Brainstorm - Qual a solução para o futuro?
Enviado: quarta jun 17, 2009 7:06 pm
já estou registado neste fórum a alguns largos meses, o qual sempre utilizei como “base de dados” para situações pontuais que precisava de esclarecer, tendo uma participação praticamente nula.
entretanto li o "7 selo" de josé rodrigues dos santos o qual me despertou a atenção para a falta de petróleo eminente. quem o leu, concerteza que ficou preocupado, mas neste mundo de cão é difícil saber quem tem razão, pois os interesses económicos desvirtuam qualquer tipo de informação.
é muito difícil para qualquer um de nós determinar com certezas qual a informação que nos é apresentada que está correcta, será que o petróleo acaba dentro de 5 anos? 10 anos? 20 anos? nunca acabará?
a verdade é que irá acabar, só resta saber quando, e quando acabar só se safa quem estava preparado para isso.
entretanto aproveito para deixar desde já um pormenor que me ocorreu:
se alguns dos analistas dos países não-opep* acreditam que o petróleo vai acabar brevemente, porque é que por exemplo o dubai investe em empreendimentos megalómanos que consomem toneladas de energia, no meio do deserto? saberão eles melhor que nós se terão petróleo suficiente para fornecer como energia para mais de 10 anos por forma a pagar aqueles investimentos com retornos de 10 e mais anos?
*(para facilitar, eu costumo dizer que estes são países produtores de petróleo não muçulmanos, quem pretender saber o que significa ao certo aconselho a utilização do wikipedia)
tenho lido artigos sobre veículos eléctricos, a hidrogénio, e outras tecnologias, interessantíssimos!
a verdade é que cada um puxa a brasa a sua sardinha deixando-nos sem saber ao certo que caminho seguir.
recentemente tenho-me interessado mais pelo futuro da industria petrolífera e qual será a alternativa a seguir. apesar deste fórum ter muita informação
acerca deste assunto, achei que estava um pouco dispersa pelos diversos sub-foruns e optei por criar este tópico por forma a criar um “brainstorm” de ideias que nos ajudem a prever como será o futuro.
todos nós precisamos de saber que caminho a percorrer e este texto é uma tentativa de elucidar utilizadores deste fórum com eu, para encontrarem o caminho a percorrer, se este tema for suficientemente desenvolvido penso que poderemos estar no caminho certo para criar oportunidades de negocio na grande crise económica que se avizinha.
os veículos eléctricos têm milhares de adeptos, basta ver a quantidade de users que frequentam o sub-forum deste fórum e poderíamos concluir que os veículos eléctricos são o futuro. no entanto deixo alguns comentários relativos a esta solução.
1. já pensaram ou existe alguma solução para a reciclagem das baterias inutilizadas e obsoletas que esta tecnologia produz? não será pior a emenda que o soneto?
2. de onde virá a energia que carregará estas baterias? já pensaram que se todas as noites milhões de veículos estiverem ligados a corrente para serem carregados isto irá provocar uma solicitação de energia eléctrica astronómica. em portugal com as barragens que possuímos, podemos afirmar que ainda conseguimos garantir uma grande percentagem de abastecimento “limpo” e nos outros países? que poucos ou nenhuns rios têm? os painéis solares serão o suficiente? eólica? não estou convencido que exista uma solução imediata.
3. que eu saiba ninguém quer andar de cavalo para burro, de facto no mercado têm aparecido diversos veículos eléctricos mas nenhum com melhor autonomia ou melhores performances, tudo o que aparece está aquém dos veículos actuais. ok, podem afirmar que com a produção em massa destas baterias a tecnologia vai melhorar e os preços baixar, mas isso por enquanto são apenas previsões.
4. uma marca que apresentou uma proposta interessante foi a opel com o ampera o qual após esgotar a capacidade das baterias, possui um motor de combustão auxiliar que carrega as baterias. o que faz algum sentido já que maior parte dos carros são utilizados não mais de 100km por dia salvo algumas excepções de viagens longas pontuais, as quais esta solução não teria qualquer problema para o conseguir fazer tão bem quanto os veículos actuais.
5. um argumento que hoje é real mas em breve poderá ser destruído é o custo por km percorrido que estes veículos têm. não estará muito longe da realidade afirmando que actualmente os veículos totalmente eléctricos conseguem realizar 100km com menos de 1€ e os veículos actuais menos que 5€ por 100km é muito difícil.
6. com a evolução da tecnologia é muito provável que se consiga eliminar as limitações dos veículos eléctricos e torna-los tão apetecíveis quanto os outros, mas custa-me a acreditar que esta “maravilha” durará para sempre, existe a possibilidade de os construtores ou dos governos auto-regularem este mercado por forma a tornar a concorrência entre uns veículos e os outros mais leal.
a verdade é que actualmente os vencedores são os veículos híbridos (com motor principal de combustão a gasolina auxiliado por um motor eléctrico) aproveito para deixar os meus comentários quanto a estes:
1. será que sou eu que ando a fazer mal as contas ou o consumo destes veículos é praticamente igual a um com um motor diesel eficiente? vejam os dados de vários utilizadores em www.spritmonitor.de
2. é moda?
3. gostava que alguém com argumentos válidos conseguisse contrariar esta minha opinião.
quanto aos veículos movidos a hidrogénio, a ideia parece excelente pois é o recurso mais abundante do mundo mas vejamos as seguintes considerações:
1. já se pensou de onde será extraída a água necessária para fazer estes veículos andarem? dos rios e das chuvas não poderá ser certamente, pois isso iria pôr em causa todo o sistema de rega agrícola. será do oceano? os milhões de agua extraídos do oceano até poderiam compensar a subida prevista das marés, mas e o sal? a água dos oceanos contém sal, o que se vai fazer a esse sal?
2. a que preço vai ficar esta solução? estou um pouco céptico quanto ao custo da dessalinização das águas do mar para posteriormente ainda serem adicionados os custos da separação do hidrogénio com o oxigénio. já agora… o oxigénio em excesso na natureza não poderá ser maligno?
3. um dos impedimentos para o avanço desta solução é a distribuição do hidrogénio, onde a construção de condutas apropriadas, é muito dispendiosa e demorada. quanto aos postos de abastecimento, parece-me relativamente fácil adaptar os existentes para incluir igualmente esta solução.
4. o outro impedimento é o risco de explosão no caso de fuga ou de acidente, o qual na opinião de alguns é superior ao do nosso conhecido gpl, mas penso que tal como o gpl não será nada que não se resolva com a tecnologia que dispomos.
5. uma boa notícia é que a honda irá lançar brevemente no estado da california nos eua o fcx clarity movido a células de combustível de hidrogénio, o qual só pode ser possuído através de leasing. com uma autonomia anunciada de 500km e movido com um motor eléctrico este poderá ser um pequeno grande passo para o mundo do hidrogénio. mesmo sabendo que recentemente barak obama anulou os subsídios que estavam previstos para o investimento desta tecnologia (sendo uma tecnologia que esta a ser explorada apenas por construtores não americanos, faz algum sentido).
aproveitando a menção no gpl, solução que já hoje é utilizada por alguns, mas que por diversos motivos não tem evoluído tanto como alguns gostariam:
1. parece haver algumas batalhas perdidas na melhoria desta solução, os dísticos devem ter sido desenhados anos 80 e as entidades responsáveis pela sua alteração gostam tanto desta nostalgia que não o mudam nem por nada;
2. existem opiniões que afirmam que a proibição de estacionar estes veículos nos parques subterrâneos é uma anedota, se é ou não, confesso que não sou perito na área e mais uma vez esta opinião pode ser resultado de interesses associados.
3. seja como for esta alternativa existente e imediata, apesar não poluir tanto quanto a gasolina, podia nos dias de hoje ser um sucesso e ser utilizada já em grande escala, contribuindo tanto para a economia do consumidor final como para a redução da poluição mundial.
4. feliz ou infelizmente é um combustível fóssil que apesar de poder durar mais que a gasolina, é limitado, ou seja, mais tarde ou mais cedo acaba, além de conferir poderes aos países que têm gás natural em abundância, poderes que como sabemos são prejudiciais para o bem estar entre paises
finalmente os veículos movidos a biocombustiveis talvez sejam a solução mais óbvia:
1. com o excelente exemplo de sucesso do brasil com a utilização do álcool da cana do açúcar, é um dado adquirido que uma boa alternativa ao petróleo é o álcool, a verdade é que tem sido uma batalha dura, com imensos opositores, uns alegando que aumentam o preço dos alimentos outros alegando que estão a destruir a amazónia para aumentar os plantios de cana do açúcar e outros dizem que são tudo invenções em prol dos interesses gerados pela indústria petrolífera e que a poluição gerada pelos químicos, pesticidas e fertilizantes ainda é pior que o co2 libertado pelos automóveis:
a) aumento do preço dos alimentos – de facto poderá nem que indirectamente, aumentar o preço dos alimentos, mas também me parece que é melhor aumentar o preço dos alimentos do que ficarmos sem energia (crise económica de dimensão nunca vista) ou caso o petróleo nunca acabar, o que inevitavelmente irá acontecer é matarmos de vez a vida deste planeta. a minha opinião é que esta desculpa é daquelas de quem já não sabe o que mais dizer.
b) destruição da amazónia - é verdade, têm toda a razão, mas também é verdade que estão a destrui-la compensando com o plantio de mais vegetação de certo modo compensa. ok, a sobrevivência de espécies animais e vegetais em vias de extinção estão a ser postas em causa, não seriam os primeiros nem os últimos, o nosso planeta esta em constante desenvolvimento, os mais fortes ficam, os mais fracos vão desaparecendo, isso irá acontecer constantemente, já era assim antes de o homem ter começado a mudar o planeta terra ao seu gosto;
c) interesses gerados pela indústria petrolífera – mais uma vez é algo que nunca teremos certezas pois os estudos são feitos sempre com interesses implícitos, uns mais indirectos, outros mais directos, e será sempre muito difícil determinar qual o estudo que foi mais imparcial.
d) químicos, pesticidas e fertilizantes utilizados – de facto poderão ser prejudiciais para o planeta, mas a verdade é que é relativamente fácil de limitar o uso destes químicos nocivos através da aplicação de coimas e leis que impeçam o seu fabrico e uso, é claro que será sempre algo que não será garantido a 100% que não seja utilizado, mas ao sê-lo será marginal.
2. um facto é que plantar milho, soja, girassol, cana do açúcar, abacate, etc. será sempre benéfico para o nosso ecossistema.
3. no entanto esta solução tem um senão para quem quer investir nesta área, ninguém controla nem ousa controlar o clima, e basta um ciclone, uma seca, um tornado ou umas cheias para destruir a plantação de um país, tornando a sua economia muito vulnerável a este tipo de situações, o que deve ser evitado a todo o custo.
4. esta é uma solução que é capaz de implicar menos alterações ao nosso dia a dia, pois os carros que utilizamos actualmente ou estão preparados para receber este tipo de biocombustiveis ou com pequenas alterações ficam preparados para tal. e este é um argumento muito importante, pois seria impossível eliminar todos os veículos preparados para consumir derivados de petróleo para passar a utilizar outro tipo de tecnologia não compatível.
como não sou o dono da verdade é natural que tenha dito algumas bacoradas, ficaria muito satisfeito se me corrigissem e complementassem por forma a criarmos um “brainstorm” que penso ser muito útil a curto prazo. como repararam muitas das afirmações que faço são mais duvidas que outra coisa, se com a vossa ajuda conseguisse eliminar dúvidas era óptimo.
por não me sentir realizado a 200% com a área de trabalho em que estou, desde há uns anos para cá que tenho pensado num negocio de futuro que fosse quase perfeito.
1. deveria ser um bem/serviço de primeira necessidade para pouco ou nada sofrer com as crises económicas (por exemplo o pão, os combustíveis, etc.);
2. que se receba a pronto pagamento (como é sabido há imensas empresas a fechar por dificuldades de recebimento);
3. que não tenha interferência do estado (dou o exemplo da "mina de ouro" jardim de infância que basta o estado lembrar-se que precisam de abrir 200 cresces ou jardins de infância que dão cabo do negocio).
como é de conhecimento de alguns de vós, é em grandes crises económicas que se conseguem grandes oportunidades de negócio e com esta ultima crise fiquei alerta do que poderia aparecer. acho que é de aproveitar os frutos que este fórum tem dado e os que ainda tem para dar, pois acredito que alguns desses “frutos” poderão ser o negócio de alguém no futuro num momento de crise generalizada.
venham dai as vossas opiniões e criticas.
entretanto li o "7 selo" de josé rodrigues dos santos o qual me despertou a atenção para a falta de petróleo eminente. quem o leu, concerteza que ficou preocupado, mas neste mundo de cão é difícil saber quem tem razão, pois os interesses económicos desvirtuam qualquer tipo de informação.
é muito difícil para qualquer um de nós determinar com certezas qual a informação que nos é apresentada que está correcta, será que o petróleo acaba dentro de 5 anos? 10 anos? 20 anos? nunca acabará?
a verdade é que irá acabar, só resta saber quando, e quando acabar só se safa quem estava preparado para isso.
entretanto aproveito para deixar desde já um pormenor que me ocorreu:
se alguns dos analistas dos países não-opep* acreditam que o petróleo vai acabar brevemente, porque é que por exemplo o dubai investe em empreendimentos megalómanos que consomem toneladas de energia, no meio do deserto? saberão eles melhor que nós se terão petróleo suficiente para fornecer como energia para mais de 10 anos por forma a pagar aqueles investimentos com retornos de 10 e mais anos?
*(para facilitar, eu costumo dizer que estes são países produtores de petróleo não muçulmanos, quem pretender saber o que significa ao certo aconselho a utilização do wikipedia)
tenho lido artigos sobre veículos eléctricos, a hidrogénio, e outras tecnologias, interessantíssimos!
a verdade é que cada um puxa a brasa a sua sardinha deixando-nos sem saber ao certo que caminho seguir.
recentemente tenho-me interessado mais pelo futuro da industria petrolífera e qual será a alternativa a seguir. apesar deste fórum ter muita informação
acerca deste assunto, achei que estava um pouco dispersa pelos diversos sub-foruns e optei por criar este tópico por forma a criar um “brainstorm” de ideias que nos ajudem a prever como será o futuro.
todos nós precisamos de saber que caminho a percorrer e este texto é uma tentativa de elucidar utilizadores deste fórum com eu, para encontrarem o caminho a percorrer, se este tema for suficientemente desenvolvido penso que poderemos estar no caminho certo para criar oportunidades de negocio na grande crise económica que se avizinha.
os veículos eléctricos têm milhares de adeptos, basta ver a quantidade de users que frequentam o sub-forum deste fórum e poderíamos concluir que os veículos eléctricos são o futuro. no entanto deixo alguns comentários relativos a esta solução.
1. já pensaram ou existe alguma solução para a reciclagem das baterias inutilizadas e obsoletas que esta tecnologia produz? não será pior a emenda que o soneto?
2. de onde virá a energia que carregará estas baterias? já pensaram que se todas as noites milhões de veículos estiverem ligados a corrente para serem carregados isto irá provocar uma solicitação de energia eléctrica astronómica. em portugal com as barragens que possuímos, podemos afirmar que ainda conseguimos garantir uma grande percentagem de abastecimento “limpo” e nos outros países? que poucos ou nenhuns rios têm? os painéis solares serão o suficiente? eólica? não estou convencido que exista uma solução imediata.
3. que eu saiba ninguém quer andar de cavalo para burro, de facto no mercado têm aparecido diversos veículos eléctricos mas nenhum com melhor autonomia ou melhores performances, tudo o que aparece está aquém dos veículos actuais. ok, podem afirmar que com a produção em massa destas baterias a tecnologia vai melhorar e os preços baixar, mas isso por enquanto são apenas previsões.
4. uma marca que apresentou uma proposta interessante foi a opel com o ampera o qual após esgotar a capacidade das baterias, possui um motor de combustão auxiliar que carrega as baterias. o que faz algum sentido já que maior parte dos carros são utilizados não mais de 100km por dia salvo algumas excepções de viagens longas pontuais, as quais esta solução não teria qualquer problema para o conseguir fazer tão bem quanto os veículos actuais.
5. um argumento que hoje é real mas em breve poderá ser destruído é o custo por km percorrido que estes veículos têm. não estará muito longe da realidade afirmando que actualmente os veículos totalmente eléctricos conseguem realizar 100km com menos de 1€ e os veículos actuais menos que 5€ por 100km é muito difícil.
6. com a evolução da tecnologia é muito provável que se consiga eliminar as limitações dos veículos eléctricos e torna-los tão apetecíveis quanto os outros, mas custa-me a acreditar que esta “maravilha” durará para sempre, existe a possibilidade de os construtores ou dos governos auto-regularem este mercado por forma a tornar a concorrência entre uns veículos e os outros mais leal.
a verdade é que actualmente os vencedores são os veículos híbridos (com motor principal de combustão a gasolina auxiliado por um motor eléctrico) aproveito para deixar os meus comentários quanto a estes:
1. será que sou eu que ando a fazer mal as contas ou o consumo destes veículos é praticamente igual a um com um motor diesel eficiente? vejam os dados de vários utilizadores em www.spritmonitor.de
2. é moda?
3. gostava que alguém com argumentos válidos conseguisse contrariar esta minha opinião.
quanto aos veículos movidos a hidrogénio, a ideia parece excelente pois é o recurso mais abundante do mundo mas vejamos as seguintes considerações:
1. já se pensou de onde será extraída a água necessária para fazer estes veículos andarem? dos rios e das chuvas não poderá ser certamente, pois isso iria pôr em causa todo o sistema de rega agrícola. será do oceano? os milhões de agua extraídos do oceano até poderiam compensar a subida prevista das marés, mas e o sal? a água dos oceanos contém sal, o que se vai fazer a esse sal?
2. a que preço vai ficar esta solução? estou um pouco céptico quanto ao custo da dessalinização das águas do mar para posteriormente ainda serem adicionados os custos da separação do hidrogénio com o oxigénio. já agora… o oxigénio em excesso na natureza não poderá ser maligno?
3. um dos impedimentos para o avanço desta solução é a distribuição do hidrogénio, onde a construção de condutas apropriadas, é muito dispendiosa e demorada. quanto aos postos de abastecimento, parece-me relativamente fácil adaptar os existentes para incluir igualmente esta solução.
4. o outro impedimento é o risco de explosão no caso de fuga ou de acidente, o qual na opinião de alguns é superior ao do nosso conhecido gpl, mas penso que tal como o gpl não será nada que não se resolva com a tecnologia que dispomos.
5. uma boa notícia é que a honda irá lançar brevemente no estado da california nos eua o fcx clarity movido a células de combustível de hidrogénio, o qual só pode ser possuído através de leasing. com uma autonomia anunciada de 500km e movido com um motor eléctrico este poderá ser um pequeno grande passo para o mundo do hidrogénio. mesmo sabendo que recentemente barak obama anulou os subsídios que estavam previstos para o investimento desta tecnologia (sendo uma tecnologia que esta a ser explorada apenas por construtores não americanos, faz algum sentido).
aproveitando a menção no gpl, solução que já hoje é utilizada por alguns, mas que por diversos motivos não tem evoluído tanto como alguns gostariam:
1. parece haver algumas batalhas perdidas na melhoria desta solução, os dísticos devem ter sido desenhados anos 80 e as entidades responsáveis pela sua alteração gostam tanto desta nostalgia que não o mudam nem por nada;
2. existem opiniões que afirmam que a proibição de estacionar estes veículos nos parques subterrâneos é uma anedota, se é ou não, confesso que não sou perito na área e mais uma vez esta opinião pode ser resultado de interesses associados.
3. seja como for esta alternativa existente e imediata, apesar não poluir tanto quanto a gasolina, podia nos dias de hoje ser um sucesso e ser utilizada já em grande escala, contribuindo tanto para a economia do consumidor final como para a redução da poluição mundial.
4. feliz ou infelizmente é um combustível fóssil que apesar de poder durar mais que a gasolina, é limitado, ou seja, mais tarde ou mais cedo acaba, além de conferir poderes aos países que têm gás natural em abundância, poderes que como sabemos são prejudiciais para o bem estar entre paises
finalmente os veículos movidos a biocombustiveis talvez sejam a solução mais óbvia:
1. com o excelente exemplo de sucesso do brasil com a utilização do álcool da cana do açúcar, é um dado adquirido que uma boa alternativa ao petróleo é o álcool, a verdade é que tem sido uma batalha dura, com imensos opositores, uns alegando que aumentam o preço dos alimentos outros alegando que estão a destruir a amazónia para aumentar os plantios de cana do açúcar e outros dizem que são tudo invenções em prol dos interesses gerados pela indústria petrolífera e que a poluição gerada pelos químicos, pesticidas e fertilizantes ainda é pior que o co2 libertado pelos automóveis:
a) aumento do preço dos alimentos – de facto poderá nem que indirectamente, aumentar o preço dos alimentos, mas também me parece que é melhor aumentar o preço dos alimentos do que ficarmos sem energia (crise económica de dimensão nunca vista) ou caso o petróleo nunca acabar, o que inevitavelmente irá acontecer é matarmos de vez a vida deste planeta. a minha opinião é que esta desculpa é daquelas de quem já não sabe o que mais dizer.
b) destruição da amazónia - é verdade, têm toda a razão, mas também é verdade que estão a destrui-la compensando com o plantio de mais vegetação de certo modo compensa. ok, a sobrevivência de espécies animais e vegetais em vias de extinção estão a ser postas em causa, não seriam os primeiros nem os últimos, o nosso planeta esta em constante desenvolvimento, os mais fortes ficam, os mais fracos vão desaparecendo, isso irá acontecer constantemente, já era assim antes de o homem ter começado a mudar o planeta terra ao seu gosto;
c) interesses gerados pela indústria petrolífera – mais uma vez é algo que nunca teremos certezas pois os estudos são feitos sempre com interesses implícitos, uns mais indirectos, outros mais directos, e será sempre muito difícil determinar qual o estudo que foi mais imparcial.
d) químicos, pesticidas e fertilizantes utilizados – de facto poderão ser prejudiciais para o planeta, mas a verdade é que é relativamente fácil de limitar o uso destes químicos nocivos através da aplicação de coimas e leis que impeçam o seu fabrico e uso, é claro que será sempre algo que não será garantido a 100% que não seja utilizado, mas ao sê-lo será marginal.
2. um facto é que plantar milho, soja, girassol, cana do açúcar, abacate, etc. será sempre benéfico para o nosso ecossistema.
3. no entanto esta solução tem um senão para quem quer investir nesta área, ninguém controla nem ousa controlar o clima, e basta um ciclone, uma seca, um tornado ou umas cheias para destruir a plantação de um país, tornando a sua economia muito vulnerável a este tipo de situações, o que deve ser evitado a todo o custo.
4. esta é uma solução que é capaz de implicar menos alterações ao nosso dia a dia, pois os carros que utilizamos actualmente ou estão preparados para receber este tipo de biocombustiveis ou com pequenas alterações ficam preparados para tal. e este é um argumento muito importante, pois seria impossível eliminar todos os veículos preparados para consumir derivados de petróleo para passar a utilizar outro tipo de tecnologia não compatível.
como não sou o dono da verdade é natural que tenha dito algumas bacoradas, ficaria muito satisfeito se me corrigissem e complementassem por forma a criarmos um “brainstorm” que penso ser muito útil a curto prazo. como repararam muitas das afirmações que faço são mais duvidas que outra coisa, se com a vossa ajuda conseguisse eliminar dúvidas era óptimo.
por não me sentir realizado a 200% com a área de trabalho em que estou, desde há uns anos para cá que tenho pensado num negocio de futuro que fosse quase perfeito.
1. deveria ser um bem/serviço de primeira necessidade para pouco ou nada sofrer com as crises económicas (por exemplo o pão, os combustíveis, etc.);
2. que se receba a pronto pagamento (como é sabido há imensas empresas a fechar por dificuldades de recebimento);
3. que não tenha interferência do estado (dou o exemplo da "mina de ouro" jardim de infância que basta o estado lembrar-se que precisam de abrir 200 cresces ou jardins de infância que dão cabo do negocio).
como é de conhecimento de alguns de vós, é em grandes crises económicas que se conseguem grandes oportunidades de negócio e com esta ultima crise fiquei alerta do que poderia aparecer. acho que é de aproveitar os frutos que este fórum tem dado e os que ainda tem para dar, pois acredito que alguns desses “frutos” poderão ser o negócio de alguém no futuro num momento de crise generalizada.
venham dai as vossas opiniões e criticas.