SAUDE
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Re: SAUDE
Maus-tratos na infância podem provocar doenças, diz estudo
13 de Janeiro de 2012
Uma pesquisa realizada por cientistas de Genebra descobriu que os maus-tratos na infância são capazes de modificar genes que controlam o stress na vida adulta e levar ao desenvolvimento de doenças.
Do estudo, participaram 101 adultos, todos vítimas de transtorno de personalidade limítrofe, também conhecido como «borderline».
A equipa de cientistas observou uma percentagem significativamente superior de modificação genética no ADN de indivíduos que sofreram maus-tratos, abuso físico, sexual, emocional ou carência afectiva em relação aos que não sofreram tais situações.
As conclusões, publicadas na revista especializada Translational Psychiatry, apontam que o stress gerado por abusos provoca uma modificação epigenética do gene receptor de glucocorticóide que age sobre o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal.
Este eixo regula o controlo de estricção, segundo os membros da Faculdade de Medicina da Universidade de Genebra e dos Hospitais Universitários de Genebra. E, quando este é alterado, pode perturbar a gestão do stress na idade adulta e causar psicopatologias.
Os investigadores ressaltaram que, se os voluntários tivessem sofrido o impacto de outros traumas violentos, como uma catástrofe natural ou um acidente aéreo, os resultados seriam semelhantes.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=553041
13 de Janeiro de 2012
Uma pesquisa realizada por cientistas de Genebra descobriu que os maus-tratos na infância são capazes de modificar genes que controlam o stress na vida adulta e levar ao desenvolvimento de doenças.
Do estudo, participaram 101 adultos, todos vítimas de transtorno de personalidade limítrofe, também conhecido como «borderline».
A equipa de cientistas observou uma percentagem significativamente superior de modificação genética no ADN de indivíduos que sofreram maus-tratos, abuso físico, sexual, emocional ou carência afectiva em relação aos que não sofreram tais situações.
As conclusões, publicadas na revista especializada Translational Psychiatry, apontam que o stress gerado por abusos provoca uma modificação epigenética do gene receptor de glucocorticóide que age sobre o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal.
Este eixo regula o controlo de estricção, segundo os membros da Faculdade de Medicina da Universidade de Genebra e dos Hospitais Universitários de Genebra. E, quando este é alterado, pode perturbar a gestão do stress na idade adulta e causar psicopatologias.
Os investigadores ressaltaram que, se os voluntários tivessem sofrido o impacto de outros traumas violentos, como uma catástrofe natural ou um acidente aéreo, os resultados seriam semelhantes.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=553041
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Re: SAUDE
Mais de 6000 mulheres colocaram implantes no ano passado
15/01/2012
Não há dados oficiais, mas o número de implantes mamários vendidos por algumas empresas apontam para mais de 12 mil unidades vendidas em 2011 em Portugal. Caso das próteses francesas adulteradas está a levar algumas mulheres a substituí-las apenas para se sentirem mais tranquilas.

No ano passado foram vendidas mais de 12 640 próteses mamárias, em Portugal. O que significa que, em 2011, mais de seis mil mulheres terão colocado implantes, um número que será certamente maior, já que só três das sete empresas distribuidoras destes dispositivos quiseram revelar ao DN quantas próteses venderam.
Ainda assim, este é um número bastante superior ao estimado pelo cirurgião plástico Celso Cruzeiro. O diretor desta especialidade do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) aponta para que cerca de três mil mulheres por ano façam implantes mamários.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=2241421
15/01/2012
Não há dados oficiais, mas o número de implantes mamários vendidos por algumas empresas apontam para mais de 12 mil unidades vendidas em 2011 em Portugal. Caso das próteses francesas adulteradas está a levar algumas mulheres a substituí-las apenas para se sentirem mais tranquilas.

No ano passado foram vendidas mais de 12 640 próteses mamárias, em Portugal. O que significa que, em 2011, mais de seis mil mulheres terão colocado implantes, um número que será certamente maior, já que só três das sete empresas distribuidoras destes dispositivos quiseram revelar ao DN quantas próteses venderam.
Ainda assim, este é um número bastante superior ao estimado pelo cirurgião plástico Celso Cruzeiro. O diretor desta especialidade do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) aponta para que cerca de três mil mulheres por ano façam implantes mamários.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=2241421
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Re: SAUDE
Utentes em vigília contra falta de médicos de família em Sintra
16 de Janeiro de 2012
Duas dezenas de pessoas estão hoje em protesto em frente ao Centro de Saúde de Belas contra a falta de médicos de família em Sintra, naquela que é a primeira de várias vigílias organizadas pela Comissão de Utentes de Saúde.
"Em Sintra, onde moram mais de 400 mil pessoas há mais de 136 mil sem médico de família e neste centro de saúde estão inscritos 16.500 utentes e 7.500 não têm médico de família", disse Paula Borges, da comissão de utentes.
A porta-voz do Comissão lamentou ainda as condições deste equipamento de saúde.
"É um prédio de habitação adaptado a centro de saúde. Não tem elevador e quando as pessoas não conseguem subir as escadas os médicos têm que descer e dar as consultas no hall de entrada", acrescentou.
Paula Borges acrescentou que esta é a primeira de várias vigílias, durante o mês de janeiro, contra a falta de condições nos centros de saúde e a falta de médicos.
O conjunto de vigílias da Comissão de Utentes de Saúde de Sintra termina no dia 27 frente ao Hospital Amadora Sintra.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=553511
16 de Janeiro de 2012
Duas dezenas de pessoas estão hoje em protesto em frente ao Centro de Saúde de Belas contra a falta de médicos de família em Sintra, naquela que é a primeira de várias vigílias organizadas pela Comissão de Utentes de Saúde.
"Em Sintra, onde moram mais de 400 mil pessoas há mais de 136 mil sem médico de família e neste centro de saúde estão inscritos 16.500 utentes e 7.500 não têm médico de família", disse Paula Borges, da comissão de utentes.
A porta-voz do Comissão lamentou ainda as condições deste equipamento de saúde.
"É um prédio de habitação adaptado a centro de saúde. Não tem elevador e quando as pessoas não conseguem subir as escadas os médicos têm que descer e dar as consultas no hall de entrada", acrescentou.
Paula Borges acrescentou que esta é a primeira de várias vigílias, durante o mês de janeiro, contra a falta de condições nos centros de saúde e a falta de médicos.
O conjunto de vigílias da Comissão de Utentes de Saúde de Sintra termina no dia 27 frente ao Hospital Amadora Sintra.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=553511
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Re: SAUDE
Preço dos genéricos pode baixar até 80%
17/01/2012
´O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou hoje que há condições para baixar até 80 por cento o preço dos medicamentos genéricos, recomendando que o Governo comece a fazê-lo com novos medicamentos.

Numa audição no grupo de trabalho sobre a prescrição por Denominação Comum Internacional (DCI) na Assembleia da República, José Manuel Silva referiu que "os novos medicamentos são cada vez mais caros para suportar as despesas dos laboratórios de investigação".
Da parte da indústria farmacêutica há uma tentativa de "fazer o maior lucro possível no mais curto espaço de tempo", referiu o bastonário, afirmando que "há espaço para reduzir 50, 60, 80% o preço dos genéricos".
José Manuel Silva recomendou que o Governo garanta que "os novos genéricos sejam 60% mais baratos que os medicamentos que estão a perder a patente".
Salientando que "os genéricos não são todos iguais", em termos da eficácia e adequabilidade a cada caso clínico, o bastonário notou que "se fossem todos ao mesmo preço" os doentes estariam protegidos de abusos, porque "seria irrelevante a marca".
Criticou a Autoridade Nacional da Farmácia e do Medicamento por alegadamente ocultar informação sobre os medicamentos, exigindo que disponibilize "o dossier prévio" dos genéricos para se poder comparar as diferentes marcas.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=2247140
17/01/2012
´O bastonário da Ordem dos Médicos afirmou hoje que há condições para baixar até 80 por cento o preço dos medicamentos genéricos, recomendando que o Governo comece a fazê-lo com novos medicamentos.

Numa audição no grupo de trabalho sobre a prescrição por Denominação Comum Internacional (DCI) na Assembleia da República, José Manuel Silva referiu que "os novos medicamentos são cada vez mais caros para suportar as despesas dos laboratórios de investigação".
Da parte da indústria farmacêutica há uma tentativa de "fazer o maior lucro possível no mais curto espaço de tempo", referiu o bastonário, afirmando que "há espaço para reduzir 50, 60, 80% o preço dos genéricos".
José Manuel Silva recomendou que o Governo garanta que "os novos genéricos sejam 60% mais baratos que os medicamentos que estão a perder a patente".
Salientando que "os genéricos não são todos iguais", em termos da eficácia e adequabilidade a cada caso clínico, o bastonário notou que "se fossem todos ao mesmo preço" os doentes estariam protegidos de abusos, porque "seria irrelevante a marca".
Criticou a Autoridade Nacional da Farmácia e do Medicamento por alegadamente ocultar informação sobre os medicamentos, exigindo que disponibilize "o dossier prévio" dos genéricos para se poder comparar as diferentes marcas.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=2247140
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Re: SAUDE
Sucessiva redução de preços põe genéricos em risco
17 de Janeiro de 2012
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (Apogen) avisou hoje que o sucessivo abaixamento dos preços dos genéricos está a pôr em risco esta indústria e a comprometer a entrada de novos genéricos no mercado.
O presidente da Apogen, Paulo Lilaia, afirmou hoje na Comissão Parlamentar de Saúde que o «sucessivo abaixamento das margens de lucro não é aconselhável».
Segundo o responsável, os medicamentos genéricos devem ter preços baixos, «mas não tão baixos que aniquilem a indústria de base nacional dos medicamentos genéricos», o que considera estar a acontecer.
Paulo Lilaia defende que haja um custo mínimo para que as empresas possam comercializar e lembra, a título de exemplo, que a Índia e a China praticam preços tão baixos que será impossível competir com eles.
O responsável apontou ainda a discrepância entre preços de medicamentos originais e o seu genérico - diferenças de três para 60 euros ou de 10 para 240 –, um grande desajustamento entre medicamentos de preço demasiado elevado e genéricos de preço demasiado baixo.
«Os genéricos devem ter um preço de valor suficiente para se manterem no mercado. Muitos medicamentos em Portugal, neste momento, têm um preço demasiado baixo. O preço de referência desceu quase 40 por cento entre Julho de 2010 e Dezembro de 2011», afirmou.
Para o presidente da Apogen, «a situação está a chegar a um nível insustentável e está a comprometer as empresas e a impedir a entrada de novos medicamentos genéricos».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=553814
17 de Janeiro de 2012
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (Apogen) avisou hoje que o sucessivo abaixamento dos preços dos genéricos está a pôr em risco esta indústria e a comprometer a entrada de novos genéricos no mercado.
O presidente da Apogen, Paulo Lilaia, afirmou hoje na Comissão Parlamentar de Saúde que o «sucessivo abaixamento das margens de lucro não é aconselhável».
Segundo o responsável, os medicamentos genéricos devem ter preços baixos, «mas não tão baixos que aniquilem a indústria de base nacional dos medicamentos genéricos», o que considera estar a acontecer.
Paulo Lilaia defende que haja um custo mínimo para que as empresas possam comercializar e lembra, a título de exemplo, que a Índia e a China praticam preços tão baixos que será impossível competir com eles.
O responsável apontou ainda a discrepância entre preços de medicamentos originais e o seu genérico - diferenças de três para 60 euros ou de 10 para 240 –, um grande desajustamento entre medicamentos de preço demasiado elevado e genéricos de preço demasiado baixo.
«Os genéricos devem ter um preço de valor suficiente para se manterem no mercado. Muitos medicamentos em Portugal, neste momento, têm um preço demasiado baixo. O preço de referência desceu quase 40 por cento entre Julho de 2010 e Dezembro de 2011», afirmou.
Para o presidente da Apogen, «a situação está a chegar a um nível insustentável e está a comprometer as empresas e a impedir a entrada de novos medicamentos genéricos».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=553814
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Re: SAUDE
Uma urgência pode custar meia reforma no Distrito de Bragança
19 de Janeiro de 2012
Uma urgência tem custos adicionais para muitos habitantes do Distrito de Bragança obrigados a desembolsar dezenas de euros em táxi para regressar a casa devido às distâncias a que são transportados para receberem os cuidados hospitalares necessários.
É um «drama social» num dos distritos mais envelhecidos do país, com idosos a receberem pensões mínimas, como disse à Lusa o comandante dos bombeiros de Vila Flor, António Martins.
As corporações de bombeiros asseguram o transporte de emergência médica ao serviço do INEM, mas as ambulâncias deixam o doente na unidade de destino e têm de regressar imediatamente à base para estarem operacionais para outras emergências.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=554141
19 de Janeiro de 2012
Uma urgência tem custos adicionais para muitos habitantes do Distrito de Bragança obrigados a desembolsar dezenas de euros em táxi para regressar a casa devido às distâncias a que são transportados para receberem os cuidados hospitalares necessários.
É um «drama social» num dos distritos mais envelhecidos do país, com idosos a receberem pensões mínimas, como disse à Lusa o comandante dos bombeiros de Vila Flor, António Martins.
As corporações de bombeiros asseguram o transporte de emergência médica ao serviço do INEM, mas as ambulâncias deixam o doente na unidade de destino e têm de regressar imediatamente à base para estarem operacionais para outras emergências.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=554141
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Re: SAUDE
Homem com dois corações sobrevive a ataque cardíaco duplo
20 de Janeiro de 2012
Um italiano de 71 anos com dois corações protagonizou um improvável episódio ao sobreviver a um duplo ataque cardíaco.
A situação aconteceu em 2010 mas só agora está a ser divulgada. Segundo o site Body Odds, o septuagenário deu entrada no hospital com dificuldades em respirar, suores e pressão arterial baixa.

A surpresa veio quando a equipa médica se deparou com um segundo coração. Tratava-se de um paciente que tinha recebido um implante de um outro coração para ajudar a bombear o sangue.
O problema é que certas emoções podem causar ritmos diferentes no batimento dos dois corações, despoletando problemas como o que aquele italiano sofreu.
Recorrendo a um desfibrilhador, os profissionais de saúde conseguiram salvar a vida do paciente, que continua até hoje vivo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=554330
20 de Janeiro de 2012
Um italiano de 71 anos com dois corações protagonizou um improvável episódio ao sobreviver a um duplo ataque cardíaco.
A situação aconteceu em 2010 mas só agora está a ser divulgada. Segundo o site Body Odds, o septuagenário deu entrada no hospital com dificuldades em respirar, suores e pressão arterial baixa.

A surpresa veio quando a equipa médica se deparou com um segundo coração. Tratava-se de um paciente que tinha recebido um implante de um outro coração para ajudar a bombear o sangue.
O problema é que certas emoções podem causar ritmos diferentes no batimento dos dois corações, despoletando problemas como o que aquele italiano sofreu.
Recorrendo a um desfibrilhador, os profissionais de saúde conseguiram salvar a vida do paciente, que continua até hoje vivo.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=554330
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Re: SAUDE
Tabaco faz as defesas do corpo atacarem os pulmões
23 de Janeiro de 2012
Estudos em seres humanos já indicaram, e pesquisas em ratos de laboratório agora comprovaram, que é a activação do próprio sistema de defesa do organismo pelo fumo do tabaco a causa da destruição de células do pulmão dos fumadores que leva ao enfisema.
Considerada uma doença pulmonar obstrutiva crónica, o enfisema tem como principal sintoma a dificuldade em respirar.
Essas doenças crónicas do pulmão deverão, na próxima década, tornar-se a quinta maior causa de morte no mundo, segundo o estudo publicado na revista Science Translational Medicine.
O sistema imune actua contra invasores do organismo causadores de doenças, como micróbios. A defesa é feita por anticorpos que reagem contra substâncias presentes no invasor, os antígeneos, e também pelos glóbulos brancos do sangue.
O corpo conclui que o fumo é um invasor e entra em acção. Glóbulos brancos especializados em orquestrar a resposta imune são activados pelo tabaco e participam da cadeia de reacções que destrói as células do pulmão.
O estudo foi feito com uma câmara que simulava o uso de tabaco pelos ratos de laboratório. Os animais expostos ao fumo desenvolviam enfisema depois de alguns meses.
A líder do trabalho, Farrah Kheradmand, da Faculdade de Medicina Baylor, no Texas (EUA), afirma que o estudo provou pela primeira vez que as células de defesa dirigem a cascata inflamatória do enfisema causado pelo cigarro.
Ela lembra que esse tipo de teste não pode, por óbvios motivos éticos, ser conduzido em humanos, mas os resultados com os ratos «fumadores» comprovaram descobertas anteriores da equipa com tecido pulmonar de pessoas com enfisema.
Depois do período da experiência, o pulmão dos ratos ficou com níveis altos de citocinas, substâncias envolvidas na comunicação entre as células, como as do sistema de defesa.
Os genes desses glóbulos brancos activados pelo fumo foram mapeados. «É como entrar numa cena de crime», diz Kheradmand. O fumo pode provocar o crime, mas algumas células agem como cúmplices, enquanto outras tentam limitar o dano.
A citocina chamada interleucina-17 agravou a inflamação, enquanto uma célula de defesa, a célula T gama delta, atenuou os seus efeitos.
«A inflamação que produz o enfisema pode também levar ao desenvolvimento de cancro, uma hipótese que começamos a investigar.»
A médica lembra que apesar do alcance cada vez maior do enfisema, não há terapia específica para a doença.
«Estamos mais próximos de encontrar um papel para cada célula que participa da destruição do pulmão em resposta ao cigarro», diz Kheradmand. Ela crê ser possível o redireccionamento de células «cúmplices» para interromper a inflamação progressiva.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=554648
23 de Janeiro de 2012
Estudos em seres humanos já indicaram, e pesquisas em ratos de laboratório agora comprovaram, que é a activação do próprio sistema de defesa do organismo pelo fumo do tabaco a causa da destruição de células do pulmão dos fumadores que leva ao enfisema.
Considerada uma doença pulmonar obstrutiva crónica, o enfisema tem como principal sintoma a dificuldade em respirar.
Essas doenças crónicas do pulmão deverão, na próxima década, tornar-se a quinta maior causa de morte no mundo, segundo o estudo publicado na revista Science Translational Medicine.
O sistema imune actua contra invasores do organismo causadores de doenças, como micróbios. A defesa é feita por anticorpos que reagem contra substâncias presentes no invasor, os antígeneos, e também pelos glóbulos brancos do sangue.
O corpo conclui que o fumo é um invasor e entra em acção. Glóbulos brancos especializados em orquestrar a resposta imune são activados pelo tabaco e participam da cadeia de reacções que destrói as células do pulmão.
O estudo foi feito com uma câmara que simulava o uso de tabaco pelos ratos de laboratório. Os animais expostos ao fumo desenvolviam enfisema depois de alguns meses.
A líder do trabalho, Farrah Kheradmand, da Faculdade de Medicina Baylor, no Texas (EUA), afirma que o estudo provou pela primeira vez que as células de defesa dirigem a cascata inflamatória do enfisema causado pelo cigarro.
Ela lembra que esse tipo de teste não pode, por óbvios motivos éticos, ser conduzido em humanos, mas os resultados com os ratos «fumadores» comprovaram descobertas anteriores da equipa com tecido pulmonar de pessoas com enfisema.
Depois do período da experiência, o pulmão dos ratos ficou com níveis altos de citocinas, substâncias envolvidas na comunicação entre as células, como as do sistema de defesa.
Os genes desses glóbulos brancos activados pelo fumo foram mapeados. «É como entrar numa cena de crime», diz Kheradmand. O fumo pode provocar o crime, mas algumas células agem como cúmplices, enquanto outras tentam limitar o dano.
A citocina chamada interleucina-17 agravou a inflamação, enquanto uma célula de defesa, a célula T gama delta, atenuou os seus efeitos.
«A inflamação que produz o enfisema pode também levar ao desenvolvimento de cancro, uma hipótese que começamos a investigar.»
A médica lembra que apesar do alcance cada vez maior do enfisema, não há terapia específica para a doença.
«Estamos mais próximos de encontrar um papel para cada célula que participa da destruição do pulmão em resposta ao cigarro», diz Kheradmand. Ela crê ser possível o redireccionamento de células «cúmplices» para interromper a inflamação progressiva.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=554648
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Re: SAUDE
Dieta mediterrânica contém compostos benéficos contra cancro
23 de Janeiro de 2012
Uma equipa internacional de investigadores coordenada por uma portuguesa identificou compostos antioxidantes com maior capacidade de prevenção de cancros da mama e da pele presentes em produtos da dieta mediterrânica, conseguindo determinar as dosagens benéficas e danosas.
Os compostos antioxidantes com efeito preventivo estudados estão presentes em produtos como o azeite, vinho tinto, frutos frescos (nomeadamente os vermelhos), legumes e cereais, entre outros, disse hoje à Lusa Maria Paula Marques, da Universidade de Coimbra (UC), que coordena a equipa de investigadores.
A ligação direta entre o consumo da dieta mediterrânica e uma menor incidência de vários tipos de cancro e de doenças cardiovasculares era já conhecida mas não os compostos com maior capacidade de eliminação de radicais livres nocivos (antioxidantes) e por que motivo têm essa função.
Uma das conclusões importantes a que os investigadores chegaram é que as dosagens desses antioxidantes consumidas são determinantes na luta contra os agentes capazes de provocar doenças, sendo, a partir de certa concentração, até nocivos.
Os compostos antioxidantes se forem consumidos em doses elevadas "podem ser pró-oxidantes, nocivos", afirma a investigadora, alertando para a existência no mercado de vários "aditivos alimentares, de venda livre, e de produtos alimentares enriquecidos, que raramente contêm a indicação da dosagem daqueles compostos".
"As cápsulas (de compostos aditivos) contêm dosagens mais elevadas (do que as existentes nos produtos da dieta mediterrânica) e se forem tomadas sem qualquer conselho médico podem ter consequências desastrosas para a saúde", sustentou.
Ao conseguirem determinar as dosagens benéficas e as danosas, que podem diferir de composto para composto, os investigadores alertam para a "urgência em serem criadas normas reguladoras da utilização de aditivos alimentares, tal como acontece com para os medicamentos".
"Se consumidos indiscriminadamente, estes e outros produtos de venda livre (incluindo os cosméticos ditos naturais) podem ter efeitos indesejáveis, ao não especificarem a dosagem de antioxidantes presentes", insiste a coordenadora do estudo.
Os resultados da investigação, iniciada há oito anos, permitem fornecer informação muito específica, ao identificar os compostos que melhor combatem o stress oxidativo e contribuir para a compreensão, a nível molecular, desta atividade antioxidante, "auxiliando assim as indústrias alimentar e de cosmética a desenvolver produtos mais eficazes".
Depois do estudo biológico a nível molecular, realizado em células cancerígenas humanas, os cientistas pretendem partir para testes com animais, etapa que só concretizarão "quando tiverem financiamento, que ainda não dispõem", segundo Maria Paula Marques, da Unidade Química-Física Molecular da UC.
O estudo multidisciplinar da UC teve a colaboração de investigadores do Rutherford Appleton Laboratory (Oxford, Reino Unido), da Faculdade de Ciências do Porto e do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=554699
23 de Janeiro de 2012
Uma equipa internacional de investigadores coordenada por uma portuguesa identificou compostos antioxidantes com maior capacidade de prevenção de cancros da mama e da pele presentes em produtos da dieta mediterrânica, conseguindo determinar as dosagens benéficas e danosas.
Os compostos antioxidantes com efeito preventivo estudados estão presentes em produtos como o azeite, vinho tinto, frutos frescos (nomeadamente os vermelhos), legumes e cereais, entre outros, disse hoje à Lusa Maria Paula Marques, da Universidade de Coimbra (UC), que coordena a equipa de investigadores.
A ligação direta entre o consumo da dieta mediterrânica e uma menor incidência de vários tipos de cancro e de doenças cardiovasculares era já conhecida mas não os compostos com maior capacidade de eliminação de radicais livres nocivos (antioxidantes) e por que motivo têm essa função.
Uma das conclusões importantes a que os investigadores chegaram é que as dosagens desses antioxidantes consumidas são determinantes na luta contra os agentes capazes de provocar doenças, sendo, a partir de certa concentração, até nocivos.
Os compostos antioxidantes se forem consumidos em doses elevadas "podem ser pró-oxidantes, nocivos", afirma a investigadora, alertando para a existência no mercado de vários "aditivos alimentares, de venda livre, e de produtos alimentares enriquecidos, que raramente contêm a indicação da dosagem daqueles compostos".
"As cápsulas (de compostos aditivos) contêm dosagens mais elevadas (do que as existentes nos produtos da dieta mediterrânica) e se forem tomadas sem qualquer conselho médico podem ter consequências desastrosas para a saúde", sustentou.
Ao conseguirem determinar as dosagens benéficas e as danosas, que podem diferir de composto para composto, os investigadores alertam para a "urgência em serem criadas normas reguladoras da utilização de aditivos alimentares, tal como acontece com para os medicamentos".
"Se consumidos indiscriminadamente, estes e outros produtos de venda livre (incluindo os cosméticos ditos naturais) podem ter efeitos indesejáveis, ao não especificarem a dosagem de antioxidantes presentes", insiste a coordenadora do estudo.
Os resultados da investigação, iniciada há oito anos, permitem fornecer informação muito específica, ao identificar os compostos que melhor combatem o stress oxidativo e contribuir para a compreensão, a nível molecular, desta atividade antioxidante, "auxiliando assim as indústrias alimentar e de cosmética a desenvolver produtos mais eficazes".
Depois do estudo biológico a nível molecular, realizado em células cancerígenas humanas, os cientistas pretendem partir para testes com animais, etapa que só concretizarão "quando tiverem financiamento, que ainda não dispõem", segundo Maria Paula Marques, da Unidade Química-Física Molecular da UC.
O estudo multidisciplinar da UC teve a colaboração de investigadores do Rutherford Appleton Laboratory (Oxford, Reino Unido), da Faculdade de Ciências do Porto e do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=554699
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Re: SAUDE
Médicos querem as condições e facilidades de clínicos estrangeiros
26 de Janeiro de 2012
O bastonário da Ordem dos Médicos solicitou ao ministro da Saúde que divulgue os centros de saúde onde faltam médicos de família e que abra concursos «com as mesmas propostas contratuais e facilidades adicionais oferecidas a médicos estrangeiros».
Numa carta que pode ser consultada no site da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva dirige-se a Paulo Macedo a propósito da «data da anunciada importação de mais colegas cubanos para trabalhar em centros de saúde, com a finalidade de substituírem aqueles que este ano terminam o seu contrato de três anos».
«Alguns [médicos cubanos] irão certamente assumir listas de utentes, como se fossem médicos de família, o que é ilegal e não deve acontecer», lê-se na missiva.
O bastonário reitera que a aplicação de medidas que a Ordem apresentou «para disponibilizar um médico a todos os portugueses, sempre com o objetivo principal de que esse médico seja um especialista em Medicina Geral e Familiar, para garantir a qualidade dos centros de saúde», como a limpeza das listas, «será suficiente para resolver a carência relativa de médicos» nestas instituições.
A Ordem mostra-se surpreendida e perplexa «por serem oferecidos a médicos estrangeiros contratos e condições a que os médicos portugueses não têm acesso».
«Mais admirada fica a Ordem dos Médicos na medida em que há médicos de família a desistir da carreira porque não lhes são oferecidas condições minimamente atrativas e nem sequer conseguem as condições que são oferecidas a colegas estrangeiros sem a respetiva especialidade», adianta.
A proposta da Ordem vai no sentido de que o ministro «divulgue todos os locais dos centros de saúde carenciados em médicos de família, de Norte a sul do país, e que abra concursos para contratos nesses locais, exatamente com as mesmas propostas contratuais e facilidades adicionais oferecidas a médicos estrangeiros».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=555454
26 de Janeiro de 2012
O bastonário da Ordem dos Médicos solicitou ao ministro da Saúde que divulgue os centros de saúde onde faltam médicos de família e que abra concursos «com as mesmas propostas contratuais e facilidades adicionais oferecidas a médicos estrangeiros».
Numa carta que pode ser consultada no site da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva dirige-se a Paulo Macedo a propósito da «data da anunciada importação de mais colegas cubanos para trabalhar em centros de saúde, com a finalidade de substituírem aqueles que este ano terminam o seu contrato de três anos».
«Alguns [médicos cubanos] irão certamente assumir listas de utentes, como se fossem médicos de família, o que é ilegal e não deve acontecer», lê-se na missiva.
O bastonário reitera que a aplicação de medidas que a Ordem apresentou «para disponibilizar um médico a todos os portugueses, sempre com o objetivo principal de que esse médico seja um especialista em Medicina Geral e Familiar, para garantir a qualidade dos centros de saúde», como a limpeza das listas, «será suficiente para resolver a carência relativa de médicos» nestas instituições.
A Ordem mostra-se surpreendida e perplexa «por serem oferecidos a médicos estrangeiros contratos e condições a que os médicos portugueses não têm acesso».
«Mais admirada fica a Ordem dos Médicos na medida em que há médicos de família a desistir da carreira porque não lhes são oferecidas condições minimamente atrativas e nem sequer conseguem as condições que são oferecidas a colegas estrangeiros sem a respetiva especialidade», adianta.
A proposta da Ordem vai no sentido de que o ministro «divulgue todos os locais dos centros de saúde carenciados em médicos de família, de Norte a sul do país, e que abra concursos para contratos nesses locais, exatamente com as mesmas propostas contratuais e facilidades adicionais oferecidas a médicos estrangeiros».
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=555454
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Re: SAUDE
Cuecas descartáveis para homem chegam às farmácias
26 de Janeiro de 2012
As primeiras cuecas descartáveis para homem com perdas de urina moderadas acabam de chegar às farmácias.
A gama TENA Men diversifica assim os seus produtos com TENA Men Protective Underwear. Adaptadas à anatomia masculina e num material semelhante ao algodão, estas cuecas foram desenvolvidas de forma a tornarem-se invisíveis por baixo da roupa.

A própria impressão de um padrão listrado contribui para uma discrição total que permite ao homem desfrutar do seu dia-a-dia tranquilamente e sem preocupações, garante a marca.
O sistema Odour ControlTM, incorporado na tecnologia de TENA Men Protective Underwear, limita ainda o desenvolvimento de odores, possibilitando à pele respirar e mantendo-a saudável.
Concebidas para substituírem a roupa interior sem que sinta diferença, são compostas por um material maleável e adaptado à anatomia masculina, para que nenhum movimento possa ser limitado, independentemente do estilo de vida.
A incontinência urinária masculina afecta 1 em cada 10 homens em alguma fase da sua vida, sendo uma das suas mais comuns causas a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que actualmente afecta cerca de 50% dos homens com idade superior a 50 anos. Este aumento da próstata impede a passagem da urina e conduz, na maioria das vezes, a casos de incontinência urinária de urgência (necessidade urgente de urinar).
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=555378
26 de Janeiro de 2012
As primeiras cuecas descartáveis para homem com perdas de urina moderadas acabam de chegar às farmácias.
A gama TENA Men diversifica assim os seus produtos com TENA Men Protective Underwear. Adaptadas à anatomia masculina e num material semelhante ao algodão, estas cuecas foram desenvolvidas de forma a tornarem-se invisíveis por baixo da roupa.

A própria impressão de um padrão listrado contribui para uma discrição total que permite ao homem desfrutar do seu dia-a-dia tranquilamente e sem preocupações, garante a marca.
O sistema Odour ControlTM, incorporado na tecnologia de TENA Men Protective Underwear, limita ainda o desenvolvimento de odores, possibilitando à pele respirar e mantendo-a saudável.
Concebidas para substituírem a roupa interior sem que sinta diferença, são compostas por um material maleável e adaptado à anatomia masculina, para que nenhum movimento possa ser limitado, independentemente do estilo de vida.
A incontinência urinária masculina afecta 1 em cada 10 homens em alguma fase da sua vida, sendo uma das suas mais comuns causas a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), que actualmente afecta cerca de 50% dos homens com idade superior a 50 anos. Este aumento da próstata impede a passagem da urina e conduz, na maioria das vezes, a casos de incontinência urinária de urgência (necessidade urgente de urinar).
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=555378
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Re: SAUDE

Aveiro descobriu segredo do vinho 'anti-alérgico'
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedad ... id=2274861" onclick="window.open(this.href);return false;
"As pessoas alérgicas ao vinho vão passar a poder beber sem constrangimentos, no âmbito de uma descoberta feita por uma equipa de investigação da Universidade de Aveiro.
foto arquivo jn
Aveiro descobriu segredo do vinho 'anti-alérgico'
O segredo do vinho 'antialérgico' é "a adição, durante a sua produção, de um polissacarídeo chamado quitosana que é extraído, por exemplo, das cascas dos caranguejos e dos camarões, podendo também ser extraído de fungos", explica Manuel António Coimbra, responsável pela equipa de investigação.
O sulfuroso, que é adicionado nas várias etapas da vinificação para evitar a proliferação de microrganismos que degradam o vinho e as oxidações que o acastanham, é um composto químico que pode provocar reacções alérgicas nalgumas pessoas, que se vêm por isso impedidas de o consumir.
O método descoberto pelos investigadores do Departamento de Química (DQ) da Universidade de Aveiro (UA), que pode vir a revolucionar a indústria vinícola, permite produzir vinho sem recurso à adição de anidrido sulfuroso, mantendo as práticas enológicas comuns a todas as adegas.
A equipa de investigação desenvolveu uma película à base de quitosana que, quando posta em contacto com os vinhos brancos, os preserva a nível microbiológico e mantém as suas características sensoriais, seja no sabor, seja no aroma, e que não causa reacções alérgicas, podendo assim o vinho ser consumido por toda a gente.
"Estou convencido de que daqui a uns tempos mais ninguém vai ouvir falar em excesso de anidrido sulfuroso nos vinhos porque esta tecnologia é barata e, à excepção do uso das películas em substituição da adição de anidrido sulfuroso, não requer práticas diferentes de vinificação em relação àquelas que já usam todos os produtores de vinho", antevê Manuel António Coimbra."
E eu a pensar que "eles" caiam, por causa dos vapores!!!

Afinal é por serem alergicos....


BondadeSua
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Re: SAUDE
Molécula que ataca Alzheimer e cancro descoberta em Portugal
27-01-2012
Um estudo coordenado por uma investigadora da Universidade do Minho descobriu uma molécula-chave que «abre novas perspectivas» no tratamento de doenças como Parkinson, Alzheimer, hipertensão hereditária e cancro.
«Este estudo abre novas perspetivas no tratamento destas e de outras doenças», sublinha Sandra Paiva, da Escola de Ciências da UM.
Como explica, as células produzem proteínas responsáveis pela entrada dos nutrientes disponíveis ou preferidos e destruindo as proteínas que não são necessárias.
Naquele estudo, foi descoberta uma molécula-chave envolvida no processo de destruição de proteínas na célula.
«Quando a molécula recebe informação da presença de determinado nutriente, destrói então os transportadores indesejáveis», acrescenta.
Segundo Sandra Paiva, os resultados deste estudo representam «um grande avanço» na compreensão dos mecanismos de degradação de proteínas.
«Os defeitos nestes mecanismos estão associados a doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, à hipertensão hereditária e ao cancro. Este estudo abre novas perspectivas no tratamento destas e de outras doenças», sublinha.
Lembra que as células de cancro, por exemplo, «necessitam de muita energia e ao conseguirmos reduzir o número de transportadores podemos de algum modo privá-las de alimento, tornando-as mais sensíveis à quimioterapia».
Este trabalho utilizou como modelo um microrganismo, a levedura do pão ou da cerveja, que é fácil de crescer em laboratório e partilha uma grande semelhança dos seus genes com os genes em humanos.
A investigação foi realizada por uma equipa coordenada por Sandra Paiva e por Sebastien León, do Instituto Jacques Monod da Universidade de Paris.
A equipa inclui ainda Neide Vieira, Margarida Casal, Carina Cunha e Jéssica Gomes, todas da UMinho, e outros investigadores das universidades de Paris e Madrid.
A investigação acaba de ser publicada no conceituada revista Journal of Cell Biology e foi premiada no 2011 Nature Cell Biology Poster Prize Winners, na Croácia.
Sandra Paiva recebeu o American Club Annual Award 2001 e tem 15 artigos publicados em revistas científicas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=555700
27-01-2012
Um estudo coordenado por uma investigadora da Universidade do Minho descobriu uma molécula-chave que «abre novas perspectivas» no tratamento de doenças como Parkinson, Alzheimer, hipertensão hereditária e cancro.
«Este estudo abre novas perspetivas no tratamento destas e de outras doenças», sublinha Sandra Paiva, da Escola de Ciências da UM.
Como explica, as células produzem proteínas responsáveis pela entrada dos nutrientes disponíveis ou preferidos e destruindo as proteínas que não são necessárias.
Naquele estudo, foi descoberta uma molécula-chave envolvida no processo de destruição de proteínas na célula.
«Quando a molécula recebe informação da presença de determinado nutriente, destrói então os transportadores indesejáveis», acrescenta.
Segundo Sandra Paiva, os resultados deste estudo representam «um grande avanço» na compreensão dos mecanismos de degradação de proteínas.
«Os defeitos nestes mecanismos estão associados a doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, à hipertensão hereditária e ao cancro. Este estudo abre novas perspectivas no tratamento destas e de outras doenças», sublinha.
Lembra que as células de cancro, por exemplo, «necessitam de muita energia e ao conseguirmos reduzir o número de transportadores podemos de algum modo privá-las de alimento, tornando-as mais sensíveis à quimioterapia».
Este trabalho utilizou como modelo um microrganismo, a levedura do pão ou da cerveja, que é fácil de crescer em laboratório e partilha uma grande semelhança dos seus genes com os genes em humanos.
A investigação foi realizada por uma equipa coordenada por Sandra Paiva e por Sebastien León, do Instituto Jacques Monod da Universidade de Paris.
A equipa inclui ainda Neide Vieira, Margarida Casal, Carina Cunha e Jéssica Gomes, todas da UMinho, e outros investigadores das universidades de Paris e Madrid.
A investigação acaba de ser publicada no conceituada revista Journal of Cell Biology e foi premiada no 2011 Nature Cell Biology Poster Prize Winners, na Croácia.
Sandra Paiva recebeu o American Club Annual Award 2001 e tem 15 artigos publicados em revistas científicas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=555700
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Re: SAUDE
Obesidade: Cirurgia é cada vez mais usada em crianças e adolescentes
03 Fev 2012
A cirurgia bariátrica é cada vez mais apontada por especialistas como a solução para a obesidade extrema nos adolescentes portugueses, que chegam a submeter-se a esta intervenção com apenas 13 anos e mais de cem quilos.

Durante um congresso nacional sobre cirurgia de obesidade, a decorrer em Lisboa, pediatras e cirurgiões debateram o problema do excesso de peso na infância e adolescência, revelando que a prevalência da obesidade extrema em Portugal é cada vez maior, colocando o país na linha da frente europeia e mundial.
"Não só está a aumentar a obesidade entre os adolescentes, como estão a aumentar os casos graves", afirmou Helena Mansilha, pediatra do Centro Hospitalar do Porto, acrescentando que a incidência de obesidade extrema é de 13 por cento.
Segundo a especialista, a cirurgia bariátrica (cirurgia para a obesidade) "é o melhor tratamento atual para os casos de obesidade na adolescência", uma vez que tem poucos riscos e muitas vantagens associadas.
Um dos principais problemas que estes jovens enfrentam é a baixíssima taxa de sucesso da terapêutica que alia dieta a exercício físico, sublinhou Helena Mansilha.
De acordo com um especialista em obesidade do Hospital de São José, Rui Ribeiro, a terapêutica convencional (dieta e exercício) tem uma taxa de desistência superior a 90 por cento, baixa adesão por parte dos adolescentes e uma baixa taxa de sucesso.
Esta falta de resultados foi o que levou o Centro Hospitalar do Porto a integrar a cirurgia infantil no seu serviço, explicou o cirurgião pediátrico Carlos Enes.
Desde 2001, aquele hospital já operou 16 adolescentes entre os 13 e os 17 anos, com pesos entre os 105 e os 177 quilos e um índice de massa corporal médio de 46,6 (o normal situa-se entre os 18,5 e os 25).
A mesma experiência já é aplicada no Centro Hospitalar de Lisboa Central desde 2003.
O coordenador da Unidade de Tratamento Cirúrgico da Obesidade, Rui Ribeiro, revelou que até 2011 foram submetidos a cirurgia bariátrica naquele hospital 31 adolescentes entre os 14 e os 20 anos, com um peso médio de 142,5 quilos.
Destes casos tratados, 60 por cento eram raparigas e 40 por cento eram rapazes.
Entre as razões que levam os especialistas a optar cada vez mais por esta terapêutica nos jovens, contam-se, não só a elevada taxa de sucesso (perda de peso foi de pelo menos 20 quilos), mas o facto de ser uma técnica segura, que diminui os riscos para a saúde -- como diabetes, aterosclerose ou acidentes cardiovasculares -, e a taxa de mortalidade precoce na idade adulta.
Helena Mansilha explica as razões do aumento exponencial de obesidade.
"Os adolescentes vivem cada vez mais em ambientes obesigénicos: comem porções cada vez maiores, é-lhes incutida a suposta necessidade de estarem sempre a comer e seguem comportamentos alimentares errados [alimentos de baixo valor nutritivo e elevado teor calórico]", que lhes são inculcados pelos contextos social, familiar e cultural.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=556879
03 Fev 2012
A cirurgia bariátrica é cada vez mais apontada por especialistas como a solução para a obesidade extrema nos adolescentes portugueses, que chegam a submeter-se a esta intervenção com apenas 13 anos e mais de cem quilos.

Durante um congresso nacional sobre cirurgia de obesidade, a decorrer em Lisboa, pediatras e cirurgiões debateram o problema do excesso de peso na infância e adolescência, revelando que a prevalência da obesidade extrema em Portugal é cada vez maior, colocando o país na linha da frente europeia e mundial.
"Não só está a aumentar a obesidade entre os adolescentes, como estão a aumentar os casos graves", afirmou Helena Mansilha, pediatra do Centro Hospitalar do Porto, acrescentando que a incidência de obesidade extrema é de 13 por cento.
Segundo a especialista, a cirurgia bariátrica (cirurgia para a obesidade) "é o melhor tratamento atual para os casos de obesidade na adolescência", uma vez que tem poucos riscos e muitas vantagens associadas.
Um dos principais problemas que estes jovens enfrentam é a baixíssima taxa de sucesso da terapêutica que alia dieta a exercício físico, sublinhou Helena Mansilha.
De acordo com um especialista em obesidade do Hospital de São José, Rui Ribeiro, a terapêutica convencional (dieta e exercício) tem uma taxa de desistência superior a 90 por cento, baixa adesão por parte dos adolescentes e uma baixa taxa de sucesso.
Esta falta de resultados foi o que levou o Centro Hospitalar do Porto a integrar a cirurgia infantil no seu serviço, explicou o cirurgião pediátrico Carlos Enes.
Desde 2001, aquele hospital já operou 16 adolescentes entre os 13 e os 17 anos, com pesos entre os 105 e os 177 quilos e um índice de massa corporal médio de 46,6 (o normal situa-se entre os 18,5 e os 25).
A mesma experiência já é aplicada no Centro Hospitalar de Lisboa Central desde 2003.
O coordenador da Unidade de Tratamento Cirúrgico da Obesidade, Rui Ribeiro, revelou que até 2011 foram submetidos a cirurgia bariátrica naquele hospital 31 adolescentes entre os 14 e os 20 anos, com um peso médio de 142,5 quilos.
Destes casos tratados, 60 por cento eram raparigas e 40 por cento eram rapazes.
Entre as razões que levam os especialistas a optar cada vez mais por esta terapêutica nos jovens, contam-se, não só a elevada taxa de sucesso (perda de peso foi de pelo menos 20 quilos), mas o facto de ser uma técnica segura, que diminui os riscos para a saúde -- como diabetes, aterosclerose ou acidentes cardiovasculares -, e a taxa de mortalidade precoce na idade adulta.
Helena Mansilha explica as razões do aumento exponencial de obesidade.
"Os adolescentes vivem cada vez mais em ambientes obesigénicos: comem porções cada vez maiores, é-lhes incutida a suposta necessidade de estarem sempre a comer e seguem comportamentos alimentares errados [alimentos de baixo valor nutritivo e elevado teor calórico]", que lhes são inculcados pelos contextos social, familiar e cultural.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=556879
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Re: SAUDE
Comer doces ao pequeno-almoço ajuda a perder peso
08-02-2012
Quais as probabilidades de manter uma dieta e acrescentar uma fatia de bolo de chocolate ao pequeno-almoço? Nenhuma? Segundo investigadores da Universidade de Telavive, incluir uma sobremesa na parte da manhã pode ser decisivo para perder os quilos indesejáveis mais rapidamente.
Para Daniela Jakubowicz, autora do estudo, o «milagre» acontece porque é na parte da manhã que o metabolismo está mais activo e é capaz de queimar calorias extras. A cientista também acredita que adicionar um doce ao pequeno-almoço ajuda a controlar o desejo de comer durante o dia.
A pesquisa publicada no journal Steroids foi realizada com 193 obesos, que foram observados durante oito meses e divididos em dois grupos. O primeiro tinha uma dieta com poucos hidratos de carbono e apenas 300 calorias ao pequeno-almoço, enquanto o outro ingeria 600 calorias no mesmo período e uma dieta com proteínas, hidratos de carbono e um doce.
Durante metade do estudo, participantes de ambos os grupos perderam em média 15 quilos. Mas, no restante da pesquisa, os que seguiam uma dieta restritiva de manhã ganharam uma média de dez quilos, enquanto os outros participantes com um pequeno-almoço mais reforçado perderam mais sete quilos.
Essa mudança na dieta pode ajudar a acabar com o «efeito volta ao início», que consiste em a pessoa perder peso durante a dieta e, depois de um tempo, ganhar de novo o peso.
Jakubowicz afirma que mesmo que os dois grupos tenham consumido a mesma quantidade de calorias diárias (1.600 para os homens e 1.400 para as mulheres), os participantes que tiveram uma dieta com poucos hidratos de carbono na parte da manhã sentiram-se menos satisfeitos e tinham um desejo mais forte de comer doces e alimentos com hidratos de carbono.
Os investigadores pretendem determinar até que ponto o horário em que se come é determinante numa dieta ou se o que importa mesmo é a quantidade de calorias dos alimentos na ementa escolhida.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=557556
08-02-2012
Quais as probabilidades de manter uma dieta e acrescentar uma fatia de bolo de chocolate ao pequeno-almoço? Nenhuma? Segundo investigadores da Universidade de Telavive, incluir uma sobremesa na parte da manhã pode ser decisivo para perder os quilos indesejáveis mais rapidamente.
Para Daniela Jakubowicz, autora do estudo, o «milagre» acontece porque é na parte da manhã que o metabolismo está mais activo e é capaz de queimar calorias extras. A cientista também acredita que adicionar um doce ao pequeno-almoço ajuda a controlar o desejo de comer durante o dia.
A pesquisa publicada no journal Steroids foi realizada com 193 obesos, que foram observados durante oito meses e divididos em dois grupos. O primeiro tinha uma dieta com poucos hidratos de carbono e apenas 300 calorias ao pequeno-almoço, enquanto o outro ingeria 600 calorias no mesmo período e uma dieta com proteínas, hidratos de carbono e um doce.
Durante metade do estudo, participantes de ambos os grupos perderam em média 15 quilos. Mas, no restante da pesquisa, os que seguiam uma dieta restritiva de manhã ganharam uma média de dez quilos, enquanto os outros participantes com um pequeno-almoço mais reforçado perderam mais sete quilos.
Essa mudança na dieta pode ajudar a acabar com o «efeito volta ao início», que consiste em a pessoa perder peso durante a dieta e, depois de um tempo, ganhar de novo o peso.
Jakubowicz afirma que mesmo que os dois grupos tenham consumido a mesma quantidade de calorias diárias (1.600 para os homens e 1.400 para as mulheres), os participantes que tiveram uma dieta com poucos hidratos de carbono na parte da manhã sentiram-se menos satisfeitos e tinham um desejo mais forte de comer doces e alimentos com hidratos de carbono.
Os investigadores pretendem determinar até que ponto o horário em que se come é determinante numa dieta ou se o que importa mesmo é a quantidade de calorias dos alimentos na ementa escolhida.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=557556
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Re: SAUDE
Diabetes atinge mais crianças e mata perto de 5 mil pessoas em 2010
15 de Fevereiro de 2012
O número de crianças e jovens com diabetes está a aumentar, tendo duplicado nos últimos dez anos. Ao todo, só em 2010 morreram em Portugal quase cinco mil pessoas devido a esta doença, segundo dados do observatório da diabetes.

A incidência da Diabetes Tipo 1 nas crianças e nos jovens tem vindo a aumentar significativamente: em 2010 registaram-se mais de 2.800 casos em jovens até os 19 anos e, no mesmo ano, foram detetados 18 novos casos por cada 100 mil jovens com idades até aos 14 anos, perto do dobro do registado em 2000, revelam os dados do Observatório Nacional da Diabetes a serem hoje apresentados em Lisboa.
De acordo com Luis Gardete, presidente do observatório, embora ainda não exista uma explicação cabal para o aumento da incidência da diabetes tipo 1 (que é uma doença auto-imune), sabe-se que hoje em dia as pessoas estão mais suscetíveis a essas doenças e que os jovens são particularmente vulneráveis por causa da vacinação
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=558720
15 de Fevereiro de 2012
O número de crianças e jovens com diabetes está a aumentar, tendo duplicado nos últimos dez anos. Ao todo, só em 2010 morreram em Portugal quase cinco mil pessoas devido a esta doença, segundo dados do observatório da diabetes.

A incidência da Diabetes Tipo 1 nas crianças e nos jovens tem vindo a aumentar significativamente: em 2010 registaram-se mais de 2.800 casos em jovens até os 19 anos e, no mesmo ano, foram detetados 18 novos casos por cada 100 mil jovens com idades até aos 14 anos, perto do dobro do registado em 2000, revelam os dados do Observatório Nacional da Diabetes a serem hoje apresentados em Lisboa.
De acordo com Luis Gardete, presidente do observatório, embora ainda não exista uma explicação cabal para o aumento da incidência da diabetes tipo 1 (que é uma doença auto-imune), sabe-se que hoje em dia as pessoas estão mais suscetíveis a essas doenças e que os jovens são particularmente vulneráveis por causa da vacinação
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=558720
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Re: SAUDE
STJ condenou psiquiatra a pagamento de 100 mil euros a paciente
16 de Fevereiro de 2012
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) condenou um psiquiatra a pagar 100 mil euros a uma paciente que alegou ter sido violada pelo médico, segundo o acórdão do STJ a que a Lusa teve hoje acesso.
Em causa está um processo interposto pela paciente ao psiquiatra João José Vasconcelos Vilas Boas, acusando-o de ter feito sexo com ela sem o seu consentimento no consultório do clínico.
O arguido, que foi julgado e condenado em primeira instância do crime de que era acusado com uma pena de prisão de cinco anos suspensa por igual período, foi depois absolvido pelo Tribunal da Relação do Porto na parte criminal e cível.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=559011
16 de Fevereiro de 2012
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) condenou um psiquiatra a pagar 100 mil euros a uma paciente que alegou ter sido violada pelo médico, segundo o acórdão do STJ a que a Lusa teve hoje acesso.
Em causa está um processo interposto pela paciente ao psiquiatra João José Vasconcelos Vilas Boas, acusando-o de ter feito sexo com ela sem o seu consentimento no consultório do clínico.
O arguido, que foi julgado e condenado em primeira instância do crime de que era acusado com uma pena de prisão de cinco anos suspensa por igual período, foi depois absolvido pelo Tribunal da Relação do Porto na parte criminal e cível.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=559011
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Re: SAUDE
Espreguiçar é a receita para combater o stress no trabalho
16.02.2012
Muitas espreguiçadelas são o remédio combater o stress no trabalho, que é tão mau para a saúde como a obesidade ou o tabagismo e que custa muito caro a trabalhadores, empresas e Estado, defendeu nesta quinta-feira uma psicóloga.
“Espreguiçar poupa umas doses de Xanax. Aprendam com os gatos que eles é que sabem. Volta e meia, façam uma pausa e espreguicem-se. Vão ver que o trabalho vos corre muito melhor”, disse Liliana Moreira, durante um seminário em Famalicão sobre “Factores de risco psicossociais no trabalho”.
Além do espreguiçar, a técnica sublinhou ainda, como formas de combater o stress, a importância do sorrir, do chorar e de um sonoro “ai”, dito em forma de suspiro e com um respirar muito fundo, “como fazia a nossa avozinha”.
O stress que, como adiantou, custa por ano 300 biliões de dólares nos Estados Unidos da América, com baixas médicas e absentismo laboral.
O stress pode conduzir a uma situação de esgotamento (o chamado “burnout”).
“Espreguicem-se, espreguicem-se e espreguicem-se”, insistiu Liliana Moreira.
Lembrou ainda que “sorrir é profissional”, para apelar ao fim das caras sisudas no local de trabalho.
A psicóloga falava em Vila Nova de Famalicão, durante o seminário “Factores de risco psicossociais no trabalho”, promovido pela Associação de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave.
Estes factores, como o stress, a violência e o assédio moral ou sexual serão, a partir de 2014, a principal causa de absentismo laboral em Portugal, segundo afirmou no mesmo seminário um responsável da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
http://www.publico.pt/Sociedade/espregu ... lico.pt%29
16.02.2012
Muitas espreguiçadelas são o remédio combater o stress no trabalho, que é tão mau para a saúde como a obesidade ou o tabagismo e que custa muito caro a trabalhadores, empresas e Estado, defendeu nesta quinta-feira uma psicóloga.
“Espreguiçar poupa umas doses de Xanax. Aprendam com os gatos que eles é que sabem. Volta e meia, façam uma pausa e espreguicem-se. Vão ver que o trabalho vos corre muito melhor”, disse Liliana Moreira, durante um seminário em Famalicão sobre “Factores de risco psicossociais no trabalho”.
Além do espreguiçar, a técnica sublinhou ainda, como formas de combater o stress, a importância do sorrir, do chorar e de um sonoro “ai”, dito em forma de suspiro e com um respirar muito fundo, “como fazia a nossa avozinha”.
O stress que, como adiantou, custa por ano 300 biliões de dólares nos Estados Unidos da América, com baixas médicas e absentismo laboral.
O stress pode conduzir a uma situação de esgotamento (o chamado “burnout”).
“Espreguicem-se, espreguicem-se e espreguicem-se”, insistiu Liliana Moreira.
Lembrou ainda que “sorrir é profissional”, para apelar ao fim das caras sisudas no local de trabalho.
A psicóloga falava em Vila Nova de Famalicão, durante o seminário “Factores de risco psicossociais no trabalho”, promovido pela Associação de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave.
Estes factores, como o stress, a violência e o assédio moral ou sexual serão, a partir de 2014, a principal causa de absentismo laboral em Portugal, segundo afirmou no mesmo seminário um responsável da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
http://www.publico.pt/Sociedade/espregu ... lico.pt%29
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Re: SAUDE
Estações de tratamento esgotos podem espalhar bactérias resistentes a antibióticos
20 de Fevereiro de 2012
Águas residuais urbanas tratadas nas respectivas estações podem disseminar bactérias multirresistentes a antibióticos que não são eliminadas no tratamento secundário que é feito, alerta uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA).
Segundo explicou à Lusa Alexandra Moura, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, em Portugal só uma minoria das estações faz o tratamento terciário.
É o caso da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Freixo, no Porto, que já tem processos de ozonação e aplicação de lâmpadas de raios ultra-violeta. Mas a generalidade das estações de tratamento de águas residuais do País apenas faz o tratamento secundário, devido aos custos.
A equipa de investigadores do CESAM, de que Alexandra Moura faz parte, em artigo científico publicado no Research in Microbiology e considerado de 'especial interesse' pelo portal Global Medical Discovery, sublinha a necessidade da aplicação de normas em Portugal e na Europa que obriguem à quantificação de genes e bactérias multirresistentes a antibióticos após tratamento de águas residuais, contribuindo assim para evitar a sua proliferação no ambiente.
O artigo destaca o papel das águas residuais urbanas como veículo de disseminação de bactérias multirresistentes a antibióticos e sublinha a necessidade de aplicar métodos de eliminação destes agentes, que subsistem mesmo após o tratamento secundário.
A solução passaria pela aplicação do tratamento terciário que, na versão plena, envolve remoção de nutrientes e eliminação de bactérias, mas são tecnologias dispendiosas, reconhece a investigadora.
«Há poucas estações que façam o tratamento terciário, mesmo na Europa. Na impossibilidade de o fazer, a alternativa passa por optimizar os parâmetros de tratamento naquelas que só têm tratamento secundário, aumentando os tempos de retenção e diminuindo a concentração de oxigénio», explicou à Lusa.
Apesar de haver estudos que provam que essa alternativa «tem algum efeito na diminuição dos genes de resistência a antibióticos», Alexandra Moura adverte que tal solução nem sempre é fácil porque depende da dimensão do caudal que a ETAR recebe. «Se forem caudais muito grandes, tempos de retenção muito longos também afectam depois a capacidade tratamento da ETAR, pelo que é complicado», esclarece.
Mesmo em sistemas que lançam o efluente tratado no mar, a presença dessas bactérias não é eliminada, mas apenas dispersa, mas é nas estações de tratamento que descarregam para os rios que o risco é maior, até pela possível utilização posterior dessas águas para rega agrícola.
«O que influencia mais é o tipo de efluente que a ETAR recebe. Nos domésticos e de origem animal há maior prevalência», diz a investigadora, salientando que é urgente haver monitorização e controlo das águas residuais pós-tratamento em ETAR.
O estudo coordenado por António Correia, professor do Departamento de Biologia da UA e investigador do CESAM, identificou ainda novas sequências de genes envolvidos na resistência a antibióticos e virulência bacteriana.
As bactérias multirresistentes são bactérias que simultaneamente resistem a antibióticos de vários grupos químicos e algumas persistem após o habitual tratamento secundário nas estações de tratamento, pelo que a presença de genes e bactérias multirresistentes em efluentes tratados pode levar à sua dispersão noutros ambientes aquáticos e eventualmente meios agrícolas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=559468
20 de Fevereiro de 2012
Águas residuais urbanas tratadas nas respectivas estações podem disseminar bactérias multirresistentes a antibióticos que não são eliminadas no tratamento secundário que é feito, alerta uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA).
Segundo explicou à Lusa Alexandra Moura, do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, em Portugal só uma minoria das estações faz o tratamento terciário.
É o caso da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Freixo, no Porto, que já tem processos de ozonação e aplicação de lâmpadas de raios ultra-violeta. Mas a generalidade das estações de tratamento de águas residuais do País apenas faz o tratamento secundário, devido aos custos.
A equipa de investigadores do CESAM, de que Alexandra Moura faz parte, em artigo científico publicado no Research in Microbiology e considerado de 'especial interesse' pelo portal Global Medical Discovery, sublinha a necessidade da aplicação de normas em Portugal e na Europa que obriguem à quantificação de genes e bactérias multirresistentes a antibióticos após tratamento de águas residuais, contribuindo assim para evitar a sua proliferação no ambiente.
O artigo destaca o papel das águas residuais urbanas como veículo de disseminação de bactérias multirresistentes a antibióticos e sublinha a necessidade de aplicar métodos de eliminação destes agentes, que subsistem mesmo após o tratamento secundário.
A solução passaria pela aplicação do tratamento terciário que, na versão plena, envolve remoção de nutrientes e eliminação de bactérias, mas são tecnologias dispendiosas, reconhece a investigadora.
«Há poucas estações que façam o tratamento terciário, mesmo na Europa. Na impossibilidade de o fazer, a alternativa passa por optimizar os parâmetros de tratamento naquelas que só têm tratamento secundário, aumentando os tempos de retenção e diminuindo a concentração de oxigénio», explicou à Lusa.
Apesar de haver estudos que provam que essa alternativa «tem algum efeito na diminuição dos genes de resistência a antibióticos», Alexandra Moura adverte que tal solução nem sempre é fácil porque depende da dimensão do caudal que a ETAR recebe. «Se forem caudais muito grandes, tempos de retenção muito longos também afectam depois a capacidade tratamento da ETAR, pelo que é complicado», esclarece.
Mesmo em sistemas que lançam o efluente tratado no mar, a presença dessas bactérias não é eliminada, mas apenas dispersa, mas é nas estações de tratamento que descarregam para os rios que o risco é maior, até pela possível utilização posterior dessas águas para rega agrícola.
«O que influencia mais é o tipo de efluente que a ETAR recebe. Nos domésticos e de origem animal há maior prevalência», diz a investigadora, salientando que é urgente haver monitorização e controlo das águas residuais pós-tratamento em ETAR.
O estudo coordenado por António Correia, professor do Departamento de Biologia da UA e investigador do CESAM, identificou ainda novas sequências de genes envolvidos na resistência a antibióticos e virulência bacteriana.
As bactérias multirresistentes são bactérias que simultaneamente resistem a antibióticos de vários grupos químicos e algumas persistem após o habitual tratamento secundário nas estações de tratamento, pelo que a presença de genes e bactérias multirresistentes em efluentes tratados pode levar à sua dispersão noutros ambientes aquáticos e eventualmente meios agrícolas.
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Re: SAUDE
Francisco George: Certidões de óbito passam em setembro para a internet
27 de Fevereiro de 2012
A partir de setembro os médicos vão substituir o registo em papel das certidões de óbito por inscrições numa plataforma na Internet, permitindo um rápido e permanente acompanhamento dos óbitos e suas causas, disse hoje o diretor-geral da Saúde.

«A partir de setembro, em lugar de modelo de papel, os médicos vão passar a preencher os certificados de óbito numa plataforma de Internet. Isto vai permitir acompanhar a evolução no plano quantitativo e das causas de morte com grande rigor e de uma forma permanente», afirmou à Lusa o diretor-geral da Saúde, Francisco George.
O sistema atual de certificação de óbitos em Portugal é antigo, contando com mais de um século de existência, e Francisco George reconhece que «não permite analisar de forma precisa» aqueles fenómenos.
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27 de Fevereiro de 2012
A partir de setembro os médicos vão substituir o registo em papel das certidões de óbito por inscrições numa plataforma na Internet, permitindo um rápido e permanente acompanhamento dos óbitos e suas causas, disse hoje o diretor-geral da Saúde.

«A partir de setembro, em lugar de modelo de papel, os médicos vão passar a preencher os certificados de óbito numa plataforma de Internet. Isto vai permitir acompanhar a evolução no plano quantitativo e das causas de morte com grande rigor e de uma forma permanente», afirmou à Lusa o diretor-geral da Saúde, Francisco George.
O sistema atual de certificação de óbitos em Portugal é antigo, contando com mais de um século de existência, e Francisco George reconhece que «não permite analisar de forma precisa» aqueles fenómenos.
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