Re: SAUDE
Enviado: quarta fev 29, 2012 12:09 pm
DGS quer combater morte prematura que atinge um em cada quatro portugueses
28/2/2012
A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a desenvolver estratégias para combater o "problema" da mortalidade prematura, antes dos 70 anos, que atinge um em cada quatro portugueses, anunciou hoje o diretor-geral da Saúde.
"Os portugueses morrem prematuramente numa taxa que nos preocupa (24,3 por cento), o que significa que um em cada quatro portugueses morre antes dos 70 anos", afirmou Francisco George na abertura do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, que decorreu hoje em Lisboa.
As doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, diabetes, cancro e doenças respiratórias, representam a causa principal de morte prematura.
"Estudando as causas da morte das pessoas que morrem antes dos 70 anos, podemos perceber as componentes evitáveis que explicam este fenómeno", adiantou.
Segundo Francisco George, há fatores de risco que podem ser evitados, como é o caso da exposição ao tabagismo, a hipertensão arterial e as dislipidémias (colesterol elevado)".
Para combater a taxa de mortalidade prematura, que é elevada comparando com outros países da União Europeia, sobretudo Inglaterra, é preciso fazer um "investimento nesta luta", traçando objetivos estratégicos, acrescentou o diretor-geral da Saúde aos jornalistas, à margem da cerimónia.
"Nós não podemos assistir passivamente a este problema da exposição a fatores de risco que são evitáveis", frisou.
Para isso, avançou, foram criados programas prioritários, um deles para a promoção da alimentação saudável, que passa por aumentar a literacia das famílias no que respeita à alimentação em termos de calorias e de composição dos alimentos.
"Estamos preocupados com esta questão e sabemos que, mesmo apesar da crise económica e financeira que se vive, é possível melhorar o padrão de alimentação nos portugueses", disse.
O diretor-geral da Saúde adiantou que "as situações de crise nunca são boas para a saúde dos cidadãos e das famílias", mas sublinhou que é preciso estar atentos a estes problemas e criar programas que visem reduzir o impacto negativo das crises.
"Temos de promover cada vez mais o consumo de alimentos saudáveis, como vegetais, fruto, e estreitar mais a colaboração com as escolas e cantinas sociais", defendeu.
Francisco George adiantou ainda que há outras "medidas inadiáveis" para combater esta situação, como reduzir as desigualdades na saúde, reduzir o consumo do tabaco, a causa principal de morte prematura, fomentar a prática de exercício físico e diminuir o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=560868
28/2/2012
A Direção-Geral da Saúde (DGS) está a desenvolver estratégias para combater o "problema" da mortalidade prematura, antes dos 70 anos, que atinge um em cada quatro portugueses, anunciou hoje o diretor-geral da Saúde.
"Os portugueses morrem prematuramente numa taxa que nos preocupa (24,3 por cento), o que significa que um em cada quatro portugueses morre antes dos 70 anos", afirmou Francisco George na abertura do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, que decorreu hoje em Lisboa.
As doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares, diabetes, cancro e doenças respiratórias, representam a causa principal de morte prematura.
"Estudando as causas da morte das pessoas que morrem antes dos 70 anos, podemos perceber as componentes evitáveis que explicam este fenómeno", adiantou.
Segundo Francisco George, há fatores de risco que podem ser evitados, como é o caso da exposição ao tabagismo, a hipertensão arterial e as dislipidémias (colesterol elevado)".
Para combater a taxa de mortalidade prematura, que é elevada comparando com outros países da União Europeia, sobretudo Inglaterra, é preciso fazer um "investimento nesta luta", traçando objetivos estratégicos, acrescentou o diretor-geral da Saúde aos jornalistas, à margem da cerimónia.
"Nós não podemos assistir passivamente a este problema da exposição a fatores de risco que são evitáveis", frisou.
Para isso, avançou, foram criados programas prioritários, um deles para a promoção da alimentação saudável, que passa por aumentar a literacia das famílias no que respeita à alimentação em termos de calorias e de composição dos alimentos.
"Estamos preocupados com esta questão e sabemos que, mesmo apesar da crise económica e financeira que se vive, é possível melhorar o padrão de alimentação nos portugueses", disse.
O diretor-geral da Saúde adiantou que "as situações de crise nunca são boas para a saúde dos cidadãos e das famílias", mas sublinhou que é preciso estar atentos a estes problemas e criar programas que visem reduzir o impacto negativo das crises.
"Temos de promover cada vez mais o consumo de alimentos saudáveis, como vegetais, fruto, e estreitar mais a colaboração com as escolas e cantinas sociais", defendeu.
Francisco George adiantou ainda que há outras "medidas inadiáveis" para combater esta situação, como reduzir as desigualdades na saúde, reduzir o consumo do tabaco, a causa principal de morte prematura, fomentar a prática de exercício físico e diminuir o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=560868