. De acordo com a Valorcar, cerca de 90 por cento deste chumbo é utilizado na produção de novas baterias, sendo o restante, de menor grau de pureza, encaminhado para o fabrico de munições, barreiras de protecção contra radiações, lastros de navios e contrapeso de elevadores, entre outros.
Ainda assim, o total de automóveis entregues para abate na Valorcar caiu 35,2% em 2011. A Valorcar atribuiu esta quebra à extinção do Programa de Incentivo Fiscal ao Abate de VFV, que representava mais de 30 por cento das unidades entregues, e ao recuo nas vendas de veículos novos, já que os consumidores conservam por mais tempo o mesmo automóvel. Segundo a Valorcar, esta tendência de decréscimo já se verifica desde 2008, sendo actualmente a idade média dos VFV entregues de 18,1 anos.
A Valorcar é uma entidade privada, sem fins lucrativos, cuja rede engloba actualmente 75 centros licenciados pelo Ministério do Ambiente, localizados em todos os distritos do continente e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Totalmente gratuita, a entrega de um VFV nestes centros garante um tratamento ambientalmente adequado para o veículo e assegura que os respectivos registos de propriedade e matrícula serão cancelados, sendo a única forma de deixar de pagar o Imposto Único de Circulação (segundo a Valorcar, se o veículo for abandonado ou entregue a centros não licenciados, o titular do registo continuará a pagar este imposto).
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29
07.02.2012
Os 50.782 veículos em fim de vida que foram entregues para abate em 2011 permitiram reaproveitar 47 mil toneladas de materiais, a maioria metais, segundo a Valorcar, responsável pela maior rede de centros de abate de veículos em final de vida (VFV) de Portugal.
Tubos de escape para reciclar
No ano passado foi ultrapassada a meta comunitária de reciclagem de veículos em final de vida (VFV): em média, cada VFV recebido foi reciclado em 84,6 por cento do seu peso e valorizado em 89,7 por cento, “ultrapassando largamente a meta comunitária” de reciclagem e valorização em pelo menos 80 a 85 por cento do seu peso, respectivamente, destaca.
Segundo a Valorcar, que hoje divulga os dados relativos a 2011, os VFV recebidos foram despoluídos, desmantelados e fragmentados, tendo os seus diversos componentes e materiais totalizado 47 mil toneladas.
Os metais foram o material mais reutilizado, reciclado ou valorizado (35.000 toneladas), seguidos das peças usadas (1990 toneladas), pneus (1680 toneladas), vidros (880 toneladas), baterias (692 toneladas), plásticos (265 toneladas) e óleos (241 toneladas).
Depois de, em 2009, dados do Eurostat colocarem Portugal no 9.º lugar em reutilização/valorização de VFV entre os 27 Estados-membros da União Europeia, a Valorcar destaca que “os resultados agora alcançados deixam boas perspectivas que o país continue a subir nesta tabela”.
Os centros da rede Valorcar recolheram, em 2011, 24.752 toneladas de baterias de veículos usadas, menos 5,9% do que em 2010. As baterias foram enviadas para reciclagem em quatro unidades especializadas. Aqui, é neutralizado o ácido das baterias, recuperado o plástico das caixas (polipropileno) para posterior produção de vasos de plantas, tubos de rega ou mobiliário urbano e é ainda recuperado o chumbo para produção de lingotes. De acordo com a Valorcar, cerca de 90 por cento deste chumbo é utilizado na produção de novas baterias, sendo o restante, de menor grau de pureza, encaminhado para o fabrico de munições, barreiras de protecção contra radiações, lastros de navios e contrapeso de elevadores, entre outros.
Ainda assim, o total de automóveis entregues para abate na Valorcar caiu 35,2% em 2011. A Valorcar atribuiu esta quebra à extinção do Programa de Incentivo Fiscal ao Abate de VFV, que representava mais de 30 por cento das unidades entregues, e ao recuo nas vendas de veículos novos, já que os consumidores conservam por mais tempo o mesmo automóvel. Segundo a Valorcar, esta tendência de decréscimo já se verifica desde 2008, sendo actualmente a idade média dos VFV entregues de 18,1 anos.
A Valorcar é uma entidade privada, sem fins lucrativos, cuja rede engloba actualmente 75 centros licenciados pelo Ministério do Ambiente, localizados em todos os distritos do continente e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Totalmente gratuita, a entrega de um VFV nestes centros garante um tratamento ambientalmente adequado para o veículo e assegura que os respectivos registos de propriedade e matrícula serão cancelados, sendo a única forma de deixar de pagar o Imposto Único de Circulação (segundo a Valorcar, se o veículo for abandonado ou entregue a centros não licenciados, o titular do registo continuará a pagar este imposto).
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx ... cosfera%29