NovaEnergia

Para abrir o controlador terás que desapertar dois parafusos que estão nesse painel lateral de plastico. Os parafusos têm uma resina a cobrir sua ranhura, mas é relativamente fácil de a extrair utilizando uma ferramenta de corte ponte-aguda (faca com bico fino, X-acto,...).
A solução que encontrei cá dentro da Europa foi bem perto de nós, a Gingabike!
Controladores de 4000W, 6000W, e 9000W, com algumas vantagens face aos Kelly! Digo algumas por ainda não os conhecer de perto! (mas deverá ser para breve, e depois direi de suas vantagens já verdadeiramente testadas)
Já referi algures que essa resina que os Kelly trazem a cobrir a placa CI, pode ser retirada com álcool, haja muita paciência e habilidade!

Os controlador sabvoton de onda pura não tem resina dentro.

Podes telefonar a Ecocriterio a ver se vendem a bom preço.

Realmente ontem com o avançado da hora já nem vi os parafusos na tampa de plástico
Hoje ao fim do dia já vou ver se o estrago lá dentro é muito grande.

De qualquer forma já estive a ver o controlador da Sabvoton de 72V6Kw e parece-me uma boa opção. Enviei-lhes um email para saber se suporta a voltagem das 24 LiFePo4 em série.

Obrigado Jorge e visitante2 pela ajuda

Sim suporta essas voltagens

Tem função de marcha atrás entre outras.
Eu tenho um desses por enquanto, e já vi picos de consumo de 127 A mas tá limitado na programação

Infelizmente só não dão para ter travagem regenerativa progressiva.

E pronto, deste já não há muito a fazer....
O que não consigo explicar é o facto de isto ter acontecido com a mota desligada, parada, e sem estar a carregar.
Como o controlador está sempre ligado à bateria mesmo com a mota desligada na ignição, imagino que algum componente queimou, fez curto circuito, e a partir dai queimou o resto.
Agora é escolher o próximo.

Fonix

Isso não tinha fusível ou disjuntor ?

Os controladores Kelly ultimamente têm andado a estourar que nem pipocas!
O do ogadiv há pouco tempo também estourou da mesma maneira: parou a mota, desligou e quando voltou para seguir caminho já tinha estourado.

roms Escreveu:Como o controlador está sempre ligado à bateria mesmo com a mota desligada na ignição, imagino que algum componente queimou, fez curto circuito, e a partir dai queimou o resto.

É por isto mesmo que gosto que um BMS faça corte geral quando a moto está desligada.

visitante2 Escreveu:Isso não tinha fusível ou disjuntor ?

No artigo que escrevi sobre protecções falei desta situação. A energia contida nos condensadores do DC Bus mais a energia necessária para fazer fundir um fusível de muitas dezenas de ampéres acaba com um PCB.

RJSC Escreveu:Os controladores Kelly ultimamente têm andado a estourar que nem pipocas!
O do ogadiv há pouco tempo também estourou da mesma maneira: parou a mota, desligou e quando voltou para seguir caminho já tinha estourado.

No passado Sábado o Kelly de 6KW de um cliente entregou também a alma ao criador. Queimou o fusível de 2A da control section e nunca mais trabalhou. A power section está OK. Fazia nesse dia precisamente 1 ano da data de shipping...

A minha tinha disjuntor, mas nem disparou.
Aquilo deve ter sido muito rápido, e provavelmente nem deve ter sido preciso muita corrente para queimar... o que está nos condensadores já dá para fazer um bom estrago.

pois parece que sim .... e mesmo que o pessoal desligue o disjuntor vai dar ao mesmo

Ah é verdade, não disparou o disjuntor, mas queimou duas resistencias dos relés de ignição. Ainda não percebi muito bem porquê...

Desligando o disjuntor os condensadores do Kelly descarregam completamente ao fim de poucos minutos por intermédio de uma resistência interna do controlador.

A Kelly desaconselha por completo a carga rápida dos condensadores quando se liga depois o disjuntor sem qualquer mecanismo de pré-carga.

MVS Escreveu:Desligando o disjuntor os condensadores do Kelly descarregam completamente ao fim de poucos minutos por intermédio de uma resistência interna do controlador.

A Kelly desaconselha por completo a carga rápida dos condensadores quando se liga depois o disjuntor sem qualquer mecanismo de pré-carga.

Exacto mas se tiver que queimar, queima quando ligarmos novamente o disjuntor sem controle, não é assim ?

Correcto.

Mas com um mecanismo de pré-carga que monitorize a subida de tensão podia eventualmente sinalizar a falha e facilitar a incontornável reparação.

Mais um ponto a favor do seu BMS

Faziam falta eram uns pontos a favor dos Kelly que caem como tordos.

Quais são as hipóteses de um controlador que é usado regularmente falhar precisamente no dia em que termina o periodo de garantia?

tinha um timer interno

Estou a gozar mas é mau ....

Já foi dito várias vezes neste fórum, por mim, porque é que estes controladores se queimam, mas nunca é demais voltar a dizer:

Eles não queimam desligados, queimam em andamento, e quase sempre em travagem regenerativa devido aos picos gerados pelo motor, estes controladores trazem mosfets de 100 volts 164 amperes 4.7 mOhm, estes 100 volts é a tensão de rutura entre o source e o drain, qualquer pico, mesmo que de pouca corrente que passe este valor é suficiente para criar danos no transístor, em grande parte das vezes o transístor fica com uma resistência baixa entre o source e o drain, mesmo sem excitação, provocando este tipo de estrago que não é mais nem menos que um ou outro transístor que ficou a "torrar" durante uns dias. (roms, verifica como está a tensão da bateria)

Este controlador não vem preparado ou por outras palavras, não devia ter travagem regenerativa com esta configuração, trabalhar com uma tensão nominal de 76 volts, ter transístores de 100v e com regenerativa, é uma combinação muito má e explosiva, controladores bem desenvolvidos sem regenerativa devem tê-los a trabalhar em metade dos seus valores máximos, e quando têm regenerativa a 1/4 dos mesmos.

O meu conselho é o mesmo de sempre, desativem a regenerativa, em motores de baixa rotação têm pouca eficiência e na condução pouca diferença fazem e assim damos mais duração aos controladores/motores e baterias.

Vamos lá por os pontos nos is:

Não sou especialista em projecto de controladores para motores BLDC mas da maneira que está a falar também não o és, por isso mesmo, podemos falar á vontade.

Não tenho a pretensão de uma assentada fazer o diagnóstico do que está mal com uma gama inteira de controladores de determinada marca que até entra em competições.

Não sou particularmente fã dos controladores Kelly. Encaixam-se numa gama de preço que os torna por vezes incontornáveis.

É óbvio que existe algo de errado com a travagem regenerativa dos Kelly. Já os vi vezes demais avariarem em regeneração mas curiosamente a maior parte das vezes a muito baixa velocidade.

A referência que fazes ao limite Vds dos MOSFET é absurda. Marcas como a Curtis e a Sevcon fabricam controladores de 72V potentes e fiáveis, com MOSFETs e sem o derating no Vds que consideras imprescindível. Trabalham em muitas centenas de milhar de instalações por todo o mundo com travagem regenerativa sem grandes queixumes.

Nem os servo drives industriais com blocos de IGBTs de 1200V e DC Bus nominal de 678V têm deratings de 1:4 na tensão e no entanto travam spindles de elevada inércia em décimos de segundo num evento de ESTOP.

Se me disseres que o esquema de snubber do DC Bus dos Kelly está tão bem pensado como a nossa reforma do estado, aí estamos de acordo.

Também não percebo porque insistes em dizer que a travagem regenerativa é inútil/ineficiente em motores de baixa rotação (< 1000rpm). Deve estar relacionado com a tua forma virtuosa de conduzir. No meu caso pessoal e no meio em que circulo todos são unânimes em reconhecer as suas vantagens com estes motores. Até dentro da cidade com tempo seco e uma condução defensiva raramente uso os hidráulicos para abrandar. A travagem regenerativa pode estender a autonomia 6 a 8% mas nada mais do que isso, até acho mais interessante a poupança no material de desgaste (discos e pastilhas).